Resenhas - Magonia

Ingryd 14/02/2024

Encontrei esse livro em inglês numa feira literária da minha cidade e pensei: pq não? Tenho um nível de conhecimento básico no idioma a já havia lido dois livros antes (The Little Prince e Evidences of the Affair), ambos curtos e de linguagem bem simples. Qual não foi minha surpresa ao me deparar com um universo mágico diferente de tudo que já vi e descrições de animais como baleias feitas de nuvem e morcegos/velas de navios que flutuam no céu kkkkkkk. Não vou mentir, li uns 45% no idioma original e tive que recorrer ao bom e velho português para concluir mas valeu a tentativa.

Sobre a história: Eu amei, havia um tempo que eu não lia YA e fiquei receosa no início mas logo me vi presa na história da Aza e gritando com essa garota pra não confiar em todo mundo kkkkkk. É uma fantasia bem interessante, achei confusa em alguns pontos e o final foi um pouco conveniente demais para o meu gosto mas num geral gostei da escrita e o universo mágico é surpreendente e encantador. Shippei muito a Aza e o Jason.

Como concluiu com várias pontas soltas, me animei para ler o segundo livro Aerie mas infelizmente só tem o primeiro lançado no BR e precisarei recorrer a versão em inglês. Vou conseguir? Não sei mas pretendo tentar hehe.

7/50 Lidos de 2024

Evaldo7 31/07/2023

Um livro que não esperava nada, mas no final se tornou interessante!
"Magonia", escrito por Maria Dahvana Headley, é um romance fascinante que transporta os leitores para um mundo cheio de imaginação e maravilhas. A história gira em torno de Aza Ray Boyle, uma jovem que sofre de uma misteriosa doença pulmonar que a mantém afastada da sociedade e também do mundo.

O que torna este livro tão especial é a habilidade da autora em criar um universo único e encantador, que torna a jornada de Aza para descobrir suas origens e seu papel nesse universo único é uma experiência que irá envolver os leitores em uma viagem repleta de mistérios e descobertas.

Uma das principais razões para ler "Magonia" é a maneira como a autora aborda temas profundos de identidade e pertencimento. Aza é uma personagem complexa e bem desenvolvida, e sua busca por seu lugar no mundo tocará o coração dos leitores, especialmente aqueles que já enfrentaram desafios semelhantes em suas próprias jornadas de autodescoberta.

Além disso, a prosa poética e envolvente de Maria Dahvana Headley cria uma atmosfera mágica, proporcionando uma experiência de leitura verdadeiramente imersiva. A construção do mundo fantástico é detalhada e criativa, proporcionando uma fuga emocionante do cotidiano.

Outro motivo para ler este livro é a maneira como ele aborda temas universais, como amizade, amor e sacrifício. Aza se depara com decisões difíceis e escolhas que testam sua força e determinação, tornando-a uma protagonista inspiradora e memorável.

Karen 23/03/2023

?????
Que livro viajado mds
Foi sofrido ler até o final
A ideia da fantasia pode até ter ser boa mas muito mal desenvolvida.

Liliane 16/02/2023

Esse livro é um misto de aventura, ficção e fantasia.
Apesar de não ser meu estilo de livro, ela passa uma mensagem bastante significativa sobre laços familiares, confiança e coragem.

Sara Melo 19/02/2021

Er...
Ouvi falar desse livro uns 5 anos atrás. Achei a capa linda, a estória interessante e por várias vezes cogitei comprá-lo. Não comprei. Desinteressei... Achei na biblioteca virtual do Axis360 em audiobook e pensei, "agora vai".

Se eu pudesse lhe dar um conselho aqui, com relação a esse livro, seria: LEIA, não ouça. Pelo menos se vc for pela versão original em inglês, isso é.

O livro é interessante, mas durante 80% da leitura eu não consegui passar por cima do drama excessivo da narradora principal e isso sinceramente me tirou muito o prazer dessa estória.
Ah, e se o drama não for o suficiente pra lhe convencer de não ouvir esse livro, um dos personagens tem uma mania de "recitar Pi" quando em crise e... passar o olho por um número ENORME é uma coisa, ter que OUVIR cada "single" número dentro dele é tortura. (Y) #ficadica ;P

Bruna.Tuma 29/04/2019

Magonia
Magonia | Maria Dahvana Headley

Aza Ray nasceu com uma estranha doença incurável que faz com que o ato de respirar se torne mais difícil. Aos médicos só resta prescrever medicamentos fortes na esperança de mantê-la viva. Quando Aza vê um misterioso navio no céu, sua família acredita que são alucinações provocadas pelos efeitos do medicamento. Mas ela sabe que não está vendo coisas, escutou alguém chamar seu nome lá de cima, nas nuvens, onde existe uma terra mágica de navios voadores e onde Aza não é mais a frágil garota enferma. Em Magônia, ela não só pode respirar como cantar. Suas canções têm poderes transformadores e, através delas, Aza pode mudar o mundo abaixo das nuvens.

Confesso que eu estava muito empolgada para ler esse livro. A capa por si só já havia me chamado muito a atenção, pois é uma das capas mais bonitas, na minha opinião, de livros que foram lançados nos últimos anos. É místico, é simbólico e é fantasioso. Parecia ser tudo o que eu sonhava em um livro. Quando o vi em um sebo em uma de minhas saídas com a Ciih, tive a oportunidade de ler seu início com calma e me apaixonei. Comprei na hora, felicíssima por ter conseguido achá-lo barato e em inglês.
E olha que minha felicidade até que foi duradoura, isto é, até o momento em que Aza vai para Magônia. Achei incrivelmente entediante os pontos de vista dela no mundo “lá em cima”. O que salvou um pouco o livro e me fez terminá-lo foi a busca de seu melhor amigo humano em descobrir para onde ela foi e encontrá-la. Achei que poderia ter sido muito mais explorado esse mundo que Headley tentou esboçou. A premissa da história tinha tanto, mas tanto potencial, e acho que a trama ficou bastante corrida e rasa. Quando você descobre o que Aza é e qual é o seu destino, você acaba, talvez, criando expectativas grandes demais. E, ao menos durante minha leitura, eu fui decepcionada talvez por tamanhas expectativas.
Talvez se Headley tivesse detalhado um pouco mais sua jornada, fizesse Aza ter uma personalidade um pouco mais marcante ou simplesmente ter desacelerado um pouco seu ritmo, a história poderia ter sido um pouco mais prazerosa. Contudo, contraditoriamente, achei chata as partes narradas por aquela que deveria ser diferente do usual, e interessante (ao menos mais interessantes que sua contrapartida) a parte narrada por quem é apenas um humano qualquer.
Recomendo? Recomendo. Não é em todo ruim, mas como disse, poderia ter sido algo extraordinário, pois realmente as ideias de Headley são bastante originais. Por isso, Magônia acabou sendo, para mim, uma decepção e, de certa forma, um desperdício de uma boa ideia.

2.5 / 5

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