Resenhas - O Jardim dos Esquecidos

Tânia (@ritmoliterario) 16/06/2017

Uma família linda, unida e feliz. Uma casa harmoniosa. Quatro filhos saudáveis, inteligentes e com futuros promissores. Até que uma tragédia destrói tudo e muda a vida de todos, e o que era perfeito acaba.

E diante desse triste acontecimento, é necessário seguir em frente. A mãe que nunca se preocupou nos assuntos financeiros não se vê preparada para sustentar quatro filhos e uma casa sozinha. Ela junto com as crianças se mudam de cidade, indo morar com os avós maternos em uma casa linda e grande, com a ilusão de uma vida cheia de luxo e dinheiro, já que seus pais são ricos. Mas o que ela não sabe, ou omite, é que para ter acesso a esse luxo todo será necessário tempo. Só que muitas vezes o tempo é inimigo, é traiçoeiro.

A história foca nos quatro irmãos, que são obrigados a morarem escondidos em um quarto isolado na casa do avô, até que esse esteja novamente familiarizado com o retorno da filha, já que ela foi expulsa de casa a 15 anos por não cumprir suas “severas regras”. E com a promessa feita pela mãe, que esse período escondidos será curto, e que será benéfico (financeiramente) a todos, eles aceitam se comportar e se ajudarem até a vida boa voltar. Mas o que era para ser dias, ou semanas, se tornam meses e meses. O tempo passa e junto dele leva a beleza, a alegria, a saúde e a esperança dessas pobres crianças.

-Fui corajosa e encarei de mente aberta o que estava por vim. Mas mesmo assim foi doido. Foi triste. Foi desolador. Chega a ser medonho as coisas que acontecem a essa crianças, as coisas que são obrigadas a passar. Fiquei chocada tamanha a crueldade desnecessária, se é que se tem motivo para maltratar alguém. Eu acho que não.

Um livro tenso e amargo. Essa é a minha definição para essa história. Estou até agora me dando parabéns por conseguir concluir essa leitura tão difícil, pois mais uma vez sai da minha zona de conforto. E agora com todas a letras eu posso dizer que nessa história não há conforto. E também não há beleza, não há tranquilidade. As coias que acontecem aqui sufocam o leitor. É triste ver o abandono, ainda mais causado por aqueles que deveriam dar amor.

- Apesar do triste cenário, e das péssimas condições de vida, essas crianças conseguiram se fortalecer e amadurecer diante de tanta adversidade. Foi bonito ver o quanto eles lutaram e tentaram por um pouco de beleza no que foi oferecido. Foi bonito ver a união e cumplicidade. E foi ainda mais bonito ver que o amor sobrevive mesmo quando não se sabe mais em que acreditar. E sim, teve cenas chocantes e perturbadoras. Tem sim um tema muito delicado, que em muitos repudia e enoja. Mas eu não senti isso em relação a essa “situação”, senti pena e tristeza.

Enfim, uma leitura pesada, porém muito interessante. Gostei muito, e quem quer testar seus limites literários e gosta de um bom drama, recomendo muito.

Dessa 19/05/2017

Uma família perfeita, casa enorme, pais amorosos e presentes, filhos perfeitos e lindos, uma história repleta de sentimentos. Depois de uma tragédia, tudo vira de ponta cabeça. O que era bonito se torna feio, o que era amor vira ódio, o que era luz se torna escuridão. E é nessa atmosfera sombria que acompanhamos a luta de 4 crianças que por inocência acreditam que o dia de amanhã será melhor. Os dias passam, se tornam semanas, meses e anos... a luta pela sobrevivência se torna mais pungente, as máscaras caem, e a verdadeira história vem a tona.
Impossível não se colocar no lugar desses meninos. Impossível não sentir o amor e o ódio que são cabeça e cauda da mesma serpente. Com uma escrita que te conduz por um caminho perturbador, opressivo, tenso ( no sentido de agonia, revolta), V C Andrews nos mostra nesse drama psicológico que muitas ações cruéis podem ser feitas em nome de Deus, o amor às vezes tem muitas caras e pode ser facilmente vendido e que é muito triste quando perdemos a esperança... mas acima de tudo, apesar dos pesares, é um livro de superação.

Eric Silva - Blog Conhecer Tudo 23/02/2017

Cruel e muito bem escrito
Chocante e envolvente, O Jardim dos Esquecidos, de Virgínia C. Andrews é um livro antigo que conheci há muitos anos, mas que só pude ler agora em 2017 e já está entre as melhores leituras deste ano. Nele conhecemos a história dramática de quatro irmãos que passam a viver escondidos, trancados no sótão da mansão dos avós maternos a espera de que o avô morra e a mãe herde uma fortuna que mudaria a vida dos cinco. Cruel e muito bem escrito, o primeiro livro da saga dos Foxworth abre alas para um drama psicológico que fez muito sucesso na década de 1980 e que já foi duas vezes adaptado para o cinema.
Confira a resenha no nosso blog:
http://conhecertudoemais.blogspot.com.br/2017/02/o-jardim-dos-esquecidos-virginia-c.html

site: http://conhecertudoemais.blogspot.com.br/2017/02/o-jardim-dos-esquecidos-virginia-c.html

Adriana_Lis 03/09/2016

Perturbador e intenso
É o livro mais triste, profundo e perturbador que já li. Os personagens são trabalhados de forma profunda. O livro tem a sequência de 4 outros. O segundo e o último é o mais importante.

Leitora 02/09/2016

tenso
o livro retrata uma historia de uma família feliz mais que muda completamente apos a morte de ente querido e dentro disso muitos segredos acabam sendo revelados e uma historia triste, cheia de rancor,vingança e de surpresas inesperadas.

Cris 18/04/2016

Fascinante, cruel e desesperador!
Conheci esta série ao reler 'Proibido' da autora Tabitha Suzuma. De início quis fugir, mas as inúmeras resenhas positivas me instigaram a embarcar nessa aventura no mínimo perturbadora.

A premissa do primeiro livro, 'O Jardim dos Esquecidos' aparentemente relata a história de uma família perfeita; com os pais e os quatro filhos morando em um bairro de classe média. Mas os dias calmos e felizes drasticamente são interrompidos e, após uma tragédia, Corine se vê perdida e sem condições de oferecer a mesma vida de regalias aos filhos, e por pertencer a uma riquíssima família na província da Pensilvânia, ela decide pedir abrigo à mãe, a senhora Olívia Foxworth. Claro que ela iria ceder, afinal, o que seria um ou dois quartos dentro da mansão em que seus pais moravam?
Logo, a bolha de perfeição estoura e o cenário infelizmente muda, e quando menos percebemos estamos trancafiados num sótão sujo junto aos quatro filhos à mercê de uma inexistente compaixão.

Aos poucos, Christopher de 14 anos e Cathy de 12, tiveram de adotar para si o papel de pais de seus irmãos mais novos, Cory e Carrie. A princípio, eles ficariam confinados ao cômodo apenas por algumas semanas, mas por que Corine estava agindo de forma estranha? Haveria um motivo para explicar seu comportamento frio e omisso para com a real situação de seus filhos?

(...) Éramos quatro crianças andando a esmo, tropeçando nos cacos de nosso sofrimento e perda. Brincávamos no quintal, tentando encontrar consolo no sol, totalmente despercebidos de que nossas vidas em breve sofreriam alteração tão drástica, tão dramática, que palavras como "quintal" e "jardim" adquiririam para nós o significado de "paraíso".

Por mais delicado e repugnante que possa ser os temas abordados neste livro, não posso negar que a trama é magistralmente bem orquestrada, não é à toa que 'O Jardim dos Esquecidos' ficou mais de 14 meses na lista de best-sellers nos Estados Unidos superando a margem dos 2.000.000 de exemplares vendidos. Bem, mas como começar esta resenha? Para começo de conversa não posso indicar este livro para qualquer leitor, a temática do livro choca e enoja desde o início: abandono de incapaz, maus-tratos, incesto e assassinato apenas complementam o enredo por muitas vezes cruel e claustrofóbico.

A construção da história nos é apresentada na década de 50 pelo ponto de vista de Cathy, uma garota que outrora era inocente e feliz. Os sonhos de uma infância perfeita foram minimamente substituídos por constantes lavagens cerebrais e com o passar do tempo, ela e os irmãos não mais viviam, apenas existiam. Presos em um quarto e constantemente castigados por uma avó fanática e enganados por uma mãe desprezível, os quatro irmãos tiveram o ciclo de suas vidas irreversivelmente alterado, os valores, a linha tênue entre certo e o errado, com o passar dos anos deixaram se existir. Eles tanto ouviam sobre o pecado e nada entendiam sobre... o que de fato é pecado diante de tantas atrocidades que eles eram submetidos?
Enfim, o sentimento de revolta e impotência dominam o leitor, é impossível não se vê envolvida, quis abandonar, no entanto fui vencida pela curiosidade que me impulsionava a continuar. Ao longo da leitura chorei e sofri, sentia na pele a dor daquelas crianças fadadas à morte. O requinte de crueldade adotado por essas mulheres que se dizem mães, não têm explicação ou até mesmo justificativa. Sobretudo terminei o livro triste, indignada e sedenta por vingança.

E o que eu pude tirar desta leitura? Nada - quase - de bom! Infelizmente o amor entre os irmãos e aquela nesga de esperança no futuro foram soterrados e sobre eles outros sentimentos nasceram, sentimentos estes que colocaram à prova o maior amor do mundo: o amor de uma mãe. Algo incontestável e divino.
Assim que eu me recuperar, darei sequência à série e lerei 'Pétalas ao Vento'. O que espero? No mínimo um plano de vingança contra todos os responsáveis.

E para encerrar, antes de começar a ler os livros, assisti aos quatro filmes adaptados. Na época eu gostei da construção da história, mas hoje percebo que houve romance demais, flores demais! Como sempre, a adaptação falhou, não trouxe em seu âmago metade da perversidade presente nas entrelinhas. Ou seja, quer algo "bonito" de se ver? Assista aos filmes. Quer algo complexo e triste? Leia os livros!

Janaina 20/03/2016

Marcante
uma história que ficará tatuado em seu cérebro.
A história contada nesse drama é, aterrorizante, angustiante, revoltante. Nunca vc esqueça a Saga dos Foxworth.

Báh 04/02/2016

"Nunca vou amar ninguém além de você, Cathy. Eu sei disso... tenho uma sensação de... só nós, sempre."
Um livro com um tema delicado, impactante e visceral que deixará os mais conservadores incomodados, trata-se do incesto praticado pelos pais e no decorrer pelas crianças que vivem em um mundo limitado após a morte de Christofer a nova situação familiar, Corine se vê obrigada a morar com seus pais que a renegaram e onde seus filhos conhecem a avó Olivia rancorosa e amarga que os culpa pelos "erros" dos pais. Acredito que o que mais me deixou perplexa não foi a forma torpe com que as crianças são tratadas e sim os subterfúgios que Corine usa para incobrir seus erros. Crianças privadas da infância que crescem em um sótão e lá tentam sobreviver criando um universo alternativo para camuflar suas dores, angústias e receios com uma esperança infindável de um dia serem libertados. Um livro primordial com uma excelente premissa e recomendado para quem quer desfrutar de uma ótima leitura . Ps.: As páginas finais arrancaram meu coração do peito.

Juliana Madna 14/01/2016

O Jardim dos Esquecidos
Uma família feliz que se desestrutura com a morte do pai, Corrine, a mãe pede ajuda aos parentes ricos. A ajuda é dada mais com a condição de que ela esconda seus 4 filhos, Cris, Cathy, e os gêmeos Cory e Carrie. Estes passam aos cuidados da avó Olívia, que eles não conheciam, que os tranca em um quartinho com acesso ao sótão, neste ambiente eles foram privados do mundo, então eles experimentam os mais variados sentimentos, enquanto sua mãe vive uma vida luxoriosa.

Gleise 19/04/2015

Angustiante
Resenha

A história é narrada por Cathy, que tem mais três irmãos, Chris o mais velho e os gêmeos Cory e Carrie. Eles são extremamente felizes, e amam as sextas-feiras em que seu pai volta do trabalho para a casa...até que uma desgraça acontece e o pai morre em um terrível acidente de carro.

Sua mãe, até então amorosa e dedicada, decide levá-los para Foxworth, a mansão de seus pais, pois não tem mais como manter a casa sem o marido. Porém seu pai a odeia e ela precisa conquistar o perdão dele, para ser incluída no testamento. Até lá as crianças passam a viver um pesadelo, pois são deixadas trancadas em um sotão, escondidos do avô malvado e doente que está prestes a morrer. E os dias se passam, onde uma rotina angustiante passa a tomar conta da vida deles, acrescentando a presença de uma avó sem coração e fanática pela religião, que os considera filhos do Demônio.

Eles passam a inventar uma rotina para sobreviver aqueles terríveis dias, sem enlouquecer, e tentam tornar o ambiente leve e divertido para os irmãos gêmeos pequenininhos, e acabam com o tempo se tornando pais e protetores deles.

É uma leitura angustiante, rica em detalhes, tão bem escrita que muitas vezes me levou para dentro daquele sotão horrível, me fazendo sentir sufocada... Queria prosseguir a leitura com rapidez, para ver aquelas crianças soltas no jardim e na casa, tendo o sol nos rostinhos e suas vidas de volta.

Finalizo o livro extremamente ansiosa pela continuação, mas torcendo para que a sensação da próxima leitura seja mais confortante, mais leve.

Opinião que pode conter Spoiller
A confirmação, no final, de que Corrine era mesmo um ser desprezível e que abandonou seus filhos por pura ambição e egoísmo, me deixou enojada...que os filhos para ela se tornaram um estorvo, uma complicação e que ela faria qualquer coisa para se livrar deles era inacreditável para mim...não partindo de uma mãe...que durante anos amou e cuidou deles como uma mãe de verdade faria.

site: www.sugestoesdelivros.com.br

araujobruna_ 27/09/2014

Peguei esse livro emprestado à algumas semana e o que posso dizer é: incrível. Depois que terminei de ler senti literalmente a sensação de vazio quando você termina um livro muito bom. A história é bem construída, maravilhosa e surpreendente. A leitura é fácil e gostosa você não se arrasta pra ler, muito pelo contrário: ela aguça tanto a nossa curiosidade que é quase impossível parar de ler. A autora consegue passar exatamente a emoção e você sofre junto com os personagens, se surpreende, se revolta, é realmente demais. Faz você pensar no que o dinheiro é capaz de fazer com as pessoas. Li apenas o primeiro e não vejo a hora de ler os outros dessa saga que já é uma das minhas favoritas.

Alexandra 26/08/2014

Procuro "O Jardim dos Esquecidos"
Sou portuguesa, e há muito que quero ler O Jardim dos Esquecidos, no entanto, por mais que o procure em livrarias e bibliotecas, parece impossível encontrá-lo!
Por favor, se alguém souber onde posso encontrar e comprar online, mesmo sendo no Brasil, diga-me, por favor!!
Não quero ler o livro online, odeio mesmo!
Muito obrigada!!

cristianepf 27/07/2014

Sentimentos controversos
Esse romance de terror, conta história trágica de quatro irmãos, cuja vida sofre uma terrível reviravolta, ao se verem subitamente passarem de filhos amados a segredos trancafiados em um sótão.

A história é contada por Caty, que consegue relatar ao leitor toda a agonia e desespero vivido pelos irmãos durante o tempo infindável que permanecem cativos sob o olhar severo da avó, que os trata como filhos do demônio. A trama é forte e envolve traição, segredos e até incesto. São intrigantes as emoções de atração e repúdio que a leitura desse livro nos proporciona. É revoltante e injusto em alguns momentos, errado mas compreensível em outros.

As personagens são cativantes e tão reais que é impossível não se sensibilizar com sua situação dos quatro irmãos, que acabam por ficar cada vez mais unidos ao serem negligenciados e esquecidos no sótão. A soma de tudo é que não conseguimos parar de ler a fim de descobrir até onde essa situação bizarra vai e, qual será o desfecho da história.

Apesar de muito forte e marcante (e nem sempre pro lado positivo), não consigo evitar o apego a esta história intrigante e bizarra, talvez até por tê-la conhecido tão nova através do primeiro filme. De qualquer maneira, recomendo fortemente a leitura.

OBS.: recomendo também os filmes para quem não conhece; um de 1987 e outro de 2014, que por sinal terá a continuação gravada também.

adaptado da resenha do meio literal

site: http://meioliteral.blogspot.com.br/2014/07/o-jardim-dos-esquecidos-virginia-c.html

C. P. 12/07/2014

O Jardim dos Esquecidos - Saga dos Foxworth
Começamos pelo primeiro livro de V.C. Andrews, uma das minhas autoras favoritas. Publicado na década de oitenta, teve imensa repercussão, tanto positiva como negativa.

Estamos falando aqui de uma história forte que envolve uma mulher que recém perdera o marido e vê-se no mundo cuidando dos quatro filhos, as pequenas bonecas de Dollanganger.

Com essa tragédia, as quatro bonequinhas de Dollanganger, Chris, Cathy e os gêmeos Cori e Carrie se veem indo morar na casa de seus avós que nunca conheceram.

Esses avós não são aqueles tipos meigos e carinhosos. Primeiro que não sabiam da existência de seus netos, segundo, apenas a avó materna deles sabia que eles viriam e logo que chegaram a mansão já os mandara trancar em um sótão pouco iluminado com regras rígidas e pouca (quase nenhuma) liberdade.

Mas porque crianças aceitariam viver em um lugar tão detestável?

Já tão jovens, esses quatro irmãos já se veem com a responsabilidade de salvar sua família. O que acontece é que sua mãe pedira que seus filhos ficassem no sótão até que ela conseguisse convencer seu velho pai a perdoá-la e conseguir recuperar seu lugar na herança e tornarem-se ricos com nunca imaginaram.

O que acontece é que o tempo passa, as maldades de uma avó desalmada só aumentam e a presença da tão amada mãe só diminui.

O irmãos Cathy e Chris estão crescendo presos em um sótão, desenvolvendo-se como adultos e se vendo com outros olhos…

Até que em um dia ensolarado, depois de muito tempo sem aparecer, a mãe, Corine, aparece com a incrível notícia de que se casara e esteve em lua de mel.

Em meio a tantas desventuras, os 4 irmãos decidem fugir.

Com tragédias, acontecimentos bizarros e o instinto de sobrevivência clamando nas almas desses jovens leremos sobre como a morte ronda disfarçada e mesmo uma mãe pode ser sua inimiga.

Pra quem não conhece esse livro e talvez não consiga encontrar para lê-lo, você pode assistir ao filme baseado nessa história,

O que mais me pesa é eu não poder contar muito dessa história para não dar spoilers para vocês, então, espero que fiquem interessados e que voltem e discutamos sobre essa obra.

site: http://bibliotecadaluh.wordpress.com/2013/09/30/resenha-jardim-dos-esquecidos/