Vozes roubadas

Vozes roubadas Zlata Filipovich




Resenhas - Vozes Roubadas


23 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Mari1894 30/03/2023

Não sei se gostei muito. Não é minha área de livros. Mas achei a proposta de juntar diários do guerra muito legal.
comentários(0)comente



Gabriele 14/04/2014

“Vozes Roubadas” é um compilado de quatorze diários de guerra escritos por crianças e jovens ao redor do mundo. Abrange desde a Primeira Guerra Mundial até a Guerra no Iraque, proporcionando o leitor uma visão de quem passou por situações tão distantes da nossa realidade.

Esse não é o primeiro livro sobre guerras que eu leio e com certeza não será o último. É um assunto que por mais cruel e difícil de ler que seja, chama muito a minha atenção. Vozes Roubadas é um livro cruel do inicio ao fim. Não existem momentos mais leves, momentos que permitam ao leitor um respiro de alívio.

Esses são apenas quatorze jovens, dos milhares que tiveram suas vidas retiradas ou prejudicadas devido as guerras. Relatos sobre esses períodos sempre os tornam mais humanizados na minha mente. É tão fácil ler os grandes números de mortos nos livros de história, mas no momento que uma das unidades ganha nome, idade, endereço e personalidade, tudo se torna extremamente mais difícil.

Por meio dos diários, podemos ver como esses jovens tiveram suas infâncias arruinadas. Como eles foram obrigados a lidar com situações tão desumanas tão cedo na vida, perdendo a inocência infantil.

Não é uma leitura fácil de fazer, eu precisei fazer várias pausas entre um diário e outro para poder me recompor e seguir em frente. É uma leitura pesada e densa. Apesar de se encontrarem em situações extremas, são adolescentes como todos os outros, mas que acabam vendo a vida com olhos diferentes, acabam valorizando momentos diferentes. Momentos como poder ter alguns minutos fora de casa, ter algo para comer, ter um pouco de água e de acordar sem ouvir bombas caindo ao lado da sua janela.

Vozes Roubadas mexeu comigo. É uma sensação de inconformidade e desconforto durante e depois da leitura. São relatos incríveis e cruéis sobre momentos importantes da história mundial. Recomendo muito a leitura, o livro virou um dos meus favoritos.

site: www.livrosevagalumes.blogspot.com
comentários(0)comente



Fer 18/04/2022

O livro "Vozes roubadas" é um compilado de diversos trechos de diários de guerra feitos por crianças e adolescentes. Ele se organiza de forma temporal, começando com a Primeira Guerra Mundial e terminando com guerras recentes, sem data de término, como a de Israel.

Por ser um livro com histórias reais (diários reais de pessoas reais em guerras reais) a leitura não é leve: a gente sofre imaginando e muitas vezes sofre descobrindo o final de algumas. É interessante o fato de as autoras colocarem um trecho antes do diário, explicando a guerra em questão e falando sobre a família da criança-autora, e colocarem um trecho depois, mostrando o que aconteceu com elas.
Por ser um compilado, acaba se tornando um pouco superficial. Tem coisas que acabamos nao entendendo em algumas histórias porque diversos dias foram tirados da seleção.
É um bom livro para sairmos da zona de conforto, e agradecermos MUITO.
comentários(0)comente



Caroline.Sandin 25/08/2021

Coletânea de diários de crianças e adolescentes que viveram períodos de guerra ( desde a 1 GM até a guerra do Iraque). Aquele soco no estômago , lições de nacionalismo , amor à família , vontade de viver e ser livre ! Maravilhoso!
comentários(0)comente



NicholasJade 20/06/2022

Pesado.
O livro em si é muito bom, o resumo que antecipa os relatos é muito eficiente, apesar de raso (como se espera de um resumo).
Tive que ler especialmente o relato de Blanco, um porto-riquenho de NY que serviu na guerra do Vietnã e simplesmente me chocou a desumanização dos VCs contra quem ele lutou. Seu relato faz parecer que não eram indivíduos e que deveriam ser abatidos de forma muito pior que animais. O fato dele se empolgar e tratar tudo como se estivesse em um filme também foi assustador. A guerra fora de fato glamourizada na época, mas ler os relatos de um soldado que mesmo no próprio campo, achava tudo incrível, me assustou.
O posfácio incluso foi muito interessante também, e me assustou observar um rapaz de 20 anos, a minha idade, atuar em um ambiente tão violento.
comentários(0)comente



I'm Russian 08/09/2013

Por que ler "Vozes Roubadas"?
"Vozes Roubadas" é uma reunião de diários de jovens em situações de guerra, organizada por Melanie Challenger e Zlata Filipovic. Esses diários mostram as impressões e sentimentos de seus autores diante da guerra.
Os relatos carregados de subjetividade e emoções oferecem uma visão muito mais próxima da guerra e de como ela afeta e modifica o cotidiano das pessoas nela envolvidas.
O título do livro é um ponto interessante de se comentar. Por que "Vozes Roubadas"? Porque a intenção das organizadoras ao reunir esses diários foi dar voz àquelas pessoas que a guerra calou.
Os diários íntimos, para a nova história, são considerados documentos históricos, porque a Nova História aceita quaisquer registros do passado como documento histórico. Além disso os diários íntimos privilegiam vários pontos de vista diferentes e também, a visão do autor pode ser considerada a visão de seu povo.
Porém o diário como documento histórico tem limitações. A subjetividade dos relatos pode comprometer a construção da narrativa histórica pelo historiador. Mas existem formas de superar essa limitação, como por exemplo: não basear a narrativa histórica somente em diários, mas sim analisar outros documentos.
De qualquer forma, não é possível falar de uma história totalmente objetiva, uma vez que a narrativa histórica passa pela visão do historiador que a escreve. Então utilizar diários na construção da narrativa histórica, a enriquece.
comentários(0)comente



Lia @liaolivro 15/03/2016

Diários emocionantes!
Essa compilação de diários faz com que nós nos emocionemos de tal forma que... não dá pra explicar!

São trechos de diários de crianças/adolescentes/jovens que estavam em situação de guerra. Não só quem estava em campos de concentração, mas quem viu toda essa movimentação, invasão de cidades, desrespeito ao ser humano E... traição de marido e mulher. Um soldado que continuou o diário de outro soldado inimigo, histórias muito loucas que são realidade...

site: https://youtu.be/o2xHcxLnp94
Marta Skoober 16/03/2016minha estante
Vai ter vídeo, Lia?


Lia @liaolivro 24/03/2016minha estante
Opa! Já tem vídeo no meu canal sim! :) https://youtu.be/o2xHcxLnp94


Marta Skoober 25/03/2016minha estante
Correndo para assistir!


Lia @liaolivro 04/04/2016minha estante
Brigaduuu :)


marchesini 03/09/2020minha estante
vcs poderiam me ajudar Qual é o nome do primeiro amigo da família de Piete que morreu em combate? e tambem Um dia, ao voltar de uma caminhada, Piete viveu uma situação que a abalou profundamente. O que a menina presenciou?]




spoiler visualizar
comentários(0)comente



Tórtoro 17/09/2010

VOZES ROUBADAS

“Quando morrer, quero que escrevam na minha lápide: ‘Aqui jaz uma criança que morreu desgraçadamente, com saudade de casa’”.

Inge Pollak


Na novela Viver a Vida, da Rede Globo, Luciana, personagem de Alinne Moraes, somente depois de ficar paraplégica descobriu o valor das pequenas coisas da vida: vestir-se, comer, tomar banho, coçar o nariz, andar, acariciar alguém.
No livro Vozes Roubadas – diários de guerra, acontece o mesmo: jovens adolescentes descobrem o quanto é importante almoçar, jantar, ir ao shopping, ver TV, dançar, ouvir uma música, andar pela rua, ir à escola.
Em seu diário, o Mimmy, Zlata Filipovic, uma jovem da Bósnia-Herzegovina, nos anos de guerra de 1992/93, com 12 anos de idade, escreve: “Não aguento mais tiros de canhão! Não aguento mais granadas caindo! Nem mortos! Nem desespero! Nem fome! Nem infelicidade! Nem medo!
Minha vida é isso!
Não se pode criticar uma criança que não brinca mais, que ficou sem amigas, sem sol, sem pássaros, sem natureza, sem frutas, sem chocolate, sem balas, só com um pouquinho de leite em pó. Uma criança que, em resumo, não tem mais infância. Uma criança da guerra. “
Tanto Luciana, personagem fictícia, quanto Zlata, personagem real, nunca valorizaram o que tinham, quando tinham: os jovens são todos iguais porque, levados pelo consumismo, incentivados pela mídia, acham sempre que lhes falta de tudo.
Também não se fazem mais diários como antigamente, não conseguem entender que os diários contêm as palavras de seu tempo, apesar de serem também pessoais e, em geral, não são escritos para serem publicados e, assim, eles transmitem a natureza de qualquer conflito vivido de maneira real e imediata. Embora não sejam redigidos como registro histórico, acabam sendo exatamente isso, de um jeito poderoso, pessoal e humano.
No ano de 1968, escrevi meu diário, amigo e confidente, relatando fatos da mídia, filmes em cartaz, minhas atividades no Tiro-de-guerra, e meus estudos no colegial do Otoniel Mota: foi um ano de minha guerra particular, num tempo de ditadura e opressão. Nada importante para o mundo, mas é um documento que registra parte importante de minha vida de jovem adolescente.
Vozes roubadas é um livro que deveria ser lido por todos os jovens, insatisfeitos com aquilo que os pais podem lhes dar no momento.
Piete Kuhr, na Alemanha, com 12-15 anos, entre 1914-18; Nina Kosterina, na Rússia, com 15-20 anos, entre 1938-41; Inge Pollak, na Áustria/Inglaterra, 12-15 anos, entre 1939-42; Willian Wilson, na Nova Zelândia, 21 anos, em 1941; Hans Stauder, na Alemanha, 21 anos, em 1941; Sheila Allan, em Cingapura, 17-21 anos, entre 1941-45; Stanley Hayami, nos Etsados Unidos, 17-19 anos, entre 1942-44; Yitskhok Rudashevski, na Lituânia, 13-15 anos, entre 1940-42; Clara Schwarz, na Polônia, 15-17 anos, entre 1942-44; Ed Blanco, dos Estados Unidos, 19-20 anos, em 1968 , Guerra do Vietnã; Zlata Filipovic, na Bósnia-Herzegovina, 11-13 anos, entre 1992-93; Shiran Zelikovich, em Israel, 15 anos, em 2002 durante a Intifada; Hoda Thamir Jehad, no Iraque, 18-19 anos, entre 2003/04: todos relatam seus sofrimentos, angústias, dores, perdas, mas sempre sem perder a esperança em dias melhores.
Para os jovens estudantes que tiverem acesso a essa obra, também são importantes as inserções, feitas pelas autoras Zlata Filipovic e Melanie Challenger, dos fatos históricos que levaram aos conflitos mencionados pelas autoras dos diários.
Enfim, Anne Frank, é face do Holocausto, Zlata Filipovic, é a face da Guerra da Bósnia. Entretanto a autora indaga: “Quem será a face da paz?”.
E eu respondo: quem sabe não será você a face tão procurada da paz, minha jovem leitora, que, ao escrever seu diário, não estaria fornecendo ao mundo a solução tão esperada?
Não permita que roubem sua voz.


ANTÔNIO CARLOS TÓRTORO
ancartor@yahoo.com
www.tortoro.com.br

comentários(0)comente



Kathe LOpes 18/10/2012

Lindo
Durante a guerra,o diário de uma criança pode se tornar uma ferramenta poderosa. Ele funciona como um instantâneo do momento, e registra os acontecimentos da maneira menos enviesada possível, pois ainda não carrega o peso de uma análise feita após os fatos. Basta lembrarmos do diário de Anne Frank, a garota judia que durante dois anos se escondeu com a família num anexo secreto do escritório do pai, e do impacto que ele teve no pós-guerra.Da mesma maneira, foi com seu diário que Zlata Filipova,uma das editoras desse livro, alertou o mundo para os horrores da guerra da Bósnia. Em Vozes roubadas, Zlata e Challenger resgataram catorze diários de conflitos, todos escritos por crianças ou jovens, da Primeira Guerra Mundial à mais recente invasão do Iraque, passando pelo Vietnã, pela Intifada e por diversos momentos da Segunda Guerra Mundial. É o caso da jovem russa, que ingressa no front em 1940 atrás de um grande amor. Ou da menina de Cingapura, que narra as agruras de sua vida numa prisão japonesa. Esses diversos pontos de vista compõem um rico mosaico dos conflitos que abalaram o século XX e o XXI. No Oriente Médio, por exemplo, acompanhamos tanto o dia-a-dia de uma garota palestina durante a ocupação como o de uma jovem judia, vivendo sob o pavor dos ataques terroristas. Sem se ater a lados políticos ou visões específicas, Zlata e Challenger dão voz àqueles que a guerra procurou, direta e indiretamente, calar.
comentários(0)comente



NathanAntonange 08/09/2013

Vozes Roubadas
Os diários do livro são de pessoas que viveram durante guerras diferentes e tem sentimentos diferentes. Nos diários encontramos fatos cotidianos das épocas de guerra e as impressões dos autores.

Os relatos do livro contribuem para uma melhor compreensão de como era o cotidiano dos jovens na guerra, e incrementar nosso conhecimento histórico.

O título "Vozes Roubadas" escolhido seria para dar voz às pessoas em que a guerra roubou.

O livro é constituído por diários pessoais que são considerados documentos históricos para uma nova história, são documentos para o historiador construir uma narrativa. Ele privilegia diversos pontos de vista e é ele mesmo fonte de informação.

O diário pessoal não é uma fonte confiável em decorrência de sua subjetividade, para superar esse problema o historiador deve ser visto como fonte de memória coletiva e eles não podem ser o único documento na construção da narrativa.

A história não é objetiva mas, subjetiva porque cada historiador ou pessoa tem seu próprio ponto de vista. O passado só chega ao presente em forma de representação, assim nenhum documento histórico pode ser considerado verdade absoluta.
comentários(0)comente



Abutre Colorido 08/09/2013

Vozes Roubadas
O livro Vozes Roubadas é um conjunto de relatos em forma de diários, feitos por adolescentes que conviveram em uma guerra. O livro é organizado por Melanie Challenger e Zlata Filipovic. Essas autoras do livro, decidiram mostrar as impressões e o convívio diário desses adolescentes na guerra, alem deles também relatarem fatos e eventos, como: batalhas, invasões e etc. Lembrando que o relatos de impressões nos deixa mais claro de como eram as pessoas naquela época, como elas agiam e torno desse caos ou de como elas pensavam.

Hoje em dia, os diários íntimos se encaixam como um documento histórico. Os diários íntimos são passados que podem ser aceitados na nova história. A pessoa que constrói o diário intimo é um objeto de estudo, tudo o que ela sente, diz, pensa e relata é estudado.

O diário intimo é muito subjetivo, isso faz com que ele não seja tão confiável. Para isso, o historiador deve perceber que ele faz parte de um grupo social e que não pode ser apenas um autor estudado, pois existem vários pontos de vistas diferentes.

Então, não podemos dizer que existe uma historia totalmente absoluta, justamente por ela ser reescrita através da visão do historiador.

As organizadoras dessa compilação de diários decidiram dar o nome do livro de "Vozes Roubadas", como já nos deixa claro, que foi dado vozes as pessoas de quem a guerra calou.


comentários(0)comente



Mari Marinho 18/03/2024

Tirei do meu diário de leitura
Mari de 2011 disse:
"É um livro muito triste, mas cansativo. São as páginas dos diários de crianças judias, enquanto estavam em campos de concentração, durante a guerra. Elas contam como era a vida nesses campos, como eram tratados, etc. Tem até algumas imagens das pessoas lá, as fotos das donas dos diários, os soldados, etc. Indico para quem gosta de histórias quem envolvam guerras. Não gostei muito, mas é bom."

Eu claramente despreparada pra lidar com histórias da segunda guerra ):
comentários(0)comente



SarahPSantos 09/09/2013

Por que ler "Vozes Roubadas"?
Nesse livro encontramos relatos de jovens que passaram por momentos de guerras; eles escreveram diários contando seus fatos cotidianos e suas impressões durante a guerra.
Os diários ajudam a aumentar a compreensão sobre a 2ª Guerra Mundial porque os jovens contam fatos históricos sobre a época, e cada um mostra seu ponto de vista, sendo judeu ou alemão. Dessa maneira, vemos os dois lados da guerra.
O título foi escolhido porque os jovens dos diários não podiam se manifestar, eles literalmente tiveram suas vozes roubadas. Não tiveram a escolha de falar ou não, foram condenados ao silêncio, e só se comunicavam livremente com os diários.
Atualmente, para a História, esses diários podem ser utilizados para a construção de uma narrativa histórica, afinal, ele não privilegia um só ponto ponto de vista, pelo contrário, abrange vários e ele próprio pode ser considerado fonte de informação.
Porém existem problemas ao se trabalhar com diários para construção da narrativa histórica, por conta de sua grande subjetividade. Então para superar essa subjetividade, o historiador deve realizar uma leitura interpretativa e contextualizada. Além disso devem ser vistos como memória coletiva e eles não podem ser o único documento utilizado na construção da narrativa.
Ao construir uma história, é impossível fazê-la objetiva, porque o historiador mesmo sem querer, coloca o seu ponto de vista. Temos que considerar que a narrativa histórica é sempre uma representação e nunca uma verdade absoluta. Por esse motivo, é bom que o historiador coloque os diários, porque assim a narrativa não terá apenas o seu ponto de vista, mas o de outras pessoas também.
=)
comentários(0)comente



23 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR