The Portrait of a Lady

The Portrait of a Lady Henry James




Resenhas - The Portrait of a Lady


4 encontrados | exibindo 1 a 4


Heloyse 20/11/2023

Nada acontece...
Esse livro poderia ter sido muito mais curto.
As partes cruciais da história foram só comentadas rapidamente, enquanto teve uma encheção de linguiça infinita.
Um monte de gente chata num livro só, que insuportável!
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Marcos606 31/05/2023

O romance é um estudo sobre Isabel Archer, uma jovem americana promissora que viaja para a Europa e se torna vítima de seu próprio provincianismo. James oferece uma avaliação perspicaz do caráter americano e incorpora o mito nacional de liberdade e igualdade protegido por cegueira e orgulho históricos.

O contraste entre o personagem americano e o personagem europeu é um tema que aparece em toda a obra de James. Isso não é surpreendente, pois é um contraste que ele observou ao longo de sua vida como um americano que passou a maior parte de sua vida adulta na Europa. De acordo com James, os americanos tendem a ser ingênuos, enérgicos, práticos, sinceros, diretos e espontâneos e valorizam o indivíduo acima da sociedade. Por outro lado, os europeus são sofisticados, letárgicos, formais, insinceros, obtusos e intrigantes, e valorizam a sociedade acima do indivíduo.

Este tema é especialmente interessante em The Portrait of a Lady (Retrato de uma dama) porque a maioria de seus personagens são americanos que vivem na Europa há vários anos. Em geral, quanto mais tempo um personagem nascido nos Estados Unidos estiver na Europa, mais traços europeus ele terá. Gilbert viveu quase toda a sua vida no continente e tem um caráter totalmente europeu. James o usa para personificar as piores manifestações dos traços europeus. No outro extremo do espectro está Isabel, que acaba de chegar à Europa no início do romance. As coisas que a tornam distintamente americana, como sua energia e atitude independente, são novas e interessantes para os personagens europeus. Estas também são, no entanto, as coisas que levam à sua queda. Ao recusar-se a seguir o conselho daqueles que se preocupam com ela, Isabel torna-se vítima dos europeus mais sofisticados que a manipulam para seus próprios propósitos.

James faz um julgamento moral sobre qual cultura produz pessoas melhores; ele claramente retrata os americanos como tendo mais integridade. Mas ele também mostra que, considerados como indivíduos, a maioria dos americanos e europeus têm boas e más qualidades. Enquanto Isabel é quase totalmente admirável e Gilbert é quase totalmente desprezível, os outros personagens são desenhados em tons de cinza.
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Maitê 10/11/2020

3 1/2
É um livro com um final inesperado, moderno para o século 19th, mas coerente com a vida.
Isabel é uma personagem que busca sair do padrão imposto pela sociedade, mas acaba caindo nele por suas próprias ações. Mas não precisa de heróis para salva-la, ela escolhe lidar com as consequências das suas decisões.
Ralph é o meu personagem favorito, aquele que passa a vida esperando para morrer, e no fim alcança seus objetivos.
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livrodebolso 14/10/2019

A empatia, quase sempre, é um bom sentimento a ser cultivado; quando olhamos para a vida da perspectiva do outro, passamos a entender seus anseios e frustrações. Porém, nem sempre uma interferência positiva será benéfica.
Henry James apresenta, com sua narrativa impecável, o retrato de uma menina curiosa e cheia de vida, se transformando em uma senhora amarga e arrependida.
Trazida de sua terra natal para a Inglaterra por sua tia, Isabel conhece seu primo Ralph, com quem estabelece amizade instantânea e, com a morte de seu tio, acaba por herdar considerável soma de dinheiro. A intenção era das mais altruístas quando Ralph convenceu seu pai de que a prima era quem mais merecia a herança, visto que seu desejo de viajar e conhecer o mundo era impossível por sua falta de capital. Entretanto, o rapaz não contava com a sequência de seu ato que, somando-se à ingenuidade de sua protegida, acabaria em terrível consequência. Isabel recusou todas as propostas de casamento enquanto ainda era pobre, e quando escolheu seu cônjuge, julgando a benevolência de suas intenções, não poderia ter-se enganado mais.
Sua alma aventureira e independente, as intenções de expandir seu conhecimento e sua vontade de experimentar tudo quanto podia, toda a sua particularidade, enfim, foram esmagadas pela responsabilidade como esposa e madrasta.
A maestria com que conduz o enredo nos deixa espantados e cabisbaixos quando as revelações nos demonstram quão cruéis e calculistas podem ser aqueles que colocam seus interesses antes de tudo e de todos. A objetificação do ser humano, uma peça a ser movimentada no jogo dos outros, sem nenhum cuidado com seus sentimentos e necessidades, é o pano de fundo mais perturbador do livro. Henry James nos alerta sobre nem tudo ser o que parece, e que uma boa intenção pode transformar a melhor das vidas no pior pesadelo. .
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Não posso deixar de mencionar os aspectos feministas do pensamento da menina Isabel que, escritos por um homem do século XIX, são muito satisfatórios e transcendentes; terrível refletir sobre quantas mulheres incríveis se perdem nas mãos de homens autoritários...
Leon 01/09/2020minha estante
>Feminismo
>Homens autoritários

Irônico. Não há nada mais autoritário que o feminismo.




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