Perdas e Danos

Perdas e Danos Diane Chamberlain




Resenhas - Perdas e Danos


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Gleise 21/04/2015

Encantador
Resenha
Escolhi esse livro pela capa, confesso, e quando iniciei a leitura pensei em desistir porque a narrativa é feita por 3 personagens diferentes e alternados em passado e presente, e ai pensei...lá vai a confusão...mas logo a história me tocou e li o livro em 2 dias.
Vamos aos personagens...Travis, o principal, que é pai de Bella, de 4 anos, uma menininha linda, doce e delicada, que era criada pela avó e pelo pai quando a casa pega fogo, a avó morre, a casa é destruída, e a vida deles desmorona. Travis sem dinheiro, sem trabalho, sem casa e sem ter que com quem deixar Bella, acaba aceitando um "emprego" que vai desencadear toda a trama e ligação entre os outros personagens.
Erin, uma mulher que sofreu uma grande perda, cai como um paraquedas na vida de Travis e Bella, mas sua história particular é triste e emocionante e adorei a narrativa de suas dores, de seus pensamentos, e torci por ela e por seu recomeço de vida tanto quanto torci para que tudo desse certo com Travis.
E por fim, Robin, a mãe de Bella...no começo não gostei da mudança da narrativa de passado e presente, mas era necessário para que fosse formado o elo de ligação entre os personagens, e eu também adorei Robin, e torci pelo amor perdido...tanto homem e mulher, como mãe e filha.
A história tem um desenrolar intenso, que me envolveu totalmente e me encantou.
Para aqueles que gostam de dramas, histórias familiares e romance, não deixem de ler, eu recomendo !!

site: www.sugestoesdelivros.com.br
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Elis 10/04/2015

Depois de ler Segredos e Mentiras da mesma autora, fiquei curiosa para conhecer Perdas e Danos, um pai jovem que faz de tudo para criar o fruto do seu amor, mesmo que as condições não sejam boas. Travis é corajoso, mas ingênuo. Ele se mete em enrascadas simplesmente, porque não consegue olhar ao seu redor. Bella sua filha é uma garota esperta e dá um tom lindo a leitura. Erin está tentando superar uma perda. E Robin é uma pessoa que sobrevive da melhor forma possível. Savannah e Roy, são pessoas de aparência. O destino de todos eles está amarrado nesse enredo e conforme passamos as páginas, vamos conhecendo seus caminhos e decisões.

Apesar de achar que a escritora sempre me deixa um pouco perdida no começo da leitura, quando me acho e reconheço todos os personagens, me apego de uma maneira que até brigo com eles. Para a realidade ela até pode ser possível, mas diante do ser humano pensante que somos, alguns furos me deixaram pensando na inteligência de certas pessoas.

Sabemos que tragédias podem afetar a vida de qualquer um, mas a ponto de não ver que trabalho pode se encontrar em qualquer lugar, foi demais. Bastaria ter disposição e isso Tristan tinha e muito, mas digamos que deixando a minha inteligência de lado, acreditemos que tudo aconteceu como aconteceu por causa do destino. Então sim, tudo foi possível.

As páginas passam rapidamente, pois a escrita nos prende por ser elaborada de modo que o quebra-cabeça vá se formando. Os assuntos abordados como, aborto por causa de saúde, adoção, luta pela guarda, luto por perder alguém, problemas conjugais, mentiras, política e lutar pelo que desejamos; nos fazem pensar que tudo poderia ter acontecido com qualquer pessoa que conhecemos, não ficamos na dúvida sobre o amor e a perda, torcemos por certos personagens e nos admiramos com suas ações. Nada é por acaso e Diane Chamberlain, nos lembra disso em seu desfecho.

Uma leitura agradável e com muito sentimento, só quem ama, sabe até onde iria por outra pessoa e o que estaria disposto a fazer. Recomendo a obra a você que curte romance e drama. Boa leitura!

site: http://amagiareal.blogspot.com.br/
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Telma 06/04/2015

Perdas e Danos
Há quatro anos, Travis Brown fez uma escolha: criar sozinho a filha recém-nascida. A mãe da criança ainda era uma adolescente e sofria de um grave problema de saúde, portanto seu pai a convenceu a entregar o bebê para adoção. Mas Travis, um rapaz de 19 anos com um forte senso de responsabilidade, ganhou a guarda da menina na justiça.

Enquanto a maioria de seus amigos ia a festas e conhecia garotas, Travis ficava em casa trocando fraldas e dando duro para pôr comida na mesa. Mas ele nunca se arrependeu da decisão: Bella é a melhor coisa de sua vida. A razão por trás de tudo o que faz. E até agora está dando tudo certo.

No entanto, em meio a uma grave crise econômica, Travis perde o emprego e a casa. Subitamente, a segurança que lutou tanto para conseguir começa a desmoronar e ele não sabe mais como fazer para sustentar a si mesmo e à filha.

Então, um milagre acontece: uma oportunidade de trabalho em outra cidade pode, en fim, mudar sua sorte. O problema é que, quando Travis chega lá, não há emprego algum, apenas uma proposta para participar uma única vez de um crime, com a promessa de dinheiro rápido e nenhuma consequência.

Sem opções, ele tem que fazer outra escolha para conseguir manter a filha em segurança. Mesmo que isso signifique a possibilidade de perdê-la para sempre.

O livro é bem escrito e, para quem gosta de drama, possui uma boa trama.

Quem leu o primeiro livro de Diane Charmberlain, "Segredos e Mentiras" (confira resenha da Cinthia, no link acima), pode esperar a mesma dose de suspense dramático e a boa construção dos personagens que têm suas vidas entrelaçadas por eventos.

No meu caso, achei a história com excedência de clichês e não tão boa quanto a anterior. De qualquer forma, ver todo o sofrimento de uma criança de 4 anos e a superação através do amor de uma mãe que perdeu o filho anteriormente, não deixa de ser motivador. Amo histórias de superação mas, acho que Diane errou um tantinho na mão deste livro. Uma peninha... ao menos para meu gosto, deixou a desejar.

De qualquer forma, a fase "blood" que eu ando (maluca por suspense e terror), talvez justifiquem minha insensibilidade com relação ao livro, nessa resenha. E, em casos como esse, meu único conselho é, se este tipo de livro faz sua cabeça, mergulhe fundo! Não se deixe levar pela minha visão. Afinal nossos gostos são diferentes e é onde reside, na minha humilde opinião, parte da beleza do mundo.

Leia um trecho, clicando na imagem abaixo e veja se a leitura é pra você. Adoro essa oportunidade que a Editora Arqueiro, deixa disponível! :)

Se você tiver lido, ou quando tiver lido, me deixe saber sua opinião, ok?

Muitos beijos, surtadinhos... e uma semana cheia de motivos pra sorrir!
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PorEssasPáginas 05/04/2015

Resenha: Perdas e Danos - Por Essas Páginas
Perdas e Danos me chamou a atenção por dois motivos: gostei da capa, achei-a leve e sensível e, o mais importante, já li antes um ótimo livro da autora, Diane Chamberlain: Segredos e Mentiras, também publicado pela Arqueiro (resenha aqui). Adorei esse livro, portanto, tinha altas expectativas com o novo lançamento da autora. Se eu gostei? Gostei, e me emocionei também. Mas ainda assim… faltou algo.

O livro conta várias histórias, como agora reconheço sendo uma marca de estilo da autora: vários personagens e várias tramas que se interligam de maneiras sutis e inesperadas (ou nem tanto). Há três narrações diferentes, em primeira pessoa: a de Travis, um pai jovem e dedicado que se vê numa situação muito difícil; a de Erin, uma mulher de meia-idade, triste e amargurada, que acabou de perder uma filhinha; e finalmente a de Robin, uma jovem que parece ter um futuro brilhante, mas sufocante, e um passado que enterrou fundo em sua memória.

A trama toda gira em torno de pais e filhos, da paternidade, mas também da maternidade. É uma história sensível e emocionante, mas faltou um elemento, um exato elemento que me fez adorar o outro livro que li da autora: suspense. Faltaram surpresas, faltaram reviravoltas que realmente pegassem o leitor desprevenido. Ou as coisas eram reveladas rápido demais, de uma maneira fácil demais… ou elas eram previsíveis. Não é difícil de perceber quem realmente é Robin na história ou o papel que Erin vai assumir no final. Foi bem fácil perceber qual a enrascada que Travis estava se metendo, algo que, aliás, me fez sentir menos empatia por ele; ele caiu num truque simples, fácil demais, tanto que me deu aquela sensação de ingenuidade que eu não esperava de um homem que, apesar de jovem, já passara por poucas e boas. Talvez isso tenha atrapalhado um pouco meu envolvimento com ele e, em alguns momentos, eu me via apenas impaciente por ele ser tão… tolo.

“A gente não se lembra das pessoas que conheceu aos 4 anos. Vagamente, talvez. Eu não parava de pensar nisso, como minha mãe, que fizera tanto por ela e que a amava mais do que tudo, desapareceria de sua memória. Que coisa! Aquilo era mais uma das grandes injustiças do mundo, em meio a tantas outras.” Página 48

Apesar disso, os personagens são bem construídos; impossível não se emocionar com a história de Erin ou não se encantar com a adorável Bella, a pequena filhinha de Travis, que interliga todas essas histórias. A escrita da autora, a exemplo da sua obra anterior, ainda é fluida e envolvente, e arranca lágrimas do leitor em certos momentos, lágrimas essas que me tocaram de tal maneira que, apesar dos defeitos do livro, foi impossível não subir sua pontuação e acabar cedendo 4 estrelas a ele. Na verdade, ele seria um 3,5, mas com pontos extras pela sensibilidade. É incrível como algumas cenas (e alguns personagens) elevam sua empatia por uma obra, apesar de todos os problemas que ela possa ter.

O livro não deixa pontas soltas, mas peca em algumas situações inverossímeis, um pouco forçadas para que a história desse certo. Achei o final um tanto apressado, destoando do início arrastado, mas, no geral, bastante satisfatório e, como já disse, emocionante.

A edição está ótima; gostei da capa, a diagramação e as folhas estão confortáveis, a revisão foi atenciosa. No entanto, não entendi porque o título foi adaptado para Perdas e Danos: o título original, “Um Bom Pai”, era perfeitamente adequado e bem mais sensível, e até foi utilizado assim nos agradecimentos do final. Poderia muito bem ter sido mantido.

Emocionante e sensível, mas com várias falhas, Perdas e Danos é um bom livro para quem procura por um drama de tocar o coração. No entanto, não o leia esperando muitas surpresas: a trama é comovente, porém bastante previsível.

site: http://poressaspaginas.com/resenha-perdas-e-danos
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ELB 25/03/2015

Every Little Book
Sinceramente, não sei como tive coragem de ler esse livro. Minha primeira experiência com a autora Diane C. não poderia ter sido pior. Eu odiei a história, odiei o trabalho da editora em traduzir e revisar, e acima de tudo, odiei ter que abandonar o livro sem ter chegado na metade (acreditem, mesmo que eu ache o livro ruim, eu continuo até o final, mas não consegui fazer isso em ‘Segredos e Mentiras’).

Foi por causa dessa capa LINDA e de sua sinopse tocante que eu fiquei em cólicas pelo seu lançamento e assim que saiu, eu comprei. E aquele ditado que diz que todos merecem uma segunda chance caiu feito uma luva. (Alias, depois de ler o livro eu achei a sinopse completamente mal feita e mal construída).

Eu caí de AMORES por este livro. Tudo nele é muito fofo. Travis é o cara que eu queria pra mim, aquele porto seguro que eu sei que vai estar esperando por mim no final de um dia cansativo. A história é narrada em primeira pessoa, mas temos três pontos de vista diferentes, três histórias acontecendo paralelamente até que se cruzam em um único drama que é de tirar o fôlego. Travis, Erin e Robin (acalmem-se, não é um triângulo amoroso), têm suas histórias de vida sobre perspectiva completamente diferente e ao mesmo tempo todos eles lidam com uma perda dolorosa.

“O que eu iria fazer naquela noite era muito errado, mas saber que Erin fora colocada em meu caminho naquela semana me fazia pensar que talvez devesse mesmo acontecer”.

Travis é o pai perfeito, completamente apaixonado por sua garotinha – Bella, - e está no meio de uma tempestade em sua vida quando tudo que ele tinha (e já era quase nada) se torna ainda menos que isso e ele se vê morando no carro com sua filha, contando trocados para comer.

Erin é uma mãe que recém perdeu sua filhinha, e não consegue mais manter seu casamento por causa de seu luto absoluto enquanto seu marido parece querer seguir sua vida normalmente. Ela está em busca de algo que a faça sentir viva novamente e ajude a superar a perda.

Por fim, Robin, é uma mulher que já passou por poucas e boas em sua vida e se vê agora em sua melhor fase: cercada de pessoas que aparentemente a amam, a cercam de luxos e cuidados, a vida que seu pai sempre quis para ela. No entanto, nos últimos tempos ela não consegue esquecer sua adolescência e o que está perdido ali no passado.

Como eu disse ali em cima, quando as histórias se cruzam (não demora a acontecer, fiquem tranquilos), é muito legal e a gente fica torcendo para tudo dar certo. Eu chorei, ri, fiquei com raiva. O livro me envolveu tanto que eu não consegui parar de ler e acabei indo dormir 1hr da manhã (e nem me arrependi quando tive que acordar as 5hrs para ir trabalhar, rs). Ler as partes do Travis realmente partiu meu coração e eu espero (com muita fé) nunca passar por nada parecido.

“Eu sempre notara traços da mãe nela – as ruguinhas ao lado dos olhos quando ela ria. Os lábios ligeiramente virados para cima, deixando-a com uma aparência sempre feliz. As bochechas rosadas. Mas agora, de repente, havia mais do que apenas traços, e fiquei abalado. Puxei-a contra o meu peito, repleto de amor pela mãe que perdera naquela tarde e pela menininha que eu abraçaria para sempre”.

Agora só me falta esperar mais livros dessa autora e que venham tão bons quanto este. Podem ler sem medo!

site: http://www.everylittlebook.com.br/2015/03/resenha-perdas-e-danos-diane-chamberlain.html
Dani 27/03/2015minha estante
Nossa!
Comecei lendo a resenha achando que o livro fosse péssimo, haha!




Carol 17/03/2015

Altamente bem escrito
alvez eu seja uma das poucas blogueiras que não chegaram a ler o outro livro da Diane quando ele saiu. Tenho essa coisa em mim de achar que quando vou ficar nostálgica e depressiva com um livro, então não o leio. Por isso não pedi Segredos e Mentiras na época, e foi por não me ligar no nome da autora que acabei solicitando o Perdas e Danos dessa vez. A sinopse tinha algo com um pouco mais de ação, o que me enganou completamente. Não de um jeito ruim, admito. Só não esperava que o drama fosse muito mais forte nele do que qualquer outro aspecto na narrativa.

Vou tentar explicar para vocês essa história de uma forma mais cronológica, que não é como acontece no livro, ok? De um jeito que não pareça confuso, posso dizer que acompanhamos a vida de Travis Brown, um jovem rapaz que só tem uma filhinha no mundo, e nenhum emprego para bancá-los. Ele acaba saltando de uma cidade para outra, em busca do que possivelmente seria um trabalho apresentado por uma amiga do lugar de onde tinha vindo. Só que esse trabalho não é o que parecia ser, e Travis fica na dúvida se o faz e garante comida e abrigo para ele a filha por mais alguns dias, ou se abre mão disso e se desespera em busca de outras opções.

Basicamente é isso o que posso dizer a vocês sem quebrar a magia da leitura do livro. A informação que passei foi a única que tive ao pegá-lo, o que achei ótimo porque se soubesse como a história se desenvolvia, talvez não tivesse pegado para ler, apenas por uma questão de preconceito a certos tipos de drama.

O livro é narrado por três personagens: Travis, Erin e Robin.
Aparentemente três pessoas sem ligação, mas que vão se entrelaçando durante a trama. Seja com algo relacionado ao passado deles, seja com o presente. E posso garantir a vocês que o fato de ter três pontos de vista na história tão bem escritos, faz com que o leitor corra na leitura só para saber como aquele personagem vai resolver uma determinada situação no próximo capítulo, ou como ele está se sentindo. A curiosidade em descobrir como a vida deles chegou até aquele ponto é muito forte. Foi justamente ai que descobri o quanto a autora foi genial em criar os laços desse enredo.

Ela também trabalha com flash back durante todo o livro, o que de início foi meio confuso para mim, tendo que voltar a ler pedaços dos capítulos anteriores em certos momentos. Nada que realmente atrapalhasse a leitura. Tipo, dá para continuar a ler sem voltar, mas eu ficava achando que tinha deixado passar alguma coisa, e isso me irritava ao ponto de voltar as folhas. Esses pedaços de passado são super importantes para a trama. Só com eles entendemos o Travis adulto, a Robin centrada e a Erin sofrida. Até a pequena Bella tem muito mais sentindo depois deles.

Devo dizer que minha paixão nessa história, além da forma como a autora vinculou os personagens, foi em Travis como pai. Poxa, passei minha vida inteira olhando os relacionamentos de pais com amigos meus, e nunca vi nada nem parecido com o que Travis foi capaz de fazer por Bella. Eu sentia pena deles a cada maldita página onde um novo problema era revelado para ambos. A menina encarando a vida de um jeito onírico, mesmo que dormisse em uma van e não penteasse os cabelos. O cara sendo positivo mesmo sem um centavo no bolso para comer, dando tudo o que conseguia para a filha. Diane também soube trabalhar divinamente esse relacionamento deles, e eu babei legal nisso. Mas sou suspeita porque, como diria Freud na visão da minha psicóloga, eu tento encarar minha própria realidade paternalista em todas as outras que vejo.

Quando digo que o drama é muito maior do que o resto, é justamente por conta das relações sociais que os personagens mantem dentro da história. De como Erin encara uma perda, ou Robin encara um ganho. É tudo tão amarradinho e aparentemente simples, que me peguei pensando quanto tempo a autora se dedicou escrevendo esse livro, só por conta dos personagens, nem tanto pelo enredo.

O que me deixou meio frustrada foi o fim. Não sei porque, mas o achei rápido demais, sabe? Altamente plausível, sem dúvida! Diane não deu ponto sem nó aqui. Tudo tem seu começo, meio e fim de forma explicativa e sem falhas. Contudo as últimas cenas me deixaram com uma sensação de pouca generosidade para quem acompanhou aquele sofrimento até ali. Ela até coloca tipo um epílogo, explicando como ficou a vida dos personagens depois de um tempo, mas eu ainda queria mais. Acho que na verdade o problema não estava no livro, mas na saudade que ele deixou em mim.

Uma história linda sobre perda, reconhecimento, paternidade e os tipos de amor diversos que constroem o caráter do ser humano, mesmo na maior adversidade de suas vidas, e que justifica qualquer atitude, até a mais absurda delas.


site: http://www.irreparavel.com.br/2015/03/resenha-de-perdas-e-danos-diane.html
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Leninha Sempre Romântica 16/03/2015

O que você seria capaz de fazer pelo bem-estar de um filho? Qualquer coisa?! Você seria capaz de roubar?! Esse é o dilema na vida de Travis depois que seu mundo virou de cabeça para baixo, quando todas as chances de trabalho se esgotaram e quando o medo de perder a guarda de sua filha adorada se tornou um fato constante.

Esse é o segundo livro que leio de Diane Chamberlain e rendo aplausos para seu talento em escrever sobre assuntos que fazem o leitor refletir e adentrar nas páginas da história. The Good Father (Um bom pai) teve seu título alterado para “Perdas e Danos”, acho que tanto um quanto o outro faz jus à narrativa delicada e de amor incondicional entre pai e filha. Um pai que viveu um grande amor e uma enorme desilusão, mas que não desistiu de sua filha mesmo sabendo que teria dificuldades, como pai solteiro, de manter sua pequena Bella em segurança.

O livro é narrado em primeira pessoa sob a perspectiva de três personagens: Travis, Robin e Erin. Protagonistas de eventos tão conflitantes e que necessitam de uma segunda chance na vida. Travis, em sua busca incansável por um emprego que possa suprir suas necessidades e de sua filha; Robin, a mãe de Bella, que sofreu com uma grave doença cardíaca, desistiu de sua filha num momento complicado, mas que agora depois de alguns anos entendeu a grande falta que o amor faz em sua vida; e Erin, que perdeu sua filha num acidente, abriu mão de um casamento por causa disso e que precisa curar seu coração devastado pela dor da perda.

Uma bela história de amor e superação, a autora consegue manter os fatos ligados ao longo da narrativa de forma que cada novo acontecimento se torna uma surpresa, ela vai revelando aos poucos os dramas vividos por pessoas que amaram incondicionalmente e que precisam superar suas mágoas, curar suas feridas e redescobrir o amor e a felicidade.

Quem me conhece sabe do grande apreço que tenho por histórias marcantes e que me fazem pensar sobre o enredo muito tempo depois de terminada a leitura. Perdas e Danos é um drama em todos os seus aspectos. Aqui você encontra um pouco de tudo: amor, amizade, dor, perdas, superação, determinação, mas acima de tudo você encontra aquela “algo mais” que se busca em uma história familiar.

Recomendo a leitura, mas faço um aparte para que cada leitor que deseje se aventurar na história de Travis não faça prejulgamentos sobre alguns de seus atos, acredite que para todos os fatos ocorridos durante a narrativa a autora dá uma justificativa plausível e coerente, então, entre com a cabeça aberta e se aventura nessa história de amor, luta, perdas e superação.


site: http://www.sempreromantica.com.br/2015/03/perdas-e-danos-diane-chamberlain.html
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Greice Negrini 05/03/2015

Um exemplo interessante de amor e luta!
Travis morava em Carolina Beach, na Carolina do Norte com sua mãe e sua filha de apenas quatro anos quando tudo começou a ruir. A mãe da menina, Robin, não participou da vida da filha em nenhum momento e Travis era um trabalhador da construção civil em meados dos anos 2011 em meio a crise econômica. Seus 23 anos não lhe davam muita experiência, mas trabalhava dobrado para poder garantir seus sustento e de sua família. Até o dia em que um incêndio levou sua mãe e sua casa embora.

Agora Travis precisa encontrar urgente um trabalho já que seu último salário queimou com a casa e o único lugar que restou para morar é em um trailer. Após conhecer uma vizinha, ela o indica a um amigo na cidade de Raleigh para um trabalho que pode ajudar Travis por um tempo, mas Travis não quer deixar a praia e a vida que tem até que percebe que por ali não vai conseguir reconquistar sua vida passada.

Erin tem uma grande dor no coração. Em uma noite que era para ter sido de muita emoção para seu marido e sua filha também de quatro anos, um passeio de férias acaba se tornando em uma tragédia. Erin agora não consegue perdoar o marido e nem a si mesma pela perda de Carolyn e a separação é inevitável. O afastamento do trabalho foi outra consequência e passar os dias na cafeteria próximo a sua nova casa é o que mais conforta seu coração enquanto conversa com outros pais em luto pela internet. Isto até conhecer Bella, uma pequena garotinha que vai com o pai durante as manhãs tomar seu café por ali.

Robin está noiva de um quase prefeito. após terminar seus estudos, passar por uma gravidez indesejada, fazer um transplante do coração e quase morrer, saiu de casa para viver a liberdade. Não lembra de quase nada do que ocorreu no passado, somente de que gerou uma vida e que ela foi adotada por alguém e que ainda lembrava de seu grande amor de infância, Travis. mas seu pai fora bem claro ao dizer que ele sumira e que não prestava nem um pouco ao enganar a todos enquanto ela quase morria. Seria verdade? Agora vivia uma vida totalmente diferente e sentia que faltava muita coisa em seu coração, só não sabia o que realmente era.

Quando Travis é escolhido para um trabalho que vai pagar um bom dinheiro, aceita na hora. O problema é que não sabe que vai estar envolvido com drogas e que vai colocar a vida de muitas pessoas em risco. Todas as pessoas que estarão neste jogo vão ter passado por um grande golpe de dor e lutarão para unir as forças por uma família.

O que falo sobre o livro?

Ai, meu coração vendo estas capas internacionais acima. Sim, primeiro vou comentar sobre as capas. A brasileira fez uma capa realmente bonita e que tem um nexo em relação à história, mas se você ler o livro vai acreditar que a segunda capa em que a menina aguarda na janela olhando para o lado de fora parece bem mais a realidade. Depende muito do contexto. Para mim, todas elas são lindas.

Comecei lendo Diane Chamberlain com Segredos e Mentiras também lançado pela Arqueiro. Lembra da capa com dois sapatinhos de bebê? Eu ainda me recordo. A história é impressionante e esta não foge da mesma estrutura emocional. Só pelo fato da autora ter trabalhado com atendimento psicoterapêutico antes de se dedicar à escrita, já ajuda e muito no seu trabalho atual. A autora sabe como mexer com o coração e posso falar isso sem estar baseado em um romance em que um casal se apaixona e tudo o mais.

A verdade é que me impressionou ver a história de um pai solteiro lutar tanto pela sobrevivência da filha e aí leitor, não me entenda mal, lutar de todas as maneiras. Não que você vá dizer que esta é a total responsabilidade de um pai, mas da forma como tudo acontece na vida dele e com a idade que Travis tem, teria tudo para ser bastante diferente do que foi e isso é o que move os leitores a criar forças e motivações e é por isso que recomendo livros assim. Por quê? Muitas vezes as pessoas pensam que ler livros sobre dramas vai mais nos trazer lágrimas do que qualquer outra coisa, mas muita lição de vida é retirada de histórias e com Perdas e Danos não é nada diferente.

Tanto a história de Travis quanto a de Erin e de Robin motiva o leitor a querer fazer mais por si e por aqueles que estão ao seu redor. Acredito que as pessoas leiam a história e percebam que já viram a mesma situação acontecendo com alguém e se colocando no lugar. Se não na dor, nas possibilidades de solução.

Os capítulos são intercalados entre os personagens, alguns entre o passado e o presente para dar mais realismo a toda trama. um ou dois erros de português foi encontrado, não mais que isso e geralmente no nome dos personagens. Nada que tire o contexto de uma frase. Li o livro muito rápido, pois a cada término de capítulo queria logo saber o que vinha em seguida. Até imaginei que o tema seria meio clichê mas nem chegou perto do que eu imaginava do que iria acontecer e acredite que sou meio temerosa com histórias que coloque crianças no meio.

Não há dúvidas que Diane conquista. Gostei mais de Segredos e Mentiras pelo tom de suspense que ela colocou, mas Perdas e Danos não tem nada de errado, pelo contrário, acerta muito bem na trama de nos fazer perceber que o amor é capaz de fazer milagres.

site: www.amigasemulheres.com
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Fernanda 04/03/2015

Resenha: Perdas e danos
CONFIRA A RESENHA NO SEGREDOS EM LIVROS:

site: http://www.segredosemlivros.com/2015/03/resenha-perdas-e-danos-diane.html
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