Manifesto Contrassexual

Manifesto Contrassexual Paul B. Preciado




Resenhas - Manifesto Contrassexual


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eurenato 01/01/2024

A heteronorma foi inventada
O direito de viver e de transar em uma ordem anatômico-política diferente da heteronormativa. Preciado tem um jeito de escrever que debocha do ridículo que foi inventado nas questões de sexo e gênero. Sobre como são agressivas e insistentes as violências da heteronorma na produção das diferenças sexuais. Sobre como a filosofia é homocentrada e mais parece homens entrando e saindo de homens mais velhos, em geral brancos e europeus. O manifesto rompe o sistema sexo/gênero estabelecido para fundar uma nova liberdade. Este é um livro sobre dildos, sobre sexos de plástico e sobre a plasticidade dos sexos.
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Barbie 13/07/2023

Comecei esse livro por causa de uma disciplina da faculdade onde falamos sobre assuntos contemporâneos. Política, patriarcado, comunidade LGBT+, mulheres, homens, gênero, sexo, violências, preconceitos, racismo, capitalismo e todos esses tópicos juntos e misturados porque eles estão sim interligados.
Achei esse livro muito bom, mesmo achando que pra compreender ele totalmente, precisaria ler mais algumas vezes. A linguagem é um pouco complexa, algumas partes tive dificuldades de compreender, mas no geral, deu tudo certo.
Adorei como os assuntos foram abordados, toda a questão de sexualidade e gênero, capitalismo e patriarcado, nunca tinha ouvido o termo dildo antes desse texto, entre muitos outros termos trazidos?
Gostei bastante mas terei que ler novamente kkkk
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diennifercb 03/07/2023

(Des)construção
Antes de mais nada, esse é um livro político. Através de uma escrita satírica e bem humorada, Preciado faz uma incrível crítica aos modos heteronormativos e homocentrados de se relacionar em nossa sociedade, traz diversos apontamentos sobre como se produzem as diferenças sexuais, e o quanto a herança cultural patriarcal ainda engendra corpos e práticas sexuais a partir de conceitos pré-estabelecidos e (muito) ultrapassados. Acredito que esse livro venha com o intuito de desacomodar, de questionar, de romper, de desconstruir, de renovar e libertar uma sociedade ainda tão amarrada a um sistema sexual e de gênero concebido lá nos primórdios da existência. Gosto muito que ele traz o dildo como figura principal para discutir e questionar o falocentrismo durante o livro, e o quanto esse objeto de plástico também tem a dizer sobre uma masculinidade pobre e impotente, acho que foi uma sacada de gênio. Com certeza, consumirei muito mais da obra desse autor magnífico!
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Nica 10/05/2023

Valeu a pena
Tem vários insights bem legais, só tem que ter em vista que é um manifesto.
Tem partes que explicam um pouco sobre outros pesquisadores e essas partes são ótimas pq a linguagem é bem acessível.
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@emedepaula 23/01/2023

Construção de mundos!
O pensamento relacional que aproxima e distancia conceitos, o atrevimento das provocações mais ácidas, a paixão e urgência como discorre sobre as ideias que defende. É um livro complexo mas com o jeitinho particular de Paul fazer filosofia, fica fácil. E penso que os livros do Preciado são sempre também outra coisa. Aqui a imaginação política e elaboração de mundos o aproxima da ficção científica, no que ela tem de melhor a oferecer: um vislumbre de futuros possíveis, rotas de fuga e suas intricadas armadilhas para capturar o espírito desertor. Run away!
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Arco.Iryo 02/02/2022

Não esperava menos, acho lindo ver como o Paul se transformou desde a escrita deste livro.
Um livro que deveria ser obrigatório em todos os cursos de filosofia.
Foi meu companheiro neste primeiro mês de hormonização, acompanhei seu devir e ele acompanhou o meu.
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leo 03/03/2021

para ler preciado você tem de ter culhões! ou melhor, dildos. na verdade você tem é que ter coragem para ser remexido e quebrado de vertentes ortodoxas. é antes de tudo uma experiência! saio encantado com o tamanho ?prolapso? que é o atravessamento pela desconstrução mutante remanescida de derrida ou sam bourcier, fantástico! fantástico! uou!!! tive de estender a leitura (e conter a ansiedade) por medo de deixar algo passar batido.
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Elis146 08/02/2021

Meu manifesto
Esse livro tem uma história particular por trás do início de minha leitura, primeiro foi conseguir encontrar ele, já esgotado nas principais plataforma de acesso, passei um perrengue, mas encontrei. Estava depositando expectativas muito antes de chagar em minhas mãos.
Livro nas mãos, iniciei a minha leitura, confirmando cada expectativa que eu tinha me alimentado. É um livro necessário, e eu queria iniciar Preciado com seu manifesto.
Leiam Paul B. Preciado!
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eagorarenato 22/03/2020

O direito de viver e de transar em uma ordem anatômico-política diferente da heteronormativa. Preciado tem um jeito de escrever que debocha do ridículo que foi inventado nas questões de sexo e gênero. Sobre como são agressivas e insistentes as violências da heteronorma na produção das diferenças sexuais. Sobre como a filosofia é homocentrada e mais parece homens entrando e saindo de homens mais velhos, em geral brancos e europeus. O manifesto rompe o sistema sexo/gênero estabelecido para fundar uma nova liberdade. Este é um livro sobre dildos, sobre sexos de plástico e sobre a plasticidade dos sexos.
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Ana 17/02/2020

Esquisito, engraçado e interessante.
Comecei essa leitura por conta de uma pesquisa universitária, indicada pelo meu orientador. No início me assustei com o tema, não entendia o nexo das preposições apresentadas. Foi uma leitura dura desde o começo, entretanto enquanto avançava, me instigava mais e quanto mais seguia mais me surpreendia. É uma leitura engraçada e satírica ao mesmo tempo que importante e desconstruída. Leitura necessária para os tempos atuais.
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Edi 24/08/2019

Inovador e político
Um livro bem contemporâneo que discute a sexualidade de forma bem inovadora e atual. A partir de discussões sobre os papéis designados aos gêneros, o autor faz referências a outros autores importantes na desmistificação da heterossexualidade tóxica. Além dos dados históricos muito bem fundamentados, Paul traz exemplificações de práticas sexuais sem precisar dos órgãos genitais e revela pensamentos bastante pertinentes sobre o movimento contrassexual que ganha cada vez mais seguidores ao redor do mundo.
O.S.: A imagem traz o nome antigo do autor, quando ainda assinava com nome feminino. O autor hoje assina com o nome Paul B. Preciado e se tornou um escritor trans referência na França e em outros tantos países que discutem com afinco a sexualidade.
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Lucas 04/07/2019

Novos ares para a sexualidade
É um livro confuso, admito. Mas diria ser confuso não por ter leitura ou conceitos difíceis, mas que exige de nós como leitores uma análise que talvez nunca tenhamos feito antes: a inexistência da sexualidade.
Recomendo fortemente esta leitura altamente contemporânea.
O único capítulo que não entendi de verdade foi no qual ela trata a "homossexualidade molecular" de Delluze.
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Adriana Scarpin 20/03/2015

Esse livro é tão bom, mas tão bom que não consegui parar de ler e o terminei em poucas horas. Ele está dividido da seguinte forma:
- Primeiramente o livro começa explicitando o que é contrassexualidade que preza pela ausência de gênero guiada por uma veia desconstrutivista, para logo depois enumerar seus princípios na forma de artigos e finalizar com um modelo de contrato contrassexual onde o indíviduo reitera sua condição de trabalhador do cu.
- Em Práticas de inversão contrassexual há uma série ilustrativa de práticas da contrassexualidade a partir da subversão dos órgãos sexuais e suas reações biopolíticas.
- Em Teorias há a fundamentação filosófica a partir de Derrida do que representa o dildo na contrassexualidade, além de uma genealogia do orgasmo, do dildo e da intersexualização com ecos de Foucault e Judith Butler.
- No Exercício de leitura contrassexual temos da filosofia como modo superior de dar o cu onde se explica a homossexualidade molecular de Deleuze e Guattari a partir do Barão de Charlus do Em Busca do Tempo Perdido de Proust.
- Finalmente, como anexos, temos a etimologia do dildo e um pequeno relato do surgimento da butch no pós-guerra americano.

Além do conteúdo excepcional, a edição brasileira é de um requinte acachapante por ter inserido entre as páginas um cu táctil onde você pode inserir o seu dedo ou qualquer coisa pontiaguda que lhe apetecer.

Nota: Preciado parece inclinada a tentar saber se a apreciação do fist-fucking pelo Foucault teria sido fundamental para a elaboração de seus conceitos de biopolítica. Rá!
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