Resenhas - Viagens de Gulliver

Tchegaia 09/02/2024

No fim, somos todos Yahoo
"Tento, por todos os meios possíveis, tomar suportável a convivência com um Yahoo de meu país. Por isso, peço encarecidamente aos que têm algo desse vício absurdo, que não se atrevem a aparecer na minha frente".

Netto16 08/02/2024

A obra é uma sátira aos convencionais livros de viagens, com críticas ao comportamento humano, suas instituições e a obsessão pelo poder.
Apesar de um começo promissor, o livro é, em determinados trechos, cansativo e monótono.

Elvis23 04/02/2024

O homem que gosta de viajar
É uma obra satírica que segue as viagens de Lemuel Gulliver por terras fictícias. Em Lilliput, ele encontra minúsculos lilliputianos, satirizando a política da época. Em Brobdingnag, Gulliver confronta gigantes, explorando as imperfeições humanas. Laputa destaca a ciência desviada, Balnibarbi mostra a negligência agrícola, e Glubbdubdrib permite conversas com figuras históricas.

Luggnagg introduz a imortalidade indesejável dos Struldbrugs, enquanto na última jornada, Gulliver chega a uma terra governada por cavalos racionais, os Houyhnhnms, contrastando com os brutais Yahoos. Cada viagem é uma crítica social e política, revelando a natureza humana através de mundos fantásticos. A obra permanece uma sátira intemporal, questionando instituições e ideias, mantendo sua relevância ao longo dos séculos.

Raissa 02/02/2024

Leitura cansativa
Eu não sei o que aconteceu aqui, a história é boa e cheia de detalhes, mas a forma como o autor escreve deixa as coisas muito monótonas... A primeira e a segunda parte aparentam ter sido feitas com mais "cuidado", fazendo a gente ficar curioso e se apegar com os personagens; já na terceira parte o protagonista viaja pra umas 5 ilhas diferentes, mas elas são descritas de forma extremamente rápida (ou seja, não dá pra se apegar a nada e não aparece nenhum personagem marcante). Enfim, não achei uma leitura prazerosa por conta da escrita, a história em si é super criativa mas a forma como as coisas aconteceram não me agradou muito. Achei razoável...

Phil.Surniche 02/02/2024

As viagens de Guliver me surpreendeu bastante. Achava que seria uma historia infantil, mas não. A história das suas viagens debate as questões políticas, sociais e humanas do período em que o autor está escrevendo. Em sua última viagem, Guliver faz um longo debate sobre natureza humana com humor, sarcasmo e deboche. A conclusão é clara, ser um Yahoo é desprezível.

Mariana.Farinelli 12/01/2024

Um livro muito bom, porém é simbolicamente grande e como é um livro "antigo" pode ter palavras que talvez não se compreenda, então para ler tem q existir tempo e paciência.
Mas a história em si é mágica, e parece muito como se ele estivesse em um universo paralelo, apenas leiam q não vão se arrepender.

Matheus.Aguiar 09/01/2024

Um espelho para os dias de hoje
O livro retrata um autor que viaja para países um tanto quanto diferentes, como reinos de gigantes e de cavalos falantes, e vai deixando suas opiniões de maneira bem irônica, comparando com o seu povo (inglês) e com os europeus de sua época.

Mas para mim, a cereja do bolo está em como ele descreve vícios, problemas, corrupções e ganancias do povo europeu em 1700, e o quanto isso se reflete nos dias de hoje. Me faz pensar que pouco mudou desde então e me impressiona a percepção apurada que o autor tinha sobre a corte, a política, a advocacia, o poder, as armas, a colonização e muitos outros temas que são debates acalorados hoje em dia.

Ademais, é um livro que por vezes soa repetitivo e um pouco monótono, flertando um pouco com aventuras mais juvenis, mas recheado com opiniões do autor sobre o mundo em que ele vivia, e que permanece quase sem mudanças ao mundo atual.

david andriotto 05/01/2024

Ney em Alto Mar
É, de fato, um adorável clássico. Jonathan Swift elabora em centenas de páginas aquilo que por vezes é indicado como seu passatempo favorito, o de criticar a sociedade de seu tempo. O faz de várias maneiras, direta e indiretamente, dependendo da viagem que se localiza o seu protagonista Lemuel Gulliver, a princípio cirurgião e mais tarde capitão de várias embarcações.

O livro é divido em partes, por rumos que o protagonista embarca e naufraga. Umas bem mais famosas que outras. Por exemplo, a viagem a ilha de Lilliput, parte de um arquipélago, juntamente com a ilha de Blefuscu, algures no Oceano Índico, é muito bem retrata no flme Gulliver's Travels (2011), com atuação de Jack Black. A obra toma forma desde o início e por aí desencadeia um universo parecido com o que existiu, o do imperialismo, do neocolonialismo e da busca pelo novo mundo.

É um livro com protagonista inglês, de alguns séculos anteriores. É algo até bastante surpreendente. É uma leitura divertida.

JosA225 29/12/2023

Viagens de Gulliver
Da série livros deliciosos de ler. Olha o realismo fantástico aí. Vamos viajar por terra de gigantes, de anões e de onde os cavalos são os seres mais inteligentes.

wel - @nanquimcomleite 24/12/2023

Um clássico! Vale a pena a leitura!
O livro é bem legal, um clássico! Conhecia mais a primeira parte, onde Gulliver é um gigante e, a segunda, onde ele é minúsculo aos olhos dos moradores. Mas as aventuras e viagens não param por aí.

Na última aventura, achei que Gulliver ficou muito chatão e se achando "superior à toda humanidade" como ele mesmo diz. Ele conviveu alguns anos com seres de outra espécie, muito puros, corretos e acabou pegando raiva da humanidade (que é, por natureza, corrompida, de certa forma) e ele ficou tão cheio de si, que achando-se superior, esqueceu que ele tbm continuava sendo um "yahoo" comportando-se bem ou não. Deu raiva dele no final, principalmente o seu tratamento com os familiares, mas é interessante a crítica ao longo de toda a história.

Heloyse 22/12/2023

Insuportável...
Livro chato, repetitivo, com um narrador insuportável...
Pode até ser um clássico que critica alguma coisa, mas foi muito ruim nessa empreitada.

Carla.Floores 09/12/2023

O que nos leva a ser o que somos.
Mostrando toda a ganância e podridão humana. A incrível potência de adaptabilidade que temos.
"A COMPARAÇÃO É A ÚNICA FORMA DE SABER O TAMANHO REAL DAS COISAS."
Idiomas, formas de linguagem e comunicação. Me lembrando Tolkien com criação de palavras e animais fantásticos.
Achei interessante a abordagem do assunto "imortalidade".
A aversão pelo diferente e em como a grande força que a influência do meio nos molda.
Adaptáveis, influenciáveis, gananciosos e mal-cheirosos. Assim Gulliver conclui filosoficamente seus 16 anos de viagens.
Não se trata de um livro infantil, talvez infanto-juvenil. Mas isso não importa, como o próprio Gulliver diz no capítulo final, importa é a mensagem!

Rodorush 04/12/2023

Nesta releitura só lembrava...
...da primeira história que é justamente a mais famosa... a ilha de Lilliput. Li quando criança e é natural não me lembrar. Mas o que me chamou a atenção mesmo foi a última história. Me surpreendi pela aversão de Guliver pelos Yahoos e por se distanciar tanto de sua família. Mas pensando bem, o que esperar de um cara que fica 16 anos viajando longe de casa... Kkkk

Maju 04/12/2023

Bom
É um bom livro, seu personagem principal é Gulliver, um médico que sempre gostou muito do mar, oceano e novas experiências. Neste livro será mostrado todas as aventuras de Gulliver, que adianto de já, não são poucas.

Elane48 26/11/2023

NÃO É UM LIVRO INFANTIL
Terminei agora a leitura desse comovente livro. Eu o possuo há mais de 2 anos e só li agora por incentivo de uma postagem no Instagram de Eduardo Bueno. Lembro tê-lo comprado por conta de minha graduação em Filosofia, mas faltava aquele sacolejo que Eduardo Bueno me deu. E o que dizer desse livro? Há tempos não lia nada tão interessante, tão comovente! Que lição Swift nos dá sobre a vida em sociedade! Fico agora incomodada com a parcialidade com que tratam a história do personagem Lemuel Guliver, esse intrépido viajante criado pelo genial Jonathan Swift. Limitam-no ao gigante de Lilipute quando as viagens trazem muito mais que isso! Todo teor político-filosófico desse livro em grandes sacadas irônicas, escatológicas e mordazes não é para criança! Destaco, apenas como ilustração, o capítulo V da última parte em que se explica a um senhor Houyhnhnms as causas de uma guerra. Não subestimem esse livro! Ele é infinitamente bom, um dos melhores que já li - e essa edição da Penguin é especial, pois traz prefácio de George Orwell - o que já diz muita coisa.