Os Últimos Dias de Nossos Pais

Os Últimos Dias de Nossos Pais Joël Dicker




Resenhas - Os Últimos Dias de Nossos Pais


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Marlonbsan 10/08/2021

Os Últimos Dias de Nossos Pais
A história gira em torno da Segunda Guerra Mundial, mais especificamente sobre o serviço secreto Britânico, que convoca e treina pessoas para realizar missões de infiltração e sabotagem. Paul-Émile e alguns outros franceses deixam Paris e se juntam ao serviço secreto em busca de se encontrar e dar fim à Guerra.

O livro é narrado em terceira pessoa e acompanhamos o que ocorre com alguns dos personagens principais, a escrita, apesar de simples, tem uma densidade considerável, principalmente no início e alguns trechos intercalados durante a leitura.

Na parte inicial, do treino de formação, a leitura é extremamente densa, já que conta em detalhes como isso é feito. E algo que me incomodou na escrita, foi a forma de narrar boa parte da história, já que fala sobre ações ou situações que os personagens fizeram no passado, deixando-as mais descritivas e cheias de informações, que nem sempre eram fundamentais para o desenrolar da trama, enquanto as partes mais fluídas eram quando contava o que os personagens faziam no presente.

Há momentos bem interessantes, assim como certas reviravoltas que deixam gostos amargos, afinal se está em Guerra, mas o caráter humano está presente e algumas atitudes são questionáveis, e há situações bem tensas ou até mesmo o autor queira dar um ar de veracidade com certos desfechos.

Outro ponto que me deixou incomodado durante a leitura, é a forma de falar do Pai, que entendo ser uma característica de alguém com idade avançada, mas que quebrava o ritmo e contrastava muito com o resto, em alguns momentos soava até caricato.

No fim, como uma primeira obra publicada por Jöel Dicker, há vários pontos favoráveis e com certeza mostra a capacidade dele em criar histórias, e é uma obra interessante, mas que tem alguns pontos narrativos que não agradaram tanto.

Conteúdo literário no meu IG @Marlonbsan
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David 29/05/2020

Joel Dicker eu nunca foi te perdoar por me fazer chorar tanto.

Paul-Émile vivia com seu Pai em Paris, até o dia em que ele decide se alistar na SOE, uma sociedade secreta britânica, que selecionava jovens de diferentes nacionalidades para atuar disfarçados em seus próprios países, contribuindo com os Aliados na batalha com os nazistas durante a Segunda Guerra, algo jamais visto.

Enquanto isso seu pai sofre com a sua ausência, chora pela casa e não há quem o console, pois é viúvo e seu filho era a sua única companhia. E se já não bastasse isso ele não sabe por onde o filho anda e nem o que está fazendo.

Já Paul está em um treinamento rigoroso para suas missões, lá ele conhece um grupo nada convencional para esta guerra e juntamente com Stanilas, Aimé, Frank, Rã, Gordo, Key, Faron, Slaz, Ameixa, Laura e Claude eles não vão só descobrir a força da guerra sobretudo eles vão conhecer a força da amizade. E enquanto todos tiveram que deixar as suas famílias eles serão uma família durante esse período.

Enquanto isso o pai de Paul ainda aguarda o filho.

Anos se passam, Paul está comprometido com as missões da SOE, que pretende a todo o custo vencer a guerra e os nazistas. Durante esse período ele é treinado, é um bom soldado, se apaixona e quando sente muitas saudades do pai começa a lhe enviar cartões postais e sem saber é ai que seus problemas vão começar, colocando em risco a sua segurança, a segurança do seu amor , a segurança da SOE e principalmente a de seu pai.

Uma linda história cheia de amor, aventuras, suspense, amizade e como não dizer cheias de tristezas que uma guerra pode proporcionar.

Durante o livro também Joel explora a história da SOE que por muito tempo foi mantida em segredo afim de abordar sua criação e a relembrar as verdadeiras relações entre a Resistência e a Inglaterra de Churchill. Além de trazer a reflexão que a guerra foi vencida por pessoas totalmente improváveis e amadoras.
Não é atoa que você é meu autor preferido.

site: https://www.instagram.com/p/B-Xz3YPHIsn/
@jaliagoraesuavez 12/07/2021minha estante
Eu amo o autor. Esse é o único livro dele que falta para eu ler. Mas tem gente que fala tão mal que fico com medo de me decepcionar... Ainda bem que li sua resenha!




Polly 06/09/2020

Os Últimos Dias de Nossos Pais: humanos demais (#124)
Até ler Os Últimos Dias dos Nossos Pais, eu não fazia a mínima ideia de quem era Joël Dicker. A escolha do livro foi fruto de uma leitura coletiva que fiz. Essa é uma das muitas vantagens de participar de grupos de leitura: conhecer coisas que sozinha você jamais teria acesso. Além de não conhecer seu autor, quando iniciei o livro, eu também não imaginava qual era o assunto abordado por ele. Talvez esse meu desconhecimento total tenha contribuído para a maravilhosa experiência que tive. Lembrou-me da minha época de escola, na qual eu escolhia o livro pelo seu título ou por sua capa e deixava que o autor me surpreendesse.

Os Últimos Dias dos Nossos Pais nos conta a história de um grupo de amigos na Segunda Guerra Mundial. Pal, Laura, Gordo, Key, Stanilas, Faron e Claude vão parar em uma escola especial da SOE, o sistema de espionagem britânico, tornando-se recrutas do exército inglês sem se darem conta no que estão se metendo. Os amigos se tornarão quase irmãos, se apaixonarão, aprenderão habilidades assustadoras, se emocionarão, chorarão, se divertirão, irão se perder e se reencontrar, se esquecerão de si mesmos e se lembrarão de quem são e de onde vieram com a mesma intensidade, tudo isso em meio ao caos e aos horrores que só uma guerra pode proporcionar.

Mas, o melhor do livro é a forma como o autor descreve a guerra, sem romantizações, sem fetiches de heroísmo. Nenhum dos personagens se torna um herói, nenhum deles deseja ser um. A fragilidade da humanidade é o centro dessa história. A guerra nos tira a capacidade de sermos humanos - ou mostra nosso pior lado, põe à prova nossos valores e mina nossa capacidade de sentir, enfim, nos mata. Todos os personagens, de alguma forma e em algum grau, experimentam essa morte, seja ela real ou simbólica.

Os Últimos Dias dos Nossos Pais é desolador, porque é verossímil. É extremamente triste, porque pode facilmente ter sido uma dentre as muitas histórias esquecidas durante a Segunda Guerra, e nas tantas outras guerras irracionais que a humanidade já travou um dia. Indico sem ponderações o livro e pretendo conhecer outros títulos do autor, que tem uma escrita envolvente, ainda que simples.
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edisik 26/01/2021

Muito Bom
Tenho que confessar que até chegar aos 50% do livro pensei em abandonar a leitura.Estava muito chato. Mas que bom que não abandonei, o livro melhora muito e acabei gostando muito da história.
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Rafa 19/01/2021

Na esperança de juntar à Resistência, o jovem Pal deixa Paris e vai para Londres. Logo é recrutado pela SOE (Executiva de Operações Espaciais) se integrando a um grupo de franceses que se tornam seus companheiros de coração e de armas. Passando por formações e treinamentos intensos nos quatro cantos da Inglaterra, os selecionados voltarão para a França ocupada para contribuir na resistência. Mas a espionagem alemã está alerta!!

Conheci o autor Joel Dicker por conta dos comentários sobre seus thrillers. Mas acabei iniciando minha leitura de sua obra com um romance (que também é seu primeiro livro publicado). E comecei bem! O autor entrega uma história forte, que tem a 2° Guerra como pano de fundo, mas que destaca com brilhantismo principalmente as relações entre as pessoas que são afetadas pela guerra, seja combatendo na linha de frente ou não. É bom deixar claro que não há uma romantização da guerra. Aqui também é mostrado o que a guerra pode trazer de ruim.

Uma teia das mais interessantes é montada na narração da criação de um grupo dos mais heterogêneos, que não se conhecia e que, por ironia, não tem o perfil de combatentes de guerra. Passando pela fase de treinamentos até as atuações na guerra (cada missão é um aperto no coração), acompanhamos suas histórias pessoais e como a amizade e o amor entre eles cresce e acaba sendo fundamental para as suas próprias sobrevivências. A história entre Pal e seu pai acabou sendo minha predileta. Mas como personagem, Gordo merece o troféu de destaque!

Segundo Joel Dicker, o livro também apresenta um cunho histórico muito importante. É o primeiro livro que cita com profundidade a SOE, a qual teria sido fundamental para a vitória dos Aliados, mas que até o publicação desse livro, nunca teria levado os devidos créditos!

Tudo isso forma uma trama sólida e tocante, com diálogos e ações de personagens (principalmente Pal) que te fazem refletir a todo momento sobre a natureza humana quando alguém se encontra sob a influência de algo tão pesado com uma guerra. Se você tiver uma sensibilidade aflorada, aconselho ler Os Últimos Dias de Nossos Pais com uma caixa de lenço ao lado!
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Beatriz 08/05/2021

Foi o Joel mesmo que escreveu?
o livro é mais antigo do que os outros lidos anteriormente então da pra entender que muita coisa evoluiu até então.

esse foi o primeiro livro sobre guerra que li, mas as partes que gostei são as que justamente não falam sobre isso, o que é péssimo pois o tema do livro é GUERRA.

o joel é um dos meus autores favoritos sem duvida alguma, os livros de 500 páginas eu li em 5 dias, enquanto esse de 300 demorei mais de um mês por pura enrolação e por ficar com 0 vontade de ler. Parecia que o livro não acabava nunca.

a relação de pai e filho retratada no livro é muito bonita e só. Por mim o livro poderia ser só sobre isso.

tiveram personagens muito bons e muito cativantes, o gordo, faron, stan etc..mas em relação ao paul que é o protagonista da história não senti muita personalidade exceto saber que ele amava seu pai

enfim, se esse é o seu primeiro livro do joel, não desista, todos os outros são 5 estrelas só que esse foi puxado
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Fabio.Barbosa 31/08/2020

Mediano
Meio apelativo para o lado sentimental mas vale a pena pena
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@bardoriano 26/12/2018

Arrebatador
Paul-Émile decidiu escolher as armas, deixará Paris e seu pai - que jurou nunca abandonar - para se juntar à Resistência em Londres.

Winston Churchill tem uma ideia capaz de mudar o curso da guerra: a criação de uma nova seção do serviço secreto britânico, a SOE (Executiva de Operações Especiais).
.
Logo depois, Paul é recrutado para fazer parte da SOE, onde se juntará com um grupo de franceses que se tornarão seus companheiros de coração e armas.

Paul e os recrutados passaram por formações e treinamentos intensos nos 4 cantos da Inglaterra, os escolhidos voltarão para a França para contribuir com aliados e colocar tudo que aprenderam em prática.

Porém a espionagem alemã está bem alerta.

Paul descobrirá que a SOE é maior do que imaginava e em meio a amigos, alegria, tensão, medo, perigos e missões, nunca deixou de pensar em seu pai e viverá uma paixão.

Opinião

Essa resenha nunca chegará aos pés do imenso sentimento que sinto por esse livro. É uma OBRA PRIMA, UM TESOURO perdido que deve ser achado urgentemente.

Faltam-me palavras para falar dele, sério, o livro é magnífico de capa a contra capa. Sou suspeito para falar do autor, pois é meu favorito. Livro IMPECÁVEL.

O foda do livro é que estamos dentro da guerra literalmente, vendo as situações pelos olhos dos soldados e não por cidadãos como de costume lemos.

Não se assustem, no começo é meio técnico, pois iremos ver a preparação dos soldados.

Com uma brilhante, poética e melancólica escrita - desconhecia esse lado do Joel, amei - vamos entrar na guerra, conhecer personagens humanos e extraordinários, suas histórias, sofrer, chorar, rir e se emocionar. Ah, e o mundo a beira da maior burrice.

Tudo bem criado e planejado, o livro traz reflexões sobre o ser humano e suas fraquezas, muito companheirismo e lealdade.

Joel lhe despedaça e junta a cada página, pois da metade em diante é pra chocar, um plot daqueles que acaba com você. O livro começa e termina incrível.

A história da SOE foi mantida em segredo por muito tempo, esse livro foi um dos primeiros, setenta anos depois abordar a criação da executiva e relação entre a Resistência Francesa e Inglaterra.

#resenhabibliomaniaco
Érico 17/03/2020minha estante
Concordo com você, uma obra prima...
Você disse: "no começo é meio técnico, pois iremos ver a preparação dos soldados" - será que foi por isso que tantos outros falaram mal do livro? Eu ADOREI de cabo a rabo, aliás nos meus mais de 50 anos nunca antes tinha chorado lendo um livro.
Chego a pensar que essas outras pessoas aí leram algum outro livro!!!! Tem um cara falando que deviam queimar o livro!
Gente doida!
Ou doidos somos nós, sei lá...
Mas o fato é que já li os 4 livros dele publicados em português, e lerei qualquer outro que ele escreva!!!




Cleudna 14/05/2021

A guerra nos faz ter consciência das verdades mais terríveis
Neste livro conheceremos Paul-Émile  que é um dos jovens recrutas que deixa sua cidade natal e seus entes queridos para trás, para participar do treinamento e lutar a favor dos aliados na segunda guerra mundial . Muito além de técnicas de combate, esses jovens aprenderão o valor das verdadeiras amizades, da lealdade, da coragem e a diferença entre homens e Homens.
.

O livro é narrado em terceira pessoa e dividido em quatro partes: na primeira, vemos o treinamento dos recrutas; na segunda, o início de suas atividades de guerra; na terceira, uma nova fase de suas carreiras como agentes; e na quarta, o fim da guerra e a tentativa dos sobreviventes de se reajustar a vida fora do conflito.
.
Temos aqui uma bela trama que aborda a importância da família e dos amigos nos momentos mais difíceis da vida, a leitura fluiu bem, e a abordagem do treinamento para a guerra foi muito bem feita por Dicker.
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Fred Zanitti 14/04/2022

Leitura OK
Não é ruim, mas é um livro que eu não indicaria para um amigo. A leitura é, por vezes, bem entediante, não empolga. Os personagens não são cativantes... o Gordo com aquele lance de "ninguém me ama" é muito maçante. A ingenuidade do pai do Paul é irritante... em plena guerra, em iminência de destruição da cidade e ele quer se despedir dos móveis (?)... isso mesmo, móveis! Acho que 3 estrelas ainda foi muito!
Gabriela 25/05/2022minha estante
Eu não tinha pensado nessa ingenuidade do pai dele, mas realmente!! Fala sério! ?




Saraaaaah 08/10/2021

Errrrr
Eu não odiei o livro, mais também não amei, eu li ele pq achei que seria uma vibe mais mistério, porém foi bem calmo e a leitura me deixou algumas vezes entediada
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GuiCalvin 17/08/2020

Reflexão sobre a humanidade
A história acaba sendo um pouco cansativa e a drama um pouco forçada também, entretendo a mensagem é bem reflexiva e leva o leitor a pensar sobre o que fazem os humanos serem humanos, ou quando deixam de ser de fato, humanos.
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Simone MK 19/05/2021

“Coragem não é não ter medo, é ter medo e resistir assim mesmo.”
Esse é o livro de estréia de Joël Dicker que o escreveu quando tinha (apenas!) 24 anos. Acabei lendo A Verdade Sobre o Caso Harry Quebert antes, pois me baseei no ano de lançamento dos livros pela editora, mas enfim…

Vamos ao que interessa! O livro é basicamente sobre a Segunda Guerra e narra a atuação do Serviço Secreto Britânico (SOE) e Resistência Francesa. Achei a primeira parte, que trata do treinamento para se tornar agente da SOE (Executiva de Operações Especiais), um pouco cansativa e arrastada, mas da metade pra frente não conseguia parar de ler! Se você for perseverante e não desistir do livro no início, será recompensado! A terceira parte trata mais das relações humanas e menos da guerra em si, e me levou às lágrimas! Uma comovente história sobre amor e amizade em tempos de guerra e de como a guerra afeta a todos, desprovendo o ser humano de humanidade.
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Thais.Garrido 07/11/2021

O preço da guerra
Uma história muito bonita sobre a crueldade da guerra e os fantasmas que ela deixa ao longo do caminho.
Para quem pensa que esse livro vai ser um grande thriller sobre a Segunda Guerra Mundial vai se decepcionar muito, já que o Joel foca muito mais nos dramas particulares de cada indivíduo do que nos conflitos e batalhas em si.
Mas é um prato cheio para quem aprecia um bom drama recheado de reviravoltas, amor e sacrifício ??
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Thiago 20/06/2021

O amor justifica nossas ações
Até onde é possível ir pelo amor? O que podemos fazer pelo amor? Do que é possível abrir mão? Nesse livro lidamos com o amor de diversas formas, homem e mulher, pai e filho, irmão, amigos, pátria e sobre os limites em que o amor nos leva a encarar. De todos os livros que li dele, esse é o mais fraco, mas ainda sim vale a leitura. Em alguns momentos gostaria de mais detalhes da guerras, das operações, mas o foco do livro é muito mais sobre os relacionamentos, sobre comportamentos. Em alguns momentos se tornou um pouco cansativo, em alguns momentos decepcionantes, com os personagens, não com a narrativa. Mas ajuda a reflentir algumas coisas e apesar de não ser maravilhoso é um bom livro.
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