Uma História de Amor e TOC

Uma História de Amor e TOC Corey Ann Haydu




Resenhas - Uma história de amor e TOC


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Sami 08/01/2023

De todos os livros que li sobre condições mentais, esse com certeza foi um dos melhores. Toc sempre foi um conceito muito confuso pra mim, mesmo lendo e pesquisando sobre nunca consegui realmente entender o que é, e como é. Como o livro é narrado do ponto de vista da protagonista, que possui a doença, você fica imerso em todos os pensamentos que se passam na cabeça dela, mostra como realmente é o Toc. Que nao é só pessoas que gostam de coisas organizadas e limpas, é algo realmente serio que pode chegar a machucar os outros e a si mesmo. Alem de quebrar esteriotipos sobre a doença, tambem mostra como as pessoas que o possuem são singulares em relação as suas manias e obssesoes e como traumas podem desencadear isso.
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Nathalia.Papp 29/10/2020

Pra passar o tempo
Uma história de amor e TOC é um livro para passar o tempo. A leitura flui bem, mas é uma história morna, você não cria muito apego com o enredo e nem com os personagens (eu pelo menos não criei). Mas foi uma leitura boa, pra conhecer.
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Gabi 08/05/2023

Faz tempo que queria ler essa história por saber que abordaria o TOC, gostei do começo onde somos apresentados aos personagens e de como o livro demonstra formas diferentes que o transtorno pode afetar alguém, mas me incomodei com muitas coisas. Primeiro, senti que a história tenta fazer parecer que a terapeuta fez um milagre na vida de todos os personagens de tão rápido que foi o "progresso". Segundo, a "amiga" da Bea é uma pessoa horrível, muito insensível. Queria que o TOC fosse melhor abordado, mas achei que acabou ficando meio superficial. Tipo, tem as cenas das compulsões e das sessões de terapia, mas ficou faltando alguma coisa. Dei três estrelas porque a história tem seus bons momentos, mas esperava mais.
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Beatriz 21/04/2015

Uma história de amor e toc
Uma história de amor e toc foi escrito pela Corey Ann Haydu, publicado pela editora Galera Record e possui 320 páginas.

Bea é uma garota que sofre com crises de ansiedade, tem o perfil um pouco (talvez muito) stalker e acaba se apaixonando por um garoto que assim como ela tem toc também.

Esse garoto é o Beck e diferente da Bea que sente a necessidade de perseguir pessoas aleatórias e anotar tudo sobre a vida alheia, ele tem mania de lavar a mão 8 vezes seguidas sempre que precisa tocar em alguém, comer ou qualquer outra coisa.

O grande lance do livro é ver como vai ser a evolução no relacionamento desses dois e como vai funcionar o relacionamento pra lá de estranho de duas pessoas que sofrem com crises de ansiedade.

Bea participa de um grupo de terapia e no meio de tanta gente doida e esquisita ela se sente quase normal. A verdade é que Bea não aceita a doença, esconde a verdade e não quer aceitar ter que desapegar de todos os hábitos estranhos que desenvolveu ao longo do tempo.

É nessa terapia que ela encontra Beck e acaba nutrindo uma paixão pelo cara cujo o corpo é totalmente desproporcional e completamente esquisito. Beck faz tudo numa sequência de 8, lava as mãos oito vezes seguidas, manda oito mensagens seguidas, malha praticamente 24 horas por dia e conta cada encontro que tem com Bia.

Já deu para perceber o quanto esse casal é estranho, né?

Uma história de amor e toc é um livro cheio de altos e baixos. Tem momentos de crise, de agonia e no outro já está tudo normal como deveria ser. Não é algo totalmente pesado mas também não é cheio de humor. É um livro que tem um equilíbrio legal no meio de uma história pesada. Mas foi um livro que não serviu para mim.

Esse era um livro que eu estava esperando ansiosamente pelo lançamento e agora estou frustrada por não ter gostado tanto assim. Eu gosto muito de histórias dramáticas e com doenças mas recentemente li 4 livros seguidos com essa temática e quando cheguei nesse já estava um pouco saturada do mesmo assunto.

Apesar da leitura ter sido um pouco cansativa para mim é um livro que eu recomendo. É legal ver a evolução não só da Bea ou do Beck, mas do grupo de terapia no geral. Também é muito legal ver dois personagens com doenças sérias e graves se apaixonando e tentando ter uma vida normal, coisa que a gente geralmente não vê muito nos livros.

site: http://www.prateleiracolorida.com.br/2015/04/uma-historia-de-amor-e-toc-corey-ann.html
Dressa Oficial 22/04/2015minha estante
Estou lendo esse livro no momento e achando igual a você a leitura tem picos de altos e baixos e acho que os problemas deles são tão sem noção que eu que me sinto a louca lendo o livro kkkk não vejo a hora de terminar essa leitura!

Beijos




Fernanda 22/04/2015

Resenha: Uma história de amor e TOC
CONFIRA A RESENHA NO BLOG:

site: http://www.segredosemlivros.com/2015/04/resenha-uma-historia-de-amor-e-toc.html
MãeLiteratura 23/04/2015minha estante
Comprei depois de ler sua resenha. Depois te conto o que achei! Bjs




Gabi Ruggin 11/11/2019

Sensacional
Que livro. Nos faz entrar no mundo das doenças psicológicas de uma forma delicada e impressionante. Bea toca seu coração com todo esforço que faz pra lutar contra os sentimentos. Nos faz pensar em como psicólogos são importantes.
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Dani | @meuhobbieliterario 18/11/2018

História com ensinamentos importantes
Bea tem apenas 16 anos e já consegue identificar um ataque de pânico a poucos metros e é dessa forma que Beck e ela se conhecem: no meio do ataque de pânico de Beck. Após isso, conhecer um pouco mais a loucura um do outro se torna mais fácil, afinal, eles acabam frequentando a mesma terapia de grupo para pessoas com TOC. Em meio a esses ataques e compulsões, um amor diferente surge e tende a mudar tudo, ou quase tudo.

O leitor é submerso em um mundo totalmente novo, caso nunca tenha tido contato com esse tema, porém o livro é muito denso e por oras pesado. Bea inicialmente é apenas uma menina que ao ficar ansiosa começa a dar beliscões na coxa, mas ao decorrer do livro vemos a sua situação agravar e até descobrirmos o real motivo: Bea tem TOC, transtorno obsessivo compulsivo.

Bea e Beck são um casal, ou algo parecido com isso, que não são compreendidos pelo mundo exterior ao deles. Beck tem TOC de limpeza e fazer exercícios físicos em uma sequência de oito. Bea é stalker, mas ela não se considera assim. Algumas pessoas, que incluem a melhor amiga de Bea, Lisha, não os querem por perto, já que parecem aberrações, mas só eles entendem o amor que tem e isso os salvam diariamente.

Tive que parar o livro algumas vezes, pois não estava me fazendo bem, ele é engraçado no inicio, mas começa a ser angustiante e sentir o sofrimento de Bea e Beck me deixava nervosa. E fora que por ela ter 16 anos, as suas atitudes pareciam imaturas, mas quando você chega ao final do livro percebe que TUDO SURGIU devido a algum trauma na vida ou acontecimento marcante.



site: https://www.instagram.com/cactusliterarios/
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Amiga Leitora 31/05/2015

Blog Amiga da Leitora
Quando eu recebi este livro, fiquei imaginando o quão engraçado poderia ser a situação onde duas pessoas que tem TOC (sendo uma delas obsessão por limpeza) começassem um relacionamento, mas depois que conclui a leitura, me pareceu muito mais complexo do que engraçado.

A estória começa com um apagão em pleno uma festa de escola. Reconhecendo os sintomas do qual ela mesmo já conviveu, Bea encontra em meio a escuridão Beck, que está tendo um ataque de pânico. Ela tenta ajuda-lo, mas o acaba beijando e ele foge. Convicta de que nunca saberia quem realmente era aquele garoto, ela se surpreende ao reconhece-lo durante uma terapia de grupo, do qual Bea começou a frequentar totalmente contra sua vontade (sim lembrei de ACEDE ♥ ).

Os dois tem suas 'manias', enquanto Beck malha escondido dos pais, repete série de oito para tudo e se lava a cada contato físico, Bea é extremamente cuidadosa com as pessoas. Ela morre de medo de ferir alguém, evita o contato com tesouras, facas, e qualquer outro objeto pontiagudo. Se beliscar e vigiar o casal que se consulta com a Dra Pat antes do horário dela, é o que a mantem calma e segura em alguns momentos.

Em meio as compulsões de seus colegas do grupo, os dois se acham bem 'normais', e pouco a pouco vão se apaixonando. O único problema é que Bea não é totalmente sincera nas terapias, ela não quer revelar o quão obsessiva costuma ser, ainda mais diante do garoto que ela gosta. Como ela irá explicar o que tem feito ultimamente na frente daquele que a considera uma garota normal diante aquele grupo de 'malucos'?


Juro que eu esperava muito mais uma história de amor do que de TOC, mas não foi bem isso que aconteceu. Porém ao concluir esta leitura, confesso que foi muito bom ler algo assim, diferente de qualquer outro romance que já li.

O livro é totalmente narrado em primeira pessoa, no ponto de vista de Bea, e isso me deixou meio saturada algumas vezes, pois no começo foi estranho estar na cabeça de alguém com esses tipos de transtornos. Ainda mais porque no começo não fica evidente como Bea passou a ser de uma menina normal a uma com TOC. O que se sabe a principio é que as terapias foram necessárias após levar um pé na bunda de seu namorado, e só no decorrer da leitura é que descobrimos por que de fato, tanto Bea como Beck, desenvolveram os transtornos.

Senti falta de algumas coisas no drama da Bea, achei os pais dela muito ausente na estória, e o comportamento de sua melhor amiga durante a apresentação de ballet, ficou meio que sem sentido para mim. No entanto o fato da autora ter uma explicação para o problema de Beck e Bea, foi o que fez a leitura ter valido tão a pena, pois como eu já disse o romance mesmo - no meu ponto de vista - ficou meio que em segundo plano.

No entanto a leitura foi muito aproveitosa para que eu conhecesse algo novo. Não tenho contato com nenhuma pessoa que possua TOC, então não fazia ideia de como tudo isso era complexo, e acredito que agora posso encarar de uma maneira bem diferente da maneira que encarava quando comecei a ler. Recomendo este livro para aqueles que estão cansados de protagonista perfeitas de mais, ou de romances muito melosos, mas recomendo principalmente para aqueles que querem conhecer melhor sobre o que se passa na cabeça de quem tem algum tipo de TOC.

Resenha no blog: http://migre.me/q5OnF

site: http://www.amigadaleitora.com
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Sil 21/10/2017

Muitas pessoas me falaram que este livro não é legal; ou que sua narração é chata e etc etc. Eu acreditei, mas resolvi arriscar mesmo sabendo que poderia acabar odiando. Talvez justamente por isso eu acabei gostando tanto dele. Eu não sou uma pessoa diagnosticada com toc. Acredito que, assim como todo mundo, tenho minhas manias mas elas não chegam a ser algo que interfira na minha vida, como que se eu deixasse de fazer tal coisa eu poderia morrer ou minha mãe morreria ou eu simplesmente ficar doente ou qualquer coisa assim; Portanto posso afirmar que a vida de alguém que passa por isso não deve ser fácil e que entender as suas necessidades devem ser muito mais difícil para nós que somos... saudáveis (se é que posso usar essa expressão). Talvez o que tenha incomodado mais as pessoas na leitura deste livro seja justamente isso: a não compreensão das necessidades da protagonista (e seus personagens).

Como diz a sinopse BEA foi diagnosticada com TOC. Ela tem necessidade de fazer certas coisas em seu dia a dia que a deixam mais confortáveis. Seja algumas anotações, ouvir uma terapia de casal no consultório de sua terapeuta e até mesmo stalkear uma determinada pessoa. Se ela não fazer isso sente como se algo muito terrível fosse acontecer com as pessoas, com o mundo. Não é fácil ler um livro de 320 páginas onde a protagonista fica o tempo todo neste clima, mostrando ao leitor as suas necessidades e muitas vezes nem sequer lutando contra elas como deveria fazer de acordo com as instruções que recebe de sua terapeuta, mas também ele pode ser muito bom para ajudar (pelo menos um pouquinho de nada) as pessoas a compreenderem como é estar na mente de uma pessoa com este problema (ainda mais nos dias de hoje onde é bonito romantizar ansiedade, toc, bipolaridade e etc). E sim, da mesma forma que este é um ponto positivo no livro acaba sendo também um ponto negativo. Nas primeiras 100 páginas eu estava curtindo tudo, achando um livro diferente dos que estou habituada e ler mas da página 100 a 200 a leitura ficou cansativa, até mesmo chata. Parece que pouca coisa diferente aconteceu na vida dos personagens e o relacionamento entre Bea e BECK não teve evolução (já já falo de Beck) até que a partir da página 200 as coisas começaram a andar de vez até a conclusão do livro que não foi tipo A conclusão mas faz todo o sentido com o que a história propõe.

O titulo do livro sugere que existe uma história de amor, mas eu demorei para conseguir ver esse amor. Acho que alguns leitores podem até desconsiderar este aspecto. Não sei se é porque estou tão acostumada com esses livros onde o amor acontece tão rápido, que como este foi diferente eu não me senti tão... conectada, tudo estranho. Beck é um garoto que Bea conheceu por um acaso em uma festa e que por ironia do destino acabou parando na mesma terapia em grupo que ela. Eles não fazem uma amizade logo de cara, ou se envolvem amorosamente. A impressão é de que eles são apenas dois adolescentes que não acreditam que tem algum problema no meio de outros que já estão em estado muito mais avançado da doença. Claro que eles estão errados, pois cada um a sua maneira está cada vez pior e demora muito tempo até ambos compreenderem e aceitarem isso. Nesse meio tempo o relacionamento vai se transformando em algo mais até eles, enfim, perceberem o que sente um pelo outro. Chega até ser bonito, mas confesso que senti falta de mais conexão entre eles. Não vou comentar sobre o toc de Beck, só que é certo dizer que o dele é um dos mais comuns (acho que é desses que é usado como exemplo). Ele é um garoto super fofo que desenvolveu seu toc à partir de um trauma em sua vida.

O livro tem alguns personagens secundários importantes mas não marcantes. Sei o quanto eles foram importantes para a história de Bea, mas não sinto como se eu vou lembrar deles para sempre, entende? Algumas vezes o apego com personagens secundários é grande e eles se tornam até preferidos do que os protagonistas mas nesse caso acho que a autora soube centrar suas ideias em que realmente deveria ter a atenção.

Uma História de Amor e TOC é um livro que vale a pena ser lido até o fim, mesmo que algumas partes desanimem um pouco. É importante estar preparadx para conhecer personagens um pouco diferentes do que aqueles que vemos em livros YA, ouso até dizer personagens com problemas reais e não apenas uma tristeza/drama da idade e no meio disso tudo ainda tem um romance de leve, calmo e do tipo que da para acreditar ser verdadeiro.



site: https://mementomoriporkzmiro.blogspot.com.br/2016/07/resenha-uma-historia-de-amor-e-toc.html#more
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Márcia Gerly 21/07/2017

Muito TOC e uma pitada de amor
O livro tem um título curioso, uma proposta interessante, mas não atendeu totalmente às minhas expectativas. Vivi uma relação de amor e ódio com a personagem principal. Fiquei em dúvida entre 2 ou 3 estrelas, mas acabei dando 3 pelas válidas reflexões que o livro traz.
Jess 28/09/2018minha estante
Concordo plenamente. Só acho que o nome do livro deveria ser "uma história de TOC".




Josiane 15/08/2015

(E entre seus quase... 8 encontros...!)
É um pouco assustador a ideia de não ter controle sobre o seu próprio corpo e mente. E Corey Ann Haydu trata disso de uma forma verídica, mas sem perder o humor.
Bea e Beck vão se conhecer de uma forma totalmente inusitada e é assim que se dará inicio a Uma historia de amor e TOC entre os dois. Terão seus quase 8 encontros e eu duvido que você não se apaixonará por esses dois.
Embora a história tenha tudo para ser pesada e maçante diante do tema que será abordado, a autora soube como transformar cada pedaço TOCistico da história, em algo totalmente intimo para nós leitores.
Eu nunca lidei – ou tive que lidar – com alguém que apresentasse os sintomas de TOC, às vezes até brinco em uma situação ou outra, mas ao longo da narração você verá o quão fora da sua realidade esses sintomas podem ser – ou não.
Já tinha lido um livro que trazia uma personagem bastante complexa (No Escuro, Haynes), mas a forma foi tão perturbadora que mesmo assim não desmerece em nada essa.
Agora... a história foi um pouco “confusa” – não encontro outra palavra que possa descrever a minha frustração –, houveram partes que deveriam ter sido estendidas e aprofundadas. Como por exemplo a história do Back – eu gostaria muito de conhecer alguém como ele ^^ - e como o TOC passou a fazer parte da sua vida. Ou algumas cenas totalmente desnecessárias – lê-se amiga da Bea. Mas isso não desmerece em nada o livro, a história... (suspiros, suspiros). Só que... definitivamente poderia ter sido melhor.
Corey Ann Haydu tem uma percepção de vida bastante motivadora e por vezes sarcástica. Ela sabe conduzir uma história, “apesar dos pesares”. E as passagens contidas no livro são de... fazer chorar porque eu li em e-book e não posso sair marcando feito uma louca :/ (desvantagem de ler em e-book).
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Vanessa Vieira 18/08/2015

Uma História de Amor e TOC - Corey Ann Haydu
O livro Uma História de Amor e TOC, romance de estreia da americana Corey Ann Haydu, nos retrata a história de dois adolescentes que sentem uma forte atração entre si, mas que precisam vencer seus traumas e sua doença para ficarem juntos. Abordando o TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo), a autora foi muito feliz em compor sua trama e expor uma temática até então pouco explorada, nos revelando com uma minúcia de detalhes como essa síndrome se desenvolve e quais são os seus principais sintomas. Quem espera um pouco mais de romance do livro talvez fique desapontado, visto que o enredo não se baseia propriamente no amor e sim no transtorno em si.

Bea foi diagnosticada com TOC, o chamado Transtorno Obsessivo Compulsivo e, devido a essa síndrome acaba por desenvolver manias um tanto graves no que concerne a garotos. Ela jura que está melhorando e que consegue manter tudo sob controle até se apaixonar por Beck, um menino que, assim como ela, também sofre de TOC.

Enquanto Beck lava as mãos mais de oito vezes seguidas após beijá-la, Bea passa o intervalo dos encontros perseguindo outros caras. Mesmo com os seus problemas, eles sabem que são a única esperança um do outro. Existem tantos casais complicados ao redor do mundo, então, porque não daria certo o relacionamento entre um casal obsessivo-compulsivo?

"Podemos ser loucos, mas existe uma lógica por trás até mesmo das coisas mais loucas que fazemos."

Uma História de Amor e TOC nos traz uma abordagem clara e sucinta a respeito do Transtorno Obsessivo Compulsivo e o quanto esta síndrome pode acarretar diversos danos para a vida de quem a sofre. Confesso que não fazia ideia da gravidade desta doença e o quanto a tal obsessão por algo pode prejudicar uma pessoa, bem como as pessoas ao seu redor. Conhecer Bea e Beck foi uma experiência enriquecedora e saliento que aprendi muito com esses personagens, principalmente a ter esperança e a se arriscar sem medo de ser feliz, independente das barreiras que nos sejam impostas. Narrado em primeira pessoa por Bea, de uma forma pungente e por vezes, até mesmo dilacerante, o livro se mostrou bastante instrutivo e nos faz vibrar com o progresso e coragem de seus protagonistas.

Após terminar o namoro, Bea acabou desenvolvendo diversos temores e foi diagnosticada com a síndrome do TOC. Mesmo não sendo perigosa, a jovem nutre uma perseguição implacável pelos garotos que lhe interessam, vigiando seus passos, seus lares e os demais detalhes de sua vida. Por mais que ela soe como uma psicopata, Bea é totalmente inofensível, mas seu comportamento obsessivo assusta e afugenta todos ao seu redor, colocando-a até mesmo na mira da polícia. A relação que ela tem com os objetos de sua obsessão, por assim dizer, é de proteção, zelo. Ela os vigia para verificar se eles estão realmente bem, se nada de mal irá lhes acontecer e só consegue relaxar quando presencia que tudo está em calma e perfeita harmonia. Acompanhar suas emoções, seus sentimentos e sobretudo o seu transtorno se mostrou uma experiência visceral. A agonia da protagonista é quase que palpável e por mais que suas atitudes sejam desconexas, não deixam de ser compreensíveis pelo prisma de seu quadro atual.

O transtorno de Beck é mais físico do que propriamente mental. Sua compulsividade em lavar as mãos quantas vezes forem necessárias, bem como de malhar na academia incansavelmente são bem retratadas no livro. Assim como Bea, ele sofre por traumas de seu passado, que mesmo não estando especificamente relacionados a sua conduta, lhe despertaram tais picos de obsessão. Acompanhar o encontro dos dois, suas contrariedades e, acima de tudo, o desejo que eles possuem de se curar e como se apoiam um no outro em busca de compreensão e cumplicidade é algo muito bonito, além de atuar como uma espécie de válvula propulsora no enredo.

Em síntese, Uma História de Amor e TOC é um livro profundo, bem escrito e com relatos quase que palpáveis, nos apresentando uma abordagem clara e sucinta sobre o transtorno obsessivo compulsivo. Além de explorar bem a temática de tal síndrome, a história de Bea e Beck nos inspira a lutar e tem um efeito bastante salutar sobre o leitor. devido ao seu grau de esperança e positividade. A capa é bem descolada e a diagramação está ótima, com fonte em bom tamanho e revisão de qualidade. Recomendo ☺

site: http://www.newsnessa.com/2015/08/resenha-uma-historia-de-amor-e-toc.html
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Bru 07/09/2015

Real e incrível
Uma história de amor e TOC conta a historia da Bea que é diagnosticada com TOC, só que ela não aceita e acha que não tem nada de errado com ela. Mas é obrigada a frequentar um grupo de apoio com pessoas que tem a mesma doença. Lá ela "conhece" o Beck e vai desenrolar um romance.
Esse livro me surpreendeu muitas coisas, uma é pela a forma que a autora nos apresentou a doença.
Ele é um livro detalhado onde Bea percebe odores, detalhes e expressões das pessoas (que é uma característica que pessoas com TOC tem normalmente). Outra que me deixou impressionada é como os personagens lidam com o TOC, os efeitos que causam a eles e a reação de outros personagens não entendendendo a doença e achando que a pessoa que tem é estranha/louca. Também outro ponto que eu achei bastante interessante foram as sessões de terapia, que mostra como é o tipo de TOC em cada personagem e que eles fazem para melhorar/tratar. Você percebe o crescimento deles e principalmente a auto aceitação da Bea. O romance aqui é peculiar, mas extremamente incrível e real. E se você esta achando que o TOC deles vieram do nada, você esta enganado, pois a autora te mostra o que levou eles a ficarem assim/agir daquela forma. Mas para saber isso você vai ter que ler o livro.
Instagram: @livrossaomemorias

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Mey 14/09/2015

Eu fui ler "Uma História de Amor e TOC" pensando que seria um romance YA leve e divertido, mas eu estava totalmente enganada, o livro é mais denso do que eu pensava.

O livro é narrado por Bea uma garota que tem um TOC um pouco diferente dos que todo mundo conhece, ela fica obsessiva com os garotos. Além dessa obsessão ela tem mais algumas peculiaridades, que são também parte do seu transtorno. A estória começa a ser contada a partir do momento em que sua psicóloga a faz frequentar uma terapia em grupo, onde tem mais algumas personagens com TOC, entre elas Beck, um menino que Bea acaba se interessando.

A narração da estória me angustiava um pouco, porque como era Bea que contava os fatos, em vários momentos tínhamos que lidar com sua ansiedade e obsessões, era como se eu também sofresse com o TOC, foi uma leitura muito sufocante.

O romance da estória não é muito aprofundado, até porque Bea e Beck tem dificuldades em se envolver, devido as suas obsessões. Mas mesmo assim tem alguns momentos fofinhos entre os dois. E o Beck é bem encantador tentando ser melhor para Bea.

As outras personagens do livro são mostradas de maneiras interessantes, ao mesmo tempo que elas são as "normais", Bea vai citando algumas perdulariedades que me fez perceber que eles não eram assim tão perfeitos, cada um tinha algo excêntrico.

"Uma história de amor e TOC" é bem o que o título diz, não é fofinho ou bonitinho, é dolorido e real. Eu acho que não gostei tanto, porque esperava algo diferente, mas é inegável que é bem escrito.

site: http://agoraqueeusoucritica.blogspot.com.br/2015/09/resenha-uma-historia-de-amor-e-toc.html
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Caverna 10/10/2015

Bea é uma garota que se encaixa perfeitamente nos padrões de normalidade, tanto em sua aparência como nas suas atitudes. O motivo de ter consulta semanal com a terapeuta era por uma circunstância básica: O término do namoro. Isso acontece com todo mundo, não é? Foi um impacto grande pra Bea, e ela só precisava superar Kurt. Mas então o tempo foi passando, a necessidade das consultas não parecia diminuir, e seus sintomas na verdade só aumentavam.

Por conta disso, foi fácil pra ela detectar um garoto passando mal numa festa quando a energia caiu. Ela sentiu o ataque de pânico próximo, e fez tudo que pôde para tranquilizá-lo, segurando em suas mãos ensopadas, sabendo por experiência própria pelo que ele estava passando.

De início, os hábitos de Bea não parecem nenhum absurdo, mas eles vão se intensificando drasticamente. Bea tem pavor de dirigir e acabar atropelando crianças ou cachorros; ela precisa se certificar de que estão bem, retornando diversas vezes pra garantir isso. Ela criou uma obsessão por Austin e Sylvia, também pacientes da Dra. Pat, sua terapeuta, e anota todas as conversas em um caderninho. E ainda assim o baque é enorme quando a Dra. lhe dá panfletos sobre TOC, o Transtorno Obsessivo Compulsivo, e informa que Bea deve comparecer nas sessões de grupo que montou além das consultas individuais.

Aquela ideia parece um pesadelo, mas Bea é convencida a ir e lá encontra Beck, ninguém mais ninguém menos que o garoto da festa. Ele parece tão normal quanto ela; porque diabos então precisavam ficar num lugar com gente tão problemática quanto Rudy, Jenny e Fawn, que pertenciam ao grupo? Eles tinham corpos atraentes e uma mente sana, só perdiam as estribeiras... De vez em quando.

Essa é uma história bem densa, e não vou dizer que pesada, porque se trata de uma realidade que muitas pessoas pelo mundo enfrentam, e embora difícil, basta foco e um tratamento firme para aprender a lidar e controlar o instinto. Tem romance, mas acredito que a beleza dele está justamente em como Bea e Beck são colocados ao limite e ainda assim compreendem o desespero um do outro, se ajudando mutuamente. E também está presente o amor da amizade, o quão importante é ter amigos do seu lado que te freiem ou te apoiem, que no caso quem interpreta esse incrível é papel é Lisha, a parte humana “normal” que fica dividida quanto às loucuras de Bea, mas permanece do lado dela pro que der e vier.

Nem preciso comentar o quanto aprendemos com esse livro, né? Já li “Amy & Matthew”, que fala um pouco sobre o assunto, mas é sempre um choque o que o TOC é capaz de fazer a uma pessoa, o quão destruidora pode ser. Nós temos uma imagem supérflua quanto aos sintomas, pra mim o básico era lavar as mãos 500 mil vezes por dia, se certificar de que a porta esteja fechada, mas vai muito além disso. Cada indivíduo tem uma característica, uma obsessão específica que o define, que leva sua ansiedade a um nível extremo. E com isso paramos pra pensar nas nossas próprias manias, e então começamos a notar todas as estranhezas que fazemos automaticamente. Esses dias mesmo me perguntaram se tenho TOC porque sempre como primeiro a parte de cima da bolacha, pra depois pegar o recheio hahaha. É só um exemplo, lógico, a intensidade do TOC é inimaginável e progressiva, a pessoa só cai na real quando chega a uma ansiedade enlouquecedora.

Mas enfim, eu mais do que super indico a leitura! Pode ser um pouco arrastada, são longas páginas com um conteúdo restrito, mas que prende a atenção, principalmente se você gosta de ler sobre doenças. Eu particularmente fico feliz por atualmente estarem publicando mais livros abordando doenças de forma crua e real, não fantasiando-a, e sim mostrando todos seus lados negativos de dificuldade também, é algo de extrema importância que todos deviam ter conhecimento.

site: http://caverna-literaria.blogspot.com.br/2015/10/uma-historia-de-amor-e-toc.html
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