Os Vagabundos Iluminados

Os Vagabundos Iluminados Jack Kerouac




Resenhas - Os Vagabundos Iluminados


42 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3


Daniel Vitor 09/12/2018

É kerouac porém é uma leitura massante
Vagabundos iluminados é mais uma história que fala sobre sair por aí pegando carona e cruzando a América. porém é uma leitura arrastada, tem trechos muito cansativos e entediantes. O personagem principal é um alter ego de kerouac e mostra uma fase onde ele estava com problemas com a bebida. vale a pena ler para se aprofundar mais. porém tem que ter muita vontade de ler.
comentários(0)comente



Linter 19/01/2009

Fiquei um pouco decepcionado com este livro, já que o On the Road gerou uma expectativa de que este Vagabundos Iluminados seria, além de melhor, um pouco diferente do livro que fez a fama do Jack Kerouac...
comentários(0)comente



Gaeta 01/07/2017

Um livro sobre amizade, liberdade e a busca pela iluminação
Os Vagabundos Iluminados, Os Vagabundos do Darma (The Dharma Bums) ou Os Vagabundos da Verdade. Seja qual for a tradução do título, essa marcante obra de Kerouac é comparável ao seu irmão velho mais famoso, Na Estrada (On the Road). A exemplo deste, trata-se de uma “road novel” de diálogos intensos e um forte sentido de liberdade que acompanha dois protagonistas desbravando a América. Em contrapartida, nos é apresentado um outro Kerouac, com inúmeras referências a elementos culturais do Oriente e em particular ao budismo, um Kerouac fortemente influenciado por seu contato com a Renascença de São Francisco, movimento literário que integrou a Geração Beat da década de 1950. Suas experiências e aprendizados na passagem pela Costa Oeste americana compõem a temática desse romance.
A narrativa apresenta-nos Ray Smith, o alter ego de Kerouac, em sua busca budista pelo "caminho da verdade superior" (Darma). Atravessando o país em viagens clandestinas em trens de carga, com poucos pertences e nenhum apego à vida material, marcas da Geração Beat, Smith chega à São Francisco, onde conhece o filosófico Japhy Ryder, alter ego do escritor Gary Snyder, amigo que Kerouac fez em sua estada na Califórnia. Japhy, um profundo estudioso da cultura oriental, é um legítimo "vagabundo do Darma": um andarilho zen-budista que rejeita os valores morais tradicionais e o materialismo em favor da busca por experiências transcendentais de meditação e epifania. Entre casas de jazz, clubes de leitura de poesias, bebedeiras, orgias zen-budistas, montanhismo e pé na estrada, os dois vivem uma intensa amizade dividindo experiências e reflexões.
Profundamente autobiográfico e com um estilo literário explosivo e espontâneo, que ressalta a emotividade e a impressão no lugar da objetividade, Os Vagabundos Iluminados é fundamentalmente um livro sobre amizade e liberdade na busca pela iluminação. A saga de Ray e Japhy de rejeição às armadilhas de uma cômoda vida tradicional, com seus luxos e alienações, e de opção vivaz pela compaixão e modéstia que conduzem ao auto desenvolvimento espiritual se faz, ainda hoje, leitura atual e inspiradora.
comentários(0)comente



Mauricio.Barutti 27/12/2016

Pra quando eu quiser me esconder nas montanhas
Minha primeira incursão na literatura beat começou com grande desconfiança. Tudo muito bicho-grilo demais: o cara sai por aí em busca de iluminação... viaja sem rumo, depois faz umas escaladas, depois vai prumas festinhas, depois fica dias nas montanhas meditando... Mas o estilo é fluido, tem humor, cria interesse, e o livro também acabou marcando... inclusive em muitos momentos deste ano me deu vontade de sumir nas montanhas e me isolar da sociedade de consumo e do convívio social (exemplo: na época de eleições + facebook).
comentários(0)comente



Ale 28/06/2015

Os Vagabundos Iluminados(1958) Jack Kerouac( Editora - L&PM)
Os Vagabundos Iluminados é um romance de 1958(256 páginas) escrito por Jack Kerouac.
A primeira vez que li esse livro,deveria ter uns 24 anos. E ele me marcou profundamente.
As estórias do romance são baseadas em eventos que ocorreram anos depois dos eventos de On the Road. Os personagens principais são o narrador Ray Smith, baseado em Kerouac, e Japhy Ryder, com base no poeta e ensaísta Gary Snyder, que foi quem introduziu Kerouac ao budismo em meados dos anos 50. O livro conta a dualidade na vida e os nos ideais de Kerouac, examinando a relação que o ar livre, ciclismo, montanhismo, caminhadas e pegando carona através do Ocidente teve com sua "vida urbana" de clubes de jazz, leituras de poesia, e bebedeiras. A busca do protagonista para um contexto "budista" para suas experiências (e as dos outros, ele encontra) é um tema recorrente ao longo da história.
Começou a trabalhar no que viria a ser a sua terceira obra publicada em 1957. Foi escrito rapidamente e publicado no ano seguinte.
Como em On the Road, esse livro é altamente autobiográfico. "Ray Smith" é um apelido para Kerouac;os amigos de Ray são caricaturas de seus conhecidos da vida real. Reflexões de problemas próprios de Kerouac, incluindo seu alcoolismo e idéias sexuais conflitantes, também ecoam dentro do romance.
Infelizmente, o romance de Kerouac teve uma recepção relativamente pobre no campo literário na época do seu lançamento. Sua biografia velada conseguiu ofender companheiros como Allan Ginsberg.
Apesar de todas as críticas, porém, o livro vendeu bem. Tornou-se um livro cult com o passar do tempo,e persiste como um dos retratos mais populares de Kerouac da Geração Beat; alguns, de fato, louvam a prosa de Kerouac neste romance como superior ao de On the Road. Um retrato sincero e sem retoques de temas humanos - da amizade, espírito de liberdade, e compaixão por todas as criaturas.

site: http://www.marcellivros.com.br
comentários(0)comente



thiagodotcom 19/01/2015

Vagabundos Iluminados é outro "road book" com inspiração autobiográfica de Kerouac. Depois de Sal Paradise atravessar os Estados Unidos com seu amigo Dean Moriarty, dessa vez o personagem principal é outro alter ego de Kerouac - Ray Smith. Em ambos (Sal e Ray) se notam uma busca pela volta a um estado de pureza original. Mas se Paradise busca isso atravessando os EUA de carona, a busca de Ray é mais espiritual - através do budismo, procurando a iluminação.

O curioso é que novamente Kerouac tem um personagem que faz contraponto ao personagem principal. Em Vagabundos Iluminados, é Japhy Rider, também um jovem americano estudante do budismo, que, além de transmitir ensinamentos budistas ao amigo, passa a ele o amor pelas trilhas e o montanhismo.
comentários(0)comente



TheBorba 02/08/2013

Gosto demais da forma como Kerouac descreve as coisas, transformando uma xícara de chá num ritual cheio de significado e importância.

Essa capacidade de transformar a simplicidade da vida na mais bela das coisas realmente me encanta.

Jack Kerouac é foda! Um autor que me inspira como poucos.
comentários(0)comente



Raphael 13/02/2012

Em busca de si mesmo na América profunda
Vagabundos iluminados é mais um "livro de estrada" uma "road novel" de Kerouac, assim como On the road e Viajante solitário. O livro possui um enredo relativamente simples com poucos personagens. Alguns dizem que ele é um On the road zen budista, mais espirituoso, mais iluminado. Ele é em si mais religioso, com tentativas de conciliação entre Oriente e Ocidente, numa aproximação entre budismo e cristianismo.

A novela foi lançada um ano depois do sucesso de On the road e mostra as andanças dos jovens universitários Ray Smith e Japh Rider vestidos com roupas baratas vendidas pelo Exército da Salvação, alimentados por boas refeições de vinte centavos em restaurantes de beira de estrada numa busca espiritual por trilhas em montanhas, rodovias e ferrovias estadunidenses, com um monte de andarilhos e demais vagabundos pelo caminho. Tudo isso embalado por conversas sobre zen budismo, o vazio, alpinismo, a verdade e a poesia. O livro possui várias descrições de paisagens e da natureza, o que as vezes o torna cansativo, a não ser que você tenha um interesse especial por naturalismo ou geologia. Apresenta também uma quantidade variada de cardápios para andarilhos, de feijão com carne de porco à frutas desidratadas.

Além de todas as dicas de logística para mochileiros, poeminhas improvisados durante caminhadas e todo o papo furado zen budista sobre o sentida da vida, Vagabundos Iluminados é uma jornada espiritual e física à América profunda, a América popular, povoada por todos os tipos da classe trabalhadora do mar à terra, de caminhoneiros à estivadores. É uma trilha com passagens iluminadas e outras escuras de um jovem em busca de si mesmo.

Raphael Cuz,
lixojovem.blogspot.com
comentários(0)comente



Ge 29/05/2012

É Kerouac, é iluminado, é espiritual, é poético, é bonito. É o eco do meu próprio pensamento, do meu próprio ser inquieto tentando descobrir os porquês que não sei se existem. É a aceitação, a busca e a rendição.É o pôr do sol no topo de uma montanha.
comentários(0)comente



Patricia 13/03/2011

Infelizmente esse livro sofre a sina de ser constantemente comparado a "On the Road".
"Vagabundos Iluminados" foi o primeiro livro do Kerouac que eu li, e por isso não fiz o movimento lógico de compará-lo a qualquer outro.
Claro que existem similaridades, assuntos em comum e personagens que muito bem poderiam se encontrar numa beira de estrada.
Mas o grande mérito deste livro em específico é a abordagem zen-budista, pessoalmente eu nunca me aprofundei no tema, apenas tenho um conhecimento supeficial e geral. E achei interessante como Kerouac consegue no livro trazer alguns ensinamentos e questões budistas/zen-budistas de uma maneira "ocidentalizada", quebrando um pouco uma visão (que em parte eu tinha, pelo menos) de que um adepto desses ideais seria um monge sóbrio e isolado no topo de uma montanha.
Fora que o personagem de Japhy Rider é algo a parte, alguém que muitos na rua considerariam um mendigo, ou quase isso, se revela alguém extremamente culto, literalmente um vagabundo iluminado.

Que fique registrado para as pessoas, que mesmo que não tenham lido ainda "On the Road", que leiam o prefácio do Eduardo Bueno na edição de bolso da LP&M. Um belo resumo de como o livro foi parar num pedestal e serviu de referência para todas essas comparações, algo que diga-se de passagem, nem o próprio Kerouac ficou muito contente. Claro, tendo que sofrer do mau do escritor de ter que escrever algo "a altura" ou "tão bom quanto" "On the Road"
comentários(0)comente



Robson Souza 20/07/2011

Budismo Beat
Outro livro de Jack Kerouac, sim! Sou fã do cara e acho ele um dos melhores escritores norte-americanos, tanto pela sua obra, quanto pelo legado deixado. Ele influenciou meio mundo, deixando sua marca na história.
Neste romance, escrito na década de 50, ele antecipa o espírito hippie numa trama com viagens de mochila nas costas, sexo liberal, harmonia com a natureza, anti-consumismo e zen-budismo.
Ray Smith é um escritor iniciante que busca a iluminação, e encontra em seu amigo filósofo hipponga Japhy Rider o caminho. Eles amam a natureza, gostam de se isolar, subir montanhas, beber vinho barato, participar de orgias, festas, se isolar novamente e rezar. Por fim, Ray se oferece para um trabalho de vigia de incêndios numa cabana isolada no Desolation Peak (experiência que o próprio Kerouac viveu) e acaba se "encontrando".
No mesmo estilo "fluxo de consciência" tão típico do autor, o ritmo aqui é desacelerado, às vezes contemplativo. Ele ainda narra fatos, misturando reflexões no mesmo parágrafo, mas bem mais tranquilo que a loucura de "Os Subterrâneos". Vale a pena conhecer o budismo beat de Jack Kerouac.

Mais em http://robsonbatt.blogspot.com
comentários(0)comente



Marino 17/02/2010

A beleza solta por aí
O romance de Jack Kerouac faz a leitura do mundo com as lentes do zen-budismo. Viajando por aí, o personagem principal, Ray Smith, e seu fiel amigo Japhy Rider transmitem o desapego a lugares, ambientes e bens valorizados pela sociedade de consumo. Amigos e namoradas são bons de conviver enquanto eles estão por perto, e quando estão longe mantêm o vínculo pelo que um aprendeu com o outro, como se pode ver na inesquecível parte final do romance, quando Ray passa uma temporada entocado numa cabana no alto de uma montanha, na companhia apenas da natureza e entregue a um visual quase inimaginável. O texto fluente e desgarrado de Kerouac é como o próprio personagem: quando não está caminhando montanha acima, está viajando de carona ou como clandestino em trens de carga. O destino seguinte satisfaz Ray Smith por pouco tempo; logo ele põe os pés na estrada outra vez, e enquanto isso encanta o leitor com lindas descrições dos cenários que seus olhos vêem e desenham. "Os vagabundos iluminados" é uma lição de vida: o valor da amizade, do prazer, de correr junto com o tempo, de enxergar a beleza solta por aí, da experiência de viver. Ainda que viver seja pouco mais que se transportar de um lugar a outro. Belo romance.
comentários(0)comente



Tiago Ceccon 21/04/2009

Apenas Kerouac conseguiria transformar um lanche de chá e pudim de chocolate em algo tão emocionante e excitante.
comentários(0)comente



GCV 18/03/2009

Kerouac para iniciados
Faltam dados para isso, mas é bem provável que cerca de 90% dos leitores de Kerouac tenham se iniciado com "On the Road". E partir em seguida para "Os Vagabundos Iluminados" pode ser uma tarefa bem árdua.

Publicado um ano depois do maior sucesso do "Rei dos Beats", o livro mal pode ser comparado a "On the Road". Será? Bem, em termos. Depois de percorrer os EUA como Sal Paradise, Kerouac faz sua viagem no zen-budismo-beat como Ray Smith; se estava acompanhado pelo louco Dean Moriarty (Neal Cassady), em "Os Vagabundos Iluminados" seu parceiro é o filosófico Japhy Ryder (Gary Snyder).

O estilo de vida "drop out" dos beats toma contornos mais sutis quando em contato com o budismo. Kerouac, que influenciou toda uma geração com "On the Road", vai além da "vagabundagem" de viajante, mostrando como ela pode ser verdadeiramente sábia e iluminada - como bem mostra o título. A concepção de vida na ótica budista toma um tom quase didático no livro, mas, ao invés de um manual, Kerouac a traduz como um "guia de viagem". A narrativa sincopada colabora com as pequenas visões - ou epifanias, como queiram - que surgem durante a obra: uma escalada e descida de um monte, uma festa, caronas até o México, meditações.

Com uma viagem mais espiritual do que física, ou uma viagem física que leva a uma viagem espiritual, "Os Vagabundos Iluminados" é uma obra bem representativa de seu tempo (publicado em 1958), apresentando "proto-hippies" e a aproximação com a espiritualidade oriental. Exige, contudo, um bocado de paciência do leitor.
comentários(0)comente



42 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR