Zero Zero Zero

Zero Zero Zero Roberto Saviano




Resenhas - Zero Zero Zero


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Tamara Octaviano 26/02/2022

"Zero Zero Zero" do Roberto Saviano. Virou série no Prime. O livro mostra que vivemos no mundo do pó. Tem um capítulo dedicado ao PCC. Livro do ano pra mim
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Kaio.Vilhena 20/08/2021

Mais ou menos
Livro com roteiro um tanto quanto "Hollywoodiano", romatinza demais diversas estórias contadas o que gera muita desconfiança no leitor se são verdadeiras ou não. Para quem não conhece previamente as máfias que atuam na Europa pelo menos 50% do livro não serve de nada, devido a dificuldade de entendimento dos relatos. Ao final restam algumas informações interessantes sobre os cartéis mexicanos e tráfico na América do sul
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Francisco 15/03/2021

Uma obra sensacional
Que livro maravilhoso de escrita fluente e informativa.

Revela o roteiro da cocaína, entremeada em todas as sociedades atuais. Seu modus operandi interno, os principais operadores e a luta ineficaz das instituições repressoras.

Ao final do livro, o autor defende a legalização da cocaína como solução imperfeita como forma de diminuir sua relevância na sociedade.
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Beca 26/06/2020

A leitura que vale cada linha
Esse foi com toda certeza um dos livros que mais mexeram com minha cabeça neste ano, tanto que até aqui não tinha idéia de como formular uma resenha que expresse o que é a leitura deste livro.
Do começo ao fim ele é como uma boneca russa. Silviano amarra os fatos com precisão e deixa claro de uma ponta a outra como organizações criminosas agem "nos bastidores". A leitura traz para luz uma noção sobre a existência e o mundo que definitivamente passa batida pela maioria de nós. Foi uma leitura estranhamente dolorosa e brilhante. Mesmo para quem não estuda o tema, apesar de complexo, é de fácil entendimento nesta narrativa.
Com certeza um livro que sempre estará na minha lista de recomendações.
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Raphael 10/05/2020

Fantástico
Excelente para entender a dinâmica sobre as drogas, o tráfico e como tais crimes estão incrustados na sociedade.
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Sabryelle Torres 20/07/2019

Na primeira parte do livro temos o foco nas máfias mexicanas e seus principais personagens nas décadas de 80 e 90. As informações servem como um grande mapa para mostrar ao leitor que o caminho da droga perpassa muitos outros problemas e não simplesmente o tráfico. A partir da metade o autor situa alguns pontos relacionados ao tráfico em geral, temos capítulos dedicados a situação da Rússia e sua "majia" - formações criminosas ainda mais perigosas e atuantes nos cenários da cocaína. Assim como no capítulo "África Branca" em que o autor descreve como ocorre a ingestão das cápsulas com a droga pelas mulas (pessoas designadas a isso) que serão expelidas ao chegarem no destino final.

Algo que me incomodou na escrita do autor é o modo como ele vai apresentando as informações, uma puxando a outra, sem apresentar a natureza daqueles dados, os possíveis "personagens" que o autor conheceu. No entanto, entendi melhor esse jeito após essa passagem ""Pequeno Polegar: o herói do tamanho do maior dedo da mão precisa se virar sozinho, sem ajudantes nem dotes mágicos, sem nenhum outro recurso além de sua mente atenta. É a figura mais adequada para simbolizar a disparidade de forças de quem empreende a luta contra o tráfico mundial de cocaína. Já faz anos que também me sinto assim e acompanho seu exemplo constantemente. Tento juntar todos os miolinhos de pão espalhados no denso bosque, recolher todas as migalhas de informações que possam me ajudar a atravessá-lo. No entanto, quanto mais tento olhar de perto o narcotráfico, à beira do esgotamento da obsessão, mais percebo que algo me escapa, ou melhor, continua a ultrapassar minha imaginação. Saber, conhecer, não basta. É preciso captar uma dimensão mais profunda, imprimir-lhe cada órgão, metabolizar a massa de noções até que se converta numa percepção natural, numa segunda visão.""Pequeno Polegar: o herói do tamanho do maior dedo da mão precisa se virar sozinho, sem ajudantes nem dotes mágicos, sem nenhum outro recurso além de sua mente atenta. É a figura mais adequada para simbolizar a disparidade de forças de quem empreende a luta contra o tráfico mundial de cocaína. Já faz anos que também me sinto assim e acompanho seu exemplo constantemente. Tento juntar todos os miolinhos de pão espalhados no denso bosque, recolher todas as migalhas de informações que possam me ajudar a atravessá-lo. No entanto, quanto mais tento olhar de perto o narcotráfico, à beira do esgotamento da obsessão, mais percebo que algo me escapa, ou melhor, continua a ultrapassar minha imaginação. Saber, conhecer, não basta. É preciso captar uma dimensão mais profunda, imprimir-lhe cada órgão, metabolizar a massa de noções até que se converta numa percepção natural, numa segunda visão."

Em outro capítulo o autor revela que escrever sobre a cocaína vicia tanto quanto usá-la. Eu iria além e diria que ler sobre ela também causa esse efeito.
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Matheus 14/02/2018

O narcotráfico mundial
Saviano escreve sobre os principais grupos de narcotraficantes de todo o mundo, de forma quase poética. A melhor descrição do livro pode ser encontrada em uma de suas últimas folhas: "Ler é um ato perigoso porque dá forma e dimensão às palavras, encarna-as e as espalha em todas as direções. Subverte tudo, faz caírem dos bolsos do mundo moedas e cédulas e pó. Conhecer o narcotráfico, conhecer o vínculo entre a racionalidade do mal e do dinheiro, rasgar o véu que embota a suposta consciência do mundo. Conhecer é começar a mudar."
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allanpatrick 27/02/2017

Pior Saviano
Para mim, fã de Gomorra e simpático à maioria das obras do autor, este livro foi uma grande decepção. Há Zero de reflexão sobre o problema das drogas (por exemplo, o que foi da fazenda de maconha no México que produzia anualmente U$ 8 bi do produto após sua legalização em vários estados americanos?) e uma análise rasa das principais figuras do tráfico em diversos países (no Brasil, atribui a Maria do Pó e Fernandinho Beira-Mar o domínio do tráfico de cocaína, o que chega a ser risível diante da apreensão de helicópteros e aviões carregados com 450 kg de pasta base e de propriedade de figurões da política). Para quem gosta do gênero "gore" (que escorre sangue).
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alex santos 15/10/2016

Denso
Traz uma coleção de informações impressionante sobre o crime organizado do tráfico e suas ramificações internacionais, mas fica até cansativo.
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Juliana 20/06/2016

Revelador
Leitura indispensável para compreender (ou não compreender) o mundo em que vivemos. Poder, violência, dinheiro, muito dinheiro. É a cocaína movendo o mundo.
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Pâmela. 13/06/2016

Esse livro apresenta um mundo paralelo difícil de acreditar que existe. Ele vai costurando pessoas, lugares, situações. Ele constrói uma narrativa de fôlego, descreve horrores e valores inimagináveis.
É um trabalho investigativo primoroso. Em nenhum momento ele pende para um julgamento barato, nem para análises simplistas das situações. Mas ele também não se omite, e fica claro o quanto ele compartilha conosco de um certo mal-estar na boca do estômago ao descrever algumas atrocidades. Está claro que esse mundo do narcotráfico está errado.
A questão é o que fazer para resolver o problema. Com um mercado entranhado no mercado legal, com o dinheiro fluindo entre o lícito e ilícito, bancos e máfias, mulas e submarinos, como separar o mundo dito regulado do outro mundo do pó?
Saviano não arrisca respostas fáceis. Não é um livro que pretende levantar bandeira da descriminalização ou do aumento do controle do Estado. É um livro para desassossegar. Depois que você lê, você não pode alegar ingenuidade ou ignorância. Não se pode mais passar ileso pelas crackolândias do país. Nem pelos usuários escolarizados com os quais dividimos alguns espaços. Alguém perto de você está inserido nesse mercado, seja consumindo, seja distribuindo. E você não pode mais fingir que não sabe, não pode se furtar de imaginar as consequências do uso, da proibição, da liberação, da descriminalização, da legalização. Todas as respostas simples, sim ou não, estão erradas sobre o assunto. Não dá para dizer apenas: libera!, nem dizer: proíbe!. E também não dá para não fazer nada. Acima de tudo, não dá para não pensar que essa omissão, esse fechar os olhos, esse descaso com o assunto, que compartilhamos enquanto sociedade, é sem dúvida o maior dos perigos.
skuser02844 07/09/2016minha estante
Na verdade ele diz, no final do livro, que a única solução seria liberar ou descriminalizar todas as drogas: ''As prisões parecem não basar nunca. As políticas de combate parecem sempre errar o alvo. Por mais que possa parecer terrível, a legalização total das drogas poderia ser a única resposta. [...] Estou convencido de que a legalização poderia de fato ser a solução. Porque vai golpear justamente onde a cocaína encontra seu terreno fértil, na lei econômica da demanda e da oferta.'' pag. 391-392




San... 28/12/2015

Uma realidade assustadora, paralela ao dia a dia das pessoas comuns. O mundo do trafico visto de muito perto, a possibilidade de alguma informação sobre notórios e violentos reis milionários das drogas. É tão surreal quanto aterrorizante. Agora, vendo a série "Narcos", após a leitura do livro, é como se eu encontrasse, ao vivo e a cores, esses personagens nada ficcionais e pudesse viver parte dessa realidade que parece mentira, mas não é. Para aqueles que desejam conhecer de perto a violência, a corrupção, o poder paralelo marginal, uma excelente leitura.
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Fernando 26/03/2015

Incrível
Simplesmente incrível esse livro-reportagem sobre a cocaína e o que orbita em volta desse "lucrativo" negócio. Com uma abordagem bastante realista, chega a ser incrível!
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Thiago 22/12/2014

Uma obra prima
Depois do bom Gomorra, Saviano escreveu alguns livros e agora escreveu sua obra prima... um livro sensacional, obrigatório para quem se interessa por geopolitica, por narcotráfico e politica em geral.

Cocaina esse grande elo do mundo globalizado, um produto une as selvas colombianas; os morros da Bolivia e do Peru; as favelas brasileiras; o México; e a África, ao dito primeiro mundo... tudo com a anuencia dos bancos, esses monumentos amorais, que vivem com o narcotráfico uma relação mais do que promíscua, na verdade uma relação de dependência.

Saviano nos mostra que a Cocaina cria um estado supranacional, globalizado, não existe lugar no mundo que não seja alcançado pela "branquinha", uma droga do status, cheirar cocaina é chique, é cool, é moderno, e todos cheiram, aliás, o autor já começa o livro provocando o leitor, mas seu objetivo é alertar-nos do mundo que nos rodeia, o mundo da farinha sulamericana.

Saviano ainda nos dá uma aula de historia do crime organizado, com o poder destrutivo e pouco glamouroso que a droga tem na Colombia, no México, criando nesses países um verdadeiro espiral de violencia e mortes. Ainda nos traz o papel que cabe a cada grupo criminoso no mundo "empresarial" da cocaína, russos, calabreses, napolitanos, nigerianos, passando pela vida de alto nivel dos brokers, verdadeiros chairman do tráfico, descendo até a vida das "mulas", pessoas comuns que se passam para levar drogas no próprio corpo.

Enfim, se ler é viajar sem sair do lugar, esse é um dos livros que melhor exemplificam esse lema, com Zero Zero Zero, você viajará pelo mundo do narcotráfico, mas espero que não "viaje" e não se inclua nos grupos dos consumidores que financiam toda essa merda.
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