Vango

Vango Timothée de Fombelle




Resenhas - Vango - Entre o Céu e a Terra


49 encontrados | exibindo 46 a 49
1 | 2 | 3 | 4


Liachristo 16/06/2015

Vango - Entre o Céu e a Terra #1 - Timothée de Fombelle - Editora Melhoramentos
Vango é o primeiro livro de uma série totalmente diferente de tudo que já li. Um livro cheio de reviravoltas, surpresas, ação e mistério. Muito mistério.

Quando recebi o convite da editora para resenhar este livro, fiquei meio em dúvida se deveria aceitar ou não, já que a leitura foge bastante do que leio habitualmente. Mas, logo pensei... Por que não? Que tal sair um pouco da zona de conforto e embarcar nesta aventura junto com o personagem?

E lá foi a Lia se jogar em mais um desafio...

Confesso que ao terminar o livro, ainda estou em dúvida se a ideia foi boa ou não... kkk
E vou explicar pra vocês, contando um pouco da história e minhas impressões sobre ela.

"1934, Paris. Vango, um adolescente de origens misteriosas e com uma infância excepcionalmente isolada, está prestes a ser ordenado sacerdote, quando um tiro ressoa. Momentos depois, Vango está na corrida, falsamente acusado de um crime que ele não cometeu. A paz está se desintegrando depois da Primeira Guerra Mundial e o fascismo está em ascensão. Na Alemanha, a recém formada Gestapo estão à procura de dissidentes; na Rússia, Stalin esmaga brutalmente a oposição; e traficantes de armas e espiões estão por toda parte. Nem mesmo a remota ilha onde Vango foi criado é segura. A busca de Vango para provar sua inocência vai levá-lo através de uma Europa volátil, seja de comboio, de barco e até mesmo em um Zeppelin. Tudo na tentativa de escapar de seus inimigos desconhecidos e descobrir a verdade sobre seu próprio passado. Uma busca que o fará ter a percepção de que a ignorância é mais perigosa do que a verdade - seja lá o que for.

Vango - Entre o Céu e a Terra, nos conta a história de Vango um jovem aventureiro, que possui muitas habilidades, fala vários idiomas, inteligente, esperto, mas que vive cercado pelo mistério...

Minhas considerações:

Eu embarquei nesta leitura sem saber absolutamente nada sobre o livro, não sabia o que esperar desta leitura. Nem mesmo pesquisei sobre o livro, ou li resenhas sobre ele. Me joguei literalmente na escrita diferente, instigante de Fombelle, um autor totalmente desconhecido pra mim.

O livro é narrado em terceira pessoa e isto sempre me deixa mais confortável, pois tenho como saber o que se passa na mente de todos os personagens, estar por dentro de todos os acontecimentos, ou não... kkk Mesmo sendo contado em terceira pessoa, o narrador não nos deixa ir fundo nos acontecimentos, e muito menos penetrarmos as mentes dos personagens. Mesmo Vango que é o personagem principal do livro, conseguiu permanecer um mistério para mim, até o final.

O autor mistura fatos reais com ficção, nos enredando em uma aventura nada convencional e que nos deixa sempre em expectativa sobre qual será o próximo acontecimento. Vamos sendo levados de um lado a outro, embarcando em novas situações e de certa forma sempre deixados no escuro.

Notei que o autor fez uma ótima pesquisa sobre acontecimentos citados no livro, e soube mesclar bem a ficção com realidade, e ele quase nos faz crer que esta história poderia mesmo ter acontecido naquela época. Mas em minha opinião ele foi meio extenso em algumas partes, e isto se tornou meio cansativo pra mim algumas vezes durante a leitura. Mas, nada que atrapalhasse a qualidade da narrativa.

Uma personagem muito interessante da história é Ethel. Ela é uma fofura, e gostei muito dela. Ela é jovem amiga que ajudará Vango nesta jornada.

Mesmo não nos deixando saber muito sobre os personagens, principalmente sobre Vango, mesmo assim o autor consegue fazer com que criemos uma empatia com eles, e consegue nos deixar conectados a eles.

Vango - Entre o Céu e a Terra, é um livro inteligente, com boas doses de veracidade, muita aventura, ação e muitos mistérios. Mistérios esses que mesmo tendo chegado ao final do livro, continuaram sem serem revelados, o que de certa forma me deixou meio frustrada, já que sou uma leitora ávida por respostas e muito curiosa...

Enfim... Vango foi uma leitura diferente, instigante, e que recomendo a todos os leitores que curtam livros que misturem ficção com realidade, tenham aventura, ação e que consiga manter um bom mistério.

site: http://www.docesletras.com.br
comentários(0)comente



Carol 15/06/2015

Uma delícia!
Nunca é fácil um livro de ação que envolve tantos personagens me agradar tanto. Não que eu já vá esperando que o livro seja ruim, ou algo assim. Só não espero muito e ponto. É bom quando a gente é pego de surpresa positivamente quando a narrativa lhe traga com velocidade e poder, e foi o que aconteceu no caso de Vango.

O livro me foi oferecido pela editora, que veio com uma grande campanha de marketing para ele, e julgo dizer que eles acertaram no livro para fazer publicidade. Apesar de ser para um público jovem, Vango é capaz de agradar público de qualquer idade. Não é explicitamente violento nem possui conteúdo sexual, portanto até os mais novos podem ler tranquilos. E os adultos não fiquem tristes pela falta disso. A escrita é tão frenética que não senti falta de cabeças rolando em momento algum.

Procurei ler sem me envolver muito com a sinopse, até porque ela não entrega muita coisa acerca do que vamos encontrar dentro da história. E isso não é ruim, ok! A ideia do autor era justamente deixar o leitor curioso sobre quem era Vango, e ele consegue isso. Na verdade a gente termina o livro sem muita certeza da importância de Vango dentro da trama, mas sabe-se que ela é altíssima. Metade das pessoas no livro o quer preso, a outra metade o quer escondido e a parte que sobra o quer morto. E claro que não temos a mínima de ideia do motivo disso tudo.

Daí vocês me perguntam como bexiga se envolve com uma história onde o protagonista é misterioso até para ele mesmo? Preciso responder que a magia está na escrita ágil do autor em conjunto com os tantos outros personagens e fatos históricos importantes que ele inclui no livro. Pessoalmente amo autores que são bons historiadores, e no caso de Timothée é uma completa delícia porque ele criou uma ficção em cima de acontecimentos reais do mundo, e com algumas figuras históricas importantes. Em momento nenhum achei que pareceu falso ou forçado. Como disse, ele é tão bom em nos fazer envolver, como em criar um cenário propício a incluir de Hitler a Stalin como coadjuvantes que soam comuns e humanos.

As mudanças de pontos de vista são normalmente curtos e intrigantes. Ele sempre deixa um gancho interessante entre acompanhar Ethel e em seguida Vango, por exemplo. As coisas parecem meio soltas de início, mas depois elas vão se entrelaçando de maneira inteligente e você se pega pensando... " Mas que filho da p...!". Mesmo me deixando confusa por bons dez capítulos, não consegui largar Vango até chegar na última página, e agora que chegou eu quero a continuação para ontem.

Como comentei, o protagonista é misterioso. Não se sabe muito do seu passado; não se entende como ele pode ser tão bom em escalar paredes e porque ele vive fugindo de todo mundo. Nem o cara sabe responder isso! De início temos um garoto chegando perto de se ordenar padre, e logo em seguida sendo acusado de um crime que não cometeu. E ainda que Vango seja o protagonista, eu senti durante toda a leitura, que são os pormenores dos outros personagens que me ajudarão a entender quem é o garoto.

Tem cenas de ação maravilhosas envolvendo o Zepelin e as fugas loucas de Vango, o que me fez pensar que essa história ficaria muito legal no cinema. E apesar de ter sido escrito por um Francês, eu não senti a frieza que os livros europeus costumam ter. Provavelmente teria sentido se fosse um único ponto de vista, mas, como comentei, os outros formam uma cadeia interessante de intrigas e mistérios em cima de mistérios.

Estou impressionada comigo por ter gostado tanto de um livro desse tipo. Ele mescla ficção, ação, realidade e um pouco de drama policial. Essa mistura explosiva fez com que Vango me empolgasse magicamente. Então eu indico com vontade para quem curte esse estilo de história.

E que venha o segundo!


site: http://www.irreparavel.com.br/2015/06/resenha-de-vango-entre-o-ceu-e-terra.html
comentários(0)comente



Amanda 15/06/2015

Vango - Entre o céu e a terra
“Esse encontro havia mudado muita coisa em sua vida. A partir daquele dia, o mundo lhe parecera muito mais bonito e um pouco mais complicado.” Pág. 33

Essa foi a primeira vez que uma editora veio até mim e me pediu para que eu resenhasse um livro deles. Devo dizer que eu me senti MUITO lisonjeada, nunca achei que algo do tipo ia acontecer. Devo dizer também que fiquei um pouco com o pé atrás. Apesar da premissa da história parecer interessante, o livro está na categoria Juvenil da editora – uma que eu venho tentando passar longe ultimamente.

Mas fico feliz em dizer que o livro não tem nada de infantil, pelo o contrário.

De cara, no primeiro capítulo, vemos o nosso jovem Vango, com quase 20 anos, prestes a ser ordenhado padre na igreja Notre Dame em Paris em 1934. Se não fosse a polícia que o vinha prender, ele teria realizado este sonho. Com medo e sem entender o que havia feito, o seu primeiro instinto é o que ele vem confiando a vida toda: sobreviver. E, assim, escalando as paredes da grande catedral da Cidade da Luz, nosso protagonista foge, sem nem saber que o crime pelo qual acusado é: assassinar o padre Jean, o seu mentor e confessor. E o pior: não é apenas a polícia que está atrás dele.

O livro já começa a 100 km/h, sem deixar o leitor conhecer e digerir todos os personagens e o que anda acontecendo, e talvez isso fez com que eu desse uma enrolada para realmente começar a lê-lo. Mas uma noite eu sentei com ele e devorei as últimas 300 páginas diretas.

Vango é cheio de habilidades, entre elas cozinhar, escalar e fugir. Ele tem um passado misterioso. Na verdade, tão misterioso que nem ele o conhece. Tudo começa quando ele, aos 3 anos, e uma mulher que diz ser sua babá são encontrados na praia de uma ilha perto da costa da Itália. A mulher não lembra de onde eles veem ou o que aconteceu, mas fala diversas línguas enquanto os moradores tentam comunicar-se com ela semi acordada. Assim, Vango e a babá, que todos chamam de Mademoiselle, resolvem ficar na ilha com a medida que o tempo passa, já que não tem para onde ir.

“Depois de um longo tempo cruzando os braços e segurando os ombros, ela suspirou de novo. Provavelmente, aquilo era o que os livros chamavam de solidão.” Pág 161

Este livro é um thriller histórico, que se passa no período entre guerras. Vemos sempre o passado e o presente, tanto de Vango quanto os de outros personagens. Temos personagens fictícios e personagens reais, como Hitler, Stalin e Hugo Eckener – piloto do Graf Zeppelin, o primeiro dirigível a dar a volta ao mundo. Eckener é uma pessoa que existiu de verdade e que tem um importante papel na vida de Vango.

Vemos como foi a infância de Vango na ilha, onde ele vivia praticamente isolado com sua babá. Amante da natureza e de escaladas, ele acaba descobrindo um segredo no meio de suas explorações. Um segredo que o fará sair da ilha e ver o mundo, e que fará com que ele se ausente por quase cinco anos – voltando apenas após o fatídico dia em que ele quase virou padre.

O personagem é misterioso, a cada página você fica querendo saber da onde ele é, por que há pessoas estranhas atrás dele e, o mais importante: quem diabos matou o padre Jean?

E isso, para mim, foi o ponto fraco deste livro. Tudo começa com a morte do padre, mas ao decorrer da história parece que o autor ESQUECEU do assassinato. Milhares de coisas acontecem no presente enquanto Vango foge da polícia francesa e das pessoas que estão atrás dele, e há sempre os capítulos que contam o passado de Vango e dos personagens ao seu redor. A história é uma duologia, então espero sinceramente que o autor lembre e volte a esse assunto na continuação.

Fora esse pequeno deslize, eu fui completamente tomada de surpresa com esse livro. A narração é ótima e eu adoro histórias que mesclam contexto histórico e aventura. A premissa de um personagem que não sabe quem ele mesmo é, é espetacular também. Enquanto lemos queremos saber quem o Vango realmente é tanto quanto ele próprio. No final do livro há uma pista, mas você fica ‘Caralho, será que ele é.... mesmo? Tipo COMO ASSIM’. Ai fica tão absurdo ele ser essa pessoa, que eu não sei se realmente é ou não. CADÊ A CONTINUAÇÃO.

“Haviam-lhe ensinado a oferecer a face esquerda se lhe batessem na direita. Mas não fora em sua face que tinham batido. Dois corações inocentes haviam sido crivados de balas.” Pág. 279

site: http://escritoseestorias.blogspot.com.br/2015/06/resenha-87-vango-entre-o-ceu-e-terra.html
comentários(0)comente



"Ana Paula" 08/06/2015

"Vango se sentia ameaçado. Desde que tinha 14 anos, diziam que ele sofria de uma doença cujo nome um médico psiquiatra escrevera em letras maiúsculas em sua ficha: PARANOIA."

Quando recebi a proposta para ler este livro, aceitei prontamente por dois motivos: adoro histórias que falam sobre guerra - principalmente as que realmente aconteceram - e por causa da capa.

Como a sinopse diz, neste livro vamos conhecer Vango, um jovem dotado de grande coragem que não sabe nada sobre sua vida. Ele cresceu em uma ilha, e quando ficou mais velho, foi conhecer o mundo. Logo no começo do livro, Vango está prestes a receber o ordenado de Padre, mas a polícia chega querendo prendê-lo e mais uma vez, Vango tem que fugir.

Porque a polícia está atrás dele? Porque sempre ele se sentiu seguido e vigiado? O que aconteceu com seus pais que ele nem chegou a conhecer? São perguntas que o autor sabiamente responde durante a leitura, fazendo o leitor querer mais e mais. A história toda é crível e como consta no livro, com personagens que realmente viveram naquela época.
A história de Vango começa em 1918, no ano em que teve fim a Primeira Guerra Mundial, conseguimos sentir o que esse período desencadeou no mundo inteiro, pois a história roda os cinco continentes juntamente com Vango.

"No entanto, ao se levantar pouco depois, Vango teve a certeza de que as duas palavras escritas pelo Padre Jean não eram uma acusação.
Eram um grito de alerta, uma ordem dada a Vango.
Fugir."

Eu adorei conhecer essa história! A narrativa é em terceira pessoa e acompanha todos os personagens principais da trama. Não temos somente Vango como protagonista principal - conhecemos outros personagens e alguns até reconheceremos os nomes, como Adolf Hitler e Hugo Eckener. A escrita do autor é gostosa e sucinta, cheia de ação do começo ao fim da leitura.

Como eu havia dito, eu adorei essa capa e ela condiz perfeitamente com o enredo (vocês entenderão quando lerem!). A diagramação também é uma das mais bonitas que já vi: as páginas são impressas em papel off white, o que deixou o livro leve e flexível; as letras são em um tamanho confortável para a leitura e pasmem: a cor das letras não é o costumeiro preto, é em vinho! Aí vocês podem pensar que prejudica a leitura... Não prejudica gente, eu adorei abrir o livro e dar de cara com essa surpresa! Outra coisa que também gostei muito: Os capítulos são separados por títulos e data, também encontramos algumas imagens e fotos da época narrada.

Sem mais, só tenho a agradecer a Carol pela oportunidade única e desejar desesperadamente, a continuação! Para quem gosta de romances com aventuras, esse livro é um prato cheio! Super recomendo!

"Vango avançava na vida apagando seus rastros. Ele não chamava mais isso de paranoia e, sim, de sobrevivência."

site: http://www.livrosdeelite.blogspot.com.br/2015/06/resenha-vango-entre-o-ceu-e-terra-1.html#.VXUHMc9Viko
comentários(0)comente



49 encontrados | exibindo 46 a 49
1 | 2 | 3 | 4


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR