Gaby Costa 21/05/2017
“Would you rather experience love firsthand or write about fictional love in your songs?”
R.S. Grey e eu temos uma história meio de amor e ódio. Adorei o primeiro livro que li dela, “Scoring Wilder”, porém não consegui chegar nem na metade de “Settling the Score” (que se passa nas Olimpíadas do Rio e que deveria ser tão legal, porém é arrastado, chato e cheio de esteriótipos). Por esse motivo, comecei a ler The Duet com os dois pés atrás e fiquei surpresa quando percebi que em uma sentada eu já havia lido 69%.
Esse livro é divertido (me peguei rindo em várias cenas), leve e com personagens cativantes. Estou até agora querendo ser amiga da Brooklyn e do Jason e frequentar aquela casa em Montana. Não espere um livro que mude sua vida, essa é uma leitura para distrair, divertir e, de certa forma, te fazer querer ser mais espontânea, livre e não se prender demais aos limões que a vida te dá.
Só não dou cinco estrelas porque achei que a autora deveria ter desenvolvido mais o personagem do Jason, dar uma explicação para o jeito que ele tratou a Brooke no começo; por todo drama desnecessário dos capítulos finais (que poderia ter sido resolvido com uma simples conversa sincera) e também pela cena surreal que “resolveu” o problema do casal principal. Sério. Aquilo é, provavelmente, o pesadelo de qualquer assessor de imprensa. relações públicas e derivados. Há uma razão para não vermos pessoas famosas resolvendo seus problemas amorosos daquele jeito. Mas enfim.