Homens, mulheres & filhos

Homens, mulheres & filhos Chad Kultgen




Resenhas - Homens, Mulheres e Filhos


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Craotchky 07/04/2020

Tempos modernos
Há muito tempo eu nutria o desejo de ler um livro que trouxesse em seu enredo as mais diversas relações humanas no contexto do mundo pós-moderno atual, com internet e redes sociais de tal forma presentes no cotidiano comum. Por outro ângulo, trouxesse à baila também as diferentes discussões e dilemas que as tecnologias da era digital presentificam na vida de cada indivíduo contemporâneo, bem como seus impactos nas relações entre as pessoas.

Não é novidade que os avanços tecnológicos dos últimos 50 anos revolucionaram o mundo, sobretudo ocidental. Nesse período, o modelo de vida individual e social mudou de forma drástica e em tal velocidade nunca antes vista. Neste embalo, o modo de se relacionar com o outro sofreu também alterações em suas dinâmicas fazendo, neste processo, nascer uma série de problemáticas sem precedentes, porque inéditas até então.

Homens, mulheres & filhos possui seus personagens divididos em dois núcleos: o dos adultos e o dos adolescentes (a partir daqui quero que você tenha em mente que o núcleo adolescente do livro é formado por indivíduos de 13 anos). Intercalando capítulos curtos e constante mudança de foco em personagens, o autor explora o mundinho de cada um deles. Ao longo da narrativa, Homens, mulheres e filhos acabam se interligando, direta e indiretamente, em uma teia de relações.

Há aqui o adolescente viciado em jogos on-line e com princípio de depressão; há a adolescente que quer perder a virgindade a todo custo antes de chegar ao ensino médio; há o adolescente com fetiches sexuais extravagantes devido sua grande assiduidade à sites de pornografia onde assiste os vídeos mais excêntricos; há a adolescente com anorexia e bulimia desenvolvidas após sofrer bullying ao ser rotulada de gorda.

Ademais, os pais desses adolescentes também ganham seu espaço na história. Há a mãe extremamente controladora que exige a senha de todos os sites/perfis que a filha possui, e faz frequentes inspeções no computador dela atrás de qualquer coisa suspeita; há o pai que, recém divorciado, tenta reencontrar seu caminho, ao mesmo tempo em que busca melhorar sua relação com o filho; há a mãe que mantém um site com fotografias de cunho sensual da filha, sonhando que isso ajude ela a se tornar uma atriz famosa no futuro, coisa que ela (a mãe) não conseguiu; há o casal que após anos de matrimônio perde mutuamente a líbido sexual. Ambos acabam achando, via internet, o adultério como válvula de escape.

Aliás, a sexualidade humana também merece ser destacada pois é presença constante na obra, tanto no núcleo adulto quanto no núcleo adolescente. Eis talvez aqui um ponto vulnerável do livro: a sexualidade dos adolescentes certamente parece pungente demais para a idade que eles têm. Assim, algumas cenas com teor erótico/sexual podem facilmente parecer inverossímeis, embora ninguém possa ser hipócrita ao ponto de negar que elas acontecem na realidade do nosso dia a dia.

O livro conta com uma narrativa dinâmica, fluída, de fácil leitura e entendimento. Ainda que o fim seja bastante abrupto, isso não me incomodou. A obra ganhou uma adaptação cinematográfica e em seu elenco conta com o rapaz que fez A culpa é das estrelas. Assisti ao trailer e o filme parece ser bom, ainda que os atores claramente tenham mais de 13 anos, devido ao teor das cenas de sexo, suponho.

Para encerrar, mesmo que o livro não seja profundo enquanto trata dos temas que apresenta, pode sim suscitar reflexões acerca dos comportamentos humanos nos nossos tempos modernos. Afinal, as tecnologias e seus agregados surgiram e provavelmente se perpetuarão. O melhor a fazer, portanto, é entendê-las e buscar aprender a lidar com elas de maneira proveitosa. Já nasceu a geração que certamente passará a vida inteira com internet à disposição. As consequências só o tempo mostrará.
Samuel Paulo 07/04/2020minha estante
Sua análise é muito boa, por causa dela já estou incentivado a ler esta obra.


Craotchky 07/04/2020minha estante
Obrigado. Penso que vale a pena desde que não se vá com muita sede ao pote.


Amanda 11/05/2020minha estante
Avaliei como razoável, acho que o autor não conseguiu se aprofundar nas questões, ficando no lugar comum. Mas é bacana pelos temas abordados.


Craotchky 11/05/2020minha estante
Sim, Amanda. Exatamente. Mesmo que o autor não tenha ido fundo quando tratou de cada tópico, ele ao menos trouxe à tona assuntos bastante modernos que conversam com os(as) leitores(as) contemporâneos(as).




maria 22/10/2023

!
Li esse livro por conta de um post no twitter a respeito da primeira frase da primeira página e posso afirmar que foi uma experiência.
Eu passei o livro inteiro com uma sensação agonizante, observar a vida dessas pessoas tão diversas mas com tanto em comum foi intrigante.
Confesso que o final me decepcionou um pouco, acredito que tenha sido muito do nada.
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Suiany 10/12/2014

Já é notório meu hábito de escolher livros pelo título, mas como nem sempre é possível encontrar autores extremamente criativos, também os escolho pela capa, pelos comentários da contracapa... Mas NUNCA leio o spoiler, digo, a sinopse. Penso que, na maioria das vezes, as sinopses contém demasiados detalhes ou informações das quais eu não devo saber antes de ler para que a leitura torne-se uma experiência de descoberta.

Entretanto, assim como acontece com todos os critério de escolha, esse de não ler as sinopses falhou. Comprei Homens, Mulheres & Filhos, achando que seria um livro de cunho totalmente psicológico, onde os personagens exporiam seus pensamentos e transtornos íntimos. Até esperava um livro problemático e meio tenso, mas não sexualmente falando.

A verdade é que minha surpresa inicial tornou-se algo bom. Apesar de não ter tido a intenção de ler um livro no qual a temática dos problemas entre pais e filhos, entre casais, fossem abordadas de forma sexual, gostei muito da leitura.

Concordo que alguns trechos são extremamente pornográficos, mas penso que tenha sido exatamente essa a intenção do autor, expôr o que pode ser considerado chocante para que possamos enxergar a realidade de um novo ponto de vista.

Explorar as 351 páginas deste livro, observando todos os problemas familiares e de relacionamento vividos por um grupo de adolescentes e seus respectivos pais foi enriquecedor. Não acho que vá enxergar estupro, adultério e depressão a cada esquina que passar, mas vejo com outros olhos as relações cotidianas e me questiono mais sobre o íntimo de cada um.

Por fim, este é o tipo de livro para quem gosta de questionar o mundo a sua volta e discutir sobre relacionamentos e questões familiares através de uma leitura dinâmica e sem pudores.

site: https://divinaleitura.wordpress.com/
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Joanna 22/07/2021

Mais ou menos
Muitas histórias e pouca emoção, o final parece que foi escrito as pressas, não prende o leitor e acaba ficando vago demais pro livro acabar dessa maneira
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Jon O'Brien 16/07/2022

Homens, Mulheres & Filhos | LIVRO X FILME
Em setembro do ano passado, terminei a leitura de Homens, Mulheres & Filhos, livro recomendado pela minha melhor amiga, que tentou me preparar para o choque que eu sentiria durante a leitura. Sabendo da adaptação cinematográfica do livro, decidi ver o filme antes de fazer uma resenha, para que pudesse comparar as obras, sem spoilers. Finalmente tive a oportunidade, e já adianto que gostei bastante do livro e do filme, mas por motivos diferentes. Venha ver mais detalhes do que achei!

Vivemos numa época repleta de obras como esta, ou seja, que tentam retratar a sexualidade em adultos e adolescentes. Homens, Mulheres & Filhos, de Chad Kultgen, explora a questão da sexualidade em conjunto com a tecnologia através de um grupo de personagens que representam, de certa forma, os adolescentes e adultos da realidade.

Primeiramente, aqui não temos um protagonista, mas um conjunto de personagens que podem ser considerados principais por terem alguma exploração mais profunda na trama. Temos famílias desestruturadas, pais controladores, problemas de autoestima e competitividade em toda a obra, de diferentes maneiras, e são tantos nomes que, até se acostumar com todos, fica fácil confundir quem é quem.

Pelo fato de ser um livro que conta muitas histórias e de que falar aqui sobre detalhes dessas histórias poderia ser spoiler, vou me limitar a falar sobre o livro como um todo, isto é, a proposta que ele traz. A meu ver, Homens, Mulheres & Filhos procura ser um retrato da sociedade atual e dos problemas causados pelo sexo, sobretudo em contato com o ambiente virtual. Mas, tentando ser um retrato fiel, você, ao ler, vai perceber que muitas das situações são forçadas. É como se todos os personagens da trama tivessem algum problema, é como se eles afetassem uns aos outros e causassem danos irreparáveis, mesmo que no mundo real não seja assim. É como se pegassem todas as condutas ruins envolvendo sexo e tecnologia e juntassem no mesmo livro, em personagens que esbarram uns nos outros, parecendo até mesmo absurdo e distante da proposta inicial.

Vi em outras resenhas que isso foi o que incomodou vários leitores durante a narrativa. Para mim, no entanto, não foi incômodo; na verdade, esse monte de exageros na narrativa — pois, sim, eu considero exageros — me pareceu premeditado, de forma que os dramas dos personagens tivessem o intuito de criticar uma realidade. Porque, a fim de escancarar uma crítica, muitas vezes é preciso deixar evidente, exagerar na dose para que se perceba mesmo sutilezas do que acontece na vida real.

Não acho que a literatura tem o único objetivo de entreter, então acho que esta obra deve ser encarada como uma ferramenta para mostrar comportamentos da sociedade atual, não uma leitura pela leitura, unicamente por prazer. Eu consigo relevar esses exageros quando percebo que o autor se preocupou em mostrar a profundidade dos personagens, desde o que os motivou a ser quem são até o seu comportamento atual. E isso o livro aborda muito bem, mostrando como as relações familiares ou entre amigos é carregada de influência que não percebemos, mas que acabamos absorvendo.

Outra crítica que vi em relação ao livro foi quanto ao final. Minha melhor amiga, que me apresentou a obra, já tinha me falado que o final nem mesmo podia ser chamado de vago, pois ele simplesmente não existia. Todas as narrativas que vinham sendo desenvolvidas até então param, são cortadas, logo, os finais de cada um dos personagens importantes não são mostrados. Ao mesmo tempo que não gostei disso, uma vez que queria saber o destino dos personagens, achei interessante porque todos esses finais cortados pela metade acabam que indicando para onde as coisas vão caminhar, fortalecendo o objetivo de mostrar um retrato da sociedade e convidando à reflexão. Novamente: se você vai ler este livro, encare como algo além de ficção; a tendência é que você se frustre menos com os problemas que foram apontados por outros leitores.

Mas, bem, e o filme? Olha, confesso que fiquei mais receoso com o filme. Ele não tem uma nota excelente e, pelo que sabemos sobre adaptações de livros, geralmente elas não chegam a ficar tão boas quanto os materiais originais. Entretanto, fui surpreendido positivamente pela adaptação cinematográfica. Com quase duas horas de duração, o filme consegue ser bastante fiel ao livro, em relação aos acontecimentos mais importantes, embora haja certa censura (certos absurdos do livro são minimizados, o que faz com que a história pareça mais ficcional do que no livro e, portanto, menos forçada).

Algo que não gostei necessariamente foi que dois personagens importantes do livro foram praticamente cortados do filme. Eles, Brooke e Danny, aparecem no filme e executam os mesmos papéis que executam no livro, mas a história deles, que para mim foi muito interessante ao longo da leitura, não foi explorada. São personagens bem secundários nessa adaptação, de pouquíssimas falas e esquecíveis. Gostaria de ver a história deles ganhando relevância no filme, mas entendo que o corte pode ter sido feito porque, do contrário, o filme teria que ser bem mais longo. Ainda assim, poderia ser feita uma minissérie em vez do filme, a fim de incluir as cenas desses personagens.

Outra diferença gritante do filme em relação ao livro é o final. Calma, não vou dar spoilers! A questão é que, enquanto o livro não tem um final para as histórias, sugerindo um movimento de continuum, o filme fecha as histórias dos personagens, promovendo momentos de redenção ou não. Tem, portanto, uma proposta mais conscientizadora. Enquanto o livro sugere o final pela falta de um final, o filme torna mais fácil de compreender e sentir as consequências dos eventos protagonizados pelos personagens.

E o que eu posso dizer? Gostei do livro e do filme na mesma medida, e por motivos diferentes. Acho que principalmente o final diferente nas duas obras me foi interessante porque, mesmo gostando do final vazio do livro, por tudo que ele trazia, tive a chance de contemplar, no filme, como as coisas poderiam terminar. Bem, esta é a indicação de hoje! Espero que tenham a chance de ler Homens, Mulheres & Filhos e de ver a adaptação cinematográfica. E torço para que curtam, levando em conta as ressalvas que comentei aqui. Obrigado!

site: https://redipeblog.wordpress.com/2022/07/16/resenha-homens-mulheres-filhos-livro-x-filme/
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Bia 06/04/2021

Difícil de digerir
eu particularmente gostei muito da proposta do livro em si e da maneira como o autor aborda questões polêmicas de maneira SUPER crua, mas tive problema com o excesso de cenas de sexo e também com a idade dos personagens, porém entendi a mensagem no final e acho que aborda discussões muito necessárias. não tenho certeza se recomendaria pois algumas pessoas podem não ter a interpretação correta dos fatos narrados e também porque possui gatilhos sobre diversos transtornos mentais.
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Lillian 07/07/2020

Depois de ler muitas resenhas falando que esse livro não era tão bom assim, eu comecei a ler sem muita expectativa, mas me surpreendeu bastante. É um livro bem ok e trata de assuntos reais, além de ter uma linguagem que muitas vezes me deixaram um pouco surpresa.
Consegui criar um ranço eterno de dois personagens, mas até que o resto eu gostei bastante.
O fato que me deixou bem horrorizada, é que a história gira em torno de filhos que tem 13 anos de idade, mas agem como se tivessem mais, sei lá, talvez se eles tivessem 16/17 eu não ficaria tão assustada assim.
A forma como os capítulos foram escritos alternando o ponto de vista dos personagens fez a leitura mais fluida.
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thelondonriver 22/03/2021

Antes de mais nada, esse livro aborda questões muito sensíveis que com certeza podem ser gatilhos para certas pessoas. Eu recomendo sim, mas é importante que haja essa ressalva.
Tem MUITO sexo.
Foi algo que me incomodou no início, além de todo o futebol americano, mas apesar de ficar meio cansativo e sem graça em alguns momentos, eu entendo que são elementos necessários pra essa história.
De todo jeito esse livro é bem do tipo que eu gosto mesmo; é o que chamam de "slice of life", simplesmente é como voltar os olhos pra vida de alguém por um tempo, sem antes nem depois. Eu gostei muito desse livro, apesar de que entenderia quem dissesse que faltou profundidade. A falta de grande aprofundamento eu entendi como necessário também e pra mim não é defeito, levando em conta que são vários personagens. O foco em uma questão específica de cada um e o modo que se relacionava com outra personagem tornou tudo bem dinâmico e interessante.
Apesar dos temas desconfortáveis, foi uma leitura agradável e divertida.
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umataldeanab 01/06/2021

Uma leitura para passar raiva.
Este livro já estava na minha estante há anos, tinha ouvido algumas opiniões positivas sobre ele e finalmente decidi dar essa chance. Homens Mulheres e Filhos tinha tudo pra ser um livro bom: o núcleo de personagens é bem construído no que diz respeito ao mínimo que é exigido pra prender a nossa atenção, os ambientes são legais e há temáticas interessante e necessárias. Mas pra tudo há um porém, aqui o desenvolvimento e, principalmente o desfecho, do livro são PÉSSIMOS, porque à medida em que a história caminha, o enredo afunila pra um estrago sem precedentes. Por mais que hajam crises de adolescência em geral, superproteção, depressão e frustrações em toda essa teia, no final tudo sempre se resume a sexo. É uma onda na qual todos os personagens sempre tem que navegar, lá pela metade do livro isso se torna cansativo e até mesmo sem sentido, porque todas as temáticas realmente importantes são pouco a pouco deixadas de lado, afim de empilhar mais e mais transas que no fim das contas não vão contribuir nada pra um desfecho promissor. E por falar em desfecho, vale ressaltar que o autor simplesmente deve ter desistido dessa "obra prima" e deixou isso registrado de uma forma bem explícita, honestamente não tenho nem spoiler pra dar ou meme pra externalizar meu descontentamento.

Antes esse livro tivesse ficado como enfeite de estante.
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Fabiana.S 18/09/2016

Por debaixo dos panos..
Gostei bastante da abordagem trazida por Homens, mulheres e filhos. A história é fragmentada, conhecemos a vida de vários personagens, adultos e adolescentes, com a vida escolar em comum.

A história fala sobre temas atuais como Transtornos alimentares, depressão e sexualidade, que é o ponto central da trama, abordando temas importantes da vida atual como:

A pressão que o adolescente sofre (não raro, por si mesmo) em ser descolado, experiente e esperto, para não se sentir atrás de seu colegas, ou mesmo querer estar a frente deles;

A preocupação dos pais com o início da vida sexual dos filhos e sua dificuldade e dúvidas sobre como abordar o assunto;

As dificuldades sexuais da vida adulta trazidas pelas nuances e pressões diárias: trabalho, cotidiano sem novidade, longos relacionamentos que perderam o viço etc.

A história cumpriu bem o seu papel, que pela minha percepção, foi mostrar a realidade dos pais e mães nos dias de hoje: Até onde se pode liberar ou prender os filhos, até onde uma conversa sobre sexo não pode acelerar um processo que não deveria ser naquele momento, a necessidade de manter diálogos e prestar atenção na vida do filho, para que não haja prejuízos futuros. Por outro lado também, mostra a frieza e crueldade do adolescente que não mede consequências para realizar o que quer, mesmo que para isso, outra pessoa seja atingida.

O ponto negativo na minha percepção foi o amadurecimento excessivo para jovens de 13 anos. Enquanto lia, tinha a percepção de os personagens terem em torno de 16 anos, idade mais apropriada para as questões abordadas.

Em suma, para mim, a leitura foi enriquecedora, um tanto ácida, mas dentro da vida real.
Sinésio 18/09/2016minha estante
gostei da sinopse e da resenha!


Fabiana.S 18/09/2016minha estante
Sinésio, acredito que você vai gostar do livro :)


Sinésio 18/09/2016minha estante
obg pela dica, Fabiana, marquei como Desejado




Marcela 20/07/2022

legalzinho
O começo já achei esquisito, mas ok pq a história fica interessante porém que final mais MEHHH de todos!!
Queria saber o que ocorre com Tim e Brandy?? Vi o filme antes faz muito tempo e pelo menos ele nos dá uma conclusão pra esses personagens ? que na minha opinião são os mais realistas e cativantes.
É um bom livro pra ler em um dia? Com certeza. É bom no geral? Mais ou menos.
De resto não é lá essas coisas mas tem livros piores por aí. Fico feliz que comprei numa promoção por 15 reais
Fernanda 04/08/2022minha estante
Quero ler !!!!


Sens0 30/11/2022minha estante
Eu achei a capa desse livro linda, mas o primeiro parágrafo...




fredfredfred 28/05/2022

um passeio por novos terrenos
é um romance infantil/adolescente escrito por alguém que sabe como funciona a cabeça cagada da criança/adolescente
é extremamente bem escrito, rico em detalhes e honesto (resenha escrita por uma pessoa que também iniciou a vida sexual muito mais cedo do que deveria e se arrepende disso sempre que se lembra, crianças não façam isso, a chance de dar errado é 100%)
ainda que excelente, é horripilante
o final revira um pouco o estômago ainda mais por você sentir a honestidade por trás da escrita.
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Alan kleber 05/08/2023

Nos Força a Encarar o Espelho, Tanto Individual Quanto Coletivamente

"Homens, Mulheres e Filhos" é tipo um soco no estômago quando se trata de explorar a interseção entre tecnologia e relacionamentos. Chad Kultgen não tá pra brincadeira, ele vai lá e destaca como a vida moderna online influencia (ou seria bagunça?) nossas vidas offline.

A narrativa é uma espécie de caleidoscópio de personagens, cada um com sua própria história, mas todos lidando com as ramificações da era digital. E não é só o clichê das redes sociais; o livro mergulha nas profundezas da pornografia online, videogames e até mesmo a dinâmica familiar em meio a toda essa parafernália tecnológica.

Os personagens são reais, imperfeitos e muitas vezes dolorosamente familiares. É como se Kultgen desse uma olhada dentro da nossa vida digital e nos mostrasse tudo o que não queríamos ver. Ele vai fundo explorando as falhas e vulnerabilidades humanas, revelando como a busca pela conexão está envolta em camadas de insegurança e desejos inexprimíveis.

A escrita é direta, quase sem rodeios, e é isso que dá um toque de autenticidade à história. Kultgen não tá com medo de cutucar feridas, e a maneira como ele nos coloca dentro da mente dos personagens é desconcertante. É como se estivéssemos lendo os segredos mais obscuros e os pensamentos mais íntimos deles.

"Homens, Mulheres e Filhos" é uma olhada crua e por vezes desconfortável nas complexidades do mundo digital que construímos ao nosso redor. Kultgen nos faz refletir sobre como a tecnologia molda nossos relacionamentos e nossas vidas, às vezes para melhor, mas muitas vezes para pior. É um convite para uma jornada de autoconhecimento e questionamento, e pode apostar que você não sai dessa leitura ileso.

Não é uma leitura fácil, e por vezes pode ser perturbadora, mas é precisamente essa perturbação que nos leva a pensar mais profundamente sobre o mundo ao nosso redor. Kultgen não está interessado em fornecer respostas fáceis; ele nos lança no turbilhão de perguntas sem resposta que permeiam nossa era digital.

Ao terminar o livro, você pode se sentir um pouco abalado, talvez até desconfortável. Mas é aí que reside a força dessa obra. "Homens, Mulheres e Filhos" não é apenas uma história, é um espelho que reflete os aspectos mais sombrios e inexplorados da nossa relação com a tecnologia e uns com os outros. Kultgen nos lembra que, em última análise, somos todos navegadores em um território novo e inexplorado, e é nossa responsabilidade decidir qual rumo tomar.
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Leandra.Khatchadourian 10/06/2020

Dividido em diversos núcleos,neste livro veremos a vida cotidiana e comum de diversos personagens,sendo eles pais,mães e filhos. Nele vemos a realidade de um casamento que já dura há muitos anos,vemos as complexidades da adolescência e diversos outros problemas da vida também são abordados. Livro com passagens muito interessantes. Leitura rápida,recomendo este livro!
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Lu Oliveira 27/07/2018

Uma espiada na intimidade alheia
Uma das coisas que mais me incomodou nessa leitura foi o fato de que esses Homens, Mulheres e Filhos não se comunicam!

São cônjuges que estão pensando a mesma coisa mas que agem de forma oposta por achar que é isso que o outro espera.
Pais que acham que compreendem os filhos só por observar suas atitudes enganadoras, então não os questionam.
Filhos que necessitam mais de limites do que de superproteção, que nem cogitam conversar com os pais.

São crianças (com uma sexualidade bastante aflorada para seus 13 anos) sendo educadas por computadores e adultos tentando definir suas próprias identidades enquanto esconde-se na rede.

De modo geral, o autor expõe como a internet mudou as relações humanas. Como através de avatares, as pessoas passaram a se sentir confiantes para contar seus segredos e falar o que pensam sem filtros, substituindo assim, por vezes, a interação na vida real.

Há mais na cabeça dos personagens do que eles expressam aos seus pares. O leitor, por sua vez, fica a par da motivação de cada situação assim que ela ocorre, tendo vontade de continuar (a ler) para saber quais serão as reações quando ou se for descoberto o que realmente anda acontecendo.

Como uma fofoca que você preferia não saber, mas que uma vez que te contaram não conseguiu ficar indiferente, este livro é ao mesmo tempo odioso e interessante.

Comprei pela aparência: a capa, o título, a referência ao filme Juno... E acabei me surpreendendo por descobrir mais do que eu esperava.

Enfim, me fez questionar o quanto há de verdade por trás do comportamento.

Recomendo.
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