Um dia na vida de Ivan Deníssovitch

Um dia na vida de Ivan Deníssovitch Aleksandr Solzhenitsyn
Aleksandr Soljenítsin




Resenhas - Um dia na vida de Ivan Deníssovitch


10 encontrados | exibindo 1 a 10


Marcella.Pimenta 29/04/2023

Mais um dia comum na vida de um prisioneiro soviético
O livro narra um dia na vida do prisioneiro Ivan Denissovitch Chukhov, ao final de sua pena de 10 anos num campo de trabalho forçado da URSS.

O frio, a fome, a insegurança sobre a prisão (você pode estar quase terminando de cumprir a pena e te darem mais 10 anos assim, do nada), a preocupação com o dia a dia que domina o pensamento e a existência do preso são marcas latentes do relato quase seco de Solzhenitsyn.

Achei a leitura enfadonha, mas entendi que isso acontece pra nos dar a sensação do que era a vida dos presos lá: uma existência em que as alegrias se resumem a pequenas coisas, como um pequeno pedaço de pão a mais, não ter ficado doente, não ter sido mandado para a solitária. Um dia feliz é um dia em que nada de ruim aconteceu.
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amanda2998 28/04/2023

Lento
Desde o começo pensei que eu gostaria da leitura. Não consegui me apegar com o livro. mesmo tendo poucas páginas demorei um tempo razoável. A dinâmica do livro é lenta e acredito que isso é devido a escrita do autor.
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Mimi 31/03/2023

Um Dia na Vida de Ivan Denisovich
Livro por Alexander Soljenítsin


Um dia na vida de Ivan Denisovich é um livro do escritor russo Alexandre Solzhenitsin, que foi publicado em novembro de 1962. O livro relata a história fictícia do russo Ivan Denisovich, acusado injustamente de ter espionado a favor dos alemães, após a sua captura na frente de batalha.

Recomendo a leitura.
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Ster 13/10/2022

"E se a vida dele seria melhor aqui do que lá ? quem poderia dizer? Liberdade significava uma coisa para ele: casa! Mas eles não o deixariam ir para casa."

Acompanhamos um dia na vida de Ivan Denissovitch Shukrov, prisioneiro de um campo de trabalho soviético, condenado a dez anos de reclusão.
Conhecemos como a sobrevivência está além dos limites do próprio corpo físico; está na resignificação da liberdade, da alegria e das relações humanas.
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Fresta0 07/10/2021

A felicidade sempre é relativa.
Para Ivan Denisovitch, preso na Segunda Guerra após escapar aos alemães e condenado a dez anos de trabalhos forçados sob o regime stalinista, ser quase feliz era não ir para a solitária, era manter a salvo um pedaço de pão ou conseguir uma ração extra. O relato minucioso de um dia no campo de prisioneiros no frio siberiano tem a força da verdade somente extraída por alguém que, como o protagonista, tenha também vivido os seus horrores. Um dia dá ideia dos mais de três mil que restavam de pena. Sobreviver nessas condições, quando o homem é reduzido a nada, depende, sem nenhum exagero, exclusivamente da sorte ou do destino.
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Sílvia 13/03/2019

Horror na Sibéria
Fico pensando quantas pessoas morreram nesses campos de trabalhos forçados na antiga URSS. E o personagem afirma que os campos de trabalhos forçados são melhores porque vc ao menos pode falar.
Toda a situação é absurda, abjeta e desumana. Pessoas presas pelos mais ínfimos desagrados. Condições que hoje em dia não se aplica nem aos animais domésticos.
Interessante o modo como o autor construiuo texto. Ele narra o dia do condenado Ivan Denissovitch desde o toque de acordar. Simplesmente uma função atrás da outra. E há que se tomar cuidado com o correr da história. Vc nem percebe os crescentes absurdos se não prestar atenção. São tantos. E tão descabidos. Fica muito fácil imaginar o porquê grandes defensores do socialismo mudarem de ideia após uma visita à URSS, como aconteceu com George Orwell.
Para finalizar, uma frase do personagem principal:
"...não rezou para agradecer por falta de tempo e porque não havia mais sentido."
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Júlio 27/12/2018

Publicado pela primeira vez em 1962, Um Dia na Vida de Ivan Denisovich entra na categorias das obras em que a importância pende mais pelas mensagens políticas e sociais do que valores puramente artísticos. Aqui a mensagem é mais importante que a estética, não que a última seja negligênciada, mas seu papel parece ser de veículo e não destino.

Importante notar que essa edição é uma tradução da versão francesa, ou seja, uma tradução dupla. Não desmerecendo o trabalho do tradutor, claro, porém aquele fio de dúvida sobre o quão diluída ficou a prosa do autor nunca se rompe. Entretando, apesar da dupla diluição, a descrição de um dia de trabalhos forçados em um campo de concentração é feita de tal forma que a dureza e o frio da rotina vivida pelo prisioneiro Ivan Denisovich Chukhov pode ser sentida pelo leitor.

O dia de Chukhov é descrito em detalhes e parece que cada elemento foi escolhido a dedo para construir um elo de empatia entre o leitor e o personagem, não de forma piegas, mas com sutileza. Não é através das lamentações ou injúrias que nos conectamos com Chukhov, mas sim com a descrição de seus sapatos, seu ritual ao comer uma sopa, a camaradagem entre os prisioneiros, a precisão sobre como é a rotina de trabalho, etc.

A opressão do totalitarismo permeia todos os eventos do dia, do despertar ao dormir. Em cada evento é descrito a crueza com que os detentos são tratados pelos oficiais, e como sua rotina é feita de forma a sufocar sua individualidade, reduzindo suas preocupações somente à fome e ao frio. Nesse sentido o livro é um sucesso, pois é possível sentir a aspereza causada pelas injúrias na pele de cada personagem e como, ainda assim, cada um deles vive de forma singular nesse ambiente, ou seja, apesar dos esforços para que não haja tempo dos prisioneiros serem indivíduos singulares eles ainda o são.

Ao avaliar uma obra como essa sempre me fica a dúvida sobre qual valor impor sobre aquilo que ela conseguiu alcançar, pois Um Dia... é aquele tipo de obra que gerou mudanças reais, palpáveis no mundo. Sua publicação marca o início dos eventos que iriam influenciar na dissolução da União Soviética. Tendo dito isso, como livro ele é extremamente competente em passar sua mensagem, e tem seu papel como objeto histórico garantido. É uma leitura curiosa, as vezes como um trabalho que merece seu lugar entre as grandes novelas, as vezes como um artefato de museu.
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Cristiano.Vituri 23/09/2015

Como se pode esperar que um homem que sente calor compreenda um que sente frio?
A história desde o amanhecer até a hora de se deitar de um prisioneiro dos campos de concentração russos é contada aqui de forma magistral com pormenores e detalhes que marcam a carne, o próprio autor foi enclausurado durante um período, todo o sofrimento, mas também a alegria nas coisas mais banais e os relacionamentos dentro desse lugar são sobrehumanos, a capacidade do homem de se sobrepor as dificuldades, literatura russa..
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Alessandro 04/07/2014

Nunca as pequenas coisas tiveram tanto valor.
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Bruno 19/11/2010

O livro mostra como é a vida num campo de trabalhos farçados na Sibéria. Mas não foge muito do cotidiano do campo e dos seus habitantes.
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