Não é errado falar assim!

Não é errado falar assim! Marcos Bagno




Resenhas - Não é errado falar assim!


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Thais645 22/08/2023

Em defesa do português brasileiro.
Sou uma grande fã de Marcos Bagno,seus livro sempre nos faz discutir os conceitos de certo e errado no uso da língua. Em Não é errado falar assim ? em defesa do português brasileiro, o linguista dedica-se a analisar as construções linguísticas presentes no Brasil e consideradas erro por aqueles que equivocadamente ainda não entenderam que a língua (qualquer língua!) não é um fenômeno estanque.
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Anderson Menezes 20/12/2022

Quebrando o Preconceito.
Um ótimo livro para compreender que não é errado falar assim, pois somo seres mutáveis e a língua ela é mutável e que a norma padrão é a norma que ninguém fala. Esse livro, além do livro "preconceito línguistico" de Marcos Magno é uma forma de quebrar mais uma vez com o preconceito linguístico diário dos que insistem em dizer que o outro não sabe falar. Amo a sociolinguistica.
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Sabrina 28/09/2016

A famosa desconstrução.
Um livro que dá um tapa na sua cara. Aquilo que muitos denominam como horrível, sofrível, errado ou inadequado, é explicado por Marcos Bagno como algo construído sobre as bases ilusórias do chamado purismo linguístico. Por meio de um um passo a passo detalhado, o livro mostra como estamos imersos na ilusão de um possível domínio da norma culta. Ilusório porque a língua é mutável, e permanece sob mudança o tempo todo.

Além disso, o autor mostra exemplos de inadequações que pessoas letradas, como eu e você, fazemos sem perceber. Estaríamos nós, portanto, no mesmo patamar de pessoas que falam "para mim fazer"? Quem decide o que é mais ou menos aceitável? Como resposta a essas e tantas outras perguntas, o autor segue a linha do "tanto faz!". De acordo com Bagno, tanto faz falar meia cansada ou meio cansado. Tanto faz dizer que isso é pra mim fazer ou pra eu fazer. O falar certo ou falar errado é, na verdade, uma construção social.

Não nego que concordei bem com muitas coisas ditas ali e ainda estou resistente a outras colocações, mas para mim, o maior destaque desse livro foi justamente provocar toda essa inquietação. Inevitavelmente a gente se pega refletindo sobre como enxergamos nossa própria língua e nós mesmos como falantes de português.

O livro gera também uma reflexão sobre como o português é ensinado (e eu finalmente me senti abraçada porque sempre achei um absurdo a gente estudar aquelas tabelas com vos, conjugações verbais que ninguém usa, e regras que ninguém segue). Outro ponto interessante foi a reflexão sobre o que é a "Normal Culta". Não parece uma entidade superior? O autor fala muito sobre isso e desmitifica essa ideia de superioridade que eu tinha - e que provavelmente você também tem. Por fim, A Academnia Brasileira de Letras também é mencionada, mas com certo desprezo. Fiquei, confesso, um pouco ofendida. Embora parte de uma tradição elitista, acho uma instituição com uma história e missão muito bonita.

No mais, excelente leitura para ampliar horizontes e questionar nossas próprias certezas.

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Ítalo 05/09/2013

Bom, mas com ressalvas
O autor comete dois erros: 1 - é bastante repetitivo nos argumentos, falando que a posição dele é defensável "cientificamente" (mas não diz porque) basicamente em todos os capítulos. 2 - Ele fica a todo mundo inventando nome pros puristas, parece que quer convencer o leitor pela desmoralização do adversário, em vez de pela força dos próprios argumentos.

Isso deixa a leitura bem chata às vezes. Mas ainda assim vale a pena ler.
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Cassia 04/09/2012

Um livro para ler e refletir bastante sobre o conteúdo
A proposta deste livro é mostrar que muitas coisas tidas como erradas por muitos ditos "especialistas" em Língua Portuguesa não são, necessáriamente, erros. E nada baseado em achismos, mas para cada caso há uma explicação sobre como aquele modo de se expressar surgiu, e muitos exemplos de sua utilização tanto por pessoas comuns quando por pessoas consideradas mais "cultas".

Mas, pessoalmente, acredito que o grande mérito deste livro seja mostrar que a língua é uma coisa viva, em constante mudança, e que há um esforço sério em mantê-la congelada em regras que, muitas vezes, perderam seu sentido e utilidade para o atual falante da ´Língua Portuguesa'.
Ele aponta para uma triste verdade: em matérias como ciências, somos apresentados às novidades, são mostradas as evoluções, as pesquisas - enquanto a nossa língua é mostrada como algo imutável, distante de nós, e onde aqueles que não dominam completamente as regras transmitidas pelos livros didáticos são considerados como ignorantes.
Também mostra que muito do que é transmitido pelos "especialistas" na verdade encobre preconceitos terríveis.

Pode-se ou não concordar com muito do que é exposto pelo autor, mas uma leitura atenta e sem preconceitos nos dá muito o que pensar - tanto do ponto de vista de quem acha que "não sabe falar português", quanto daqueles que se acham profundos conhecedores do tema.

Altamente recomendável!
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Roberto 14/04/2012

Esse livro é, antes de tudo, NECESSÁRIO!!!! Marcos Bagno não é apenas um linguista, é um sociólogo que percebeu a discriminação das classes dominantes através da língua materna de nosso Brasil. NÃO É ERRADO FALAR ASSIM!!!!
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