O Criminalista

O Criminalista Vinicius Bittencourt



Resenhas - O Criminalista


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Andrea Janaina 16/07/2022

Voltem a publicar este livro
É uma pena que esse livro não seja mais lançado por nenhuma editora, é um livro excelente, com uma história que te prende do início ao fim. E não sei por que os professores de direito não o indicam mais.
Enquanto o enredo vai se passando para desvendar um crime que envolve o experiente advogado criminalista Jorge Muniz, também vai mostrando ao jovem recém-formado em direito, seu advogado de defesa, como se portar perante o júri, como estudar e averiguar as informações e todas as provas que são mostradas no processo e no julgamento. Além do trabalho que o advogado de defesa ter que convencer o seu cliente de que ele precisa de defesa.
Chega! Se eu falar mais vou dar spoiler desse romance policial instigante, surpreendente e viciante.
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André Ortelan 27/07/2021

Para quem tem uma queda pela "juris"
Para passar uma tarde no hospital, pedi esse livro emprestado para uma prima advogada.
Torci o nariz no início, pois apesar de ser segundista no curso de Direito, ainda não havia paixão suficiente pelo mundo jurídico, tampouco havia assistido alguma aula de Direito Penal. Acontece que, após um crime ocorrido de uma forma fortemente peculiar, toda a trama do livro discorre em possíveis efeitos sobre o acusado. Será que ele é inocente? Será que a lei é capaz de condenar seus atos? Nos faz refletir que uma legislação imperfeita causa o mesmo efeito de um crime perfeito.
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Laila 16/07/2021

Como estudante de Direito, posso resumir esse livro em: uau.

Jorge Muniz soube utilizar as palavras com sua narração, e o conteúdo da história é de quebrar a cabeça. Além disso, é notório como a lei pode ter seus desvios - bem, segundo ele. A maneira em que faz o leitor duvidar da própria eficácia da jurisdição apenas prova como o ser humano é maleável aos próprios interesses, o torna esse livro delicioso. Por fim, posso dizer que o livros dos crimes perfeitos não chega a ser tão perfeito; mas é ótimo para conhecer um pouco mais desse âmbito jurídico e a maneira que ele está intrínseco nos seres humanos, especialmente quando se tem amor envolvido.
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Ana Ruppenthal 22/09/2017

Bom
Esse livro eu recomendaria para todos os aspirantes a juristas com inclinação para a área criminal - principalmente para os homens, porque, não apenas me parece que o autor transmite uma visão eminentemente masculina do mundo (o que não quer dizer sexista) como também demonstra saber separar crua e racionalmente os aspectos afetivos, profissionais e sociais de cada cena - nada mais másculo, ao meu ver.

Por outro lado, eu não recomendaria esse livro para aqueles que não tem uma noção, ainda que breve, do funcionamento do ordenamento jurídico brasileiro, pois não só você pode ficar perdido com o vocabulário específico e por vezes técnico (eis uma infeliz omissão do autor) como também pode ter uma visão muito errada de um profissional criminalista.

Indo para o cerne dessa resenha, preciso tecer algumas considerações sobre a obra. Primeiramente, o enredo é bom. Ainda mais porque o autor, notadamente, é jurista, não demonstrando grandes aptidões para a literatura comum. Além disso, segue o estilo daqueles tramas policiais americanos, cheios de enigmas e suspenses - mas com maior erudição.

Narra a história de um advogado, veemente estudioso, que constrói sua carreira na estreia de balizantes lacunas na lei, conseguindo, assim, encobrir os crimes mais horrendos e por vezes torná-los impunes.

Se me permitem a crítica, o autor teve sorte quando teceu esse romance. Primeiramente, porque o contexto da publicação original do livro, 1981, é anterior à obrigatoriedade do Exame de Ordem - o que faz toda a diferença, pois o referido Exame filtra os profissionais bons dos ruins, o que supostamente faria diferença para o destaque a mais dos profissionais - assim, o personagem principal, sendo estudioso, se destacou num mundo de profissionais ordinários, não havendo a filtragem da OAB. Além disso, nessa época nós ainda tínhamos uma legislação realmente falha (oriunda de um século de instabilidades e de uma ditadura militar que restringiu muito as atividades legislativas), o acesso ao ensino superior não era tão popularizado e o acesso à justiça era restrito. Em outras palavras, um advogado fodão em 1981 seria um advogado como qualquer outro hoje em dia, pois naquela época eram poucos e hoje são uma legião.

No mais, devo advertir a quem se arriscar a ler que a obra tem aspectos um tanto quanto sensíveis e até mesmo ofensivos à moral vulgar. Junto com outros clássicos jurídicos do tipo "O caso dos exploradores de cavernas", julgo que "O Criminalista" deveria ser de leitura obrigatória nas graduações em direito. Por fim, não recomendo a obra se você espera algo muito rotineiro do mundo jurídico, pois, como eu explanei anteriormente, o enredo se dá numa época muito específica do ordenamento jurídico pátrio.
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Joaquim 03/11/2014

Estupendo!!!
Considero "O Criminalista" uma obra de leitura obrigatória para quem faz o curso de Direito e para quem já é advogado, promotor ou juiz.

Após se aventurar pelas páginas que causam euforia do início ao fim, você jamais verá o mundo da mesma forma.

É um caminho sem volta.

Horacio.Carmo 02/01/2018minha estante
Tenho muito orgulho em dizer que o Doutor Vinícius Bittencourt, foi o meu MESTRE.




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