Resenhas - Florbela

Patty Costa 30/01/2024

Amo poesia!! E os versos de Florbela Espanca são de uma sensibilidade maravilhosa! Cada linha reflete um sentimento único!
?Versos! Versos! Sei lá o que são versos..
Meus soluços de dor andam dispersos
Por este grande amor em que não crês!??

Nicole 30/12/2023

Florbela Espanca é considerada uma das maiores escritoras de Portugal. Sua temática nostálgica, cenas melodramáticas, contrastes artificiosos, exageros às vezes surpreendentes e máscaras frequentemente compostas com o auxílio oportuno de um pseudo-biografismo tornam sua obra um verdadeiro deleite

Marcelo Dakí 12/12/2023

Eu-lírico em mutação
São vários livros de Florbela Espanca na edição. A apresentação de cada um é uma folha com o título e o ano de publicação. Lendo a obra na maneira como a organização está feita, tem-se a experiência de caminhar junto com a poeta por suas diferentes fases, cada uma com temáticas específicas - ou diferentes abordagens à mesma temática. Um livro - ou remessa de livros - muito triste e também muito bonito. Merece mais reconhecimento do que a cultura dá.

Bia* 14/11/2023

Tenho um pouco de dificuldade com poesia que a pessoa se ?rasga? demais romanticamente, sofre demais, mas são textos muito bonitos em sua maioria. A edição é linda.

Araujo20 09/11/2023

Poetisa marginal
Florbela foi uma leitura que fiz ?em doses homeopáticas?. Poemas profundos, tão revolucionários quanto clássicos e, acima de tudo, primorosos. Pena não ser uma poetisa tão estudada e que sua genialidade ainda seja marginal.???

cinnamongirl612 29/08/2023

"Eu sou a que no mundo anda perdida,
Eu sou a que na vida não tem norte,(...)
Sou aquela que passa e ninguém vê....
Sou a que chamam triste sem o ser....
Sou a que chorar sem saber porquê..."


Florbela é sinônimo de melancolia, angústia e romantismo em forma de poesia, impossível passar indiferente pela sua escrita que parece nos afetar sempre em alguma proporção.
Sobre essa edição antológica, especificamente, só tenho a dizer que está uma maravilha à altura da obra de Florbela Espanca.

Aline 09/02/2023

Profundo
Florbela é sempre profunda, sempre intensa de ler. O livro reúne obras de vários períodos. Floribella fala sobre mor não correspondido, sobre saudade, sobre Portugal.

Mandark 28/11/2022

Tocante!
Não sou muito inclinado para a poesia, mas Florbela conseguiu me alcançar desde a adolescência. Seus versos cheios de angústia, dor e nostalgia marcam a Língua Portuguesa como expressões máximas da vivência feminina e do ser poeta em um mundo onde a mulher ainda tinha tão pouca voz. A força das suas palavras enchem o coração e tocam a alma como poucos poetas no mundo foram capazes de fazer. Pra guardar na mente sempre. A edição primorosa da Martin Claret traz toda a sua obra poética. Um obra de arte pra apreciar e revisitar durante toda a vida!

Jadgy 26/11/2022

Florbela toca a alma de quem a lê ou podemos chamar de conexão? Mas isso só é possível se já tiver sofrido tanto quanto ela.

Capitu 11/10/2022

Sofrida!
Desconheço poetiza mais sofrida que Florbela Espanca, apesar do sofrimento eu me diverti muito com a leitura pelo excesso de drama e sofrimento expressados de forma dolorida e exagerada! Diverti me principalmente no momento em que eu estava com minha avó, minha tia e prima no pós operatório da última, minha tia recitou os poemas em agonia e atuando como se fosse uma atriz e me disse: ?Sara, se a pessoa tiver em depressão e você der esse livro pra ela ler, você termina de matar a pessoa!? E rimos muito com a minha avó falando a todo momento ?Misericórdia? ?Quanta tristeza! Como que você consegue ler isso, Sara?? e dava cada risada, minha prima então ficou ruborizada com tanto drama. Com certeza será uma das leituras que eu jamais esquecerei, pois abrangeu não apenas a mim, mas um momento com a família, divertido e que eu nunca vou esquecer. Meu poema favorito vai ser aquele que ela vai fazer uma comparação engraçada no final, e acho interessante como isso se aplica aos tempos atuais, com a existência das relações casuais, deixo um pequeno trecho do soneto PRA QUÊ?! para reflexão:


(?) Beijos de amor! Pra quê?? Tristes vaidades!
Sonhos que logo são realizados,
Que nos deixa a alma como morta!

Só neles acredita quem é louca!
Beijos de amor que vão de boca em boca,
Como pobres que vão de porta em porta.

lia :) 04/07/2022

que obra maravilhosa
o que falar dessa obra prima senão que eu gostaria de ter ouvido falar muito antes dela! que livro maravilhoso, que escrito comovente, tocante de tanto jeitos! falam de amor e de dor, e a indentificação com a poesia da Florbela foi gigante

Giovanna.Pereti 14/06/2022

Graciosamente profundo
Comprei o livro por ser leitura obrigatória pro vestibular e acabei lendo só agora. Alguma coisa ou outra eu já sabia justamente por causa das aulas do pré vestibular, mas a profundidade de Florbela só fui conhecer após a leitura.

De início tive uma certa resistência: são poemas por vezes de difícil compreensão, ora pela linguagem ora pelo conteúdo? mas ao longo do livro fui me adaptando. Conforme ia lendo os poemas, percebi o êxito de Florbela em evidenciar os seus sentimentos, fossem quais forem.

Com certeza indicaria, pois alguns versos são tão graciosamente profundos que já reli algumas vezes hehe

mavi 24/05/2022

que me saiba perder... pra me encontrar...
florbela era mesmo marginal - porque era mulher e as mulheres não adentraram o espaço restrito aos homens da geração orpheu

florbela é muito importante pra mim porque além de ter sido o meu primeiro contato com poesia (pelo que me lembro), eu me apaixonei de primeira!
antologia forte, linda e melancólica. por muitas vezes eu me identifico com sua dor e como sempre isso é o que mais me toca na poesia, não é à toa que fico obcecada pelas mais melancólicas.

e é sempre a mesma mágoa, o mesmo tédio,
a mesma angústia funda, sem remédio,
andando atrás de mim, sem me largar!

pra sempre florbela d'alma

Adria Raquel 01/05/2022

Sou apaixonada por poesia e ler Florbela é puro sentimento, pura nostalgia.

"Até agora eu não me conhecia
Julgava que era Eu e eu não era
Aquela que em meus versos descrevera
Tão clara como a fonte e como o dia.

Mas que eu não era Eu não o sabia
E, mesmo que eu o soubesse, o não dissera..."