Prince of Fools

Prince of Fools Mark Lawrence




Resenhas - Prince of Fools


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DeiaMolder 24/09/2021

Esse é meu segundo contato com esse autor, primeiro foi a Trilogia dos Espinhos, que me deu de presente Jorg Ancrath, um anti - herói violento e rancoro que ao longo da narrativa criou um amor forte em meu ?? ?

Agora temos Jalan Kendeth, outro príncipe, esperto e charmoso. ?
Jalan foi unido por um feitiço a Snorri Snogason, um nórdico de 2,15 mt de puro músculo e coração.

Vamos aos fatos.....

Príncipe e nórdico embarcam em uma viagem rumo ao norte gelado. Um em busca da cura da maldição, o outro para resgatar sua família. No caminho encontram homens mortos que caminham, natimortos que saem de suas covas, homens pinheiros ou pinheiros humanos ? que assombram a floresta. Onde uma Dama azul, uma Rainha Vermelha e um Rei Morto lutam uma guerra silenciosa, no meio disso tudo muita pancadaria, ossos quebrados e sangue. ( Tudo que gosto ?)

A narrativa é ágil e corre solta, dá-se muita risada dos pensamentos de Jalan, que só pensa naquilo ?
O legal é sentir o crescimento dos personagens, principalmente os "sem noção" como é Jalan. ?

"Dois heróis, um levado a esmo por seu pau, e outro ao norte por seu coração. Nenhum usando o cérebro em qualquer decisão importante. Não os julguemos com dureza, meus soldados, pois nada é realmente profundo, nada tem consequência."

Está valendo muito a leitura ?
Vamos ao segundo volume.
Siga-me os bons....???
Lilyan Sotnas 24/09/2021minha estante
Quero ler!


DeiaMolder 24/09/2021minha estante
Leia, é muito bom e divertido ?


Lilyan Sotnas 24/09/2021minha estante
Divertido? Sempre pensei que seria uma fantasia só com porrada e bomba! Kkk


DeiaMolder 24/09/2021minha estante
Tbm tem, mas os pensamentos do príncipe são ótimos ?


Maju 09/02/2022minha estante
Tem relação com a trilogia anterior?


DeiaMolder 09/02/2022minha estante
São concomitantes,mas independentes.


Kira© 07/10/2022minha estante
Eu quero muito ler agora, depois que vc falou sobre os pensamentos impróprios do Jalan, acho que vai me render muita risada. Já estou com saudades desse mundo extraordinário que o Mark criou ?.


DeiaMolder 13/10/2022minha estante
Eu dei muita risada com os pensamentos e comentários. Enquanto Jorg era sério jalan é leve




Jeane Correia 17/05/2020

A Guerra da Rainha Vermelha é o primeiro livro da trilogia Prince of Fools. A narrativa apresenta como protagonista o Príncipe Jalan Kendenth, de Marcha Vermelha. Ele é um príncipe nada convencional, que não chegará em um cavalo para salvar princesa nenhuma, trata-se de um anti-herói.
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Jalan adora se meter em falcatruas para conseguir dinheiro. Ele é o décimo na linha de sucessão, e sua avó, a Rainha Vermelha, prefere a Princesa Serah a ele. Também é bastante mulherengo, apostador de brigas e acima de tudo muito covarde. “Sempre gostei de uma boa briga e uma bela dose de sangue, contanto que não seja eu a ser esmurrado nem o meu sangue a ser derramado”.
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O desfecho da história se dar a partir de uma convocação para a sala do trono da sua avó, a Rainha Vermelha, ela quer falar sobre o Rei Morto e seu exército de mortos vivos e natimortos. É nessa sala do trono que Jalan conhece o nórdico viking Snorri ver Snagason. Assim que coloca os olhos nele Jalan já quer usá-lo nas rinhas para obter dinheiro e pagar suas dívidas, pois Snorri é muito grande e forte.
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Uma mentirinha aqui outra ali... Jalan consegue que o nórdico lute para ele. As coisas não acontecem como esperado e os dois fogem. Contudo o destino deles estaria ligado para sempre, pois, por conta de um imprevisto com magia Jalan não pode viver sem Snorri. E assim começa uma grande aventura, com luz e trevas e com os dois adquirindo habilidades especiais.
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É um livro divertido e apesar de Jalan ser mentiroso, manipulador e trapaceiro, coisas que detesto na vida real, eu simpatizei com ele e acredito que se vocês lerem o livro vão entender. É um livro cheio de ação e que também fala de amizade.
Duda1569 09/03/2021minha estante
É TIPO UMA COLECA SE SS QUAIS OS OUTROS LIVROS?




Jordana Martins(Jô) 08/01/2016

A Guerra da Rainha Vermelha - Prince of Fools
Assim somos apresentados ao novo personagem da cativante nova trilogia escrita por Mark Lawrence, o mesmo autor da aclamada e belíssima Trilogia dos Espinhos. A DarkSide Books mais uma vez nos presenteando com mais uma obra que envolve terror, aventura e humor sarcástico, é claro.

Nessa nova trilogia intitulada Prince of Fools tem como primeiro volume A Guerra da Rainha Vermelha e nesta obra somos apresentados ao galante, espirituoso, trapaceiro e completamente covarde Príncipe Jalan Kendenth de Marcha Vermelha. Um príncipe que adora se meter nas piores falcatruas para se conseguir dinheiro e claro, mulheres. Já no primeiro capítulo vemos Jal correndo para salvar sua vida (vamos ver muito isso no decorrer do livro). Alguns têm quedas por mulheres, Jal tem um tombo feio por elas. Totalmente hedonista (sempre com o prazer como objeto de vida).

“Sou um bom corredor normalmente, mas quando me borro de medo sou de outro nível.”

Mal ele chega todo maltrapilho no palácio já recebe uma convocação de sua vovó, a Rainha Vermelha, todos tem que se reunir na sala do trono, onde estão todos os descendentes da rainha. Todos os filhos e netos. Jal é o décimo na linha de sucessão, mas por não ser o favorito isso pode fazê-lo andar um pouco mais para trás na fila. Na sala do trono além da família e da corte também estão presentes alguns escravos, não que em Vermilion isso seja aceito.

“Vovó devia está caçando essas histórias a torto e a direito – Marcha Vermelha não tinha tradição de escravidão e eu sabia que ela não aprovava o tráfico.”

A velha rainha está à procura de alguém que possa falar sobre o Rei Morto e seu exercito de mortos vivos e natimortos. E assim conhecemos o futuro companheiro de aventuras de Jal, o nórdico Snorri ver Snagason (Snorri para os íntimos). Assim que Jal o vê já pensa em usá-lo nas rinhas para obter dinheiro para pagar suas dívidas, antes que seus credores o matem. Snorri está para ser liberto, e isso atrapalharia os planos do príncipe dos tolos. Com uma manobra aqui, uma mentira ali, Jal consegue seu homem para lutar nas gaiolas. O que é uma das partes bem interessantes. O Snorri é de meter medo por seu tamanho e força, mas tem um coração puro como de uma criança.

Nem tudo sai como o planejado, o nórdico foge e Jal, obviamente também. Como um príncipe, mesmo sendo um de quinta categoria Jalan tem seus “deveres” a cumprir na corte, desde a ir a batalhas (das quais ele prefere muito evitar) e eventos sociais (esses ele até gosta, menos as óperas). E é justamente numa dessas óperas que o destino de Jal muda completamente. Quando o pobre covarde se vê perseguido no teatro por um irmão ciumento (até porque pegar as três irmãs do mesmo cara é motivo pra querer matar o infeliz). Mais para o azar de Jalan, a conselheira de sua avó a Irmã Silenciosa, uma velha horrenda, decide colocar um feitiço no prédio que impede de quem está dentro de sair e de quem está fora de entrar. E Jal anseia e precisa sair antes que Alain DeVeer e seus capangas o peguem. Mais o feitiço da velha não quer que ele saia do prédio. Um feitiço que prende todos e em seguida queima tudo.

“O Rei Morto e essa Irmã Silenciosa, eles são mãos ocultas, que fazem um jogo com o Império, eles e mais outros, empurrando reis e lordes em seu tabuleiro.”

Não sem esforço Jal foge caindo num monte de dejetos (o que é bem cômico), mas não morre queimado. Mesmo assim depois de gritos extremamente afeminados ele corre do feitiço da velha, que insiste em persegui-lo. Porém ele dá de cara com o nórdico e a magia que deveria explodi-lo acaba se dividindo. Deixando Jal jurado pela luz e o nórdico jurado pelas trevas, cada um adquire uma espécie de consciência. Snorri tem a filha de Loki (deus da trapaça e mentira) Aslaug e Jal tem um anjo Baraqel (cheio de virtudes como um anjo deve ser).

“Então você recebeu uma beldade com a mente suja enquanto eu ganhei um devoto estraga-prazeres. Cadê a justiça aí?”

E a jornada desses dois tem inicio. Pois um não pode ficar longe do outro, pois a magia causa enfraquecimento. Snorri almeja ir ao norte para acabar com o homem que destruiu sua vila e levou seus filhos e esposa o Sven Quebra-Remo e isso não é nada vantajoso para Jal. Durante a jornada descobrimos mais sobre a história de Snorri e de Jal, que no fim pode até ter um coração, mas que sempre prefere se importar mais consigo mesmo que com os outros.

“Sou um mentiroso, trapaceiro e covarde, mas nunca, nunquinha, vou deixar um amigo na mão. A não ser é claro, que para isso seja preciso sinceridade, jogar limpo ou coragem.”

Quando Jal bate papo com seu anjo ele nunca fica feliz, pois Baraqel adora recriminar a obras de Jal. Surgindo enfim uma consciência às vezes bem pesada em Jal. O que o deixa completamente descontente, pois suas ações começam a mudar por conta dela. Sem que o mesmo as vezes nem perceba.

“Por nunca ter sido incomodado por uma consciência antes, eu estava longe de saber o que esperar dela. Então quando uma voz começou a sussurrar todos os dias, por um minuto ou dois, para eu ser um homem melhor, decidi que o choque dos acontecimentos recentes havia finalmente despertado a minha consciência. Ela tinha nome – Baraqel. Eu não gostava muito dele.”

Jal é um exímio mentiroso e acreditar nas suas mentiras é essencial como ele mesmo diz e para nós fica mais que provado que ele é realmente tão bom nisso, pois chegar ao ponto de ver somente o que a sua malcriada mente diz.

“Sou um bom mentiroso. Sou ótimo. E para ser ótimo mentiroso é preciso viver suas mentiras, acreditar nelas, de modo que,quando você repete muitas vezes para si mesmo,até o que está bem diante de seus olhos se dobrará à mentira.”

Por ser jurado pela luz Jal acaba desenvolvendo uma habilidade de cura, mas para seu azar ele não pode curar a si mesmo. Curar tem um preço à fraqueza. Ele é muito relutante em usá-la. O Demônio de Aral como também ficou conhecido Jal após lutar contra os Scorron é uma caixinha de surpresas. Como já dizia Sherek ele é como uma cebola “cheio de camadas”. Ambos em busca da chave que abre todas as portas e talvez até a da morte.

Além dos personagens novos e cativantes desta nova trilogia, temos também um reencontro com um velho conhecido. O jovem príncipe dos espinhos, o espinhoso Honório Jorg Ancrath, o primeiro vigarista pelo qual me apaixonei nas obras de Lawrence. Damos uma passada por Ancrath. Jal e Snorri dão de cara com os irmãos de estrada de Jorg e ainda se hóspeda no Castelo Alto. Jorg é realmente de dar medo e por isso Jalan não pensa duas vezes antes de sair do seu caminho. Não antes de tentar se engraçar com Katherine e Sareth (a puta Scorron como diria Jorg) e também uma passada no Circo do doutor Raiz-Mestre (“observem-me”). E outros segredos da trilogia dos espinhos são descritos também. O que vai me fazer ver com outros olhos um determinado personagem.

Foi um prazer inenarrável voltar aos reinos do Império quebrado, rever meus amados personagens, conhecer outros novos. Voltar ao universo onde homens mortos caminham, natimortos surgem das covas frescas e onde um povo dos pinheiros assombra florestas. Lawrence nos apresenta mais personagens maravilhosos com índoles duvidosas e ainda sim fáceis de amar. Com uma escrita magnífica que eu particularmente adoro em primeira pessoa. Com diálogos muito bem construídos e bem desempenhados.
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Sil | @silestalendo 27/03/2020

Uau.
Desde quando li Prince of Fools, primeiro livro da Trilogia dos Espinhos, já havia me apaixonado pela escrita do Mark Lawrence. A forma como ele constrói a história e alinha passado e presente, sempre mostrando que há muito para saber nesse meio tempo, me deixou completamente fascinada. Assim, cerca de um ano depois de finalizar essa trilogia, acabou surgindo a oportunidade de iniciar A Guerra da Rainha Vermelha.

Que já fique claro que ela se passa em paralelo a Trilogia dos Espinhos e não depois como achei que seria; e sim, tem muita história para ser contada além daquilo que conhecemos com o Jorg. Ah, mas não é necessário lê-la antes dessa história, você talvez só vá perder a emoção de reencontrar velhos personagens de outro ponto de vista. Mas chega de fazer comparativos!

Jal é um príncipe da Marcha Vermelha, porém é o 10º na fila de sucessão ao trono e por conta disso não está nem ai para a vida que leva. Trambiqueiro, covarde e com uma esperteza bem jeitinho brasileiro, ele está sempre fugindo de seus vários problemas, até o momento que seu caminho é cruzado por um nórdico e eles acabam em uma aventura para desvendar um mistério que está ligado à suas vidas.

E, novamente, Mark Lawrence consegue criar um anti-herói completamente detestável mas que me conquistou na terceira página! Sim, Jal é mentiroso, manipulador e está sempre arrumando problemas, mas eu não consegui não me apaixonar por essa história desde o começo. Apesar de ser um livro de jornada, essa foi completamente divertida, cheia de ação e que resultou em uma amizade muito incrível.

Não posso deixar de citar Snorri, que é um personagens que tem várias camadas, sendo tão real mesmo nesse universo de fantasia; ele acabou por gerar uma dupla com Jal bem inesperada, mas muito legal.

Já estou ansiosa pelo segundo volume, já que o primeiro termina em um grande cliffhanger.
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Arthicus 16/04/2021

"O que é aquilo ali?"
Antes de mais nada só gostaria de dizer que Jalan Kendeth, o protagonista deste livro, é fantástico! Dito isso, segue a resenha.

Este é o inicio da segunda trilogia escrita por Mark Lawrence, a primeira sendo a Trilogia dos Espinhos, onde acompanhamos o jovem Jorg Ancrath em seu caminho de vingança. Neste novo trabalho, Lawrence mostra o quão o seu domínio na escrita se solidificou em uma história com tom bem diferente de Prince of Thorns.

Logo nas primeiras paginas Jalan Kendeth se denomina mentiroso e covarde, e ele deixa isso bem claro durante o livro todo, mas ainda assim ele não só é um protagonista incrível para esta história como também, na minha opinião, um personagem mais interessante que Jorg. E sobre a história, não demora muito para que Jalan precise partir para uma viagem com Snorri, um viking das terras do norte, para resolver um problema que ameaça todo o Império Quebrado. E que aventura fantástica é está!

Com nenhuma enrolação ao longo do caminho, Mark Lawrence se prova, definitivamente, como um grande escritor da fantasia sombria!
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Álefe 22/12/2021

O início de uma jornada
Mark Lawrence escreveu uma das minhas trilogias favoritas de fantasia (Trilogia dos Espinhos).

Desde que essa nova trilogia, que se passa no mesmo universo, começou a ser publicado aqui no Brasil tenho esperado ela ser finalizada pra iniciar a leitura.

Só que o último livro nunca deu as caras por aqui, até que descubro que o autor conseguiu publica-lá em ebook em português em 2020 para não deixar os fãs daqui desapontados.

Como eu já esperava, confesso que esperava mais desse primeiro livro. Talvez por ter a primeira trilogia como comparativo. No entanto, a história envolvendo os dois personagens centrais, Jalan e Snorri, me conquistou aos poucos. A jornada dos dois em busca de seus objetivos particulares tem um ótimo começo e se torna interessante capítulo após capítulo.

O desfecho desse primeiro livro é angustiante e triste. E deixa um interessante caminho para o que está por vir na série. Espero que o autor consiga me impressionar mais até o final dessa saga, pois tem potencial.

PS: o autor é super acessível. Sou amigo dele no Facebook desde que conheci suas obras e ele interage bastante com seus fãs por lá!
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wild.ivy 03/06/2022

Arrastado, talvez um pouco exagerado
Não tô nem acreditando que terminei o livro (depois de quase desistir incontáveis vezes), mas preciso admitir que o mérito é todo da escrita do autor, que é impecável e fluída, um verdadeiro espetáculo à ser apreciado, e te permite ler cinco páginas tão rápido que você nem percebe. Especialmente com um universo tão grande, interessante e vasto quanto este, apesar de eu achar que não foi tão bem explorado quanto poderia ter sido, algo que sem dúvidas, ao meu ver, melhoraria o desempenho da narrativa muitas vezes.

Infelizmente, as habilidades do Mark Lawrence fazendo uso das palavras não foram suficientes para me fazer mergulhar ou ser cativada pela história e por seus personagens. Protagonista chato, repetitivo, infantil e desinteressante, e narrativa parada, pouco evolutiva, com um final meio vago para o que eu, pessoalmente, acreditava que a longa jornada ocorrida na história fosse desembocar. Por conta disso e por não possuir aquela fisgada da alta fantasia capaz de fazer o leitor existir dentro do mundo da história, considerei o livro razoável.
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Anna 30/01/2021

Jornada de heroi
Que livro chato, demorei para terminar de ler. Ele não é mal escrito, longe disso, mas é uma longa jornada de herói... Sai com um objetivo (ou obrigado, depende do ponto de vista), vai na 1° parada, desafio, vence (ou foge), vai pra 2° parada, desafio, vence (ou foge)... Ad eternun
Quando eles finalmente chegaram no destino, o príncipe mudou bem pouco, eu não aguentava mais e só fiquei feliz porque acabou (não importa se cumpriu ou não o objetivo, acabou!!)
Chato pra caramba...
Esdras 01/04/2021minha estante
Uma curiosidade que tive aqui lendo sua resenha: Por que motivo você deu 4 estrelas para esse livro? Se você achou tão chato, não devia ter dado uma nota baixa?




Vagner46 07/12/2015

Desbravando Prince of Fools
Não curti muito, achei a escrita bem mediana, nada que me atraísse muito, principalmente nos momentos (de dormir) que os personagens estavam viajando. Como a narrativa é em 1ª pessoa, a vontade de virar as páginas era mínima.

O protagonista é um cara que gosta de passar a perna nos outros e fez (e fará) isso a vida inteira. Exatamente o tipo de pessoa que eu odeio na vida real, ou seja, não tem como simpatizar com esse tipo de personagem, pelo menos no meu caso.

Talvez o seu companheiro, o viking Snorri, seja um dos poucos pontos positivas desse livro, principalmente quando detalhes do seu passado vão sendo revelados.

No mais, não achei grande coisa, algo digno de se recomendar por aí. Sem contar um deus ex machina violento no final, usado para explicar um dos acontecimentos do passado do Jalan. Não condiz com a atitude do personagem.

Talvez eu leia o 2º livro algum dia, mas está muito abaixo na lista de prioridades.

site: http://desbravandolivros.blogspot.com.br/
douglas 07/12/2015minha estante
Li em alguns lugares que é sobre a redenção de um covarde, então não acredito totalmente que ele sempre será deste jeito.
[SPOILER] É não achei um deus ex machina no final, se eu soubesse o que era um berserker provavelmente teria pensado nessa possibilidade.
Uma pena que você não curtiu, tomara que se surpreenda com o próximo volume, se lê-lo.


Kelli ( kell_msa) 07/12/2015minha estante
tava na minha lista de 'quero ler" esperava uma grandissima historia, mas pelo jeito não é...


Eder 07/12/2015minha estante
Você leu em inglês


Vagner46 08/12/2015minha estante
Não é tudo isso, Kelli, tem coisa bem melhor por aí. Na minha opinião, é claro.


Vagner46 08/12/2015minha estante
Eder, li uns 80% em inglês e o restante li em português mesmo.


Eder 08/12/2015minha estante
Todas as pessoas que eu conheço e que, de alguma maneira confio nos gostos, não indicam esse autor.


Kelli ( kell_msa) 08/12/2015minha estante
bem, levando em consideração que você colocou umas resenhas de uns livros que já havia lido e sua nota foi igual a que achei do livro, opinião sua vale ser levada a serio


Vagner46 09/12/2015minha estante
ashuhasuhasuhasuhas

Você quem manda! :P


Fernanda 09/12/2015minha estante
Nunca consegui juntar dez reais de vontade pra ler as obras do Mark Lawrence. Todo mundo com um gosto parecido com o meu fala que é de mediano para ruim... :P


Vagner46 09/12/2015minha estante
Eu acabei não curtindo muito, Fernanda, acho que os outros autores mais famosos por aí escrevem bem melhor que o Mark. Mas vai do gosto de cada um mesmo...


Rafael 13/12/2015minha estante
Eu gosto da escrita do Mark e o mundo em que ele criou no Broken Empire, mas o livro é bem "mais do mesmo", não é tão impactante como a trilogia inicial. Não é livro ruim, porém, um três é mais que justo.


Luana 30/06/2016minha estante
Abandonei o primeiro livro da trilogia do espinhos, nao me agradou. Minha duvida é, consigo ler esse sem ficar confusa com relacao a trilogia anterior????


Vagner46 29/08/2016minha estante
Consegue, Luana, segundo o que perguntei para os meus amigos que leram ambas as trilogias.




Rafael 13/12/2015

O livro é bem menos do que podia ser
Quando eu soube que a Darkside iria lançar mais uma série de livros do Autor, eu me animei bastante. O mundo em que o Mark cria na trilogia dos espinhos é bem rico, e deveria sim ser mais explorado, muito além da saga de Jorg e seus irmãos. O resultado, no entanto, é decepcionante.

Não que o livro seja ruim, longe disso, é mais um daqueles livros que te faz querer terminar rápido só para saber o final, mas sempre vai vir acompanhado com a sensação de ser "mais do mesmo".

O livro começa lhe dando a esperança de que teria mais política na trama e que o protagonista seria muito mais ativo nela, já que ele é um grande covarde e mentiroso. Mas não, a coisa se torna totalmente irrelevante com o passar do livro, se tornando igual ao primeiro livro da trilogia anterior: Viagens intermináveis com poucas paradas, fugir de coisas mágicas e ser mais uma peça do tabuleiro do Broken Empire.

O que mais me preocupou nele foi o fato de que o livro foi tratado quase como uma continuação(Claro que não temporal) da trilogia anterior. Muita coisa nele foi feita apenas para abrir um sorriso na boca dos antigos fãs, sendo totalmente irrelevante para aqueles que o procuram como uma saga a parte. Inclusive, a revelação sobre o que é realmente o Broken Empire não é nem de perto mascarada, como no livro anterior, tirando toda a magia da obra.

Os acontecimentos do livro seguem bem uma linha que o Mark já seguia, sendo que você sabe como muitas coisas vão acontecer, e não é por serem acontecimentos mencionados na trilogia anterior, mas porque você já viu o Jorg fazer a mesma coisa. Tal qual o final, não foi surpreendente para ninguém, aquele tipo de coisa era bem comum para os antigos leitores do Mark.

Não é um livro ruim, mas parece um livro feito para ganhar dinheiro no vácuo do antigo.
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Bru 20/03/2022

Amor à primeira leitura
Eu amei esse livro com todas as minhas forças.
A personalidade sem vergonha do Jal; toda a dinâmica na relação entre ele e o Snorri; a fofura e ao mesmo tempo bravura do Snorri; a dureza da Rainha Vermelha; o mistério por trás da Irmã Silenciosa; o assustador Rei Morto e seu exército de natimortos; a jornada de Jal e Snorri até o norte... Ai, eu amei tudo, tudo.
Cada pedacinho desse livro me arrepiava, acelerava meu coração, me fazia dar gargalhadas. A cada página virada era uma nova surpresa.
Não me desapontou em nada. E teve um dos melhores parágrafos finais que já li nos últimos tempos.
Amei, amei!
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Márcio 06/01/2021

Muito bom
Primeira leitura do ano. A GUERRA DA RAINHA VERMELHA - Príncipe dia Tolos.
Trata-se de um spin-off da Trilogia dia Espinhos (Príncipe dos Espinhos, Rei dos Espinhos e Imperador dos Espinhos), voltamos ao mundo medieval pós apocalíptico criado pelo autor. O personagem é o príncipe Jal, o décimo terceiro na linha de sucessão, que só pensa em mulheres, bebida e jogatina, que tem sua vida entrelaçada com Snorri, um viking em busca de vingança. Jal é obrigado a seguir Snorri até o norte congelado enfrentando peritos na estrada, incluindo mortos vivos. Reencontramos personagens da Trilogia dos Espinhos, como Raiz-mestra, e há algumas cenas q se entrecruzam com as narradas na trilogia, pois a trama de fundo é a mesma. Eu gostei mais desse livro do que a trilogia, que conseguiu me arrancarar alguns sorrisos com o jeito falastrão de Jal, mas que no fundo mostrou uma história de amizade e honra entre o príncipe e o viking, mesmo contra a vontade do primeiro. Quem gosta de fantasia dark vai adorar. Dou quatro estrelas de cinco.
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Jjjkjs9717 12/05/2021

Eu não sei dizer quais são, de fato, meus sentimentos sobre esse livro. Eu tava adorando o avanço do personagem principal, até no fim acontecer algo que eu odiei. Não sei se vou ler o próximo, tenho minhas dúvidas.
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Felipe 11/02/2021

um livro feito para fazer parte de um todo
Etimologicamente, o termo “coragem” se origina do baixo latim caraticum. A coragem extrai forças das camadas mais profundas e íntimas do ser humano. Em todo o mundo, a coragem é considerada uma grande virtude. Na ficção, ela é naturalmente tida como uma das virtudes mais necessárias para a construção de heróis.

A princípio, Jalan Kendeth, protagonista da obra aqui resenhada, não é portador dessa virtude. Jal ocupava a décima posição na sucessão da rainha Vermelha, sua avó. Ele habitava Marcha Vermelha, outro “país” do mesmo universo pós-apocalíptico que ambienta a trilogia dos Espinhos, também desse autor.

Diferente de Jorg Ancraft, Jal não tinha uma vida difícil ou propósitos muito desafiadores a cumprir enquanto vivesse. Pelo menos até o momento em que esse livro se passa, claro. Jalan era covarde e mentiroso. Conhecido por ser o herói da Passagem Aral, o protagonista tinha o respeito de muitos.


Contudo, ele não era bem visto por todos e deseja conquistar mais prestígio. Certo dia, Jal conhece Snorri ver Snagason, nórdico pertencente a um povo denominado undoreth. Ele chegou a Macha Vermelha como um escravo. O livro fornece explicações a respeito, mas nos deixa ávidos por um detalhamento mais profundo dessa questão.


Além de eu não haver considerado a explicação satisfatória, outro fator que alimenta a minha curiosidade está no fato de logo em seguida Snorri demonstrar ser portador de uma grande força física e de grandes habilidades para um confronto físico, o que lhe permitiu derrotar capangas de Maeres Allus, importante personagem da história. Certo dia, enquanto estava no palácio de Vermillion, acontecimentos inexplicáveis ocorrem a Jalan. Ele consegue escapar do castelo com o auxílio de Snorri, e com ele empreende uma grande jornada rumo ao norte do mundo fantástico concebido por Mark Lawrence.

“Prince of Fools” é um livro de fantasia, mas não é tão fácil de ser lido. Narrado em primeira pessoa por Jalan Kendeth, o autor menciona diversos lugares e personagens não conhecidos pelo leitor e pelo próprio protagonista, o que promove uma sensação de desorientação. Esses personagens simplesmente citados não tiveram participação decisiva no enredo, o que talvez explique por que Mark Lawrence não os tenha desenvolvido mas não deixe de promover essa sensação desagradável no leitor.

A narrativa consegue apreender a sua atenção e é bem verossímil, além de ser sincera. Contudo, a escrita do autor particularmente não me agradou. Além disso, eu não consegui ter o menor sentimento de empatia por Jalan. Terá sido isso parte de alguma estratégia do autor?

Em caso positivo, eu não consegui identifica-la. Diferente de Jorg Ancrath, protagonista da trilogia dos espinhos, as motivações de Jalan não são tão claras. O considero menos cativante que o protagonista da trilogia anterior.

Conforme a narrativa avança, é mencionado um feitiço lançado contra Jalan pela Irmã Silenciosa, que convivia com a Rainha Vermelha. Embora o motivo por que Jalan participou dessa jornada não tenha sido tão bem explicado, acontecimentos envolvidos a esse feitiço ocorrem durante o enredo, trazendo sentido às aventuras do protagonista.

Conclua a resenha do livro no blog. Caso tenha gostado e deseje ler mais resenhas nesses moldes, siga o perfil no Instagram: @literaturaemanalise

site: https://literaturaeanalise.blogspot.com/2021/02/resenha-guerra-da-rainha-vermelha.html
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