Que tipo de homem escreve uma história de amor?

Que tipo de homem escreve uma história de amor? Luciana Pessanha




Resenhas - Que tipo de homem escreve uma história de amor?


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Aabcin 25/02/2024

Seria bom se não fosse ruim
Se eu falar que entendi 40% do livro, é mentira ?. Bem resumidamente, Daniel é um jornalista que surtou na redação e agora está contando a vidinha fudida que ele vive.

Personagens bem rasos e problemáticos em várias partes. Pouquíssimas ocasiões conseguiram tirar um riso sincero ou algum outro tipo de reação digna.

No começo eu não entendi nada, no final parecia que tava no começo.
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Jan 12/12/2023

Buguei mas gostei, a clareza e transparência na escrita faz vc não querer parar de ler, mesmo vc tendo vontade de abandonar.
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Lulis 13/10/2023

Sabe aquele livro que não te faz sentir nada? Bom e nem ruim? É esse.
Livro sem rumo, sem objetivo e chato. Não me conectei com nada
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deborah 29/09/2023

Que tipo de homem escreve uma história de amor?
Estamos presentes.
Antes assim.
Passado tem fim.

09/11/2006
Caraíva - Bahia

Deus escreve certo por linhas tortas.
E só quando está inspirado.
Na maior parte do tempo,
Que para ele é infinito,
Tem bloqueio -
Como qualquer criador.
E você que de vire com sua trama.
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anjú 08/07/2023

Quando e onde a gente puder
Em ?que tipo de homem escreve uma história de amor? vamos encontrar um narrador detestável, um homem hétero cis extremamente machista, misógino e escroto ao máximo. a partir de sua visão acompanhamos o desenrolar de dois relacionamentos em que o personagem principal está envolvido e o seu processo de escrita, bastante complicado de seu primeiro livro.

comprei esse livro porque vi nas rede sociais de uma pessoa que sigo e porque estava barato, não vi sinopse nem nada sobre do que se tratava, antes do livro chegar a pessoa postou que terminou de ler e não gostou tanto assim do livro, então acabei que fiquei com receio de ler.

porém, até que o livro funcionou bem pra mim. gostei da capa, achei bonita e gostosinha de segurar, a leitura é rápida e acho que calhou para o momento que eu me encontro. foi difícil acompanhar a construção da relação abusiva e tóxica do daniel e da veronica, por vezes na minha vida já estive no lugar dela.

mas creio que o que me ganhou foi a personagem da ana, me vi muito nela e nos seus diários, e a construção da relação entre ela e o daniel, é uma história de amor que não remete aos clichês de filmes hollywoodianos e fora da realidade. acompanhar eles dois também me trouxe à tona momentos que vivi nesse mesmo enredo e a questão complexa da construção desse tipo de amor e relação.

gostei bastante das páginas finais e no mais, é um livro que não vai funcionar pra todo mundo.
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Flavio56 01/07/2023

A montagem do livro é muito confusa
Se não fosse a montagem do livro ou talvez o tipo de escrita, a história do livro teria um destaque maior
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Mion 09/03/2021

Referencias literarias poderiam estar mais present3s ou se mais central. Mas pensando qu3 é um autor em busca e no descobrir-se escritor...ainda tá valendo. Mas senti que a historia engata só no final. Agora que estava acabado foi que eu nao quis que o livro acabasse.

Culpa do livro ou sera que estou em um momento da vida mais proximo da parte do final do que do inicio? xD
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Samarah 04/09/2016

Um romance Br , pra rir e se apaixonar
É uma historia sobre um cara que de um dia pro outro ele resolve largar tudo pra ser um escritor, é um romance mas é um tipo de romance que não é meloso e ate tem algumas cenas hot, mas na maioria é engraçado e divertido principalmente porque o personagem praticamente fala com vc.
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Cassia 11/07/2015

Sou sincera quando digo que a primeira coisa que me atraiu neste livro foi o título, que achei uma provocação deliciosa - ora, que tipo de homem escreve uma história de amor? Em seguida, a premissa da história me pareceu muito interessante: Daniel Teixeira, um âncora insatisfeito com seu trabalho e sua vida pessoal é demitido após uma bobagem e resolve realizar o sonho antigo de se tornar um escritor; mas sofre um bloqueio terrível - o que, aliado a uma decadência financeira acaba levando-o a viver no apartamento de uma amiga que decidiu fazer uma volta ao mundo e...

De um modo geral, esse é um livro muito interessante e bem escrito. Daniel é um personagem muito bacana, e o ritmo da narrativa é muito legal, com doses equilibradas de humor e seriedade. A descrição das angústias de Daniel com seu bloqueio criativo é muito vivaz, e a sacada do diário de Ana em forma de poemas é bem interessante.

Porém, o livro só conseguiu me prender completamente até o fim do seu segundo terço. No terço final da história, achei que a narrativa perdeu um pouco da consistência, e ficou girando sem sair do lugar - tal qual um cão que persegue o próprio rabo. O final também, previsível, para mim, foi uma quebra um pouco anti-climática para algo que começou tão bem.

Entre mortos e feridos, uma boa opção para quem curte uma leitura diferente e divertida. Recomendo.
Sol 21/10/2015minha estante
Bem assim,só que não recomendo.




Pah 07/07/2015

Daniel tinha um bom emprego e era até que bem sucedido, mas ele é demitido por justa causa depois de cometer uma gafe no ar no jornal em que trabalhava. Infeliz em seu trabalho, ele aproveita a deixa ao ser demitido para "tacar o foda-se" em tudo. Termina com a atual namora que parecia ser apenas uma "interesseira" e decide que vai finalmente fazer uma coisa que ele queria há tempos: escrever um livro.

Assim começa trama do nosso protagonista narrador, que após decidir ser escritor, decide também que escritor não remunerado não combina com o seu estilo devida. Daniel vai morar na casa de Ana, personagem que é praticamente um fantasma. Explico: Ana não está em sua casa, e sim em algum lugar do mundo e por isso, sede a Daniel sua residência, que aceita de imediato.
Já na casa de Ana, e sem nada que lhe impedisse de escrever, Daniel não escreve. Com bloqueios criativos, e sem ideias, ele tenta de tudo. Até entrar em chat de internet, onde por acaso conhece Verônica (ou Lola22, como preferir). Apesar de achar alguém pra "ficar", o bloqueio continua e as coisas só começam a dar certo quando ele acha alguns diários antigos de Ana, a dona da casa e decide ler e quem sabe usar os textos como material para o seu livro.
Entre a narrativa de Daniel que fala com o leitor (mas nem tanto), temos Verônica que é a louca/chef de cozinha/prazer carnal dele, e Ana que é essa moça por quem ele sente essa atração, que me é muito parecido com amor platônico, mas que só está "presente" na narrativa nos diálogos com Daniel por telefone, e os textos/poemas de seu diário.
O livro tem pontos positivos, como o fato de Daniel estar com bloqueio e mesmo assim estarmos lendo um livro que ele supostamente escreveu, e o leitor não ter certeza disso. E os diálogos ao telefone entre Ana e ele, onde tudo fica no ar, os textos roubados do diário dela, são basicamente as coisas que mais gostei.
Ana, que está sempre em algum lugar do mundo, fugindo de algo que só descobrimos ao longo do livro, é que é uma personagem muito interessante, e não é atoa que Daniel tenta escrever um livro sobre ela.
A leitura é rápida e a narrativa é fluida, não dá pra negar que a autora Luciana Pessanha desenvolve e escreve maravilhosamente, de modo a prender e entreter o leitor.
O ponto negativo é o fato de Daniel ser esse esteriótipo de homem ambulante, que gosta de bermudão, futebol, sexo e etc, foi o que mais me incomodou, porque a autora o construiu muito bem, e ele convence como esteriótipo de macho-idiota, e irônico, e quem é que gosta de macho-idiota? Eu,não, por isso eu o odiei. Mas isso é supostamente o que responde a pergunta do titulo "Que tipo de homem escreve uma história de amor?", que seria: Qualquer homem.
No geral não posso dizer que foi um livro ruim, mas posso afirmar que ele apenas não é um livro para mim.

site: surewehaveablog.blogspot.com
Sol 21/10/2015minha estante
Excelente resenha.




rafazaakar 30/06/2015

ZaaKar.com Resenha: Que tipo de homem escreve uma história de amor?
Cuidado, pode ter alguns Spoilers!!! Mas leia mesmo assim!

Sinopse: "Um jornalista infeliz que perde o emprego e decide se tornar escritor é o protagonista do novo romance da jornalista e roteirista da TV Globo, Luciana Pessanha. Narrado em primeira pessoa, o livro é centrado em Daniel Teixeira, que, aos 34 anos, tenta dar um novo rumo para a sua vida, embora não saiba muito bem como fazer isso. Com uma linguagem simples e direta, que inclui pitadas de humor ácido, a autora mergulha no universo masculino para traçar o perfil de um homem em crise".


***

Essa semana tem mais um nacional aqui para vocês. Vi esse livro no Instagram da editora Rocco e não aguentei. Tive que comprar. Livro bom é o livro que te puxa apenas pela capa. Já começa por aí.
Para quem não conhece, o que acho bem difícil, a autora desse livro se chama Luciana Pessanha, escritora, roteirista e dramaturga bastante conhecida aqui no Brasil. Não adianta dizer que não conhece, pois ela hoje trabalha na produção do programa “Amor&Sexo”, além de já ter trabalhado no seriado “A Grande Família” e na novela “Babilônia”. Já falei que ela colaborou com João Emanuel Carneiro na novela “Avenida Brasil”? Pois é meu povo, essa é das grandes! Pessanha também é Professora de Publicidade na PUC-Rio e em 2012 escreveu para o teatro a peça JT – Um Conto de Fadas Punk, inspirada na vida e obra de JT LeRoy. O texto foi encenado no SESC Consolação, com direção de Paulo José, e elenco formado por Natália Lage, Débora Duboc, Nina Morena, Hossen Minussi e Roberto Souza.

“O amor é a ultimo utopia, Daniel. O capitalismo não deu certo, o comunismo e o socialismo micaram, o amor romântico é a última chance do ser humano não vagar sozinho num mundo que não faz o menor sentido”.

Que Tipo de Homem escreve uma história de amor é o mais novo lançamento da escritora. Na história, Daniel, um jornalista formado que trabalha numa rede de TV razoável, recebendo um salário razoável e vivendo uma vida razoavelmente confortável, decide chutar o pau da barraca – literalmente – depois de ter que anunciar a vitória do São Paulo contra o Atlético Paranaense. Foi nesse momento, no jornal da madrugada, que ele mesmo assinou sua carta de demissão. Ele estourou em TV aberta, visivelmente alterado, com uma expressão de desdém e com uma ausência total de profissionalismo. Era isso que a sua demissão dizia.
Ele queria mais era que todos e tudo explodisse. Decidiu que seguiria o sonho dele, ou seja, escrever um livro. Chega dessa falsidade toda da TV, dessa mentirada toda, ele não seria mais imparcial, ele deixaria a sua marca no mundo. Vendeu sua casa, carro e bens, tudo para ficar o máximo de tempo possível tranquilo, apenas escrevendo. De início ele iria morar em uma pousada qualquer, mas sua amiga de infância, Ana, resolveu emprestar a sua casa para ele.
Ana estava viajando e conhecendo o mundo, sem data nem previsão de volta. Poderia ser amanhã, daqui há um mês ou em anos. Talvez, até, nunca voltasse! Dessa forma, ofereceu o apartamento de paredes rosa e azul para seu amigo. Daniel então estava feito. Agora era só sentar e escrever... O mais fácil, não é? Não.
Já ouviu falar em bloqueio? Pois é. Daniel estava bloqueado. Não sabia sobre o que escrever. Tinha 34 anos, mas sua breve vida não daria uma biografia e ele também não queria isso. Ele queria escrever sobre tudo, mas não tinha nada em mente. Tentando arrumar assunto para a sua história, Daniel decide entrar em um chat de bate papo, lá, depois de marcar um encontro com o Roque Motoqueiro – sob o nome de Isabella33, pois queria ter história para contar – e presenciar a tristeza do rapaz ao esperar por horas a chegada da garota misteriosa, ele decide entrar como ele mesmo e ver o que acontece... É ai que ele conhece Lolla22, uma advogada que nunca conseguiu ter um orgasmo durante o sexo. Mal sabia Daniel que, graças a Lolla22, sua vida se tornaria digna de um livro. Isso sem falar de Ana. Eu contei que Daniel sempre amou Ana?
Bem-vindos ao Que tipo de homem escreve uma história de amor. Uma história que mistura bloqueio, viajem, sexo, gastronomia e um pouco de poesia!

“- Você acha que esta indo encontrar quem? A Carrie Bradshaw?
- Quem?
- A da boceta mágica dos diários? Você tá indo atrás de migalha, Daniel! De palavrinha escrita em caderno! Mi-ga-lha!”.

Comecei a ler esse livro sem nenhuma expectativa. Fui de cabeça e acabei me surpreendendo com o enredo. Nessa correria toda de tentar fazer algo que preste de sua vida, Daniel decide que vai finalmente escrever seu livro. Mas não tem nada em mente. Começa a viver uma vida regrada a cerveja, futebol, sexo com Verônica, que não sai do seu pé, e um amor platônico entre ele e Ana, que sempre liga descrevendo o que está vendo pela janela do lugar onde está.
A relação de Daniel com Verônica é bem estranha. Ela quer ele como marido, quer morar com ele, faz tudo por ele. Louca do jeito que só ela sabe ser. Ele, por sua vez, não está nem aí para ela. Vê ela apenas como uma cozinheira que o alimenta e um corpo gostoso que o satisfaz na cama. Apenas isso.
De certa forma, chega a irritar um pouco essa relação dos dois. Mas o que se percebe é: Ela gosta de ser tratada da forma que é tratada e Daniel gosta de saber que tem um step, para se caso Ana nunca retorne. Ana acaba se transformando em sua musa inspiradora. Não apenas ela, mas seus diários também. Daniel decide deixar a ética de lado e usar os diários de Ana, cheios de poesias e relatos, para fundamentar sua história. É aí que ele se vê mais louco e fascinado por ela ainda.
Gosto bastante desse estilo de escrever, me lembrou muito a forma como a escritora portuguesa Melissa Panarello escreve. De uma forma mais lírica, profunda, com sentimentos e referências enraizados de uma forma linda e profunda. Daniel e Ana conseguem ter as conversas mais interessantes de todas. Ele pergunta algo e ela fala sobre onde está. Ele reforça a pergunta e ela continua a falar qualquer coisa, menos do que ele perguntou.
Do começo até o meio do livro a história é linear, mostrando o ex jornalista e a sua tentativa desgarrada de escrever algo que seja publicável. Do meio para o final, somos surpreendidos com uma Verônica possessiva, um Daniel meio sem rumo e uma Ana ainda mais perdida que nunca. No final, ha’, no final é só correria. Verônica tenta prender ele com a barriga, Ana finalmente pede que ele vá encontrar ela, e ele, coitado, corre para saber o que será da sua vida.
O tipo de literatura que vai fazer você sair um pouco do chão. Para os jornalistas desgarrados, como é o caso do Daniel e até mesmo o meu, é um prato cheio. Por isso me apeguei tanto ao livro, é uma grande oportunidade de ver o quão difícil é sair das raízes do jornalismo. Largar o hard News e tentar o jornalismo literário, que hoje não tem o mesmo poder que antes – por mais que eu ache ao contrário, o mercado literário está muito, muito forte e competitivo.
Essa cisma eterna chamada “Vai dar certo?’. Um livro que deixa um gostinho de “E ai? Só isso?” no final, mais ainda assim é muito, muito bom. Super indico a leitura!
25/50

site: http://zaakarcom.blogspot.com/2015/06/resenha-que-tipo-de-homem-escreve.html
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