Culturas da rebeldia

Culturas da rebeldia Paulo Sérgio do Carmo




Resenhas - Culturas da rebeldia


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isis 29/12/2022

BOM porém bem superficial em alguns aspectos para quem já tem um conhecimento social básico li mais pro meu tcc mesmo
comentários(0)comente



Nath 11/09/2013

Toda a história da música em 279 páginas.
Vocês, caros amigos skoobianos, não fazem ideia da euforia que tomou conta de mim quando (finalmente) me lembrei o nome deste livro e o encontrei aqui no skoob. Em contrapartida surgiu uma baita tristeza ao ver que somente 28 pessoas leram. Em tempos que qualquer historinha meia boca de 25 páginas explode num tremendo sucesso, livros com um conteúdo riquíssimo acabam sendo deixado para estante empoirada do quarto da vovó. É claro que se o "leitor" está acostumado com 25 páginas de romance vampiresco, guerras zumbis, sadomasoquismo de fachada e fadinas heroínas (vale lembrar que não estou generalizando)um livro como esse não vai satisfazer sua leitura. Um pena, diga-se de passagem.

Da minha parte, livros com cunho histórico sempre ocuparam o topo da minha lista de leitura. Além de acumular bagagem histórica, entender o passado você consegue compreender o futuro. Como o cenário músical também me deixa um tanto aguçada não foi difícil de me apaixonar a primeira vista pela obra prima de Paulo Sérgio do Carmo.

A começar por essa junção magnifica Paulo Sérgio nos presenteia com um GIGANTE conhecimento histórico e uma linguagem extremamente leve e cativante. Relatando as maiores transições musicais e culturais não só no Brasil, mas no mundo a narrativa tem ínico nos anos 50, e navega até os anos 2000 numa impressionante ruiqueza de detalhes. Mesmo sem viver um só movimento musical meteórico, senti uma imensa saudade da beleza do rádio, dos festivais, da preguiça deliciosa da bossa, do calor do tropicalismo, do imediatismo no rock, do frescor da jovem guarda, do inconformismo do rap, e principalmente senti uma enorme pena da minha geração. Tão vazia e conformada, presa numa bolha cultural obsoleta e que só sabe copiar o que já foi feito. Assim que terminei o livro fiquei imaginando se a história seria diferente se fosse lançado 10 anos depois. Creio que não. Talvez na vertente social, Paulo Sérgio teria muito material graças aos jovens que finalmente acordaram e andam desempenhando seu papel como cidadão mas isso não tem mais conecção alguma com a arte. Tenho certeza que a carência artistica devira exatamente desse espaço que colocaram entre movimentos sociais e culturais.

O livro é amplo e com certeza é daqueles que queremos ter na estante de casa para sempre consultar algo ou apenas relembrar e morrer de saudade. Se você está da época de dar um tempo dos romancezinhos populares aqui está uma ótima leitura. Fica a dica :)




Bruno Oliveira 13/04/2018minha estante
Eu li "A ideologia do trabalho" e achei o autor muito bom, aí fui pesquisar mais. Esse parece ser bem legal, bem como um que conta a história do sexo no Brasil.




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