Prince of Fools

Prince of Fools Mark Lawrence




Resenhas - Prince of Fools


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Minha Velha Estante 24/05/2018

Resenha da Adriana Medeiros
Prince of Fools é o primeiro livro da segunda trilogia de Mark Lawrence (a primeira é a Trilogia dos Espinhos). Mas Prince of Fools se passa no mesmo universo.

Nosso personagem principal é Jalan Kendeth, um dos muitos candidatos a sucessores da Rainha Vermelha, líder do território de Marcha Vermelha, no trono. Típico menino rico, nobre e mimado, bon vivant, garanhão e aproveitador, Jalan vive mais da fama que do dinheiro da família, já que está cheio de dívidas. Não quer e não tem compromisso nenhum com o trono por estar muito longe na linha de sucessão. Seu verdadeiro passatempo são as mulheres e as apostas em lutadores, de onde tenta tirar algum dinheiro.


Ou seja, não personagem principal não é, em nada, um herói.

De maneira inesperada, Jalan terá a vida atrelada à de Snorri, um guerreiro nórdico levado à corte como testemunha da existência de um exército de mortos-vivos, quando, fugindo de uma armadilha criada pela Irmã Silenciosa, a magia unirá os dois. Logo descobrem que esse poder não permite que se separem e assim começa uma jornada de autoconhecimento, amadurecimento e muitas aventuras.

Snorri vai provar a sua veia de guerreiro, enquanto Jalan não perderá a oportunidade de se mostrar covarde. Com o passar do tempo, os dois começam a notar a existência de uma voz que tenta guia-los na hora de tomar decisões, algumas vezes tentando influencia-los para o bem e, em outras, para o mal.



Aos poucos, os dois vão se conhecendo, e influenciando um ao outro. Snorri, apesar do passado sangrento, se torna um pouco mais leve. Enquanto que Jal, aprende a ser altruísta e corajoso.

Apesar do cenário sombrio de sangue e mortos-vivos, Jal é protagonista de muitas cenas de humor ao longo da história, graças à sua personalidade inconsequente.

A história fala de coragem, amizade e lealdade. E se questiona o que torna um homem um verdadeiro herói. Será que o herói é um ser sem defeitos? Sem fraquezas? Um homem é herói o tempo todo ou se mostra ser herói nos momentos certos?
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Guynaciria 21/07/2018

Esse é o primeiro livro da Trilogia da Rainha Vermelha, que se passa no universo expandido da Trilogia dos Espinhos. Para quem ficou com saudades desse universo o autor nos agraciou com um pouco mais desse mundo pós- apocalíptico.

Jalan Kendeth, é descendente da Rainha vermelha, um príncipe em décimo lugar na linha de sucessão ao trono, mas ele não possui nenhum tipo de ambição, a não ser as que o levam as apostas proibidas ( casas de lutas e azar), ou a cama de uma bela mulher.

Jalan se descreve como um trapaceiro e um bom mentiroso, que de tão bom acredita nas próprias mentiras. Ele é o típico anti-herói que todos adoram, menos é claro as diversas pessoas para quem ele deve.

No outro estremo temos Snorri, um guerreiro leal, corajoso e com um propósito. A vida desses dois homem acaba entrelaçada em uma trama imprevista e perigosa, que os leva pra a guerra e talvez a redenção.

O autor teve a sagacidade de prender esses dois personagens, aparentemente opostos em suas personalidades por um evento sobrenatural, que explora justamente o lado que falta a cada um.

Adorei ver o desenvolvimento dos personagens, a forma como a história foi bem trabalhada, em uma escrita clara e envolvente, que nos faz questionar o que classifica um homem como um verdadeiro herói. 
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Fabio.Sampaio 01/08/2018

Príncipe dos tolos
É um livro rápido de ler com capítulos curtos. Acontecendo sempre alguma coisa chocante ou relevante para a história.
O personagem principal é um anti-herói. Um covarde e egoísta príncipe.
Apesar disso o personagem é muito interessante, engraçado. Cheio de características conflitantes. E isso torna o livro muito interessante . Descobrir se esse personagem mudará ou evoluirá é muito instigante.
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Bekky.Marty 18/02/2020

Super recomendo. Faz total jus ao universo da trilogia dos espinhos.
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Sil | @silestalendo 27/03/2020

Uau.
Desde quando li Prince of Fools, primeiro livro da Trilogia dos Espinhos, já havia me apaixonado pela escrita do Mark Lawrence. A forma como ele constrói a história e alinha passado e presente, sempre mostrando que há muito para saber nesse meio tempo, me deixou completamente fascinada. Assim, cerca de um ano depois de finalizar essa trilogia, acabou surgindo a oportunidade de iniciar A Guerra da Rainha Vermelha.

Que já fique claro que ela se passa em paralelo a Trilogia dos Espinhos e não depois como achei que seria; e sim, tem muita história para ser contada além daquilo que conhecemos com o Jorg. Ah, mas não é necessário lê-la antes dessa história, você talvez só vá perder a emoção de reencontrar velhos personagens de outro ponto de vista. Mas chega de fazer comparativos!

Jal é um príncipe da Marcha Vermelha, porém é o 10º na fila de sucessão ao trono e por conta disso não está nem ai para a vida que leva. Trambiqueiro, covarde e com uma esperteza bem jeitinho brasileiro, ele está sempre fugindo de seus vários problemas, até o momento que seu caminho é cruzado por um nórdico e eles acabam em uma aventura para desvendar um mistério que está ligado à suas vidas.

E, novamente, Mark Lawrence consegue criar um anti-herói completamente detestável mas que me conquistou na terceira página! Sim, Jal é mentiroso, manipulador e está sempre arrumando problemas, mas eu não consegui não me apaixonar por essa história desde o começo. Apesar de ser um livro de jornada, essa foi completamente divertida, cheia de ação e que resultou em uma amizade muito incrível.

Não posso deixar de citar Snorri, que é um personagens que tem várias camadas, sendo tão real mesmo nesse universo de fantasia; ele acabou por gerar uma dupla com Jal bem inesperada, mas muito legal.

Já estou ansiosa pelo segundo volume, já que o primeiro termina em um grande cliffhanger.
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Talita.OBlathmhaic 16/10/2020

Chato, porém bom
Eu comecei a ler bem depois de ter terminado a trilogia dos espinhos e estava esperando bastante coisa desse livro. O livro começou bom e caiu de ritmo após uns quatro/cinco capítulos, as cenas começaram a ficar lentas e arrastadas, as histórias que eram contadas pelo viking( acho) não acrescentavam em nada na história e ás vezes se arrastavam por um capítulo inteiro. Eu gostei bastante do Jalan, não acho que você espera encontrar um protagonista como ele, principalmente se for comparar com o Jorg. Jalan é um covarde, mas também se mostra ser fofo ( minha opinião) e por mais que ele diga, e ás vezes demonstre, não se importar com nada além dele mesmo, ele faz, ele se importa.

O ritmo começa a voltar nos capítulos do meio, você quer saber o que vai acontecer, o que está acontecendo. Ele se torna difícil de largar e a leitura flui. Os capítulos finais mantêm o ritmo e até vai além, terminado com um gancho para o próximo que faz você querer ler e imagina mil coisas.

"Sou um mentiroso, um trapaceiro e um covarde, mas nunca, jamais, irei decepcionar um amigo. A menos que, para não decepcioná-lo, seja preciso demonstrar honestidade, jogo limpo ou bravura." 
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@Ramon 18/01/2021

As asas do rei morto precisa ser cortada
Resenha a guerra da rainha vermelha: Em ?A Guerra da Rainha Vermelha: Prince of Fools? somos apresentados ao príncipe Jalan, um príncipe nada convencional que se orgulha de ser um mentiroso, trapaceiro e um covarde e a Snorri Ver Snagason, um ex-escravo vinking de underoth, diferente de Jalan, snorri é um corajoso guerreiro que deseja acima de tudo resgatar a sua família.
.
Ao chegar em casa Jalan é convocado por sua avó a rainha vermelha, na sala do trono todos os príncipes ouvem histórias homens mortos e as ilhas submersas. Todos são advertidos pela rainha vermelha de que uma guerra está em andamento, uma guerra contra os mortos.
Suas vidas se cruzam quando Jalan e Snorri são ligados por uma magia poderosa, Jalan se torna o receptáculo da luz, enquanto Snorri se torna o receptáculo da escuridão. Ambos carregam a vontade da irmã silenciosa e a única forma de se livrar dessa conexão é cumprir a sua vontade, seguir até o Norte e destruir o maior servo do Rei Morto
.
Comecei a leitura de forma despretensiosa e sem esperar muito, apenas com o desejo de não deixar o livro abandonado na estante, porém o livro me prendeu do início ao fim, a todo momento tentando descobrir sobre as mãos ocultas que estão voltadas para o Rei morto, ?Uma mão azul por trás da preta, uma vermelha por trás da cinza.? Acabei me surpreendendo com seu universo cheio de mistérios, a religião, histórias paralelas (não exploradas pelo autor, apenas citados em diálogos) e batalhas contra homens e outras criaturas, como em uma boa história de fantasia.
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Felipe 11/02/2021

um livro feito para fazer parte de um todo
Etimologicamente, o termo “coragem” se origina do baixo latim caraticum. A coragem extrai forças das camadas mais profundas e íntimas do ser humano. Em todo o mundo, a coragem é considerada uma grande virtude. Na ficção, ela é naturalmente tida como uma das virtudes mais necessárias para a construção de heróis.

A princípio, Jalan Kendeth, protagonista da obra aqui resenhada, não é portador dessa virtude. Jal ocupava a décima posição na sucessão da rainha Vermelha, sua avó. Ele habitava Marcha Vermelha, outro “país” do mesmo universo pós-apocalíptico que ambienta a trilogia dos Espinhos, também desse autor.

Diferente de Jorg Ancraft, Jal não tinha uma vida difícil ou propósitos muito desafiadores a cumprir enquanto vivesse. Pelo menos até o momento em que esse livro se passa, claro. Jalan era covarde e mentiroso. Conhecido por ser o herói da Passagem Aral, o protagonista tinha o respeito de muitos.


Contudo, ele não era bem visto por todos e deseja conquistar mais prestígio. Certo dia, Jal conhece Snorri ver Snagason, nórdico pertencente a um povo denominado undoreth. Ele chegou a Macha Vermelha como um escravo. O livro fornece explicações a respeito, mas nos deixa ávidos por um detalhamento mais profundo dessa questão.


Além de eu não haver considerado a explicação satisfatória, outro fator que alimenta a minha curiosidade está no fato de logo em seguida Snorri demonstrar ser portador de uma grande força física e de grandes habilidades para um confronto físico, o que lhe permitiu derrotar capangas de Maeres Allus, importante personagem da história. Certo dia, enquanto estava no palácio de Vermillion, acontecimentos inexplicáveis ocorrem a Jalan. Ele consegue escapar do castelo com o auxílio de Snorri, e com ele empreende uma grande jornada rumo ao norte do mundo fantástico concebido por Mark Lawrence.

“Prince of Fools” é um livro de fantasia, mas não é tão fácil de ser lido. Narrado em primeira pessoa por Jalan Kendeth, o autor menciona diversos lugares e personagens não conhecidos pelo leitor e pelo próprio protagonista, o que promove uma sensação de desorientação. Esses personagens simplesmente citados não tiveram participação decisiva no enredo, o que talvez explique por que Mark Lawrence não os tenha desenvolvido mas não deixe de promover essa sensação desagradável no leitor.

A narrativa consegue apreender a sua atenção e é bem verossímil, além de ser sincera. Contudo, a escrita do autor particularmente não me agradou. Além disso, eu não consegui ter o menor sentimento de empatia por Jalan. Terá sido isso parte de alguma estratégia do autor?

Em caso positivo, eu não consegui identifica-la. Diferente de Jorg Ancrath, protagonista da trilogia dos espinhos, as motivações de Jalan não são tão claras. O considero menos cativante que o protagonista da trilogia anterior.

Conforme a narrativa avança, é mencionado um feitiço lançado contra Jalan pela Irmã Silenciosa, que convivia com a Rainha Vermelha. Embora o motivo por que Jalan participou dessa jornada não tenha sido tão bem explicado, acontecimentos envolvidos a esse feitiço ocorrem durante o enredo, trazendo sentido às aventuras do protagonista.

Conclua a resenha do livro no blog. Caso tenha gostado e deseje ler mais resenhas nesses moldes, siga o perfil no Instagram: @literaturaemanalise

site: https://literaturaeanalise.blogspot.com/2021/02/resenha-guerra-da-rainha-vermelha.html
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