O brilho do bronze

O brilho do bronze Boris Fausto




Resenhas - O Brilho do Bronze


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@vilmar_martins 13/03/2020

Intelectuais também tem sentimentos...
Boris Fausto inegavelmente merece um destaque entre os intelectuais brasileiros, junto com Celso Furtado e Sérgio Buarque definiram o que entendemos por Brasil. Essa apresentação do autor já indicaria a relevância de tudo o que o autor escreve, porém este não é um livro de história ou de economia, é um diário, escrito por um intelectual. O que eu mais gostei na obra é a humanização de uma "referência bibliográfica", bem sei que os intelectuais que estudo são humanos, mas ler suas angústias, pensamentos íntimos e devaneios os humaniza mais ainda. Recomendo a leitura.
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Silvestre Lima 25/10/2021

Um olhar sobre o luto e o cotidiano
O autor passa a escrever o livro após a morte de sua companheira de tantos anos. Entre o luto e a saudade o livro passa por observações cotidianas, conversas, sonhos/pesadelos e memórias com uma mesma prosa fluida de outros livros e a leitura é prazerosa. Porém, é um diário, ou seja, contém observações pessoais, e não um livro de história como Crime no Restaurante Chinês.
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Rittes 14/10/2015

A quem possa interessar
Antes de mais nada, é preciso dizer que respeito muito o trabalho do advogado e historiador Boris Fausto. Sua visão arguta é capaz de transformar poucas informações numa aula de estilo, como em "O crime do restaurante chinês". Mas, acho que esse "O brilho do bronze" é um tanto equivocado em sua concepção. Sua natureza íntima de um "diário do luto" não vai interessar a muita gente, infelizmente. Não que seja um livro ruim, mas é algo que deveria ter permanecido para os amigos íntimos e para a família do autor. Sem falar que Fausto ainda se arrisca a ser visto como um velho judeu rico que se lamenta demais pela boa vida que teve e tem. Não recomendo.
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Ramon 25/04/2017

Bronze sem brilho
É ótima a prosa de Boris Fausto. Ler seu diário de luto não é ruim. A edição preparada pela CosacNaify é interessante, o formato se comunicando com parte do conteúdo. O título, "O brilho do bronze", remete à placa reluzente no túmulo recém-preenchido pela pessoa que se perdeu, a esposa Cynira, no caso do autor. A contracapa é de um bronze brilhoso, a capa também é brônzea, mas opaca, e as linhas de costura são da mesma cor. A ideia me pareceu ser de uma leitura que conduz por várias tonalidades de bronze. A capa frontal é comprida e tem uma dobra que encaixa nas páginas como um marcador. À medida que se avança na leitura, o luto vai sendo elaborado, e as páginas do livro vão-se enclausurando como um sepulcro. Os primeiros dias do diário em que se trata do luto são comoventes, mas, do meio para o fim, o assunto repete-se sem o mesmo interesse: não evolui em sentido algum. Como diário que é, o livro reflete muito o sujeito que o escreve, e a perspectiva de Boris Fausto é a de um homem branco, heterossexual, paulista e de classe média alta. O jeito como se refere às mulheres, aos gays e aos nordestinos me causou péssima impressão. Os relatos de conversas com pessoas mais pobres e menos instruídas transparecem paternalismo e boçalidade. Por alguns momentos, ao ler o livro, tive a sensação agradável de estar lendo um romance como o "Memorial de Aires", pelo ritmo e pelo estilo, mas durou pouco e deixou a desejar.
Inês-sp 19/11/2017minha estante
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Igor 28/04/2021

Reflexivo
Foi um privilégio acompanhar a jornada do professor Boris Fausto no processo de luto nos primeiros anos da ausência de sua esposa.
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Willian DN 17/09/2023

Bom, porém com ressalvas
Desde o início da leitura fica evidente preconceitos do autor, sobretudo em pessoas que não tiveram o previlégio de ter uma educação de excelência que nem a dele.
Em um momento ele narra sua ida à antiga escola, mas fica notoriamente chateado que a escola, antes de elite, agora se tornara uma de classe média. Tal relato faz parecer que, segundo o autor, apenas a elite deve ter uma educação de qualidade.
Também é chata e desnecessária a necessidade do autor em fazer ironias preconceituosas quando conversa com qualquer pessoa de educação inferior.

Agora falando sobre o diário em si? Não há o aprofundamento/desenvolvimento desejado sobre o luto. Por exemplo, as consultas com sua terapeuta, Marilucia, são abandonadas ao decorrer do diário, ganhando apenas uma menção honrosa no final, onde é dito que ele continuava indo semanalmente na terapia.
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PEDRO 23/01/2015

Boa leitura
Uma leitura que flui com facilidade. Por se tratar de um diário, há uma natural quebra de narrativa que é prazerosa, embora prejudique a fluidez. Há partes lindas, outras pouco interessantes. A dor é tratada com bom humor. Esperava um pouco mais, em se tratando o autor de um dos grandes nomes da atualidade.
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Alessandra.Milanez 23/04/2016

Sincero e fluido
Tendo perdido minha mãe há pouco tempo, me interessei pelo tema do luto, inclusive na literatura. Li diversos livros em torno deste assunto e este foi um dos que mais gostei. Muito corajoso expor um lado tão humano de uma pessoa em geral considerada bastante austera. A leitura flui muito bem e o formato de diária é muito adequado a essa fragmentação que experimentamos no luto de alguém.
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Natalia 09/08/2016

Melancolia e bom humor
O livro "O Brilho do Bronze" é o diário de Boris Fausto, em que relata o luto vivido após a morte de sua esposa, em um ato de coragem ele vai tecendo sua dor.
Conta, ao longo de quase quatro anos, seus devaneios em uma mistura de melancolia com doses de bom humor.
Leitura agradável, é como fazer parte da vida do autor e juntos refletir sobre a morte.
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