Resenhas - Marmalade Boy #01

mcnmelo 25/01/2024

O garoto da geleia é meio insosso...
A história de Marmalade Boy começa bem inusitada: os pais da protagonista, Miki, querem se separar para trocarem de parceiros, neste caso, trocarem com outro casal.

É uma premissa moderna para um mangá juvenil japonês de 92, não? Rs
Seria aqui, o início dos relacionamentos abertos e poliamorosos?

Miki fica transtornada, e não aceita bem. Algumas questões podem ser meio datadas, mas "tudo bem" se for pelo ponto de vista da filha que tem os pais se separando...

Essa questão é deixada de lado quando os interesses amorosos de Miki começam a serem abordados: o filho do outro casal, chamado Yuu, e um colega de escola, Ginta.

Percebemos então que aqui vai acontecer algum tipo de triângulo amoroso...

Apesar desse começo, o mangá é bem levinho. A protagonista, Miki, pode ser considerada uma típica protagonista shoujo: enérgica, simples, sincera...

Yuu é aquele par romântico lindo, mas misterioso... no entanto, sem muita personalidade. Ginta acaba roubando mais a cena próximo do fim do volume.

O traço é bem simples, e os enquadramentos também, então as vezes pode ser um pouco monótono...
O ponto positivo é ler um clássico shoujo, sensação essa que o traço desse que é um dos primeiros trabalhos de Wataru trazem consigo.

Pri A. 21/07/2019

Bem legal.
Bom, essa capa não é uma das minhas favoritas, mas é bonitinha. É bem diagramada e também com uma tipografia excelente.

Esse mangá traz a história de Miki, ao saber que seus pais vão se divorciar e casar novamente com outras pessoas. Mas não são pessoas desconhecidas entre si, mas sim com um outro casal, os Matsuura. Casal esse, que eles conheceram durante uma viagem.

Miki fica louca da vida com essa história e resolve não apoiá-los. Os pais de Miki, resolvem marcar um jantar com a família Matsuura, para que possam se conhecer. E é nesse momento em que Miki, vê o filho dos Matsuura, Yuu. Claro que ela ficou encantada por ele, mas seu foco era outro: impedir que os pais se divorciassem.

E foi um drama só, a Miki protestou sobre o divorcio durante o jantar. O que foi em vão, por que eles colocaram um pouco final. Mas o pior (na visão da Miki), ainda estava por vir. Os dois casais morariam na mesma casa, para que com o convívio pudessem se conhecer melhor.

E mais uma vez a Miki, surta. Mas com o tempo ela vai aceitando e até gostando. E é aí que tudo começa.

Apesar do mangá ser bem bobinho, gosto dele. É o tipo de leitura que vai te tirar de uma ressaca literária, por ser um leitura bem leve e cheia de humor. Gosto da história e de todo o envolvimento com os personagens e cenários propostos. E ver a personalidade de Miki, na adolescência, é hilária.

Recomendo!!

site: Resenha do antigo "Blog Resenhando"

Débora 12/01/2016

É um shoujo legal e divertido. Um dos pontos que me conquistou foi o estilo de desenho diferente dessa mangaká. Ela capricha nas roupas de estilo relaxado e nos penteados diferentes, com uma aparente influência da moda dos anos 90/80, faz rostos sensíveis e delicados e algo que parece ser uma dificuldade com anatomia e proporcionalidade, acaba virando um traço especial desse estilo estético particular da mangaká.
O mangá já começa com uma cena divertidíssima, retratando dois personagens maravilhosos, os pais da Miki. Digo maravilhosos, porque mostram logo nesse comecinho, e isso continua durante toda a série, serem o tipo de pessoa que sabem o que é realmente importante na vida, e que não deixam preconceitos ou padrões os deterem em sua caminhada em direção aos seus verdadeiros desejos.
A série usa os altos e baixos românticos pra criar momentos cômicos e outros mais sérios, inserindo novos personagens conforme o andar da trama e os desenvolvendo.

Não é uma séria "cabeça", na minha opinião, como a maioria dos shoujos. É mais um prazer estético e um relaxamento de leituras mais sérias, ou pesadas. Mesmo assim, é um dos mangás pelo qual eu mais tenho carinho, e que me mostrou um estilo de arte pelo qual eu sem dúvida me apaixonei.