Resenhas - A Mulher de Preto 2

Alessandro.Aguilera 23/11/2019

Muito bom
Durante a Segunda Guerra Mundial, a Grã-Bretanha é devastada por bombas alemãs. Enquanto os desafortunados encontram seu fim em meio a escombros e explosões em uma Londres arruinada, os sobreviventes buscam proteção nas estações de metrô e as crianças são enviadas para a zona rural para fugir do horror da Blitz. A professora Eve Parkins é responsável por um desses grupos de crianças que segue para o campo. O destino: a Casa do Brejo da Enguia. A nova residência, localizada em um pântano e sempre encoberta por uma espessa bruma, agora está reformada e pronta para servir de escola e abrigo. Porém, existe algo na casa que deixa a jovem professora inquieta. Um mofo preto que parece se esgueirar pelas paredes, pesadelos angustiantes e um ruído aterrador vindo do porão à noite. Edward, uma das crianças do grupo, tem um passado trágico. Após testemunhar a morte da mãe em um ataque aéreo, ele se retrai completamente. Sempre afastado, busca consolo em um fantoche que encontra na casa. No entanto, longe de ser apenas um brinquedo, o boneco parece servir de instrumento para o menino conversar com alguém. Logo os novos residentes da Casa do Brejo da Enguia percebem que há mais uma pessoa entre eles. E ela parece ter planos para os visitantes.
Um bom livro onde o plano de fundo é a segunda guerra mundial, fazendo com que o suspense seja construído em ritmo crescente.

Jaine.Rosa 01/11/2019

Intrigante
Depois de ler o primeiro livro de Susan Hill, fiquei com pé atras, porém como era outro autor resolvi arriscar uma vez que adorei os filmes.
Uma história intrigante, com muito suspense, um terror com uma explicação por trás.
A divisão em vários capítulos facilita muito a leitura , o texto flui nos deixando com vontade de ler sempre mais um capítulo a frente.
Eu achei somente o início arrastado, porém tende a ser comum em livros desse gênero.

Rosangela 12/03/2019

O primeiro é melhor
O que o primeiro tem de sutileza esse segundo tem de desespero em agradar, a autora exagera o tempo todo, quando vc acha q ja viu todo tipo de coisa roubada de outros filmes ela inventa novos, garoto deprimido, manchas pretas na parede, boneco possuído o escanbau todo, um verdadeiro circo de reutilização de objetos e cenas de filmes de terror dos ultimos 14 anos em um só livro.

Então se vc busca um livro rápido de ler e cheio de ação estilo hollywood pros fracos eu recomendo o 2 livro, agora se quer terror bem escrito e sem teatralidade e forç de barra recomendo o primeiro livro....

CLAUDIA 26/02/2019

Muito Bom
Melhor do que o primeiro!! E bem melhor que o filme!!

Samuel.Machado 27/02/2018

Dá um medinho sim.
Bem, iniciei essa leitura com um pé atrás, pois não tinha gostado tanto do primeiro livro, e acabei me surpreendendo, afinal os dois são independentes, embora inseridos na mesma trama e contexto. E não é que eu gostei da leitura? Puts, nas dez primeiras páginas já estava me sentindo desconfortável, e permaneci assim por quase todo o livro. Quando os personagens fogem da Casa do Brejo da Enguia para uma base aérea falsa, senti que o autor divagou um bocado, não conseguindo recuperar o ritmo inicial do livro, embora tendo bastante tensão e momentos dramáticos. Quanto a personagem principal Eve Parkins, é uma senhorita um tanto sem graça no início do livro, mas que é levada a tomar o controle da situação nos momentos mais tensos do livro, o fazendo muito bem. O garotinho Edward é um puta pé no saco, eu sei que ele sofreu uma perda substancial em sua vida, mas que saco, não precisava dessa manha toda. Enfim, leiam, é um ótimo livro, e o final vai te deixar com um cagaço da peste. kkk

Tháh Martins 27/09/2017

Ela nunca perdoa... Ela nunca esquece... Ela jamais abandona...
Sequência do Livro "A Mulher de Preto", nos transporta para a Segunda Guerra Mundial, na Grá-Betanha, onde está sendo desvastada por bombas alemãs. Enquanto os desafortunados encontram seu fim em meio a escombros e explosões em uma Londres arruinada, os sobreviventes buscam proteção nas estações de metrô e as crianças são enviadas para a zona rural para fugir do horror da Blitz.
A história começa com a trágica cena de Edward, que vê sua mãe morrer em frente a seus olhos. A partir deste episódio, ele juntamente com outras crianças são levados pela professora Eve, que aceita a proposta da diretora - Jean Hogg - do colégio onde lecionava de levar esse grupo de alunos embora da cidade e dividir a responsabilidade de cuidá-los e ensiná-los em tempo integral.
Ao chegarem ao seu destino, todos foram acomodados na Casa do Brejo da Enguia, uma casa abandonada, caindo aos pedaços, mofada, com um cheiro horrível e um clima igualmente ruim. Mas eles nada podiam reclamar disso afinal era melhor do que estar bem no centro do combate.
Dentre todos esses sete alunos que ficaram sobre a responsabilidade de Eve e a diretora, estava Edward, que após testemunhar a morte da mãe em um ataque aéreo, se retrai completamente, sempre afastado, buscava consolo em um fantoche que encontra na casa, mas Eve estava convencida de que conseguiria resgatar o pequeno das sombras e fazê-lo sorrir novamente.
E aos poucos coisas estranhas vão acontecendo, segredos obcuros da casa vão sendo revelados, e começa a atormentar seus visitantes. Após mortes comecarem a acontecer, Eve juntamente com Harry - capitão de voo - decide tentar salvar o restante das crianças desta presença maligna que pairava sobre cada vida ali presente.
Em uma atmosfera tensa e aterrorizante, Martyn Waites nos faz entrar dentro do livro, ver a estranha mulher em todos os cantos e até ouvir os ruídos. Quase podemos sentir o cheiro do mofo preto que parece se esgueirar pelas paredes, sempre presente no livro.
Querem saber mais? Então leiam o livro.

Paulascrap 30/08/2017

Leitura rápida e envolvente!..
A mulher de preto 2 - Martiyn Waites. Antes de iniciar o volume 2 fui assistir ao primeiro filme e me deparo com Harry Potter 😍😍😍adorei visualizar o brejo da enguia e todo aquele cenário, possuem finais diferentes mas se completam , adorei os dois. Quanto ao segundo livro, a história se passa na mesma casa amaldiçoada mas não é necessariamente uma continuação, recomendo ler na sequência. A trama se passa durante a segunda guerra, Eve Parkins e enviada ao Brejo da enguia para receber crianças e protegê-las, pesadelos perturbadores e mortes sem explicação começam a ocorrer. "Ela nunca perdoa, ela nunca esquece, ela jamais abandona" Qual segredo a mulher de preto esconde. O pequeno Edward mantém contato com o fantasma criando um clima tenso de suspense. Eve sabe que precisa salvar aquelas crianças mas como fazê-lo? Impossível contar mais sem spolier pq a trama se desenvolve em torno desse segredo e mortes inexplicáveis. A leitura flui muito bem, capítulos curtos e uma narrativa eletrizante uma opção para ler em um dia ou dois. Vale a pena ler e assistir ao filme para visualizar o cenário é personagens. #skoobpaulascrap #leiturapaulascrap #leiturademarço #amulherdepreto2 #amulherdepreto2anjodamorte #martynwaites

Clebs 02/05/2017

Angústia!!
Segunda Guerra com fantasma!?! Adoro kkkk, muito bom a história flui bem, deixa nós em modo alerta, e confesso que fiquei meio angustiado, não senti o que eu queria mas, eu vi o filme primeiro então, tirou aquela primeira impressão de mim, acho que faltou isso. Muito bom pra quem quer começar com um livromais leve, de fácil compreensão. Recomendo.

Kristianno 06/01/2017

Apenas Okay.
Ao olhar a capa do livro temos a ideia que nada mas é do que um artifício de obtenção de lucro. Isto porque a capa é a mesma do longa-metragem homônimo: com uma criança no centro de um ambiente sombrio e o vulto da mulher de preto por trás deste. Os bordões de marketing: Ela nunca perdoa/ Ela nunca esquece/ Ela jamais abandona. Este tipo de propaganda não funciona no mundo literário, pois já sabemos que é joguete comercial e provavelmente essas frases de impacto serão esquecidas nos primeiros momentos que apresentarem os personagens. Dito e feito.
Gostaria de citar, antes de comentar sobre o livro em questão, sobre um fato peculiar: no rodapé da capa temos a mensagem que o livro serviu de inspiração para o Filme, na orelha direita (a parte que informa sobre o autor) diz que o autor foi convidado à escrever a sequência do filme. Logo, percebi que o livro na verdade é o roteiro adaptado. E visto isso, é imprescindível lembrar que se a história foi feita para o cinema, haverá cenas que só funcionam na tela, uma vez que A Mulher de Preto 2: Anjo da Morte é considerado um filme de susto, e não de terror.
Sendo assim, vamos aos pontos positivos e negativos e comparativos ao longa.
Ler um livro de terror é uma tarefa difícil quando se trata de embarcar no clima muitas vezes angustiantes e sinistros, o que facilita na leitura deste aqui é a possibilidade da visualização dos acontecimentos. Sabemos exatamente o que seria uma cena de susto, uma cena de suspense e uma cena de humor. Mas não é possível sentir essas coisas, como se faltasse algo, como se as letras e imaginação não dessem conta. Que fique claro, não é porque o livro não dá medo ou não dá susto que é um livro de todo ruim, não não. Longe disso. O livro consegue funcionar.
Uma parte pela jornada do herói, outra parte apenas pela curiosidade do leitor, nos guiando pela ilha. Seguimos viajem com Eve Parkins até o Brejo da Enguia, outros personagens como Jean Hogg a superiora, Capitão Harry, e a crianças Edward, Ruby, James, Jacob, Tom... Estão na trama que os deixam refugiados na mansão mal assombrada, numa ilha isolada, onde ninguém vai lá faz umas décadas e ainda assim é o melhor lugar para se estar enquanto segunda guerra mundial. Como disse outrora, a história tem ritmo clichê, mas pontos curiosos que não existe espaço no filme, detalhes como as feições de Eve para com as crianças, a rigidez de posicionamento de Jean Hoggs, e a história de Edward, a criança da capa e personagem chave para toda trama.
Este título vale ser lido ainda que você já tenha visto o filme, pois terão fatos que você vai entender bem dos motivos de cada personagem, e se você vai ler e ainda não viu o filme, também vale a pena, pois as cenas de susto e suspense serão encaixadas na memória, tornando a experiência dupla e significante. Mas, muito cuidado, saiba que como roteiro adaptado, o livro e filme trazem os mesmo diálogos, eles são tão fiéis que os detalhes de cena se sobressaem. O querubim é uma boa dica.
E para finalizar deixo uma dúvida crucial: se esta sequência nos traz como diferencial Anjo da Morte, em nenhum momento vi isso se encaixar, alguém pode me explicar de onde vem essa ideia?

site: http://afantasticabibliotecadesonhos.blogspot.com.br/

Jackie Sabino 02/06/2016

Nada de terror. Achei esse livro um suspense bem morno. Prefiro muito mais o primeiro. O tipo de linguagem utilizada pelo autor não me agradou muito... achei que ele teve uma insistência muito grande na repetição e tentou explicar demais muitos pontos que eram desnecessários. Fora o exagero de capítulos, muitos totalmente desnecessários, porque além de não introduzir cenas novas indicando mudança de local, visão de personagem ou da própria história, neste livro soaram apenas como fragmento para evitar um texto excessivamente longo. Pra mim não funcionou....não entendi a serventia de muitos capítulos com menos de 3 páginas. A história leva o mesmo nome da primeira, mas é bem independente. Percebi uma imensa semelhança de descrição de cenas e cômodos (como o quarto da criança, quase no finalzinho do livro) com o filme "A mulher de preto", de 2012. Isso pra mim foi a gota d' água. Mas, depois que li no final do livro que o autor, na infância, nunca tinha visto um filme de terror, entendi porque ele não soube conduzir esse segundo volume na mesma linha do primeiro. Para se escrever sobre um tema, tem que no mínimo gostar dele e ter experiências de leitura e cenas para criar o sentimento de terror em si. Escrever sobre terror não deve ser fácil, porque incitar medo nas pessoas sem ter imagens é algo que poucos sabem fazer. Waites, pra mim, não soube.

Vitória 03/09/2015

Apesar de se o segundo volume de uma duologia, a sinopse e a resenha não contém spoiler do primeiro livro. São histórias paralelas, então também não ha necessidade de ser lido na ordem.

Eve Parkins não aguenta mais a situação em que vive. Em plena Segunda Guerra Mundial, ela vive se escondendo dos ataques alemãs, assim como os moradores locais. Decidida a deixar essa vida de medos para trás, ela aceita a proposta da diretora Jean Hogg de ser cuidadora e professora de um grupo de crianças que serão enviados para os campos, longe de toda a confusão.
Edward sempre foi uma criança sorridente, até que a guerra tirou a única pessoa que ele tinha: sua mãe. Órfão e traumatizado, ele se junta ao grupo de crianças que irá para longe de Londres.
Assim que Eve se encontrou com Edward sentiu um carinho enorme pelo garoto, e decidiu que traria de novo o sorriso daquela criança, e que cuidaria dele como seu filho.
A casa ... Como crianças poderiam viver ali, mesmo que por um curto período? Ela era obscura, estava sempre frio lá dentro, e nas paredes haviam um mofo que parecia se espalhar cada vez mais. Edward começa a agir de forma estranha quando encontra um fantoche na casa, por mais que Eve tente se apoximar, ele a afasta, e parece sempre conversar com o "brinquedo".
Eve começa a ter pesadelos pertubadores durante a noite, escuta vozes e sons vindos do porão, e percebe que o mofo está pior do que antes. Quando mortes inexplicáveis começam a acontecer, ela decidei investigar o passado da casa, e descobre os segredos terríveis que ela guarda. Agora ela precisa correr contra o tempo para salvar as crianças de uma presença "maligna" que habita aquele lugar. Eve vai descobrir que a mulher de preto nunca perdoa ...


"A tarefa de Eve foi pegar um pano e tentar limpas as manchas de mofo que cresciam por toda a casa, espessas e negras, tão escuras quanto sombrar. Mas não adiantou. Por mais força que fizesse, por mais que cansasse o braço, o mofo se recusava a sumir. Em certos momentos ele parecia crescer enquanto Eve observava. Ou melhor, quando não observava."

Um fato interessante é que os autores do livro 1 e 2 não são as mesmas pessoas. O primeiro livro foi escrito por Susan Hill (resenha aqui), e esse por Martyn Waites. Não sei o motivo, dei uma pesquisada e não encontrei nada (mas se você ler a declaração do autor nas última páginas, dá a entender que o livro foi escrito já pensando na adaptação cinematográfica), mas tenho que dizer que Martyn conseguiu seguir a escrita de Susan perfeitamente, não senti diferença na hora da leitura. Para quem leu minha resenha do primeiro livro sabe que não gostei. O motivo? Não senti medo algum, e não posso negar que nesse segundo livro também não consegui sentir o que esperava (não que eu goste de sentir medo, mas creio que o livro não alcançou seu objetivo). Eu o classificaria como um suspense, bem trabalhado sim, porque eu percebia cada vez que algo ruim estava para acontecer, mas ainda acho que faltou aquele toque de terror que nos faz olhar para os lados para verificar se estamos sendo observados.
Os personagens foram trazidos para a história de forma maravilhosa, os traumas do passado se misturando com o presente, o descobrindo de como perdoar a si mesmo e ao mesmo tempo viver novos desafios, eles foram colocados na história certa, na hora certa, mais um ponto para o autor.
O livro é narrado em terceira pessoa (isso foi essencial), o que dá ao leitor uma bela visão dos acontecimentos e dos personagens, principalmente Eve e Edward.
Para quem não está acostumado com o gênero, esse é um ótimo livro para sair da zona de conforto e encarar algo mais "assustador". Mas cuidado, enquanto você lê, algo no escuro pode estar te encarando.

"Jennet Humfrye perdeu seu bebê... No domingo morto, na segunda achado o corpo... Quem será o próximo a morrer? Deve ser VOCÊ! ♪"

site: http://passeandocomoslivros.blogspot.com.br/2015/09/resenha-mulher-de-preto-2-martyn-waites.html

Gus | @escritavo 30/05/2015

Wow
Melhor que o primeiro livro... Muito bom ;D

SaraFranAa 28/05/2015

Resenha – A Mulher de Preto 2, Anjo da Morte.
Esse foi o primeiro livro que li com temática de terror. E o gênero me ganhou!

Em meio a segunda guerra mundial a professora Eve Parkins é enviada juntamente com a diretora Jean Hogg e um grupo de crianças para a casa do brejo das enguias. Com algumas poucas mudanças para receber seus novos ocupantes a casa os espera.

No grupo de crianças enviadas a casa do brejo das enguias está Edward, ele perdeu a mãe em um bombardeio aéreo e desde então não pronúncia uma palavra.

Logo no primeiro dia Eve já percebe algumas coisas na casa. Um mofo preto que cobre as paredes da casa e parece se espalhar por todos os lados. Uma sensação de tristeza avassaladora e o pior algo ruim muito ruim.

As coisas vistas por Eve deixam nós, leitores, totalmente tensos. Quase podemos sentir o cheiro de podridão que permeia a casa. Quase podemos ver o mofo preto que tudo revesti e parece se mover. O clima tenso me deixou elétrica em vários momentos.

Edward acaba sendo um dos principais personagens do livro, já que ele é o único que se comunica com a entidade na casa. Mas não por palavras e sim por gestos o que nos deixa em um clima de suspense o tempo todo.

Eve percebe que a algo na casa, eles não estão sozinhos e disso ela tem certeza. E então começa sua luta em tentar proteger as crianças, e mantê-las vivas.

Cheiros, sons e aparições permeiam o livro. O autor está de parabéns em saber deixar o leitor na expectativa do que esperar na próxima página. Livro tenso, com toque de terror e suspense na medida certa.

A casa das enguias é uma casa horrível não sei como enviaram aquelas crianças para lá. Mas o cenário inteiro foi muito bem montado. O autor Martyn Waites, que não é o mesmo de A mulher de preto, deu um ritmo tenso e acelerado ao livro. Em momento algum nos sentimos relendo a mesma cena aterrorizante.

Como eu disse, foi o primeiro livro do gênero que li e amei. Vi o filme e prefiro mil vezes o livro. Não li o primeiro livro A mulher de preto apenas assisti ao filme que me assustou sim, mas infelizmente essa nova adaptação deixou muito a desejar.

site: http://nosleitoras.com/resenha-a-mulher-de-preto-2-anjo-da-morte/

ViagensdePapel 15/05/2015

A Mulher de Preto 2, de Martyn Waytes
O livro A Mulher de Preto 2: Anjo da Morte foi publicado pelo americano Martyn Waites, e estreou no cinema há pouco menos de um mês aqui no Brasil!

Primeiramente, devo dizer, as edições de livros da editora Record são PERFEITAS! Ganhei esse livro como cortesia, juntamente com O Inquisidor, e sinceramente, são livros lindos, com letras especiais para cada um, que até deixa a gente com aquela vontade de ler, só por saber que foram bem feitos e bem cuidados (hahaha).

De qualquer forma, como eu ia dizendo, A Mulher de Preto 2 estreou há pouco tempo nos cinemas do Brasil (e, me invejem, porque tive a oportunidade de ir com minha namorada de graça!). Pelo que parece, esse segundo livro foi escrito por um autor diferente do primeiro, mas isso realmente não importa, e sim a história em si. Sem mais delongas, vamos à ela.

A história se passa na Inglaterra, durante a segunda guerra mundial (1939-1945). É interessante como o narrador descreve as cidades inglesas daquela época, porque é bom saber como é o contexto social em uma guerra. Tenho certeza que ele teve de fazer muitas pesquisas para escrever o livro. Para aqueles que amam história como eu, é legal ler um livro e conseguir imaginar os detalhes que estão sendo escritos, tentando buscar uma memória em sua mente, mesmo que vaga, mas que te possibilite lembrar das suas aulas de história no ensino médio – da até saudade dessa época. Da época em que eu pensava que seria super duper divertido ser adulto – que tolo eu fui.

Enfim... O foco principal da história está em um grupo de crianças que por motivos diversos estão deixando a cidade para ir para a zona rural, em busca de mais segurança. Na época em que se passa a história, os bombardeios alemães eram rotina, e geralmente as crianças eram mandadas para longe da cidade para se proteger. Entre essas várias crianças que iremos conhecer, uma se destaca: Edward (o menino mais sinistro do mundo literário dos últimos trocentos anos). Falando nisso, pra quem viu o filme e ainda não leu o livro, preparem-se, porque Edward tem pontos de vista nessa história!

É narrado para nós quando ele vê uma bomba atingir a casa em que sua mãe estava. Em outras palavras, o ponto de vista da história está com ele quando sua mãe morre, e nós conseguimos notar a infantilidade daquela pessoinha sinistra.

O que acontece é que Edward se junta com os garotinhos da cidade que se tornarão garotinhos da zona rural e lá ele recebe todo o amor e atenção do mundo da Senhorita Parkins (a mulher mais sinistra do mundo literário dos últimos trocentos anos). Mas sinistra de um modo diferente, e vocês irão entender o porquê.

Edward é sinistro porque é sinistro. A senhorita Parkins é sinistra porque gosta do sinistríssimo (é assim que se escreve) do sinistro do Edward. Hm, isso faz sentido? Pois fará.

Sem mais delongas (prometo que encontrarei outra expressão para sem mais delongas, que não seja sem mais delongas), a senhorita Parkins, juntamente com a rabugenta da senhorita Jane vão para uma casa (a casa mais sinistra do mundo literário dos últimos trocentos anos) abandonada no meio de uma zona rural. No meio do caminho, Parkins se torna amiga de um homem da aeronáutica inglesa (ou pelo menos é isso que ele diz).

Leia mais em:

site: http://www.viagensdepapel.com/2015/03/a-mulher-de-preto-2-anjo-da-morte-por.html

MiCandeloro 27/02/2015

Aterrorizante!
Eve Parkins estava cansada de se esconder, dia após dia, nos túneis subterrâneos do metrô para fugir dos bombardeios aéreos que assolavam as ruas de Londres. Ela precisava tomar uma atitude, precisava fazer algo de diferente, então decidiu ir embora.

Naquela época, o Governo preconizava que as crianças deveriam ser enviadas para os campos, só assim estariam mais seguras e distantes da guerra. Esta era uma ótima forma de Eve escapar e recomeçar a sua vida em outro lugar.

Pensando nisso, Eve aceitou a tarefa proposta pela diretora do colégio onde lecionava, Jean Hogg, de levar um grupo de alunos embora da cidade e dividir a função de cuidá-los e ensiná-los em período integral. Dentre as sete crianças que ficaram sob a responsabilidade de Eve, estava Edward, um menininho que havia acabado de ficar órfão. Edward nunca mais falara desde então. Mas Eve estava convencida de que conseguiria resgatar o pequeno das sombras e fazê-lo sorrir novamente.

Ao chegarem ao seu destino, todos foram acomodados na Casa do Brejo da Enguia, uma casa abandonada, caindo aos pedaços, mofada, com um cheiro horrível e um clima igualmente ruim. Mas eles nada podiam fazer a respeito disso. Lá aparentava ser melhor do que estar bem no centro do combate.

O problema é que a casa parecia guardar inúmeros segredos que passaram a atormentar seus habitantes. Certamente não era um lugar seguro, e Eve descobriu isso da pior maneira possível. Quando mortes começaram a acontecer, Eve precisou decidir se fugia do local e salvava a sua vida, ou se ficava e lutava contra a força maligna que lá morava.

Querem saber o que vai acontecer? Então leiam!

***

A Mulher de Preto 2, livro que inspirou o filme de mesmo nome, que foi lançado nos cinemas no dia 29/01/2015, é a continuação de uma das melhores histórias de fantasmas de todos os tempos. Quando Martyn Waites aceitou a incumbência de escrevê-lo, ficou temeroso sobre se conseguiria criar uma trama tão aterrorizante quanto a primeira, e posso dizer a vocês, ele foi bem-sucedido nessa missão.

Sempre amei ver filmes de terror, apesar de morrer de medo (não sei por que ainda insisto nisso), mas, até então, nunca tinha tido a experiência de ler um livro deste gênero e vivenciar na mente aquilo que costuma me dar medo na tela. Quando a Editora Record me ofereceu esse livro, não pensei duas vezes em solicitá-lo. Concluí que essa era a minha chance de mudar o panorama. Porém, bastou começar a lê-lo para me arrepender amargamente dessa escolha. Não porque o livro é ruim, ao contrário, mas porque simplesmente morri de medo lendo! kkkkkkk

Meu maior erro foi lê-lo de madrugada, quando estava sozinha em casa. Não preciso nem dizer que vários barulhos sinistros se fizeram presente. Sim, sou uma pessoa muito impressionável e influenciável, então, a partir daquele primeiro evento, decidi que só o leria na luz do dia e na presença do meu marido, o que aliviou a tensão, mas ainda assim dificultou a leitura, que se arrastou por dias já que tinha medo de pegar no exemplar... kkk

A obra, que é narrada em terceira pessoa, nos dá uma ampla visão sobre os acontecimentos e personagens, apesar de dar um maior destaque à Eve e Edward, e possui capítulos bem curtos, fornecendo enorme fluidez à trama. A escrita do autor é simples, de fácil compreensão, e muito envolvente. As descrições de ambientes e de cenas são tão precisas que conseguimos facilmente nos transportar para dentro do enredo e vivenciar os momentos de horror juntamente dos personagens.

Como não li o primeiro volume, no início, fiquei na dúvida sobre se a casa era realmente mal assombrada, ou se as coisas bizarras que aconteciam eram fruto da imaginação fértil de Eve e dos seus traumas pré-existentes, até a Mulher de Preto realmente aparecer e eu tremer nas bases. :P

Uma das coisas de que mais gostei é que Waites soube mexer com o nosso psicológico. As cenas em que Eve escuta barulhos, os investiga e perambula pela casa sozinha são tão mais enervantes e tensas do que quando o fantasma aparece.

Apesar de este não ser um livro do qual a gente deva esperar muita coisa, já que o foco da obra é realmente a assombração que vive no local, suas motivações para matar e a tentativa de contê-la, o autor conseguiu desenvolver paralelamente histórias secundárias, abordando não só a segunda guerra mundial e suas consequências para a humanidade, como os dramas particulares de cada personagem, que foram solidamente construídos e cresceram na medida em que desafios lhe foram impostos.

Para quem deseja lê-lo, gostaria de ressaltar que não há a necessidade de ler primeiramente o volume anterior, já que ambos possuem histórias independentes. Então não se preocupem quanto a isso.

A Mulher de Preto 2 é perfeito para aqueles que são fãs de terror e de suspense e que gostam de levar sustos, mas mesmo quem não gosta, ou nunca teve uma experiência de leitura como essa, vale a pena investir, porque, além de ser um livro bem escrito, é legal a gente se testar e embarcar em aventuras como essa, pelo menos de vez em quando.

site: http://www.recantodami.com/