A Arte de Escrever

A Arte de Escrever Arthur Schopenhauer




Resenhas - A arte de escrever


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Alberto.Tisbita 28/05/2022

Acrimônia
O epíteto apócrifo "A arte de escrever" pouco ou nada tem a ver com o conteúdo da obra que intitula. Destinados ? como setas envenenadas ? a atingir escritores e críticos literários contemporâneos a Schopenhauer, os textos compilados nesta obra se fundamentam em pouco mais que nostalgia e eurocentrismo. Úteis restam apenas os conselhos sobre a leitura: critérios e frequência.
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Regyana.Alice 14/05/2022

Ler e escrever é uma arte
Ler em demasia tende a ser prejudicial. Devemos ser críticos quanto a nossa leitura, há muita idiotice, cópias e futilidades que não merecem o desperdício do nosso tempo. Quando lemos demais e sem critérios deixamos de pensar e refletir por nós mesmos e a partir das nossas experiências. Saber o que ler e o que verdadeiramente nos agrega também é uma arte a ser trabalhada com cautela.

A partir da sabedoria única adquirida por cada um através de suas leituras e do conhecimento de mundo individual, nasce naturalmente a vontade de escrever e sobre o que escrever. Deve se ter algo a dizer ao ouvinte diferente do que ele já não possa ter pensado por ele mesmo. E é preferível que a linguagem seja simples e o conhecimento passado valioso, do que uma linguagem rebuscada e enfeitada que não diz nada.

Schopenhauer afirma que o escritor que escreve por dinheiro dificilmente é o mesmo que escreve por vocação. Um escreve em função do assunto, enquanto outro escreve em função da sua vida, pensamentos, experiências e reflexões próprias.
Era preferível que tivéssemos poucos livros excelentes sobre cada assunto, do que uma imensidão de livros repetidos, copiados e que não agregam valor nem geram profunda reflexão ao leitor.
Danni 14/05/2022minha estante
Concordo!




jackie tequila 25/04/2022

Leitura controversa para mim pois a obra é basicamente o autor tecendo, incansavelmente (para ele, porque para mim foi bem exaustivo), críticas a tudo e todos. Schopenhauer "esculhamba" os escritores, os filósofos e os pseudointelectuais contemporâneos a ele, além de comentar sobre a degradação da literatura e da linguagem como um todo. Devo admitir que em alguns momentos é engraçado porque os comentários do escritor são ácidos, como quando ele diz que os intelectuais de seu tempo leram até ficarem burros. Entretanto, é uma leitura custosa. Acho que pra mim foi uma pequena decepção porque eu esperava encontrar muitas dicas de como aperfeiçoar a escrita. Olhando por um lado, com tantas críticas pelo menos eu já sei o que NÃO fazer quando escrever.
O livro não é de todo ruim, e consegui extrair reflexões e ensinamentos importantes. Suas ponderações sobre leitores que leem muito e pensam pouco são muito válidas, bem como suas críticas aos escritores que enfeitam muito suas palavras para que soem mais cultos, mais inteligentes. As vezes eles não tem nada interessante para dizer, mas usam palavras tão difíceis que fazem o leitor se sentir burro por ter dificuldade de entender. Enfim, esses são apenas alguns exemplos. Atribui 3 estrelas porque consegui aproveitar algumas coisas.
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uiliandalpiaz 22/04/2022

Um embate à verdadeira Literatura (ou preciosismos)
"Seria uma vantagem inestimável se, em todas as áreas da literatura, existissem apenas alguns poucos livros, mas obras excelentes. Só que nunca se chegará a tal ponto enquanto houver honorários a serem recebidos." (p.27)

Schopenhauer discorre sobre alguns dos ofícios da escrita, da leitura e, sobretudo, da Literatura. São alguns ensaios "Sobre a Erudição e os Eruditos", "Pensar por Si Mesmo", "Sobre a Escrita e o Estilo", "Sobre a Leitura e os Livros" e "Sobre a Linguagem e as Palavras", que alternam entre confrontos, provocações e reflexões necessárias. É possível até se divertir com certos sarcasmos do autor.

Em especial o autor critica aqueles escritores que usurpam o tempo precioso das pessoas em leituras e obras que pouco acrescentariam. A metáfora, por exemplo, da biblioteca pequena e organizada com aquela enorme e desorganizada, isto é, não explora seu conhecimento gerado (p.18) provoca sobre como as pessoas lidam com os conhecimentos e recursos que possuem. Faz refletir bastante sobre o ler sem pensar ou das leituras que por vezes podem impedir o ato de pensar por si próprio, como um dano ao leitor.

Caberia discorrer e aprofundar a cada ensaio, dadas as referências de todos eles e que possam colocar em provocação em seus aspectos da tradução, da retórica, da clareza, da filosofia e mesmo deste exercício constante que é a leitura e a escrita. Porém, sem aqui estender, cabe mencionar que é uma obra que cabe ser revisitada para entender e dialogar tais aspectos, seja para quem deseja aprofundar e ser um escritor (ou desejar pensar como tal), seja para os amantes da leitura, seja para os que desejam refletir sobre a linguagem.



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Vitor 23/03/2022

Leram até ficarem burros
Schopenhauer é extremamente agressivo do começo ao fim. Critica fortemente aqueles que se dizem eruditos e leem constantemente: "Diante da imponente erudição de tais sabichões, às vezes digo para mim mesmo: Ah, essa pessoa deve ter pensado muito pouco para poder ter lido tanto!"
O livro critica autores/filósofos renomados e uma série de questões culturais. (o que é, ou não é, aplicável atualmente é uma questão à parte).
São poucas as dicas sobre "a arte de escrever". Pelos comentários ácidos é possível aprender apenas o que não fazer.
"Poucos escrevem como um arquiteto constrói: primeiro esboçando o projeto e considerando-o detalhadamente. A maioria escreve da mesma maneira com que jogamos dominó. Nesse jogo, às vezes segundo uma intenção, às vezes por mero acaso, uma peça se encaixa na outra".

É uma leitura que, certamente, te fará questionar este e outros escritores.
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sapobufo 04/03/2022

Mt bom
Tirando a parte de linguagens, a qual eu não entendi quase nada pelos termos usados, o livro é mt bom e interessante de ler.
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@jaquepoesia 26/01/2022

Livro: A arte de escrever
◾Autor: #shopenhauer
◾Editora: L&pm
◾170 páginas

Acredito que esse livro seja essencial para todos os futuros autores ou já escritores. Esse livro me ensinou muito sobre a importância de escrevermos algo que mereça ser lido pelo outro. Me ensinou sobre a essência de um mensagem precisa no texto.
Destaco também o ponto onde o autor falou sobre a importância dada as revistas literárias em sua época e as críticas anônimas.

Deixo aqui dois trechos que considero fundamentais: " O que uma pessoa é capaz de pensar sempre deixa expressar em palavras claras e compreensíveis sem ambiguidade. Aqueles que elaboram discursos difíceis, obscuros, dubitativos e ambíguos com certeza não sabem direito o que querem dizer, mas tem uma consciência nebulosa do assunto e lutam para chegar a formular um pensamento. No entanto, com frequência, essas pessoas querem esconder de si e dos outros o fato de que não tem nada a dizer.(...)A palavra fica mais bonita nua, e a impressão que ela causa é mais profunda quanto mais simples for sua expressão. Em parte porque ocupa assim toda a alma do ouvinte, desimpedida e sem distração de pensamentos secundários, em parte porque ele sente que, nesse caso, não é corrompido por artifício retóricos, mas todo o efeito provém do próprio assunto. "
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Marvko 13/01/2022

"E que, falando muito, nunca diz nada..."
Esse livro foi escrito em um contexto de decadência intelectual na Alemanha do século XIX. Os escritores da época, mais preocupados em ter a aparência de "sábios" do que em se dedicar à sua ciência por devoção, deturparvam a língua alemã, escreviam livros prolixos e incompreensíveis, e perpetuavam o ciclo de degeneração da literatura, que só estava sendo cada vez mais reproduzindo. Schopenhauer então, com sua crítica astuta, detona toda essa patifaria intelectual.

Dois século atrás, o autor já previa o mundo do século XXI: "Pessoas que não sabem nada devoram os resultados do saber humano acumulado durante milênios, e depois querem ser mais espertas do que todo o passado."

Essa obra demonstra que Schopenhauer é, indubitavelmente, o mestre da escrita dentre os filósofos. Dominando essa arte como ninguém, ele é o exemplo de como escrever um bom livro.
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Alice 11/01/2022

O saber é o princípio e a fonte para se escrever bem
Arthur Schopenhauer, um dos mais importantes filósofos alemães, reúne nesta obra reflexões acerca de seu próprio ofício, ou seja, o ato de pensar, escrever, a escrita, as palavras, o mundo dos eruditos.
Estes ensaios, embora redigidos no século XIX, ao abordar diversos temas acerca do pensamento humano e suas falhas, continua válido.
De fato, são ?escritos ferinos e sagazes sobre a filosofia e a escrita?
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linne 06/01/2022

Bom.
Apesar de não concordar com tudo que o autor expôs, esse livro me fez refletir sobre algumas questões relevantes, como a importância do comprometimento dentro da crítica literária, por exemplo. Além disso, há uma boa reflexão em relação às pessoas que escrevem só por dinheiro.
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Iasmin 01/01/2022

Admito que após ler o primeiro capítulo, e não encontrar muita coerência com a verdade, e discordar gravemente do foi dito, eu pensei seriamente em abandonar a leitura. Mas não abandonei, como podem notar. Os próximos capítulos são bem melhores, e fazem mais sentido, em partes. Ele enfatiza tanto o repúdio pelos os escritores eruditos, que se torna massante. É o meu primeiro contato com Schopenhauer. Não superou as minhas espectativas, mas também não me decepcionou por completo.
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KASS 19/12/2021

O maravilhoso mau humor
Já nas primeiras páginas Schopenhauer lhe trás um sentimento de: por que eu leio então? Ele te faz sentir um idiota porém não se engane, continue a leitura e busque lá no fundo de seus conceitos o que ele realmente quer dizer. Ao se transportar para a época que ele viveu e o país, o leitor consegue entender a preocupação com a literatura e com sorte você conseguirá perceber isso nos tempos atuais. Muitas páginas sobre o erudito, explicando origens de palavras e como elas são depreciadas e degeneradas com o tempo não agregam muito para nós porém tirando isso a lição é clara e importantíssima principalmente para o tempo de hoje: Identifique rapidamente o que está lendo( escutando ou vendo) se é mais do mesmo lixo ou se algo de bom você poderá tirar do autor. Pense após ler, classifique e aprenda a separar o joio do trigo. Ler e não pensar no que leu não agrega e escrever qualquer um escreve. É importante sempre trazer ler para aprender algo para sua vida e não para
Fugir dela.
Não posso deixar de mencionar que ele valoriza muitos os clássicos , assim como eu, pois é a partir desses livros clássicos que você aprende a depois separar autores e temas bons dos medíocres.
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Anderson.Hoch 06/12/2021

Lendo Schopenhauer
O Desafio Livrada sempre nos comove e faz nos mover em direções inesperadas... Na edição 2021, a categoria 4 é um livro alemão. A preferência é para os parados na estante, e ali estava "A Arte de Escrever" do filósofo Arthur Schopenhauer.
Me interessa saber o que pensam escritores sobre a escrita ou sobre leitura, mas esta obra é mais e menos que isso...
Entre outras coisas é um panfleto contra as traduções, contra Hegel e seus próximos e exaltação das línguas clássicas (latim e grego), ante o século XIX. Cai nos defeitos que aponta, às vezes de propósito ou não.
Ao lê-lo devemos cuidar com o anacronismo. Mas tudo bem xingar o autor de vez em quando.
De toda forma, foi interessante...
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