Duplicity

Duplicity N. K. Traver




Resenhas - Duplicity


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Robson 10/02/2015

Uma estreia contagiante!
A ansiedade estava me matando, eu precisava ler “Duplicity” - debutante da autora N. K. Traver – o quanto antes. Tenho para mim que ansiedade é um fator importantíssimo para estragar leituras, mas isso não ocorreu aqui. Fui extremamente recompensado ao virar a última página deste thriller maravilhoso!

“Duplicity” se desenvolve a partir do momento em que Brandon, um jovem hacker cheio de pircings e tatuagens, se depara com um “vírus” enigmático em seu notebook. As coisas ficam ainda mais loucas quando seu reflexo no espelho ganha vontade própria, não apenas copiando os movimentos feitos pelo garoto. Tudo aquilo o assusta imensamente, fazendo com que ele pense estar drogado ou perdendo a sanidade. Seus pircings desaparecem conforme as vontades do reflexo, a tinta de seu cabelo escorre misteriosamente enquanto ele os lava. No ambiente escolar, seus amigos já não acreditam mais nele e, com isso, começam a se distanciar. Para piorar toda a situação, o reflexo de Brandon diz estar preparando o garoto para uma espécie de teste, mas será mesmo que nada disso é fruto de sua mente perturbada e rebelde?

Queridos, eu definitivamente piraria se encarasse o espelho e ele não copiasse meus movimentos!

Não posso afirmar com precisão se o plot de “Duplicity” é extremamente original, mas nunca li algo do tipo. Toda essa vibe de “dupla identidade” e a ficção científica presente no enredo conseguiu me conquistar imediatamente. Além disso, como não amar um livro em que o personagem é parecido com você? Isso torna as coisas um pouco mais pessoais, mas posso dizer que já passei por muitas coisas pelas quais Brandon passa em “Duplicity”.

N. K. Traver consegue explorar muito bem a personalidade de seu personagem e envolve tudo isso às situações assustadoras que impõe a ele. Toda a estrutuação narrativa de Traver contribuí imensamente para a formação da trama do livro. Uma linguagem voltada para os jovens, unida a uma narrativa leve em primeira pessoa, tornam a leitura agradável e objetiva.

O cenário colegial, apesar de bem clichê, casa perfeitamente com a temática escolhida pela autora. Aquela tensão imposta pelos pais e professores, as amizades escolares e tudo mais, são elementos esscenciais para o desenvolvimento de “Duplicity”, não creio que outro plano de fundo teria tido o impacto causado pelo colégio.

O livro caminha rapidamente, sem muita enrolação. As coisas vão se encaixando de maneira perfeita, respondendo as perguntas criadas pela premissa de forma rápida, simples e objetiva. Traver não poupa esforços para deixar seus leitores ansiosos e apreensivos. Ela meio que seduz o leitor a acreditar em alguma coisa e, em seguida, o apunha-la com a verdade.

“Duplicity” foi, sem dúvidas, uma surpresa. Eu esperava algo um pouco mais simples e fui presenteado com um thriller de tirar o folego. É um livro para todos os fãs de um bom mistério e, claro, para quem gosta de dramas adolescentes, este é a melhor escolha do momento!

site: http://www.perdidoempalavras.com/resenha-duplicity-n-k-traver/
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