Apenas os Inocentes

Apenas os Inocentes Rachel Abbott




Resenhas - Apenas os Inocentes


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Simone de Cássia 11/06/2018

Possívei spoiler
Não vou insistir mais. Já deu. Quando pego um livro estilo policial/suspense pra ler eu quero uma trama POLICIAL SUSPENSE! Não tô conseguindo engolir as baboseiras desse policial versus sargento ajudante... Posturas nada críveis. Nadinha!!Onde que uma sessão de interrogatório acontece na casa da pessoa com mãe, cunhada e babá presente?? Onde? E pior: o detetive fica "incomodado" porque toda hora era interrompido pelos "pitacos" dos parentes da interrogada...Incomodado??? Só??? E enquanto isso a sargento ajudante vai pra cozinha fazer café e serve com biscoitinho no meio do interrogatório??? Hãmmm??? Como assim?? E as frases pseudo românticas em momentos policiais?? " ...o detetive viu que ela tirou os óculos e percebeu que seus olhos eram cinza e ficou imaginando se mudariam de cor de acordo com o momento.." Hãmmmm??? Comoooo assim??? Odeio quando me entusiasmo com a sinopse e vou "seca" num livro PELA PARTE POLICIAL e ele fica nesse lenga lenga. As resenhas dizem que o "mistério" é bom, mas não vou esperar pra ver. É como ir à uma festa de casamento com música ruim, bebida difícil, escassez de comida, gente chata e ficar esperando o bolo no final...Vai dar não...
Lilissane Cristine 11/06/2018minha estante
kkkkkkkkk...Nem começo esse tipo de livro...


Riva 11/06/2018minha estante
Que pena que não gostou! A Amanda e eu amamos!


Claudia Cordeiro 11/06/2018minha estante
Kkkkkkkkkkk! Acho que do CSI vc vai gostar!


Drica 13/06/2018minha estante
Aff! Será que vou gostar?


Simone de Cássia 13/06/2018minha estante
Vai sim, Drica... eu que sou chatinha... rs rs


Drica 13/06/2018minha estante
kkkk


Riva 13/06/2018minha estante
Eu não vi o livro da forma como a Simone! Eu realmente amei! Mas gosto é gosto!!! E ?chatice? é ?chatice? (kkkkkkkkkk)!


Drica 13/06/2018minha estante
kkkk como me divirto por aqui, meninas! Bjs


Ieda.Marques 31/01/2021minha estante
Vou falar uma coisa! Eu amei esse livro. Não conseguia parar de ler. Tudo bem que algumas coisas me incomodaram mas o desenrolar da trama é muito bom! E só dei 4* por causa do final... :-|




05/01/2017

Leitura viciante..... Não há como parar....Adorei..!!!
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Arca Literária 25/10/2016

resenha disponivel no link a partir do dia 30/10 http://www.arcaliteraria.com.br/apenas-os-inocentes-rachel-abbott/

site: http://www.arcaliteraria.com.br/apenas-os-inocentes-rachel-abbott/
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João 13/04/2016

Hugo Fletcher é tudo que as mulheres sonham:rico,bonito,querido pela mídia.
Quando ele é encontrado morto nu e amarrado em uma cama,se inicia uma trama cheia de mistérios e mentiras.
Conforme o Inspetor chefe Tom Douglas começa a vasculhar a vida íntima de Hugo coisas chocantes vão sendo descobertas.Por trás da fachada de homem perfeito existia
um ser humano monstruoso,capaz de coisas terríveis.
Mas quem poderia ter assassinado Hugo?

A única certeza que o inspetor chefe Tom Douglas tem é que o crime foi cometido por uma mulher.Mas quem seria essa mulher?

O livro começa muito bem mostrando o assassinato de Hugo Fletcher.
Depois aos poucos vão sendo apresentados os outros personagens.
A autora é muito boa e vai aos poucos jogando uma pista aqui,outra acolá,porém sempre que eu tinha certeza de uma coisa ela recuava e lá estava eu na dúvida e novo.E assim seguiu até o fim do livro.Jogando com os segredos e mentiras dos personagens a autora construiu uma trama cheia de mistério que me encantou.Quando faltava cem páginas pra acabar o livro eu não queria desgrudar da leitura.E quando foi chegando perto do fim eu implorava pra que ela não me decepcionasse e não me deixasse nos subentendidos que a maioria dos autores do gênero adora fazer.E não me decepcionei.Tudo explicado,
sem tentar me fazer de bobo.Tudo foi esclarecido sem deixar pontas soltas de forma clara e convincente.Na minha opinião houve alguns "furos"cometidos pela autora durante o livro mas o fato dela ter deixado tudo esclarecido no final já garantiu que eu venha a acompanhar os seus próximos livros.

Suspense policial de primeira.Livro excelente!!


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Pratelivros 05/03/2016

MARAVILHOSO!
OBS: Para ler essa resenha com seus recursos de imagens (fotos, gifs e etc) acesse o link ao fim desta resenha:

Antes de se casar com Hugo, Laura acreditava que ele era o verdadeiro husband material: charmoso, cavalheiro, rico, bonito e de havaianas. Eles se conheceram em uma premiação - na qual Laura foi a vencedora com seu filme sobre violência doméstica - e começam a namorar. Os dois estavam tremendamente apaixonados, mas, como Hugo é uma celebridade e estava se divorciando nas encolhas, precisavam manter tudo em segredo. Contudo, o relacionamento deles começou a mostrar sinais de que algo estava errado, antes mesmo do matrimônio.
Laura não conhece praticamente nada sobre a vida de Hugo. Como se não bastasse, ele decide tudo por ela, desde a roupa que vestirá até seu círculo de amigos. Ela nem pôde ver a casa em que moraria! Laura se sente incomodada, mas prefere pensar que suas ações são justificadas pois ele é um homem tão generoso...
Mas não é bem assim. Na verdade, passa muito longe.
Prova disso é que Hugo é encontrado morto pela empregada na cama de seu apartamento, nu e amarrado. É então que o inspetor-chefe Tom Douglas e a sargento Becky Robinson entram em cena. Durante a investigação, diversas falsas pistas aparecem, álibis são contestados e mentiras e mais mentiras são reveladas.
A única certeza que têm é a de que foi uma mulher a executora. Porém, o buraco é muito mais embaixo, e caberá a Tom decidir se a assassina é realmente a culpada... ou a própria vítima.

Foi uma leitura maravilhosa.
Apesar de a assassina não ser uma surpresa, Rachel Abbott prende o leitor do início ao fim da trama, que é escrita em terceira pessoa, intercalando o passado (transmitido por cartas de Laura para sua ex-melhor amiga) e o presente (a própria investigação de assassinato).
Hugo Fletcher passa de um homem com boa aparência, mas gostos estranhos, para um tremendo ser desprezível conforme a narrativa progride. Todas as peças se encaixam e achei muito interessante o modo como a autora inseriu as cartas no capítulo anterior às descobertas dos policiais e ao subsequente interrogatório. Deste modo, faz com que o leitor de certa maneira analise o que está acontecendo.
Fez algum sentido? Kk
Gostaria que fosse um livro mais conhecido, mas é até bom porque faz parecer que é meu segredinho *-* haha'
Apenas os Inocentes é um thriller que te obriga a devorá-lo para descobrir mais e mais do que está guardado a sete chaves. E também mostra que a pior violência pode acontecer além do físico; no emocional de cada um.

Bom, por hoje é só.
Queria ter falado mais coisas sobre o livro, que tinha pensado na hora(terminei dois dias atrás), mas esqueci :( Perdão, monamus!

Até a próxima, bitches!
XOXO

OBS: Para ler essa resenha com seus recursos de imagens (fotos, gifs e etc) acesse o link abaixo:

site: http://pratelivros.blogspot.com.br/2016/02/resenha-apenas-os-inocentes-rachel.html
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ELB 01/07/2015

OK, eu estou em uma vibe ‘thriller’ sim, contradizendo toooooodo o meu gosto literário (que basicamente é romance, e ponto final). Que fase de livros de thriller ein? Estou A-M-A-N-D-O!

“— Hoje vai ser especial; não quero que você veja nada até o último minuto. A resposta em forma de sorriso carregava mais do que uma ponta de satisfação; ele claramente acreditava que a única aspiração dela era lhe dar prazer. Sem dizer uma palavra, ela amarrou com firmeza o lenço sobre os olhos dele e caminhou na direção da porta. O corpo revelava sua excitação, e com uma voz pouco reconhecível, ele perguntou: — E agora? Ela olhou para ele e se forçou a responder. — Agora você precisa esperar. Prometo que farei mais do que está imaginando.”

O primeiro ponto que eu preciso deixar muito claro nesse livro é que ele é bastante obvio. O ‘autor do crime’ nunca esteve particularmente em dúvida, e isso desde os primeiros capítulos. No entanto, isso foi totalmente a intenção da autora. Ela não quis deixar um suspense em torno de quem é o autor, e sim do motivo e, senhoras e senhores, é um puta motivo! A mensagem dela é que o importante não é quem faz acontecer, mas como acontece e porquê acontece. É de arrepiar. A forma como a autora constrói a história é extremamente interessante.

A narrativa é em terceira pessoa, no presente, e em sua maioria, é focada na perspectiva de Laura, esposa de Hugo, o assassinado. Mas também temos alguns focos em Imogen, sua cunhada e em Tom, o investigador designado para o caso. A autora até tenta nos envolver em algum drama da vida pessoal de Tom, mas a Laura e seu passado com Hugo roubam totalmente a cena. Ah, falando em passado, a forma que a autora encontrou de nos contar esse passado foi através de cartas que Laura escrevia para Imogen. Eu odeio livros de cartas. Não gosto mesmo! Acho cansativo e desinteressante ler sobre o passado dos personagens quando o presente é claramente mais importante. Mas neste livro é totalmente ao contrário, é nessas cartas que entendemos toda a trama.

A história mexeu muito comigo. Me vi envolvida pela trama em diversos momentos. Eu fico passada como a gente realmente não conhece ninguém neste mundo e em como aparência não quer dizer nada.

Bom, enfim. Falando um pouco mais sobre a história. Hugo era um ricaço, popularmente conhecido por suas boas ações e serviços prestados ao bem estar da população. Foi um choque para todos quando foi encontrado morto, amarrado nu à cama, por sua empregada. Como não havia sinais de luta, a polícia logo interpretou que a vítima provavelmente foi assassinada por alguém que vinha mantendo alguma atividade sexual, logo, alguém em quem ele confiava. E aí fica a dúvida, quem poderia fazer isso para um homem tão bom? Ou melhor, por qual motivo?

“Sua mente estava repleta de imagens de Hugo e de como ele era da primeira vez que o vira. Como era bonito e cheio de autoconfiança. E ela era radiante como uma borboleta, voando pela vida sem uma única preocupação no mundo, amando seu trabalho, a família, os amigos. Como tinha acabado assim?”

Gente, podem ler. Vocês não vão se arrepender. A trama é incrivelmente bem escrita. A Rachel montou uma história bem redondinha pra gente. Uma curiosidade: ela publicou esse livro independentemente, na Amazon, e só depois é que despertou interesse de grandes editoras.

Talvez eu quisesse que o final fosse diferente, mas não fiquei menos satisfeita com o que aconteceu. Pelo contrário. Leiam e me deixem suas opiniões!

site: http://www.everylittlebook.com.br/2015/06/resenha-apenas-os-inocentes-rachel.html
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Escuta Essa 31/12/2014

Resenha - Apenas os Inocentes
A primeira coisa que chamou a minha atenção nesse livro foi a capa e depois fui ler a sinopse e pensei: “Preciso ler esse livro”. Ele parecia ser muito bom, mas como não conhecia a autora e era o primeiro livro dela que eu estava lendo, segurei a empolgação, [mas só um pouquinho], porque logo de início o livro se mostrou muito bom! Li o livro praticamente em um dia só, passei a noite em claro e quando vi já era 5 da manhã e nem senti o tempo passar.

Rachel Abbott criou um enredo espetacular, mesmo sabendo ou desconfiando logo de inicio tudo o que aconteceu e o que vai acontecer, a autora consegue, com sua excelente narrativa, nos deixar presos em uma trama densa onde ela não segura revelações bombásticas, tudo vai sendo exposto no momento certo. Em alguns momentos ela indica o que está por vir e quando acontece… é de arrepiar! Não tem aquela coisa de resolver tudo nas últimas cinco páginas. A história é perfeita e funciona de maneira formidável. Uma trama altamente psicológica.

Só tenho uma coisa pra dizer: “Um dos melhores livros policiais que eu li esse ano!”

Super recomendo para quem gosta do gênero e para quem não curte muito, também vale a pena, porque acho que vai passar a gostar rsrs.

A história começa com a cena da morte de Hugo Fletcher, todo o passo-a-passo e como tudo aconteceu, só não sabemos quem é o assassino. Rapidamente se inicia uma investigação, pois Hugo Fletcher é uma figura importante, bonito, rico, de reputação ilibada, dono de uma instituição beneficente que retira prostitutas das ruas e lhe dá uma nova perspectiva de vida. Todos idolatram Hugo Fletcher.

Ele foi encontrado morto pela empregada do apartamento, nú e amarrado em uma cama. Assim que a policia chega ao local do crime, percebem que ele não foi forçado a ser amarrado, não houve luta e tudo indica que a pessoa que estava com ele naquele quarto, era conhecida e de confiança.
Mas quem poderia querer que Hugo Fletcher morresse? Uma pessoa tão boa…
A não ser que a história não fosse bem essa…

Intercalando os acontecimentos, andamos no tempo e ficamos sabendo como Laura conheceu Hugo, como foi o casamento, a lua de mel, a vida de casada, tudo através das cartas que ela escrevia para uma amiga de infância, chamada Imogen que mais tarde casou com o irmão de Laura.
Vamos lendo e descobrindo como era o relacionamento de Laura com Hugo, junto com Imogen, que aos poucos vai recebendo das mãos de Laura as cartas que ela escrevia mas que nunca chegou a enviar. Após a morte de Hugo, Laura reúne coragem para entregar as cartas a amiga.
Com o caminhar das investigações e a leitura das cartas vamos descobrindo uma teia de mentiras, pistas desconexas, suspeitos com álibis… Então a vida de Hugo começa a ser explorada e tudo começa a mudar completamente.

A autora conseguiu criar um casal marcante e inesquecível, que roubam a cena completamente e deixam o restante realmente como coadjuvantes. Uma personagem que também gostei bastante foi a irmã de Hugo, uma senhora cheia de personalidade, direta e honesta, que chegou na história como uma peça importante.

A história é intrincada, bem elaborada e densa, enfim, visceral!
Em alguns momentos me fez lembrar o filme psicose e espero que esse livro vire um filme!

Deixo aqui um recado pra vocês leitores do Escuta Essa “Leiam esse livro, é espetacular”

Renata (blog Escuta Essa)

site: http://escutaessa.blogspot.com.br/2014/12/resenha-apenas-os-inocentes-rachel.html
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PorEssasPáginas 29/12/2014

Resenha: Apenas os Inocentes - Por Essas Páginas
Apesar de ter acabado de ler outro thriller da Record, não resisti a mais um e solicitei Apenas os Inocentes, da estreante inglesa Rachel Abbott. Fuçando sua biografia no final do livro, descobri que esse foi um livro publicado de maneira independente, através da plataforma da Amazon para o Kindle. Ótimo: bom ver que não são apenas os romances, os eróticos e os New Adults que despontam nesse mercado de independentes. A sinopse, até mais do que a capa, me instigou e me fez querer botar as mãos no livro, apesar de já saber o que esperar em um livro sobre crimes sexuais. Um pouco imaturo, mas bastante intrigante, Apenas os Inocentes é uma leitura bastante válida para fãs de thrillers – mas com alguma cautela.

O começo de Apenas os Inocentes é um tanto quanto morno e confesso que me irritou. Li outros livros durante essa leitura e foi só depois de um bom tempo que peguei na obra com o firme propósito de realmente chegar até o fim. As coisas só foram melhorar lá pelas páginas 80-90, um pouco tarde para meu gosto – e de muitos leitores. Porém, a partir daí, o livro começa a realmente se tornar interessante e dar aquela vontade do leitor de pegar o livro e ler a qualquer minuto para saber o que vai acontecer na próxima página. Isso não é algo constante, sinto dizer; é bem menos, mas em alguns capítulos o livro volta à sua morosidade inicial. Talvez essa inconstância se deva ao fato de que o livro é o primeiro da autora, publicado de maneira independente (mas passou por uma editora depois…), e ela demorou algumas páginas para “encontrar sua mão” na história. Essa imaturidade na escrita também fica clara em algumas descrições longas e desnecessárias e alguns recursos de estilo repetitivos. A boa notícia é que, quando ela encontra, o livro se torna nada menos que ótimo.

O magnata Hugo Fletcher é encontrado morto, nu e amarrado a uma cama em seu apartamento. A primeira coisa a se pensar é que é um clima de cunho sexual, certo? Sim e não. Mas o inspetor-chefe Tom Douglas logo percebe que, apesar de todas as dúvidas que giram em torno do caso, uma coisa é certa: o assassino é uma mulher. Para complicar, o falecido era um filantropo, dono de uma instituição que procurava ajudar garotas vítimas de tráfico humano. Não era um crime qualquer, portanto.

Ok: temos um crime, uma vítima, um investigador. Mas isso é o mais interessante do livro? Não.

A melhor parte da história foi a trama paralela (mas nem tanto) da esposa do falecido, Laura Fletcher. Desde que ela aparece no livro logo o leitor já percebe que ela esconde muita coisa, mas quando suas cartas à amiga e ex-cunhada Imogen são inseridas no livro e as verdades começam a aparecer, aí sim o leitor é arrebatado pela obra. Tudo bem que, a exemplo do livro como um todo, essas cartas mostram também a imaturidade da escrita da autora, especialmente no início: as cartas parecem, como explicar…, excessivamente literárias, ricas em descrições típicas de uma narração que não combinam com a personagem ou com o fato de se tratarem, bem, de cartas! Porém, aos poucos, as coisas vão se tornando mais sombrias, mais sérias, até que culminam em situações realmente perturbadoras.

E não é só a trama de Laura que se torna mais interessante que a trama principal, o assassinato e sua investigação. Aliás, tenho lá minhas dúvidas se, afinal, a autora tenha feito o livro com o assassinato como um apoio para a história que ela realmente queria contar. O título dá essa dica. Descobrir o assassino acaba se tornando um desejo de segundo plano para o leitor, ao menos funcionou assim para mim: o que eu realmente queria entender eram as histórias de Laura, Imogen, Alexa, as garotas resgatadas pela instituição de Fletcher e tantas outras personagens no livro, todas femininas. É um livro onde as mulheres são as personagens mais complexas e instigantes do livro, todas com personalidades distintas e tramas bem definidas. E isso, as personagens, foi uma das partes mais brilhantes do livro e o que realmente me envolveu na história.

Outro ponto a se destacar é o fato de que, lentamente, a autora vai desconstruindo a ideia inicial e levando o leitor a se envolver muito mais com os supostos culpados do que com a investigação. Não é um livro policial comum, certamente. As revelações são tão brutais, tão cruéis, que no final você se vê, sim, arrebatado e “trocando de lado” na investigação, por assim dizer.

O final foi um pouco perigoso, na minha opinião; ele caminha em uma linha tênue entre um final previsível e surpreendente. Difícil de entender essa dualidade, certo? Receio que só lendo mesmo. Para mim, foi um final coerente, perturbador e surpreendente em alguns momentos, previsível em outros. O livro realmente me dividiu e, certamente, é uma obra capaz de dividir opiniões. Ainda assim, vale a pena para fãs do gênero que queiram se aventurar. Mas lembrem-se: o livro é muito mais um thriller do que um policial. E preparem seus estômagos, já vou logo avisando.

site: http://poressaspaginas.com/resenha-apenas-os-inocentes
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