Resenhas - Aventuras na história 135

z..... 16/12/2021

Outubro de 2014
"10 maiores revolucionários"
TOP 10, segundo eleitores escolhidos pela revista, das pessoas que mais se destacaram em 10 áreas específicas do conhecimento. Sem dúvidas, outra lista para suscitar o exercício da criticidade sobre suas polêmicas e subjetividades.
Para mim há polêmica na escolha de Bonaparte como o maior militar (ora faça-me o favor!). Quem é estudado mundo afora como referência por suas estratégias militares? Sun Tzu "manda lembranças" para esses eleitores (certamente conhecedores do versátil "A arte da guerra"); bem como Alexandre, o grande (fala sério! muitas de suas vitórias tiveram requintes de proezas lendárias e destas cito a conquista da Fortaleza Sogdiana).
Polêmica também em Guevara como maior expoente na política. Devem ter votado no mito, no estereótipo, o tema da lista é revolucionários, mas como político foi sanguinário, afobado por ideais em que não foi competente para liderar sozinho. Sabe da maior, até lamentou que o circo não pegasse fogo para a guerra na crise dos mísseis de 1962. Se fosse por ele... Sai daí desse posto que não te pertence. Até o Herodes (aquele vilão da Bíblia no Novo Testamento) foi mais estadista que esse Che idolatrado como engodo da História. Revolucionário do que? Era um mercenário, isso sim.
Já que a Bíblia foi citada, Jesus é o expoente na religião (na civilização ocidental é rotineira a percepção e as citações sobre ele no texto foram em sua maioria de estereótipo). Mano, coloco Jesus Cristo também como a maior influência revolucionária para o comportamento, para a política e para a filosofia. Sua representatividade e obra são transformadoras.
Olha, Santos Dumont foi escolhido como revolucionário número um das invenções. Pode até não ser o mais inovador, mas teve idealismo inspirador, de conquistas pessoais serem transformadas em conquistas da humanidade, para o bem comum, por isso não patenteada as invenções. Por outro lado, os interesseiros usurparam muita coisa.
Alexander Fleming na Medicina (os antibióticos revolucionaram o comportamento social pelos desdobramentos, impactos e descobertas associadas aos microorganismos no estudo dos antibióticos).
Alguns dos figurões da lista, reiterando, subjetiva e provocativa para reflexões.

"Filho do Demonão"
A reportagem parece tablóide de fofoca, mas enfim, o assunto pode não ser dos mais relevantes, mas tem sua importância e... Ih, rapaz! Conta logo que babado é esse...
Sobre Dom Pedro ll e suas amantes. Não foi como o pai, era mais reservado, mas passava o rodo também. A edição citou pelo menos seis amantes, com a Condessa de Barral em destaque (aliás, esta o teria repreendido de que na juventude se perdoa muita coisa, mas quando se é velho deve-se dar o exemplo). O imperador também gostava de "franguinhas" e seu cafofo era também em sua biblioteca. E tem mais! Sabe aquela do...

A revista trouxe também sugestões de leituras que pareceram bastante instigantes.
"O adeus à Europa", do historiador Olivier Compagnon. Tem cunho sociológico, sobre a Primeira Guerra como divisor de águas entre a influência da Europa e a América Latina. Daí em diante outras mentalidades foram construídas, com EUA assumindo protagonismo, etc e tal. Por aí... Lembrando que da América Latina os brasileiros apenas partiram para o conflito na Europa. Quais as considerações no livro... Já é o suficiente para desejar ler também.
Outra sugestão vai para um autor, Ken Follett. Foi citado numa entrevista e suas obras pareceram interessantes, situadas em diferentes momentos históricos, algumas se misturando. Vou deixar em registro "Pilares da terra", "A era dos extremos", "Eternidade por um fio". Me dê, papai! Veeeenha! Tá anotado para buscas, se o Senhor o permitir, em 2022.

Inlectus 11/12/2014

Sempre assim.
Como sempre, enriquecedor egradável.