Mathilda

Mathilda Mary Shelley




Resenhas - Mathilda


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Camila Gondo 06/07/2015

História intensa e carregada de sentimentos. Senti o peso das aflições, dores e todas as sensações descritas pela autora.
Os acontecimentos são breves e Shelley se demora na narrativa do que os personagens estavam sentindo.
Mary Shelley escreve de forma maravilhosa e encantadora e apesar da linguagem rebuscada, o livro não é difícil de ler e flui facilmente.
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Gabriel Aleksander 09/07/2021

Mary Shelley nos mostra sua dor em manuscrito lançado mais de um século após sua morte! - Literagabs.com
Encontrei esse livro aleatoriamente em uma banca de livros, pois mesmo sendo fã da escrita de Mary Shelley e tendo “Frankenstein” como um dos meus clássicos favoritos, confesso que não sabia da existência dessa outra obra da autora. Ao me deparar com a sinopse e com a informação que a edição da Grua Livros traz em sua orelha acerca do contexto que envolvem a publicação da obra, fiquei logo de cara interessado.

Mary Shelley tinha seu pai como seu editor, e quando o mesmo leu “Mathilda”, impediu a publicação, atitude que se dá ao possível fato de que esse texto referenciasse a própria relação de pai-filha que a autora vivenciava. Como o livro fala dessa relação disfuncional regida por um grande segredo que entra em conflito direto com os preceitos morais da sociedade, a história foi engavetada, vindo a público somente após a morte da escritora.

A leitura de “Mathilda” foi única para mim, pois ao mesmo tempo que amei reencontrar a escrita impecável da autora e o estilo tão característico de livros góticos, confesso que em alguns momentos a leitura apenas me perdeu. Talvez sejam as escolhas narrativas de se demorar em algumas partes, enquanto outras (que julguei mais interessantes) não ganharam a mesma atenção foram as responsáveis por essa experiência parcialmente insatisfatória.

Entretanto, é inegável a capacidade de Mary Shelley em retratar sentimentos humanos de uma forma tão profunda e latente que fica marcada na alma e na memória do leitor. A forma como a autora representa o sofrimento, angústia, a dor do arrependimento e o amor é tão única que torna suas obras viscerais, mas imprescindíveis para quem busca narrativas nesse estilo.

“A morte é terrível para quem fica; os vínculos do hábito são tão fortes, mesmo quando não é o amor que os solda, que o coração agoniza quando eles se rompem.” Pág 39

site: literagabs.com
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Luísa Anjos 30/03/2021

sou muito suspeita para resenhar uma obra da Mary, já que ela segue sendo uma das mulheres mais inspiradoras e admiráveis que tive a honra de conhecer sobre a vida e a obra. em "Mathilda", temos uma novela escrita em primeira pessoa que, por conta de seu conteúdo, só foi ser redescoberta e publicada mais de um século e meio após a morte da autora. com muitos traços autobiográficos, o livro aborda uma relação de incesto não consumado entre pai e filha e como os dois reagem a essa desgraça. escrito em 1819/1820, encontramos características fortíssimas da 2ª geração Romântica inglesa e, claro, a escrita maravilhosa de Mary. nesse ponto, não posso deixar de destacar o trabalho do tradutor Bruno Gambarotto, que conseguiu transmitir para a língua portuguesa, com muita maestria, a aflição, agonia, esperança, felicidade, dor, enfim, presentes na perspectiva da narradora. esse foi meu primeiro volume da coleção "Arte da Novela" e é um livro ótimo para segurar, com um bom papel para marcar, anotar, foi uma leitura agradável aos olhos, apesar de trazer um conteúdo melancólico e intenso.
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Miguel 22/05/2020

Achei a sinopse impactante (lê-se polêmica hahaha) e decidi iniciar a leitura. Não sabia muito bem o que esperar da história, porém me surpreendi.

"Mathilda" é uma bela história triste. A leitura é muito agradável e flui sem grandes dificuldades. É perceptível os requintes de erudição presentes na escrita da autora, porém isso não torna a história enfadonha. Fui levado a fazer uso de meus conhecimentos sobre mitologia greco-romana q sempre julguei serem inúteis haha

É um ótimo livro, recomendo a leitura. ;)
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