Cem Anos de Solidão

Cem Anos de Solidão Gabriel García Márquez




Resenhas - Cien Años de Soledad


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Thalya 14/11/2020

A solidão de todos nós, latinos-americanos
No discurso do Prêmio Nobel de Literatura em 1982, Gabriel García Márquez tanto falou sobre a nossa solidão, continental e individual - a incompreensão e a negligência que os colonizadores tiveram conosco - que ao reler "Cem Anos de Solidão" (1967) eu senti todas as dores, sofrimentos, solidões e me vi ali, naquela terra praticamente isolada e explorada, posteriormente: Macondo.

Essa vila/cidade atemporal a cada revisitar se transforma e se refaz sob nossas interpretações. A experiência molda nosso novo olhar e novos ressignificados podem ser realizados nas releituras.
Sempre nos sentiremos ali, na cidade mitológica da família Buendía. Estes os Adões e Evas da literatura latino americana. Sim, é possível fazer essa relação entre as histórias bíblicas e este romance monumental. A grande 'magnum opus' de Gabriel em que o Realismo Maravilhoso é figura principal.

Temos episódios especiais em que Macondo é tomada por uma epidemia de insônia - a simbologia desse momento em especial é sobre o esquecimento de nossa própria história e origem - e outro, quando não parava de chover, relembrando o dilúvio lá em Gêneses da Bíblia; só para citar dois marcos, exemplos dessa intertextualidade.

E são tantos personagens que representam a humanidade e suas complexidades - principalmente a História da Colômbia, país em que nasceu Gabriel García Márquez - que fica difícil fazer uma resenha rápida aqui. Por essa razão, deixo para uma postagem no blog, uma análise longa e que permita preâmbulos e devaneios.

Só espero que vocês deem a oportunidade de ler e serem teletransportadas/os para essa cidade prometida, perdida dos mapas.
SimoneSMM 14/11/2020minha estante
Amo demais esse livro, essa saga, essas visas. Me toca de forma profunda!


Thalya 15/11/2020minha estante
É muito, muito tocante. Sempre choro, principalmente com as tragédias da família. Mas mais ainda com a beleza do livro.




Gisele.Rodrigues 07/11/2020

Un libro espetacular
"Muchos años después, frente al pelotón de fusilamento, el Coronel Aureliano Buendía habría de recordar aquella remota en que su padre lo llevó a cnocer el hielo".
Así empieza el libro Cién años de soledad, de Gabriel García Marquez, que para mí fue una historia importante e muy rara, porque hay una repetición de nombres y apelidos que se hace necesario prestar mucha atención para no confundirles la cabeza. És rico y muy agradable acompañar las aventuras de la familia Buendía, que vive en Macondo y les ocurre muchas cosas asombrosas, como la aparición de miles de mariposas amarillas o cuando una bella mujer muere y asciende al cielo. Guerras, pasiones y misterios envuelve la familia Buendía.

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Cinthia.Rufino 20/10/2020

Meu primeiro livro do Gabo e estou encantada ?? que escrita, que descrições maravilhosas, que personagens inesquecíveis
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paloma 20/09/2020

O livro conta a história da família Buendía e da cidade e povo de Macondo, cidade fictícia que bem poderia ser real, e se encontram isolados do restante do mundo. Através de uma escrita ímpar o autor nos leva a uma imersão junto àquele povo para condenar as mazelas sofridas naquele reduto expondo de forma sem igual as corrupções, explorações, genocídios, revoluções, despotismo, entre outras condições. É nesse momento que o leitor se dá conta que Macondo corresponde a qualquer cidade, estado ou país da América Latina e que o ciclo de esquecimento, abandono e negligencia por parte dos líderes (leia-se governantes, chefes de família e estado) presente na narrativa permeia a nossa realidade.
Por muitos momentos a narrativa é dominada por metáforas e o real se confunde com o fantástico, nos levando ao patamar do realismo mágico da imaginação, de sonhos e divertimento, estilo tão contundente quanto belo.

Essa obra nos deixa maravilhados com a genialidade de Gabo e nos trás a incontundente certeza de que se privar de ler Cem Anos de Solidão, é se privar de se conhecer.

"Autor de diversas obras, a questão da busca da identidade latino-americana sempre foi tema chave de suas narrativas, uma vez, que conforme o mesmo salientou em seu discurso na Suécia em 1982, ao ser premiado com o Nobel: a América Latina sempre foi subjugada, despida e abandonada após a colonização, além da usurpação de suas riquezas.
Expôs ali de forma comovente as 05 guerras sofridas, os 19 golpes de Estado, os 120 mil desaparecidos e a morte de 20 milhões de crianças antes de completarem dois anos." (Luciana Queirós)
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Jess 11/09/2020

Cem Anos de Solidão nos conta a história da família Buendía, entrelaçando as trajetórias de Aurelianos, Arcadios, Úrsulas, Remédios e Amarantas com a formação de um povoado, o engajamento em revoluções e guerras, conflitos diversos, amores e desamores.

Uma leitura a princípio confusa - levei um tempo para me "localizar" entre tantos personagens com os mesmos nomes - mas que aos poucos vai nos envolvendo.

Quando dei por mim já estava familiarizada com os Buendía, com a amargura de Amaranta, a busca solitária por um objetivo do Coronel Aureliano Buendía, o nariz empinado de Fernanda, a força e determinação da matriarca Úrsula que não desistiu em nenhum momento de tentar fazer o melhor para os seus, a busca quimérica do patriarca e fundador do povoado de Macondo...

Os Buendía formam uma família numerosa, mas que nos faz refletir bastante sobre a solidão, já que fica evidente que estar solitário não tem nada a ver com estar sozinho. Você pode estar cercado por pessoas, amigos e familiares e ainda assim abrigar a solidão dentro de si.

Amaranta de tão mergulhada nos seus ressentimentos sempre esteve sozinha, o Coronel Aureliano Buendía foi à guerra sem nem saber pelo que lutava e percebeu que mesmo entre os seus companheiros de luta estava só...A solidão vem de nós, não é imposta pelos outros e nem determinada pela ausência de companhia.

Não estamos todos sós nesse mundo lutando as nossas próprias batalhas, buscando nossos objetivos e travando conflitos internos dos quais quem nos conhece, aa pessoas com quem convivemos nem fazem ideia? Acredito que sim. Mas nós precisamos ser assim? Há um meio de combater a essa solidão intrínseca?

Essa foi a minha primeira experiência de leitura com uma obra do Gabriel García Márquez e posso dizer que não apenas gostei bastante, como também o Gabo me fez refletir muito.
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Pri 11/09/2020

Uma história para nunca esquecer
O livro é muito bom, chega a ser impressionante a dinâmica entre as personagens. Terminei de lê-lo por agora e ainda estou sem palavras! Só posso dizer que vale muito a pena e que são quase 500 páginas que parecem 20.
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marcuswco 07/09/2020

Foi uma leitura difícil, afinal não há divisão por capítulos. Além disso, 100 anos se passam em torno de uma família com múltiplos nomes repetidos entre as gerações dificultando a assimilação dos personagens. No entanto é uma história fantástica e a escrita do Gabo é única, repletas de tons poéticos.
ekundera 07/09/2020minha estante
Gabo é um encantador de palavras, com uma escrita inspiradora.




ekundera 01/09/2020

O domínio da escrita
?Em menos de doze anos batizaram com o nome de Aureliano, e com o sobrenome da mãe, a todos os filhos que disseminou o coronel ao longo e largo dos seus territórios de guerra: dezessete.?

Eu tenho para mim que Gabriel García Márquez se divertiu muito ao escrever Cem anos de solidão, tamanha é a inspiração para uma história fantástica e com um texto que é muito engenhoso. Outro ponto que me faz acreditar nesse espírito brincalhão do autor é no fato dos seus personagens repetirem os mesmos nomes a cada geração da família. A gente até se confunde um pouco para localizar um ou outro personagem às vezes, mas penso que isso foi devidamente pensado com essa finalidade. Apesar dos parágrafos que não acabam nunca, a escrita deixa a gente maravilhado pelo tanto que é bem pensada e muito bem articulada.
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Fabíola 27/08/2020

Gostei tanto desse livro!
De primeiro momento o livro parecia ser tão confuso, mas logo fui me apaixonando por toda a história.
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Welo 16/08/2020

Genial
Cem anos se passam e apenas a solidão permanece. Gabo retrata de maneira genial a ciclicidade do tempo e a inevitável solidão humana. Obra incrível, cativante, dinâmica e surpreendente desde as primeiras linhas até o final.
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Dal Molin 12/08/2020

Confuso mas vale a pena
Livro complexo de ler e é necessário anotar todos os personagens para compreender bem a história. No entanto, vale muito a pena.
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Gus 05/08/2020

Não sei vocês, mas eu me perdi milhões de vezes na quantidade de personagens e no tipo de escrita. Tive dificuldade de mais, mas achei o final bem interessante.
Elisa.Hipolito 01/10/2020minha estante
Adoro livros com vários personagens. Fico perdida? Fico, mas amo! Ele tá na minha lista tbm




Eric Peixinho 04/08/2020

Cem anos de solidão
Não foi uma história que me agradou muito!
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Fran 23/07/2020

Fácil de terminar não foi, ainda mais em inglês. Mas, adorei o romance, não sei porque achei tão engraçado... quero ler novamente em português
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Lindalva 18/07/2020

Una verdadera obra maestra
Yo pienso que la literatura fantástica no es para cualquiera, porque, además de tener el gusto por leer, es necesario no creer en la necesidad y importancia de los dogmas y paradigmas de las cosas y de la existencia. Este libro es lo más fantástico que yo he leído hasta ahora, y durante su lectura yo pude sentir todo el tipo de sensaciones y sentimientos que un libro nos puede brindar. Por él yo senti fascinación, desinterés, curiosidad, desilusión, cansancio, emoción, pero lo más importante es que yo no pude dejarlo. Esto es todo lo que voy a decir sobre esta obra maestra de Gabo. ;)
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