Resenhas - Rosshalde

Livrística 30/03/2024

Um Hermann Hesse diferente
Se este é seu primeiro contato com o autor, fuja! Este livro não faz jus ao talento de Hermann Hesse!
Eu, que tenho este autor como um de meus prediletos da vida, não reconheci meu autor favorito em nenhum momento. Tive dificuldade para terminar a leitura por ser um livro chato e arrastado, que sai do nada e vai para lugar nenhum!
Durante toda a leitura procurei pela genialidade de Hesse e simplesmente não encontrei. Principalmente por ter lido Peter Camenzind , que é uma obra prima, antes desse?
Enfim, leitura decepcionante e dispensável. Não recomendo!

Ana Júlia 13/01/2024

A busca pelo próprio desejo
Rosshalde foi minha escolha para primeira leitura do ano. encontrei o livro ao acaso numa livraria e fiquei encantada, primeiramente com a capa, e depois com o primeiro parágrafo. imaginei que seria uma leitura leve e relaxante para uns dias de férias. de fato, foi, apesar de uma forte carga emocional.

para mim, mais do que a história da decadência de uma família, é a história do protagonista em busca do seu próprio desejo. a última frase é tocante nesse sentido. assim como para veraguth, desejo ser determinada a não perder sequer um momento precioso.

RafaellMax 15/12/2023

Muito bom
Excelente leitura. Muito bonita, apesar de ser triste e tratar sobre o definhamento de várias coisas: casamento, infância, o eu, a família, sonhos, etc. Cada capítulo é riquíssimo em reflexões sobre os mais diversos aspectos da alma e sua individualidade, as vezes me era até difícil terminar o capítulo pois ficava mais tempo refletindo sobre o que eu li do que realmente lendo. Há tantos pontos desenvolvidos no livro de forma tão bela, como o paralelismo Johann-Pierre X Adele-Albert em que o primeiro par é composto por indivíduos absolutamente agitados e espiritualmente livres, e o segundo par feito por duas almas rígidas e contidas numa seriedade quase acética. Tanta coisa que daria pra comentar sobre esse livro?
Comprei sem expectativa alguma e fui grandemente surpreendido.

Larissa1313 22/11/2023

O que nos resta?
Rosshalde entrou pro meu top 3 livros favoritos! Um livro que me deixou extremamente reflexiva sobre o sentido da vida.

O que é viver? Estamos sempre buscando realizar sonhos, atingir metas, estamos sempre correndo contra o tempo e acabamos esquecendo do real sentido da vida. Assim com Johann, que tinha tudo o que ele mais amava ali na palma da sua mão, buscava sempre um sentido para tudo o que ele fazia e vivia, mas esquecia de viver a vida como ela é e de valorizar os pequenos detalhes.

Após tantas realizações, depois de atingir todos os objetivos, após realizar todos os nossos desejos e sonhos, o que nos resta?

Pâmela 15/05/2021

ROSSHALDE
Anos atrás quando publiquei meu livro, eu perguntei ao meu PRIMO Pedro que livro tinha mudado a forma dele pensar sobre a vida, algo que tivesse sido TRANSCENDENTAL, eu não usei essa palavra, mas foi isso. Ele me indicou "O Lobo da Estepe", de Hermann Hesse, e eu o li. E desde então eu AMO esse autor. O que nós temos em ROSSHALDE é uma propriedade familiar de Johann VERAGUTH. Ele vive uma vida meio separada da esposa Adele, mas o casamento continua. Eles tem dois filhos. Albert está no início do livro no internato, e é esperado que ele volte para Rosshalde nas férias. O menor dos filhos: Pierre é o amor da vida de Johann. Ele deve ter aproximadamente 11 anos. Veraguth ou Johann é pintor, teve várias telas expostas na Europa. Ele tem um amigo que visitou a ÍNDIA e outros países, Otto Burkhardt, que tirou várias fotos e mostrou a ele. Veraguth tem a intenção de no futuro ir à Índia com o amigo.
Albert volta das férias, ele toca piano,a mãe ama isso,mas isso irrita o irmão mais novo. E tudo complica, quando Pierre cai doente de febre. Os pais não se separaram pois Adele não quer dar a guarda de Pierre a Johann, por isso ele aceita "esse casamento". Mas o pequeno não melhora. Ele acaba morrendo e Veraguth deixa a propriedade da família para Adele, de lá ele só leva as telas e os materiais de pintura, para Índia.