Sapiens

Sapiens Yuval Noah Harari




Resenhas - SAPIENS – Uma Breve História da Humanidade


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Renata1004 02/03/2024

Sapiens
Sapiens é uma verdadeira aula de história, da nossa história. Um livro que me trouxe muitas novas informações e consequentemente uma mudança na minha compreensão de evolução, percebendo nossa efemeridade e transitoriedade.
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JoAo366 29/02/2024

Um livro que destrincha diversos assuntos e nos faz refletir sobre o percurso para construção das nossas sociedades desde nossos hábitos, a concepção de donheiro, até nossos conceitos de ética, moral, e diversos outros tópicos.Incrivel!
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Fabio.Nunes 29/02/2024

Extraordinário
Sapiens: uma breve história da humanidade - Yuval Noah Harari
Editora: Cia das letras, 2021 (edição comemorativa de 10 anos)

Eis um dos livros mais instigantes, provocativos e intelectualmente estimulantes que eu li. Não bastasse isto, ainda é uma leitura fortemente provocativa - o que traz um alto potencial transformador.
Aqui vamos conhecer nossa trajetória como homo sapiens, desde o remoto início de nossa espécie ? há 150 mil anos ? até os dias atuais.
Harari escreve de forma didática sobre assuntos como a revolução cognitiva, a revolução agrícola, a revolução científica, a revolução industrial, as religiões, a cultura, o imperialismo, a ciência, o capitalismo, o futuro da humanidade e uma rápida discussão sobre a felicidade.
A maneira como ele aborda cada um desses temas pode gerar nos incautos uma certa estranheza, pois o autor não se abstém de desafiar o leitor a sair do lugar-comum; e é exatamente essa a melhor característica desse livro, e que o faz ser tão extraordinário.
Escrever sobre cada um dos temas abordados seria cansativo e daria um livro a parte por si só.
Apenas saiba que você será incitado a mergulhar na filosofia cética do autor, vendo nossa espécie fora da habitual hierarquia biológica, na qual aprendemos a crer, e perceberá o quanto somos, acima de tudo, criadores de ficções.
Esse livro me fez refletir um bocado viu. Espero que faça o mesmo contigo.

"Assim como quando duas notas musicais dissonantes tocadas juntas forçam uma música a avançar, pensamentos, ideias e valores discordantes nos fazem pensar, reavaliar e criticar. A consistência é o lugar das mentes sem-graça."
(...)
"Não acredite em quem proclama que nossos ancestrais viviam em harmonia com a natureza. Muito antes da revolução industrial, o homo sapiens, em disputa com todos os demais organismos, já havia batido o recorde por ter levado o maior número de espécies de plantas e de animais à extinção. Temos a dúbia honraria de ser a espécie mais letal nos anais da biologia."


"Não há deuses no universo, não há nações, não há dinheiro, não há direitos humanos, não há leis e justiça fora da imaginação compartilhada de seres humanos."
(?)
"As pessoas aceitam com facilidade que "tribos primitivas" consolidaram sua ordem social por acreditar em fantasmas e espíritos, reunindo-se nas noites de lua cheia para dançar em volta de uma fogueira. O que não percebemos é que nossas instituições modernas funcionam exatamente nessas mesmas bases. Tome como modelo o mundo corporativo: os executivos e os advogados modernos são, na verdade, feiticeiros poderosos. A diferença principal entre eles e os pajés é que os advogados modernos contam histórias ainda mais estranhas."


"Três fatores principais impedem as pessoas perceber que a ordem que organiza suas vidas só existe na imaginação:
a) A ordem imaginada está enraizada no mundo material;
b) A ordem imaginada molda nossos desejos;
c) A ordem imaginada é intersubjetiva.

(?)

"Não há como escapar à ordem imaginada. Quando derrubamos os muros da prisão e corremos para a liberdade, estamos na verdade correndo para o pátio amplo de um presídio maior."




"A revolução agrícola foi a maior fraude da história.?
(?)
"Essa é a essência da revolução agrícola: a capacidade de manter mais gente viva em condições piores."


"Esse é o calcanhar de aquiles do capitalismo de livre mercado: ele não pode garantir que os lucros sejam obtidos ou distribuídos de modo justo. Ao contrário, a ânsia de aumentar os lucros e a produção cega as pessoas para qualquer coisa que possa obstruir seu caminho. Quando o crescimento se transforma num bem supremo, ilimitado por qualquer consideração ética, pode facilmente conduzir à catástrofe. Algumas religiões, como cristianismo e o nazismo, mataram milhões de pessoas por conta de um ódio fulminante. O capitalismo matou milhões por causa de uma fria indiferença somada à ganância."

"Degradação ecológica não é o mesmo que escassez de recursos. (...) os recursos de que a humanidade dispõe estão aumentando constantemente, e há uma grande chance de que continuem a fazê-lo. Por isso, é provável que as profecias sobre o apocalipse baseadas na escassez de recursos sejam equivocadas. Mas o medo da degradação ecológica é muito bem fundamentado."
(...)
"Talvez, dentro de 65 milhões de anos, ratos inteligentes olharão para trás e agradecerão à dizimação causada pela humanidade, assim como hoje agradecemos ao asteroide que acabou com os dinossauros."


"O Estado e o mercado levaram às pessoas uma oferta que não podia ser recusada. 'Tornem-se indivíduos', eles disseram."
(...)
"A literatura romântica com frequência apresenta o indivíduo como alguém empenhado numa luta contra o Estado e o mercado. Nada é mais distante da verdade. O Estado e o mercado são a mãe e o pai do indivíduo, que só pode sobreviver graças a eles."


"Nosso mundo moderno se orgulha de reconhecer, pela primeira vez na história, a igualdade básica entre todos os humanos, porém podemos estar prestes a gerar a mais desigual de todas as sociedades. Ao longo da história, as classes superiores sempre se declararam mais inteligentes, mais fortes e em geral melhores que a plebe. Normalmente se iludiam. Um bebê nascido de uma família pobre de camponeses era provavelmente tão inteligente quanto um príncipe herdeiro. Com a ajuda das novas capacidades médicas, as pretensões das classes superiores podem em breve se transformar numa realidade objetiva."


"A única coisa que podemos tentar fazer é influenciar a direção que os cientistas estão tomando mas, como em breve poderemos modificar artificialmente também nossos desejos, a verdadeira pergunta que nos confronta não é "O que queremos ser?", mas "O que queremos querer?". Os que não se sentem ameaçados por essa pergunta provavelmente não refletiram muito sobre ela."
Lari ... 29/02/2024minha estante
Suas resenhas são maravilhosas! ???? Minha lista de leitura só aumenta.


Fabio.Nunes 29/02/2024minha estante
Fico lisonjeado Lari! Obrigado!


Fabio 04/03/2024minha estante
Fabão, parabéns pela escrita meu amigo!
Me convenceu, vou colocar na minha lista!


Fabio.Nunes 04/03/2024minha estante
Valeu Fabão!




gabriela nagel 28/02/2024

A leitura de Sapiens, há muito adiada por mim, foi uma verdadeira (e satisfatória) jornada.
Ao mesmo tempo que o livro nos traz fatos históricos de extrema relevância e às vezes pouco relembramos nas aulas de história, também nos faz refletir sobre as (in)certezas do futuro.
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Regine 28/02/2024

Excelente livro
Excelente livro que explica muito sobre a evolução do homem e nossa conexão com nossos hábitos e jeito de operar, além de pontos da história. Muito bom como conhecimento como nos seres humanos operamos como espécie e como indivíduos.
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Amanda 25/02/2024

Minha vida é um antes e depois desse livro
Demorei muito para terminar esse livro mas digo com propriedade que este livro mudou a minha vida. a forma como o autor conta os acontecimentos em uma ordem que realmente é uma história breve da humanidade. muitas vezes eu me peguei fechando o livro no transporte público e fiquei "que m**** é essa que estou vivendo?" e é exatamente isso que o livro trás. ele incomoda, instiga, clareia... acho muito difícil ser o mesmo depois de ler esse livro. tenho certeza que o lerei mais vezes pois é tanto conhecimento que acredito que precisa ser lido repetidas vezes. recomendo muitíssimo esse livro!!!!
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carol.anjolin 23/02/2024

Sapiens
Primeira resenha de 2024 pro primeiro livro lido do ano (finalmente kkkkkkk)

É difícil resumir a opinião de um livro que passei quase dois meses lendo, mas confesso ter sido um desafio por ser um livro extenso e não ser do estilo que eu estou acostumada nem que me interesso muito pra ler.
Apesar dos pesares, confesso que esse livro é extremamente bom. Já vi pessoas afirmando que não é uma boa obra para estudar a história da humanidade de fato, mas eu como leiga posso dizer que já serviu muito. Me proporcionou várias reflexões a respeito de coisas que até são básicas, mas que normalmente nós não paramos pra pensar, tal como as semelhanças entre as sociedades pré-históricas e as atuais, a "dependência" que possuímos dos impérios (mesmo que tenhamos críticas pertinentes à eles) e sobre o que seria a real felicidade do ser humano.
Apesar de nunca ter me interessado pelo tema, foi um livro que me deixou muito intrigada inclusive para ler outras obras do autor. Se tu quer aprender um pouco da "breve" história da humanidade com vários pontos biológicos, químicos, sociólogos e filosóficos, eu recomendo esse livro.
carol.anjolin 23/02/2024minha estante
Saiu um meio estrela a mais :(((


gi 23/02/2024minha estante
é só editar amg


gi 23/02/2024minha estante
que chique amg aff


carol.anjolin 23/02/2024minha estante
Ó já mudou as estrelas obaaa


carol.anjolin 23/02/2024minha estante
SERIO WODJKWNDKENE me senti até culta lendo esse ??




Gennaro0 22/02/2024

Homem primata, capitalismo selvagem
Confesso que estou bem divido sobre este livro.
Comecei lendo compulsivamente mas no terço final dei uma desestimulada (o que me deixou com uma intensa ressaca literária).
Talvez tenha ficado tão fascinado no início por conta de todo contexto biológico do desenvolvimento da espécie humana?. nos colocando num lugar de animais não muito diferentes dos outros primatas (meu lado médico psiquiatra adorou entender como diversos comportamentos humanos têm origem lá no período pré-histórico!). Mas quando chegou a discorrer sobre a revolução científica perdi um pouco o ritmo da leitura e me arrastei pelas páginas por quase 2 meses?Apesar da demora pra concluir o livro percebi o quanto ele me acrescentou (já levei trechos dele pra conversas informais com amigos diversas vezes).
Sapiens nos faz repensar nossa história como humanos e nosso futuro tão incerto como espécie neste planeta.
Vale muito a leitura!
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Paula.Campos 21/02/2024

Zona de desconforto
É incontestável o domínio do tema pelo autor. Confesso que esse assunto não é dos mais atraentes aos meus olhos, mas tudo foi tão bem construído que me instigou o interesse. Entretanto, em alguns momentos a leitura foi cansativa pra mim, acredito pela falta de familiaridade com o tema, mas de qualquer maneira, certamente é um livro de excelente. Vale a pena bater a cabeça.
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leninha 18/02/2024

Gostei muito até um dos últimos capítulos, que fala sobre o capitalismo. Depois achei mais arrastado, com poucos exemplos que realmente me prendiam.
Mas gostei muito! Muitas coisas que não fazia ideia, momentos da história (sempre me perguntei porque a França tinha poucas colônias, em comparação com os outros países, e isso eles explicam e achei demais!)
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Gabi 18/02/2024

Surpreendente
Incrível a jornada no início do livro, pois por mais que eu já tivesse ciência da evolução, a história do livro prende e abre a cabeça de uma forma diferente.

Gostei da abordagem do autor, a forma que ele elencou os tópicos históricos, foi uma explosão de luzes na minha cabeça rsrs

Sobre a terceira parte do livro, me incomodou mais que as outras, são assuntos que assustam e incomodam, que as vezes prefiro não saber, exatamente por temer. Porém, fingir que não está acontecendo não muda os fatos.

Boa jornada de leitura, agora fica a reflexão.
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Gabriel1994 17/02/2024

Não é perfeito, mas faz a gente pensar
Esse livro foi uma experiência incrível: me vi várias vezes encontrando um sentido diferente para momentos da história humana, refletindo sobre a nossa natureza e sobre o futuro que nos espera.

Em alguns momentos, porém, senti uma certa desonestidade intelectual que pode ou não ter sido proposital, como quando o Harari argumenta que a humanidade tende aos impérios e que eles são a estrutura política mais estável que se pode ter, ignorando os incontáveis impérios que se dissolveram ao longo dos séculos. Ele até comenta no mesmo capítulo, mesmo que bem de passagem, que o primeiro império da humanidade acabou quando seu líder morreu.

Mas isso são nitpicks em um livro que eu acredito que todos da era atual devem ler, é um resumo incrível da história humana e traz uma perspectiva nova e atualizada das várias faces do nosso desenvolvimento como espécie e sociedade.
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Eduarda 17/02/2024

Nas primeiras 100 páginas o livro é bem condizente com fatos historicos e científicos, mas a partir disso o autor impõe algumas de suas opiniões no livro, ter algum conhecimento sobre história ajuda a discenir sobre as opiniões de harari, mas em geral o livro é bom.
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Mar 17/02/2024

Muita invenção e pouca história
A iniciativa de escrever uma obra como essa é louvável. Isso porque parece haver uma falta de livros de divulgação nas ciências humanas que se dediquem a uma abordagem mais geral e universalista, dada o crescimento de uma abordagem detida a questões muito particulares. A pesquisa de Harari para a escrita desse livro parece minimamente competente, tirando algumas partes em que ele se propõe a falar sobre assuntos sobre os quais ele não tem domínio algum e acaba falando muita besteira. Um dos exemplos é quando ele fala do surgimento da ciência linguística, chegando a sugerir que William Jones criou um método de comparação de línguas, conhecido pelos linguistas como histórico-comparativo. Ora, Jones não criou nenhum método e nem foi o primeiro a perceber semelhanças entre o Grego, o Latim e o Sânscrito.

Mas o problema mesmo é a tese principal do livro, que é péssima, fraca, paupérrima, ridícula, estúpida... O autor escolhe como chave de compreensão da história a noção de que os humanos conseguem estabelecer redes de cooperações cada vez maiores por causa de ficções. Isso mesmo! Ficções que são compartilhadas, mitos em que muitas pessoas acreditam. Segundo o livro, é porque acreditamos conjuntamente nesses mitos, que a nossa história segue o curso que segue. São exemplos de tais mitos: nações, dinheiro, deuses, leis.

É óbvio que existe uma dimensão intersubjetiva nesses domínios da vida humana, mas eles não podem ser reduzidas a isso. O dinheiro, por exemplo, para o Harari, só tem algum valor porque acreditamos que ele tem, porque somos capazes de confiar nessa ideia. Não preciso de muito esfoço para explicar o quanto essa ideia é estúpida. Existe uma base material que se reproduz objetivamente na sociedade que permite que o dinheiro assuma um papel de expressar o valor de mercadorias. Essa base inclui o processo de produção e de distribuição de mercadorias. Caso a nossa sociedade parasse por completo de produzir mercadorias, o dinheiro ainda assim teria algum valor, pela razão de meramente acreditarmos que ele tem e de confiarmos uns nos outros para tanto? Claro que não.

Essa tese absurda de que ficções guiam a histórias é repetida e repetida durante o livro, até cansar. Em todos os momentos que isso ocorre, o livro parece descartar o papel de processos históricos, assumindo uma abordagem quase anti-histórica. Em uma de suas passagens sobre a revolução francesa, Harari chega a insinuar que essa revolução teria acontecido do dia pra noite, simplesmente porque um grupo de pessoas parou de acreditar no poder da monarquia. É simplesmente uma piada.
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Wtfmurilow 16/02/2024

Incrível
"Existe alguma coisa mais perigosa que deuses insatisfeitos e irresponsáveis que não sabem o que querem?"

Esse livro me incomodou bastante, o autor traz umas questões que eu pensei por muito tempo, e refletir sobre vivermos em um mundo sem sentido é muito louco (considerando que precisamos atribuir sentido às coisas). Teve partes em que tive que parar e ponderar sobre isso ser como um grande GTA e nós sermos NPCs. O trecho em que ele fala sobre religião alugou um triplex na minha mente, cada um com sua crença, mas são reflexões que merecem ser ponderadas. Sinceramente, não sei mais o que dizer, estou pensando muito sobre tudo.
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