O incolor Tsukuru Tazaki e seus anos de peregrinação

O incolor Tsukuru Tazaki e seus anos de peregrinação Haruki Murakami




Resenhas - O Incolor Tsukuru Tazaki e Seus Anos de Peregrinação


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Andre.28 13/12/2020

Murakami: a sensibilidade do tradutor das angústias e dilemas da juventude
Existem livros em que logo de cara temos a impressão estar vivenciando as frases escritas. Não são raros momentos em que você se identifica com a literatura, onde se depara com sentimentos e se vê vivendo aquelas palavras. Haruki Murakami traduz a vida de pessoas, transforma com simplicidade, traduz sentimentos humanos com uma facilidade incrível. Em “O Incolor Tsukuru Tazaki e os Seus Anos de Peregrinação” Murakami traduz a solidão, traduz a alma, cria uma história com sensibilidade e simplicidade.

Publicado em 2013, este livro conta a história de Tsukuru Tazaki, um jovem projetista de estações (uma espécie de engenheiro ferroviário) de seus vinte e tantos anos e suas histórias de adolescência e juventude. Tsukuru é um homem solitário, que se vê diante de um passado cheio de abandono e silêncio. Psicologicamente abalado, profundamente solitário e triste, sente a necessidade de um eminente final. entre a vida e o desejo da morte, Tsukuru buscará respostas no passado e tentará encarar o presente sem arrependimentos. Quando adolescente em Nagoya, Tsukuru vivia com quatro amigos inseparáveis que tinham nomes de cores, e que abandonaram a amizade de Tsukuru sem explicação. No presente, sozinho em Tóquio, ele terá que voltar ao passado, na época em que tinha dezesseis anos em busca das respostas de seus amigos enquanto tenta acertar sua vida amorosa com uma mulher dois anos mais velha.

Este é um livro emocionante, toca sensivelmente na vida solitária, nos anseios da juventude, na confusa e tortuosa busca pela própria estabilidade e identidade. Particularmente esse é um livro que mexeu comigo, como se estivesse olhando pra algo familiar e me aproximasse ao que estava escrito. Um enredo que narra à jornada de um homem em busca de si, que contempla seus medos, suas verdades, suas dores e perdas. Um livro carregado de simbologia e simplicidade. Haruki Murakami apresenta uma literatura impecável, e sem precisar florear, ele apresenta de forma simples e simbológica a vida como ela é, as angústias e a luta para se manter em meio ao caos urbano. E esse livro especial me deu uma sensação tão profunda e magnífica, que me fez perceber que em cada um de nós existe um pouco da literatura de Murakami.
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ZyFeZ 22/01/2015

O Incolor Tsukuru
Eu sou um fã meio estranho do Haruki Murakami. Eu amo todos os livros dele assim que os pego pra ler, e no final eu mudo completamente de ideia. Aparentemente as pessoas que elegem os candidatos para o Nobel de Literatura pensam a mesma coisa, já que todo ano ele é sempre um dos mais cotados a receber o prêmio, mas nunca acaba levando a moedona gigante de ouro das mãos do rei sueco.

Muito provavelmente isso se deve a literatura oriental ser bem diferente da nossa. Assim como a maioria das outras formas de arte produzidas por lá, eles não possuem uma necessidade de ter todos os fatos explicados e resolvidos quanto o povo ocidental. Subjetividade acaba sendo um ponto marcante da literatura daquele lado do mundo, e as coisas não precisam ter um fim tão pontual, deixando bastante coisa para interpretação do leitor.

O Murakami é um mestre ao abordar relacionamentos entre as pessoas. Sendo um antigo dono de um bar de jazz, e com essa aura de meia luz melancólica compondo a atmosfera de quase todas as suas obras, os personagens criados pelo autor são em sua maioria sozinhos, auto-contemplativos e com relações que beiram a depressão. Todos os diálogos e situações são incrivelmente dotadas de uma profundidade e complexidade, mas ao mesmo tempo calmo, como uma boa sessão musical do estilo.

As coisas mudam um pouco de figura ao chegar na metade de suas obras, onde geralmente os traços do sobrenatural começam a aparecer e tudo começa a parar de fazer sentido. Aquela coisa bucólica que encanta tanto no início acaba se perdendo no caos e no que parece grandes viagens de LSD. Por esse motivo, eu sempre gostei bastante de Norwegian Wood, um dos livros dele sem esse desvio e totalmente calcado nas relações do protagonista. E agora posso dizer que gosto muito de “O Incolor Tsukuru Tazaki e Seus Anos de Peregrinação”.

Murakami

Após ser expulso de seu grupo de amigos da infância, sem qualquer explicação, Tsukuro passa a viver sua vida, não sozinho pois mulheres e amantes sempre cruzam seu caminho, mas em completa solidão. Até decidir ir atrás e resolver seus fantasmas do passado.

Esse novo livro do Haruki Murakami é quase uma demonstração do autor do que ele pode fazer para rebater todas as críticas que fiz aos seus últimos livros. Citações a músicas clássicas, viagens contemplativas ao interior do Japão e diálogos sobre os anseios humanos debaixo da chuva campestre. Toda aquela atmosfera tão bem produzida, impregnada com uma estranha nostalgia, está sempre acompanhando o personagem que tenta entender sua sina de ser “incolor e sem talentos” ao se comparar com seus amigos.

Não sei se é o melhor livro para se ler no verão ou se você estiver passando por alguma crise depressiva, mas o melhor do autor está aqui. Se ele receber um Nobel agora em 2015, ai sim, será com todas as glórias.

site: http://monstertape.com.br/o-incolor-tsukuru-tazaki/
Third 02/02/2015minha estante
Adorei o que escreveu. Estou na minha primeira leitura do autor (Minha Querida Sputinik), mas este será o próximo.


03/11/2015minha estante
Cara, vc conseguiu sintetizar mais ou menos o que eu sinto em relação ao Murakami. Realmente, os orientais tem uma narrativa muito diferente do que estamos acostumados...


Cláudia Matta 09/02/2016minha estante
Gostei muito da sua resenha.


felipeneves81 20/09/2016minha estante
É engraçado você comentar sobre sua relação estranha com Murakami. Em certo sentido me identifico. O último livro que li dele, Dance, dance, dance, achei bem fraco quando terminei... Mas estranhamente fiquei pensando nos eventos ocorridos na narrativa por um bom tempo... No fim, isso me levou a concluir que gostei do livro.

Comecei este hoje, e a mesma situação de estranheza que age como se eu tivesse lendo uma novela de banca de jornal misturada com com um que de romance clássico se perpetua.

Enfim, interessante marcação.

PS: Acho curioso você comentar sobre a diferença da literatura oriental em relação a nossa, levando em conta que nosso querido Murakami é um dos autores japoneses mais ocidentalizados. Daí deixo uma sutil recomendaçãozinha, procura Beleza e Tristeza do Kawabata.

Grande abraço


Herick 06/05/2017minha estante
acho que o Murakami não receber o Nobel nada tem a ver com a literatura dele ser diferente (por ser japonês, no caso), o estilo de escrita e narrativa que ele cultura é absurdamente estadunidense; aliás, motivo pelo qual a produção dele alcança tanto mercado. quanto a esse negócio de sentido, da não necessidade de construí-lo de forma tão obviamente coerente, lê um Hemingway da vida, que explora isso de modo muito mais radical que ele. o que o Murakami tem em mãos é somente um realismo mágico (estilo que eu adoro, acho forte) meio comercial e adolescente, e talvez por isso ainda tem uma boa quantidade de pés cartesianos. pra conhecer uma literatura japonesa mais "autônoma", que lida de forma mais consciente e menos adestrada com isso que a gente chama de tradição ocidental, é preciso buscar outros autores.


Thaís 10/03/2018minha estante
Eu sou o contrário, no inicio eu estranho muito os livros dele e fico ainda mais confusa no decorrer do livro, mas entre o final e o termino, eu descubro que amei hahahaha.


Laura.Louise 02/05/2020minha estante
Amo todos os livros dele, inclusive os finais.




Diego Lima 14/08/2021

"O coração das pessoas não está unido apenas pela harmonia. Pelo contrário, ele está unido profundamente pelas feridas".
O enredo gira em torno de Tsukuru Tazaki, um personagem com a personalidade aparentemente comum, que, segundo é descrito não possui nenhuma habilidade que o destaque da maioria das pessoas. E o próprio protagonista se ver como uma pessoa sem brilho - e sem cor -, todavia, o que o move em sua adolescência é um grupo composto por mais quatro colegas (Vermelho, Azul, Preta, Branca ... e ele o incolor), onde se veem como pessoas diferentes, mas que se completam de uma forma única.

O autor no levar a passear por toda a história do Tsuruku no seu período do ensino médio, faculdade e na vida adulta já formado e com trabalho fixo. Somos inseridos nas camadas mais profundas do protagonista e, muitas vezes, nos fazendo refletir sobre o nosso próprio interior que poucos ou quase ninguém tem acesso. Com isso, o escritor, sutilmente, vai nos conduzindo a olhar para nós mesmos.

No geral gostei bastante do protagonista, da forma como o Haruki Murakami desenvolve a história sem recuar no aprofundamento das feridas dos personagens, nos tirando da zona de conforto. Existe um pouco de sobrenatural na história, mas que não tem ligação alguma com o enredo, apenas aparece, como surge em nossas vidas esses fenômenos sem explicação e somem. É mostrado também como muitas vezes não sabemos fazer uma análise pessoal achando que não temos valor, mas para aos que estão ao nosso lado somos de extrema importância no mais simples de nossos atos.

Tive meu primeiro contato com Murakami nesse livro e foi muito proveitosa a leitura. Em alguns momentos parava onde estava lendo para refletir sobre as problemáticas apresentadas. Recomendo demais esse romance que nos faz entrar no mais profundo da crosta do nosso ser.
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dani 12/05/2022

Primeiro livro do Murakami
Queria conhecer os livros de Murakami há um bom tempo, mas estava postergando a leitura principalmente pelo medo de me decepcionar. Felizmente meu primeiro contato com o autor deixou uma ótima impressão.

Em um fatídico verão, Tsukuru Tazaki foi abruptamente rejeitado e abandonado por seu grupo de melhores amigos. Esse grupo era seu porto seguro, o que mais importava no mundo, sobrando apenas seu interesse por estações de trem. Mesmo depois de adulto, aquele acontecimento da juventude ainda o atormenta como uma ferida não cicatrizada.

Na superfície, Tsukuru pode até parecer um protagonista "sem sal", ele mesmo se descreve como sem graça e sem nenhuma habilidade especial. Mas ele se torna icônico e encantador por sua sensibilidade e coragem de revisitar aquilo que tanto o machuca. Confesso que se eu estivesse na pele do personagem, não conseguiria enfrentar o que passou, ouvir o que não que não foi dito no momento certo, correndo o risco de se ferir ainda mais. Talvez, para alguns, seja mais fácil conviver com os fantasmas e o eterno tormento da dúvida.

Ao expor a fragilidade das relações interpessoais, a narrativa explora temas delicados como expectativas familiares, sexualidade, solidão e saúde mental. Na verdade, todo mundo nesse livro precisa de terapia com urgência (quem não precisa?).

O que torna o livro ainda mais especial são as referências musicais. Música clássica, jazz e até bossa nova compõem uma "trilha sonora" maravilhosa. Acabei com uma playlist de 4 horas! Agora sinto saudade do livro toda vez que ouço "Années de pèlerinage" de Lizst e sou tomada por uma nostalgia que nem é minha.

Não sei se esse é o estilo de Murakami em outros livros, mas aqui o final não foi "redondinho". Ficaram pontas soltas bem significativas, deixando alguns pontos polêmicos sem solução. Mas fiquei satisfeita, afinal a vida também é assim. Um pouco parecida com linhas de trem que levam a estações ainda desconhecidas.
Joao 12/05/2022minha estante
Dani, que bom que gostasse da obra e que bela resenha. Do que eu li dele, esses finais são meio que uma assinatura do autor kkkk.
Eu adoro esse livro também. A narrativa de Murakami é algo bem único.


dani 12/05/2022minha estante
Obrigada, Joao! Interessante saber que essa é uma característica do autor ? Já estou curiosa para ler outros livros.


Joao 12/05/2022minha estante
Perfeito hahaha. Vai em frente com gosto. Recomendo (acho que já até comentei isso em outra postagem tua) Minha Querida Sputnik.




Camila.Gonda 12/01/2024

Murakami é reconhecido mundialmente por sua escrita estilística única. Esse é um romance um pouco fora da curva em relação à seus outros porque há bastante desenvolvimento dos personagens e não apenas o enfoque introspectivo do protagonista.

É um livro lindíssimo, cativante, humano. É impressionante quantos assuntos e reflexões o Murakami consegue encaixar num romance de menos de 400 páginas. Esse livro me tocou imensamente por inúmeros motivos, e eu o amei muito. Com certeza tornou-se um dos meus favoritos.
totyy 12/01/2024minha estante
queria começar a ler as obras do murakami, mas não sei por onde começar


Maria.Eduarda 13/02/2024minha estante
Oi totyy, eu comecei por "Sono". É um excelente livro para se começar, porque ele é curto e gostosinho de se ler (pelo menos na minha opinião) se quiser começar por um, comece por esse.




Will Monteath (autor) @willmonteath 22/01/2021

Solidão, passado e estações de trens.
Tsukuro poderia ser eu, poderia ser você, poderia ser uma IDEIA (alô comendador).

Um livro para se devorar em poucos dias, que te faz acompanhar a coragem do rapaz ?incolor porém colorido? que, ao seguir a sugestão da pretendente para encarar de frente o seu passado, se depara com explicações dúbias, porém, de certa maneira, reconfortantes.

Solidão, dúvidas, sofrimento, abandono e estações de trens ditam a dinâmica da leitura.

Algumas pontas desamarradas, com saco em cima do piano, nadadores misteriosos e pessoas de seis dedos, acabam ficando soltas. Mas tudo bem... é o jeitão do nosso amigo Mura mesmo.
Eu gostei. E você?
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ana.clofa 14/07/2021

É engraçado como um livro pode ser tão ambíguo para nós. Acabei de fazer uma releitura desde que li pela primeira vez em 2018 e tenho alguns pensamentos diferentes sobre, por isso resolvi escrever uma resenha.

Esse foi o primeiro livro que li do Murakami, e ainda hoje acho que foi uma escolha excelente. Mas, ao mesmo tempo, percebi que coisas que me incomodaram na primeira leitura não me incomodam mais, justamente porque já estou acostumada.
Enfim, quando eu li pela primeira vez me causou uma estranheza, principalmente com a forma seca que o Murakami fala de sexo ou de partes íntimas, essas coisas. Antes eu tinha achado a primeira parte do livro enrolada mas hoje acho que é um dos livros mais rápidos, fluidos e fáceis de ler dele.

Esse livro é o puro suco de tudo que o Murakami escreve. E não é uma coisa ruim (pelo menos não para mim). Tem protagonista se menosprezando, tem monotonia, tem música, tem um pouco de surrealismo, tem mulher guiando o homem na jornada de vida e tudo aquilo que a gente já conhece. Só não tem um gato kkkk

Mas com a releitura, também veio a tona uma coisa para mim: esse livro não era tudo aquilo que eu imaginava na minha cabeça até então. Eu pensava nele como algo grandioso. Entendo que é porque foi minha primeira leitura de Murakami e hoje consigo afirmar que ele tem livros muito melhores. Apesar de continuar gostando muito, não diria que é um favorito, porque senti que faltou um "quêzinho" no final das contas, quando terminei o livro.

Continuo de qualquer forma recomendando como uma maneira de entrar no universo Murakami! É uma excelente leitura e provavelmente se não gostar desse talvez Murakami não seja muito sua praia (o que não tem problema nenhum).
Karina.Agra 24/07/2021minha estante
Acabei de ler e adorei, também foi meu primeiro Murakami. Quais outros vc me indica?


ana.clofa 25/07/2021minha estante
Que bom que gostou! Olha, logo em seguida eu li "Minha Querida Sputnik" (um dos meus favoritos dele) e Norwegian Wood, e achei os dois muito bons pra ir se familiarizando com o Murakami! Eu recomendaria esses ?


Karina.Agra 25/07/2021minha estante
Jóia. Vou neles então. Obrigad!




BrunaSoares 12/01/2021

Simples e incrível, assim como Tsukuru. A sua jornada por respostas me fez refletir sobre minha vida e minhas decisões até aqui, talvez nadar sozinha num mar solitário não seja tão ruim, se soubermos o caminho a ser tomado.
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Lais 03/12/2021

Adorei esse livro
Um ótimo livro para quem quer começar a ler esse autor, isso porque apesar de ainda ter elementos de surrealismo, a história tem mais pé e cabeça comparado a outros livros dele. Mesmo assim, ele ainda mantém seu estilo único de escrita. A história é muito interessante, porque apesar de entreter ela também é cheia de reflexões importantes. Recomendo.
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Marcelo.Rodrigues 18/04/2023

Muito bom
Muita boa a historia vale cada minuto lendo, a literatura japonesa tem uma pegada diferente do comum. Pretendo ler mais do autor.
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Gui 29/05/2021

Um livro com mais cores do que você pensa.
De fato sempre imaginamos que a tristeza pode ser expressada por muitos tons de azuis, ou por grandes céus escuros e cinzas, mas a tristeza pode ser tão intensa que nem uma aurora laranja é capaz de descrever, ou se quer apagá-la. Tsukuru Tazaki pensa que não tem nenhuma peculiaridade em meio aos seus amigos coloridos, mas cada vez que ele pensa isso, só informa o tanto de coisas que ele sabe fazer. O tanto de peculiaridades existentes em seu ser. É uma história linda e necessária, para nos fazer entender que, por mais que nos sentimos incolor, carregamos uma aquarela imensa em nossos corações.
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Bebela 29/12/2021

Jornadas são necessárias
Esse foi meu primeiro contato com Haruki Mutakami, e já quero ler outros livros desse autor. A escrita dele é muito fluida e interessante. Na história, Tsukuru é obrigado a confrontar um trauma passado, o que o leva a uma jornada pelo seu passado em Nagoia. Alguns acontecimentos e descobertas me deixaram bem surpresa, o que ajuda muito no desenvolvimento da trama. Só queria saber exatamente o que aconteceu em certas citações, mas acho que essa era a intenção do autor. Enfim, um livro bem intrigante.
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Marcel 02/08/2021

Melancólico Lindo
Um livro muito interessante de ler, fácil leitura e traz uma reflexão muito boa sobre a vida, a imagem que temos de nós mesmo pode ser totalmente diferente do as outras pessoas tem sobre nós. As cores e a música interagem lindamente com o livro e a leitura flui muito bem. Recomendo muito a leitura desse lindo livro.
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Ggigold 30/08/2020

A leitura de Murakami te faz entrar nos ambientes em um piscar de olhos. Trama muito interessante fala muito do nosso olhar para os outros e como a gnt se enxerga... e como isso engana muito a gente. Um livro que não vai te dar todas as respostas mas vai te fazer ter um olhar mais ameno para as situações que muitas vezes parecem o fim.
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