Blacksad, Vol. 1

Blacksad, Vol. 1 Juan Díaz Canales
Juan Díaz Canales
Juan Díaz Canales




Resenhas - BLACKSAD


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Adriano 19/07/2022

Já tendo ouvido elogios a respeito de Blacksad, adentrei esse universo esperando encontrar uma história policial, em uma cidade corrupta, onde os poderosos estão acima da lei, e onde o protagonista provavelmente se veria envolvido em uma trama perigosa. E foi exatamente isso que encontrei, mas com algo que eu não esperava: uma das artes mais lindas que já vi em uma HQ, onde cada quadro parece uma pintura, com ângulos e posicionamentos lindamente pensados. Ansioso pra ler o próximo volume.
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Evy 15/02/2022

HQ fantástica!
Meu primeiro contato com esse quadrinho famoso europeu, trazido a nós em belíssima edição pela SESI-SP Editora com ilustrações de Juanjo Guarnido e roteiro de Juan Diáz Canales. O primeiro volume, Algum lugar em meio à sombras, traz como trama principal o assassinato de uma atriz famosa que vai precisar da investigação do detetive particular Blacksad.

Em estilo Noir, ou seja, trazendo fortes influências cinematográficas como o expressionismo alemão e um forte componente urbano, mostrando a cidade com um lugar opressor e capaz de corromper os homens. O ritmo da HQ é acelerado e instigante e já começa com o protagonista John Blacksad sendo chamado para descobrir o criminoso que assassinou Natália. Com cenas de flashback muito charmosas, descobrimos que a atriz foi também um grande amor do protagonista e ele não medirá esforços pra descobrir o autor do crime.

O quadrinho traz as personagens em versões antropomórficas e cada espécie tem seu lugar na sociedade dentro dessa criação: os cachorros, em especial os pastores alemães são policiais, enquanto cobras e ratos são criminosos. Os diálogos são rápidos, a personagem principal tem um ar de anti-herói carregado de sarcasmo que já me fisgou desde o princípio e as cenas são super fluídas, construindo uma história com começo, meio e fim bem delimitados.

A arte dessa HQ é um presente e a editoração está linda demais, conforme você passa as páginas, temos algumas artes de página inteira de cair o queixo e que trazem todo um significado a mais para a cena e para a história em si. A história é instigante e é impossível parar de ler até chegar ao final.

Super recomendo a leitura!
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Mateus 19/09/2021

Estreia incrível
Apesar desse ser o primeiro volume, não foi o primeiro que eu li, comecei pelo quarto mas sinto que se essa estreia foi em grande estilo, tendo lindo o quarto volume primeiro sinto que a serie só evoluiu. O mistério, o tom investigativo, os cenários dessa época dos EUA, estou gostando muito e ansioso para ler os próximos, porque cada um é uma obra de arte.
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leiturasdaursula 13/10/2021

Arte linda, mas muito curto
A arte é linda, ambientação e as cores são perfeitas. Mas achei muito curto além de um pouco previsível. Porém o personagem é interessante, talvez eu compre o volume 2
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João 04/04/2021

Quando você começa e termina de ler e acaba tendo a sensação de que é um clássico, foi assim comigo lendo Blacksad...
A arte é incrível e a Sesi-SP fez mais um excelente trabalho
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Paulo 05/06/2021

Blacksad é aquele tipo de quadrinho que transborda estilo. Aquela trama detetivesca bem ao estilo noir, que parece saído de um livro do Dashiell Hammett. Onde o leitor consegue ser ofuscado pelas luzes de neon, pelo escritório sujo e pelas perseguições regadas a tiros por todos os lados. Aquele detetive que caminha na linha cinza entre a justiça e a violência. E que se envolve com um belo par de pernas. John Blacksad é tudo isso e muito mais. Pensar que a trama em si não é tão criativa ou brilhante, mas a forma como o autor consegue dar vida à história é o que a torna tão empolgante. Se você gosta de histórias sobre detetives e desse mundo do noir, esse é o quadrinho para você. Te aconselho até a colocar uma trilha de jazz enquanto lê. Ah, e os personagens são animais antropomorfizados. Mencionei isso? Não? Então. Mais criativo ainda.

John Blacksad é chamado pelo delegado Smirnov para ir reconhecer um cadáver na cena do crime. O nosso gato preto reconhece um amor de seu passado, Natalia Wilfor, uma atriz que ele trabalhou como guarda-costas por um tempo. Smirnov pede que ele se mantenha afastado do caso, mesmo tendo laços pessoais com a vítima. Mas, serão esses laços pessoais que darão a ele motivação suficiente para ir atrás do culpado. Isso o fará ter contato com a vida de fama e decadência de uma atriz que teve vários homens em sua vida. Enquanto alguns eram inofensivos, outros eram poderosos. E a vida de Blacksad começa a ficar em perigo já que ele não sabe de onde o próximo tiro poderá vir. Mas, ele está disposto a tudo para descobrir os culpados pela morte de Natália.

Canales nos entrega um roteiro digno de um filme noir. Simples, direto e eficiente. E serve como uma boa maneira para apresentar o protagonista, um detetive que antes era um guarda-costas e agora tenta resolver casos para sobreviver. As frases de Blacksad transbordam aquele cinismo tão intrigante nessa figura mítica que é a do detetive particular. O roteiro consegue manter o suspense sobre quem é o verdadeiro culpado, mudando de direção a todo o momento. Embora exista um chefão no fundo, o roteiro não diz com clareza se foi o próprio chefão quem cometeu o crime ou alguém próximo a ele. Isso é muito positivo para dar o ar de mistério e nós sejamos capazes de compreender o que de fato aconteceu e como Natália apareceu morta. Esse desviar de foco é tão comum em Dashiel Hammett e mesmo com um roteiro simples, sempre consegue trazer uma narrativa imersiva. Embora a narrativa se prenda especificamente ao caso, Canales consegue nos entregar muito sobre o mundo onde a narrativa acontece.

Os personagens antropomorfizados é o que nos chama a atenção. E eles ganham muita vida. A forma como os diálogos fornecem personalidade a eles é um atestado de como o roteiro foi bem pensado. Eles funcionam como seres humanos, mas mantém algumas de suas qualidades como animais como a furtiva cobra, o covarde sapo ou o guarda-costas rinoceronte. Ou seja, existe uma exploração destes dois lados na formação da personalidade dos personagens. Neste primeiro volume somos mais apresentados ao próprio Blacksad e como ele transformou uma situação do passado em algo a ser resolvido no presente. A combinação entre arte e roteiro é muito boa, e os personagens são bastante expressivos. Guarnido consegue implementar vida a estes personagens. Por exemplo, Blacksad fica bastante assustado quando acontece o primeiro atentado à sua vida. Ou a sua expressão de derrota após ser espancado por pessoas que o estavam perseguindo. Gostei demais de como isso fica facilmente demarcado na arte.

A ambientação também é muito boa. Canales cria uma cidade que tem vida e que se assemelha demais a Nova York. O roteiro ajuda a criar essa impressão e a arte fornece as cores que criam um clima melancólico aos lugares por onde o protagonista passa. A cena que se passa no Cypher Club é um resumo da proposta da HQ. Mesmo os personagens que se encontram no fundo da cena participam diretamente da sequência sejam reagindo a quem está na frente ou realizando suas próprias ações. Parece bobagem, mas isso torna a cena dinâmica e viva. O universo não gira em torno dos personagens da história; ele funciona de forma independente. Guarnido também faz uso de umas tomadas de câmera bem interessantes, principalmente nos momentos de perseguição ou de luta. É uma bela qualidade porque ele parece escolher sempre o melhor ângulo para um acontecimento. Por exemplo, após Blacksad ter se livrado de dois adversários ele deita em seu sofá com um cadáver morto ao seu lado. Guarnido poderia ter escolhido vários ângulos, mas ele preferiu escolher uma tomada de cima para baixo, fornecendo uma visão mais dramática do ocorrido.

Blacksad é um excelente começo de uma série. A gente se interessa por um personagem que é dramático, inteligente e frágil quando o autor deixa transparecer. Tem as qualidades que tanto gostamos também das histórias de detetive e de investigação tão típicas do estilo noir de contar histórias. Espero poder continuar a trazer a vocês as histórias desse personagem tão interessante. E vejo vocês no volume 2!

site: www.ficcoeshumanas.com.br
anicca 19/09/2021minha estante
Resenha brilhante!


Paulo 24/10/2021minha estante
Obrigado pelo feedback!!




Ulisses 20/02/2021

Uma aventura interessante agora num clima mais de investigação policial com animais representando os humanos.
No entanto a ilustração e colorização desse quadrinho é simplesmente incrível e por fim amei o conjunto da obra.
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Andrizy 30/04/2017

"Há um monte de clichês sobre nós, gatos. Um deles é que possuímos nove vidas. A verdade é que eu nunca realmente quis descobrir se isso era verdade ou não".

Descobri Blacksad em uma lista anticonvencional de melhores graphic novels de todos os tempos. Uma que, sabiamente, não incluía nem Watchmen, nem Sandman e nem V de Vingança. Estas estão presentes em todas as listas que elencam o crème de la crème da nona arte e, para falar a verdade, não precisam ser citadas toda vez. Há um universo vasto de graphic novels excelentes e pouco divulgadas que merecem ser descobertas e lidas. E Blacksad, roteirizada por Juan Diaz Canales e ilustrada, pintada e arte-finalizada por Juanjo Guarnido é um desses títulos.

A princípio, confesso que senti um pouco de preconceito. Animais antropomórficos? A primeira coisa que me veio à cabeça foram as animações de Hannah Barbera. Mas essa impressão logo se dissipou assim que me deparei com a primeira página. A arte é realmente fabulosa. O primeiro volume da HQ intitulado Em Algum Lugar Entre as Sombras, traz o gato detetive John Blacksad investigando o assassinato de uma bela atriz com quem já teve um affair no passado. Curioso notar que se a história contasse com personagens humanos, provavelmente seria pra lá de manjada. Afinal, é um mote já saturado das típicas tramas noir. Mas ao utilizar a metáfora do mundo animal a fim de fazer paralelos com a natureza feroz, de violência e criminalidade das megalópoles, a obra acerta em cheio.

Os personagens são rasos e estereotipados, mas funcionam no contexto da série. As espécimes animais retratadas refletem a personalidade de cada um dos personagens, abusando de figuras de linguagem, analogias e representações visuais muito bem sacadas. Algumas das brincadeiras e ditados acerca de gatos possuírem sete vidas, ou mesmo toda aquela coisa típica de detetives com sobretudos (um clichê das histórias policiais e detetivescas) são bastante espirituosos. O diferencial de Blacksad, que evita que ela esbarre em chavões narrativos, é exatamente reinventar o conceito tão saturado em animações infantis de animais antropomórficos e inseri-los em uma atmosfera noir. Os paralelos entre a vida selvagem e o caos urbano (quem nunca comparou a cidade grande a uma selva?), aliado a arte distinta e proeminente de Guarnido, com um traço rico em detalhes, fazem de Blacksad uma graphic novel soberba. O preço do livro importado é salgado e é necessário dar sorte para encontrar o título em português lançado pela Panini alguns anos atrás. Mas para os apreciadores e consumidores vorazes de graphic novels, vale a pena procurar por ela.

"Toda esta história me deixou com um gosto ruim na boca. Eu me envolvi em uma atmosfera viciosa feita de ódio, vingança e corrupção. Daquele dia em diante, este seria o meu mundo. Uma selva onde a sobrevivência é do mais apto. Onde as pessoas agem como animais. Eu tinha escolhido andar pelo caminho mais escuro da vida ... E eu ainda estou nele."

Lembrando que Will Eisner era um grande fã da obra. Quer o aval de alguém melhor do que do próprio mestre dos quadrinhos?

site: http://sonhos-empoeirados.blogspot.com.br/2017/04/cafe-com-paginas-blacksad.html
Marcelo Lemos 27/04/2018minha estante
Eu gostaria de conhecer esta lista.




Rafael Mussolini 06/09/2021

Blacksad volume 1
"Blacksad: algum lugar em meio às sombras" de Díaz Canales e Guarnido (SESI-SP Editora, 2017) é o primeiro volume de uma série de quadrinhos que foi lançada originalmente na França. Blacksad é um projeto que levou sete anos para ser realizado pelas mãos dos artistas espanhóis Canales e Guarnido. Na história acompanhamos o personagem John Blacksad, um gato preto que trabalha como investigador particular. A obra tem uma nítida pretensão de explorar uma atmosfera noir que remete aos filmes produzidos nos anos 50. O roteiro de Canales com os traços incríveis de Guarnido elevam a história a um outro patamar e realmente embarcamos numa aura de investigação, assassinato e mistério.

Vez ou outra me aventuro na leitura de quadrinhos. Apesar de não ser um gênero que leio com frequência, sempre fico maravilhado com as ilustrações e a forma com que os idealizadores conseguem fazer texto e imagem coexistirem de uma forma muito peculiar e que se assemelha a um filme. Tudo ali precisa estar no ponto para que o leitor entenda a narrativa. Os quadrinhos já foram vistos como um gênero menor e sempre tiveram sua qualidade contestada por alguns críticos e apreciadores de literatura, mas nas poucas experiências que tive com esse tipo de leitura, me chamou a atenção a complexidade que é criar uma história em quadrinhos. Além de demandar um volume muito grande de ilustrações, a parte escrita precisa trazer elementos que vão se somar a tudo que também está sendo dito por imagens e em muitas publicações o que vemos são verdadeiras obras de arte carregadas de elementos gráficos e narrativos rebuscados.

Blacksad é mais uma dessas obras que encantam pela qualidade do que é entregue. A interpretação por imagens criada pelas aquarelas de Guarnido é um deleite. A cada frame de quadrinho somos bombardeados por muitos detalhes que de forma alguma são exagerados ou exaustivos. Cada cenário daquele, repleto de elementos, nos dá pistas sobre os rumos da história.

No primeiro volume Blacksad investiga a morte violenta de uma atriz que também já foi sua amante. Sendo assim, ele possui muito mais do que uma vontade de solucionar o caso, uma vez que esse assassinato acaba se somando a sua própria história de vida e a esse romance que parece ter sido muito intenso. Com sua sede de justiça, acaba colocando pra fora todo seu temperamento mais durão e agressivo, além de algumas estratégias de investigação nada convencionais, bem aos moldes de "o fim justifica os meios".

Cada personagem é representado por um animal diferente. Esse detalhe agrega a obra um caráter fantástico e devido a ambientação cosmopolita podemos fazer uma relação com o lado mais selvagem das relações, o homem como o lobo do homem. A história se passa em um ambiente de cidade onde os animais e seus instintos servem de caricatura para a personalidade de cada um dos personagens. No fim serve como uma grande metáfora para um mundo selvagem. Aqueles animais que consideramos asquerosos são escolhidos para representar os vilões, aqueles mais fortes são representados por ursos e rinocerontes e a própria escolha do gato preto como protagonista e detetive tem uma referência a máxima de que "a curiosidade matou o gato".

Apesar de se tratar de uma história com mais quatro volumes, "Blacksad: algum lugar em meio às sombras" é uma história que tem começo, meio e fim. A narrativa é bem redonda e conclui grande parte das questões que se apresentam. A gente termina a leitura satisfeito com o que leu e ansiosos por ver mais deve universo caótico, sombrio, violento e misterioso.

site: https://rafamussolini.blogspot.com/2021/09/blacksad-algum-lugar-em-meio-as-sombras.html
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Jo 06/07/2022

muito bom!!!!! leitura clássica, densa e muito muito bem pensada. os personagens serem animais só dá um charme ainda maior pra tudo. Mas o maior forte aqui é a ilustração MEU DEUS QUE COISA MAIS LINDA AAAAAAAa MT MARAVILHOSO
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Greyheart 21/03/2021

O noir...
... está no ar. Segue aquela temática bem conhecida pelos fãs do gênero e agrada numa dessas leituras de tacada só.
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Hobb 25/01/2020

O machismo nos pequenos detalhes (como sempre)
Blacksad me perdeu no exato momento em que a frase "Para o azar dele, eu não era uma mulherzinha indefesa" foi pronunciada.

Confesso que já não estava criando tantas expectativas assim, mas depois dessa fala tudo foi por água à baixo. Principalmente pelo fato de a frase ter sido, literalmente, só jogada ali. Ficou claro que a função dela não era construir algo em relação ao personagem. Em nenhum momento houve uma crítica que comunicasse ao leitor o quanto errada tal expressão é.

No geral, a HQ nos proporciona uma leitura super rápida e não exige que pensemos muito. Há um mistério, mas a intenção não é que criemos teorias para descobrir quem era o assassino. Pois a trama não nos sugere suspeitos e por se desenrolar em poucas páginas, nem teríamos tempo para isto.

Confira a resenha completa em www.profundez.com
Julia Lóh Radunz 02/02/2020minha estante
E além de tudo a frase não fez o menor sentido, porque ele está tentando resolver o assassinato da tal "mulherzinha indefesa" justamente por ainda ter sentimentos por ela. Não teria lógica ele chamar ela disso.




Beladoraci 31/12/2022

Ler duas HQs só pra bater a meta de leitura do ano é trapaça? Sinceramente, não ligo. Amei a história, seguimos para a continuação...
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Marcelo.Castro 11/03/2020

Boa história
Histórica típica de detetive com uma pegada meio noir. Nada de revolucionário ou surpreendente, mas bem executada, tanto no roteiro quanto nos desenhos. Agora, talvez seja só eu, mas não consegui não lembrar de Zootopia lendo ?? (o que não é nenhum demérito).
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Ricardo.Barroso 11/03/2022

Fantástica!
Fantástica HQ policial, que consegue unir influências cinematográficas com animais antropomorfizados numa arte que lembra Disney (até pq o autor já trabalhou com ela), mas com cenas adultas. História muito envolvente e é possível achar essa HQ por um preço muito acessível. Recomendado!!
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