Resenhas - Superman - À Prova de Balas

Cosmonauta 16/04/2023

Um homem do espaço
" ? ... pareceu um choro. Sei como isso soa, mas tenho certeza de que ouvi ...

? Parece um tipo de avião ou experimento espacial. Mas que diabo? Fique aí. Não tem destroços, nem mesmo um arranhão. O que é?

? Jonny é ... é um bebê. "

Vertinho0 09/01/2023

O superman sombrio!
Aqui acompanhanos as novas histórias do superman na fase dos "novos 52" que serviu para reiniciar a origem e a personalidade de muitos heróis, incluindo o Superman. Aqui o Grant fez um Superman bem mais tirano e que não tem medo de matar!

@selinakyleer 06/11/2021

Eu gosto dos Nvs 52 do Superman, por que tem a vibe diferente de todas as outras Actions. Daí né, acabaram.

Jan Barra 30/06/2015

À Prova de Resenhas
Bom, vou fazer uma resenha curtinha, até porque já falei um pouco no histórico de leitura. Então, como já mencionei no histórico, esse tijolo do Superman de 684 páginas divide-se em 35 edições, entre elas 20 com roteiros do Grant Morrison (Action Comics Annual 1, Action Comics 1-18 e 0) e as 15 finais, que são histórias extras complementares, com roteiros do Sholly Fisch, que compreendem a fase dos Novos 52, e por fim uma porrada de extras com galeria de capas, esboços, etc. Os artistas são muitos, então não vou citá-los, mas não por isso desmereço o ótimo trabalho de todos eles, muito bons por sinal. Quanto as histórias em si, pra quem conhece o trabalho do Morrison já sabe o quanto ele é maluco das ideias, então já da pra ler esperando todo tipo de loucura, incluindo conceitos dimensionais, etc., e a percepção que sempre tenho quando leio alguma coisa dele é que parece escrever vendo toda história de uma distância muito grande, vendo assim o quadro todo, começo, meio e fim ao mesmo tempo e, você quando lê, situa-se em uma pequena fração desse quadro não linear, onde não dá pra enxergar quase nada à primeira vista, mas que tudo vai ganhando forma conforme você vai lendo, se afastando daquele ponto inicial e expandindo sua visão do todo, até que tudo se conclua, se encaixe tudo faça sentido. Já as histórias do Fisch, algumas bem curtas e outras um pouco mais longas, situam-se em espaços deixados pelas histórias do Morrison, então elas servem pra complementar o todo. Poderiam muito bem ter sido encaixadas na cronologia, mas ficaram como se fossem as cenas pós-créditos de algumas das edições anteriores, gostei bastante por sinal. Bom, é isso, leiam!

Luciano Luíz 03/05/2015

SUPERMAN – À PROVA DE BALAS é um encadernado em capa dura com quase 700 páginas. Reúne os primeiros 20 volumes da nova versão do herói no universo OS NOVOS 52.
O personagem teve inúmeras reapresentações ao longo das décadas. A origem com leves mudanças e no decorrer de suas aventuras poucas surpresas. Talvez a maior de todas foi sua morte na década de 1990 pelas mãos de Apocalipse (que tem uma versão nessa edição). Ter cabelos compridos e traje negro. Mas também já foi dividido em dois (um vermelho e outro azul) e isso foi um impacto e tanto para os fãs.
Na fase dos 52, Superman tem um novo visual, ainda adolescente já usava a capa que veio o encobrindo quando bebê, e depois na cidade grande, mandou fazer camisetas brancas e azuis com seu famoso logotipo (a camiseta sempre por cima da calça). Usando calça jeans e sapatos (ou botas e tênis), combatia o crime e ajudava a tudo e a todos. Apesar de ser considerado uma aberração por outros tantos.
Uma mudança que já era clamada por muitos desenhistas, foi alterar parte do traje clássico. Onde o Super tinha uma cueca (ou calção, assim como muitos outros heróis da DC e Marvel também tem, originados dos shows de luta livre que faziam - e ainda fazem - o povo delirar).
Aqui ficou bacana essa mudança. Lembro lá por 1996, quando o personagem foi dividido em dois. E na revista Wizard (na época publicada pela editora Globo, se não me engano - quase tudo traduzido da Wizard americana... claro...) tinha uma matéria com alguns quadrinistas. E eles não haviam gostado do visual duplo. Então sugeriam suas ideias. Praticamente todos diziam que tirariam o calção e mostravam os desenhos.
Curiosamente naquele tempo essa ideia não vingou... mas o que apresentaram era exatamente o mesmo que temos em Os Novos 52...
Quando o Super consegue materializar o traje original de seu planeta...
Aliás, no filme mais recente, adotaram a mesma ideia...
Bom, voltando ao cotidiano...
Clark trabalha em um jornal, (Estrela Diária) e assim é concorrente de Lois Lane do Planeta Diário. Mora em um cubículo onde não tem TV, mas usa celular e tem um blog onde posta suas matérias que cutucam violentamente os poderosos corruptos da sociedade de Metrópolis.
Ainda temos o ruivo, Lex, e muito mais.
Eu gostei dessa versão. É a que mais trouxe (boas) novidades ao universo do personagem, revitalizando com carisma de grande alcance o público.
É de frisar que o roteio é maduro (há quem diga que não foi nada além de bobinho, e sinceramente, isso é um ultraje), com reviravoltas que fazem o leitor se interessar em virar as páginas. Muito de tempo, espaço, dimensões. Diálogos convincentes e diversos desenhistas que fizeram um trabalho espetacular digno de honra do Super.
Tá certo que tem umas furadas, como fatos que acontecem rapidamente (em conversas e nada tem a ver com tempo...), mas isso não tira o feito que essa edição contém com todo o seu brilho.
O valor de capa é salgado. Quem já leu nas edições mensais, acho que não vai encontrar nada aqui, além dos extras que são muitos rascunhos e comentários. Não muda a vida, mas é interessante.
Enfim, o Super é um personagem atemporal, graças a sua humildade e até jeito tímido (não apenas como o bom e velho Clark, mas também no uso da capa), e claro, com suas mudanças de humor de acordo com a situação.
A relação com seus pais adotivos é outro ponto forte.
Tem também o Superman do futuro de outra dimensão que é um cara preto e presidente dos Estados Unidos. A grande sacada foi ele estar em aventuras e ainda manter algumas ligações telefônicas com outros chefes de Estado... fica até hilário...
É mais do que recomendado por ser bom ou ótimo.
É Super.

Nota: 10

L. L. Santos

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