spoiler visualizarleopr 28/11/2023
Mágico, apesar de ser mais do mesmo
Lembro que ganhei esse livro na Bienal do livro em 2006 (a longos anos atrás) da minha mãe, eu tinha o que, 11 anos de idade, e Chaves é simplesmente minha série favorita desde aquela época. Li ele de maneira moderada nesses dias depois que ganhei, pois minha leitura não era da mesma forma que é hoje. Em 2010 resolvi utilizar esse livro como um trabalho de escola sobre livros. Foi fantástico utilizar essa obra de arte nesse trabalho. Nele demonstrei todo o meu conhecimento sobre a série e o livro para fazer um dos melhores trabalhos da minha vida. Chegou então 2014, numa noite antes da aula na faculdade, a professora lê a noticia que Roberto Gomez Bolaños faleceu. Entrei em choque, e foi nesse dia que passei a ler esse livro 1x por ano. E faço isso desde então, em todo dia 28 de novembro.
Bom, chega de contar história, vamos ao livro.
O inicio dele são coisas relativamente desconhecidas da vida do Chaves. Informações que só existem nesse livro, como quando ele viveu em um orfanato, ou viu alguém morrer, o que demonstra que ele teve medo, e foi esse medo, que o levou a chegar a vila. E desde então, a vida dele se torna o que conhecemos. A partir desse ponto, o livro se torna simplesmente um episódio especial de Chaves, com piadas inéditas, mas sempre com os pensamentos do Chaves, em vez de ser um expectador externo, como é assistindo a série.
Esse é o bom do livro, mostrar como é a cabeça de um órfão de apenas 8 anos, que nunca teve nada, mas tem uma das coisas mais importantes que todos devemos ter: Fé.
Esse é um livro que você pode dar para uma criança ler tranquilamente, pois vai perceber que mesmo aqueles que não tem "sorte na vida", pode te ensinar muita coisa.
Eu não consigo deixar de gostar dessa obra, de um comediante que realmente fez minha infância, e levarei toda a alegria que ele trouxe pelo resto da minha vida.