Valeria.Mattioli 09/04/2023Eu nem sei o que pensar...Eu sempre tenho o costume de ler algumas resenhas daqui antes de começar o livro, pra tipo, "saber onde estou me metendo" haha.
Logo de cara, percebi muita gente reclamando que não tinha entendido nada, devido a mistura presente/passado e já iniciei o livro sabendo que ele não estava na sua ordem cronológica.
Pra mim, essa questão não atrapalhou em nada a leitura, muito pelo contrário, pois eu gosto bastante desse tipo de escrita, acho que prende mais. Achei muito interessante a construção dos capítulos, porque as vezes é presente, as vezes é passado, e as vezes é o meio termo, como se você estivesse lendo de trás pra frente e claro que da pra entender tudo perfeitamente; e a história tinha, sim, conjuguei certo, tinha tudo pra ser muito boa.
O que acaba matando esse livro é que nada tem fim: nem o presente e nem o passado. Você fica apenas lendo, lendo, lendo e ela simplesmente não consegue encerrar nenhuma história, me levando a vários questionamentos:
1. O que era o bicho que matava as ovelhas?
2. Ela mora na fazenda, o cara simplesmente chega lá, ela abriga e é isso?
3. Por que ela fugiu de Otto, em que momento ele começou a agredir ela, se é que ele agredia?
4. Como terminou o namoro com Greg e como ela foi embora, sendo que pra mim, essa seria a segunda parte principal do livro?
5. Toda a questão do fogo e do índio?
Hahaha gente, são nuitos questionamentos sobre esse livro, tudo ficou em aberto, e o pior de tudo, é que mesmo assim ele ainda te prende haha, eu realmente fiquei com um misto de sentimentos aqui...