As veias abertas da América Latina

As veias abertas da América Latina Eduardo Galeano




Resenhas - As Veias Abertas da América Latina


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Juliana Civitavecchia 01/11/2020

Eu e minha casa serviremos a Eduardo Galeano.
Tô há anos adiando essa leitura porque sabia que ia ralar a ferida que nunca criou casca. Ralou, mas deveria ter lido antes.
Dudu, a gente precisava MUITO ter tido um rolê antes de 2015. A real é que acho que tu tava errado em alguns pontos (bem poucos, ok?). De longe o que mais me incomodou foi a questão da natalidade latinoamericana eternamente ascendente vs interferência externa na "esterilização" das mulheres latinas. Eu tenho uma lista mental todinha pra apontar teus equívocos sobre isso.
No mais, tu é perfeitamente cirúrgico. Conta a história que justifica absolutamente toda minha raiva. E o cidadão que mora aqui e num tem raiva, é besta!
Obrigada por tanto.
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luc 04/07/2021

leitura obrigatória
apesar do tema pesado, os capítulos atômicos facilitam a leitura
queria um novo apêndice tal qual o "7 anos depois" comentando as últimas décadas
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Leandro 03/07/2021

O zumbi sem sal
Livro obrigatório para entender o porquê da pobreza da América Latina e seu subdesenvolvimento, que em todas as tentativas de real independência foram frustradas pelos vampiros exteriores e as lombrigas internas.
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Dri 26/08/2020

Ainda não fechou.
O livro "As Veias Abertas da América Latina" foi escrito por Eduardo Galeano e traduzido por Sergio Faraco. Essa obra foi escrita na década de 70 e após 50 anos continua ainda muito viva e presente no Continente Latino Americano. Galeano aborda a questão das Metrópoles e as suas Colônias, a extração dos minérios e os principais recursos naturais, o abuso das potências europeias ao longo dos anos e as intervenções dos EUA na economia. Como destaque o escritor faz uma pergunta em um parágrafo do prefácio: Ou o passado é mudo? Ou continuamos sendo surdos? Parece que várias coisas se repetem, em um cenário de relações de exploração, sofrimento, dor e desigualdades. O nome do livro já é sugestivo, causa curiosidade, e apesar de denso e sofrido vale a pena ter como meta de leitura. Eu super indico!
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juliroses 02/09/2023

O subdesenvolvimento nunca tirará nossa capacidade de pensar
Decidi mergulhar nesse livro com o intuito de aprofundar cada vez mais meus conhecimentos sobre a história da América Latina, e a experiência foi de tirar o fôlego.
É um livro que definitivamente ficou na minha cabeça durante todos esses dias de leitura. Pensar, refletir, relacionar e descobrir o porquê da América Latina ter sido imposta a se encaixar em um lugar de subalternidade no mundo e como isso se está ligado com o posicionamento da região nos dias atuais é triste (obviamente), mas muito esclarecedor.
Único ponto que me pegou um pouco no livro tá longe de estar relacionado com o conteúdo dele, mas sim por não ser uma leitura muito dinâmica, acho que justamente pela quantidade de informações e pela necessidade de dar uma respirada pra absorver tudo que eu acabei de ler.
Quando terminei o livro fiquei com a voz da Jennifer Lopez falando "mi gente latino" na minha cabeça.
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Laís 15/01/2021

O livro retrata principalmente a situação política dos países da América latina ! Faz relações com as realidades dos países frente ao processo só imperialismo norte americano! É um livro denso , com muitas informações e dados tornando a leitura menos fluida !
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Pedro Matias 07/12/2020

Como sangra a América latina?
As veias abertas da América latina são os caminhos por onde sangram as riquezas desse continente em que "a riqueza da terra converte-se na miséria dos povos". Para quem gostou de Sapiens, é um livro semelhante. Ele explica a formação e condição dos países latino-americanos, apoiando-se em livros e dados respeitáveis. O livro foi terminado no início de 1970 e teve adições em 79, por isso conta desde o descobrimento até a década de 70.
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Lumm 13/09/2022

é tarefa de todos os latinos lutar contra o imperialismo
Galeano é simplesmente genial, ele descreve a espoliação contínua dos países da América Latina de forma maestral, nos convidando a refletir sobre o - dito - sucesso do sistema capitalista, porque, ele funcionou, para quem o interessa, para o norte global e para a burguesia, que não se importam em destruir florestas e povos inteiros quando se trata do lucro e da exploração de tudo o que se pode ver.
Por mim todo o continente já explorado pelo monstro das experiências coloniais e imperialistas merecem um livro como este, adoraria ver um "As veias abertas da Ásia", um "As veias abertas da África".
Livro extremamente necessário.

"Não pode existir movimento revolucionário, sem teoria revolucionária."

- Lenin
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Filippini 09/10/2022

"O passado é mudo? Ou continuamos sendo surdos?"
"Nestas terras, não assistimos à infância selvagem do capitalismo, mas sua decrepitude. O subdesenvolvimento não é uma etapa do desenvolvimento. É a sua consequência. O subdesenvolvimento da América Latina provém do desenvolvimento alheio e continua alimentando-o. Impotente pela sua função de servidão internacional, moribundo desde que nasceu, o sistema tem pés de barro."
Vinicius 10/10/2022minha estante
Espero lê-lo antes de morrer




Italo 04/08/2021

Deixou o capitalismo peladinho
Esse livro é magnífico e atemporal! Eduardo Galeano, com uma linguagem bastante acessível e sem ser superficial, desmascara completamente o sistema capitalista desde os seus primórdios até os dias de hoje (mesmo o livro sendo de 1970, afinal de contas, essas veias nunca pararam, ou pararão, de sangrar)
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Juliano Almada 19/03/2021

América Latina é uma unidade
O primeiro livro do Galeano que li e ainda impactado com a forma da escrita. É a História escrita na forma de um grande romance com um fim trágico, empresas e países são transformados em personagens em que, inclusive dá a impressão dos traços de cada um deles.
Ao terminar o livro, desperta um pouco de ira, raiva, não sei ao certo, sobre a forma em que fomos e somos tomados constantemente de assaltados por conta da nossa grandeza. Seja na riqueza ou na inocência de um povo, nas formas em que nos relacionamos ou pelas nossas riquezas naturais. Há quem diga que enquanto possuímos um povo engenhoso como maias, incas e astecas, irreverentes como o Brasil e guerrilheiros como cubanos, há também os que só possuem dólares.
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Alexandra.Tavares 21/10/2020

Necessário!
Excelente livro e com certeza deveria ser leitura obrigatória em algum momento da vida. Esclarece muito sobre nossa história e porque a miséria é tão presente nos países dessa região desde o nascimento destes.
Thiagookling 23/11/2020minha estante
Esse momento já deveria ser no ensino médio né?


Alexandra.Tavares 23/11/2020minha estante
Com certeza!


Victor 27/11/2020minha estante
Eu li na sexta série, hora de ler de novo.




drummondianos 16/07/2021

?Nunca seremos felizes, nunca?
Antes de sequer iniciar a leitura desse livro, eu já tinha noção das polêmicas que o cercavam. Mesmo assim, fui ler para tirar minhas próprias conclusões e o resultado não poderia ter sido mais satisfatório!

Em uma linguagem acessível porém com o rigor necessário do gênero, Eduardo Galeano mostra as explorações a que a América Latina foi submetida, desde o primeiro dia que os europeus pisaram nela. Os paralelos com o desenvolvimento dos Estados Unidos foram certamente as minhas partes favoritas, pois realmente é uma das curiosidades que todo mundo tem: se eles também foram colonizados, por que tiveram tanto sucesso e nós não?

Acho muito triste quem desconsidera esse livro pelo fato do autor ter claramente um posicionamento, afinal não existe nada nesse mundo que seja neutro! Desde que não se conte nenhuma mentira, não vejo problema nenhum em ter algo direcionado a uma linha ideológica. Com o passar do livro o leitor consegue sentir no próprio ritmo da leitura o quão violento foi o desenvolvimento dos países latinos, e apesar de eu já saber a maioria das informações antes de ler, vê-las unidas e expostas realmente foi chocante pra mim.

Considero essa uma leitura obrigatória pra todo latino-americano; conhecer nossa história é o que nos proporcionará um futuro talvez melhor.
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regifreitas 14/02/2021

AS VEIAS ABERTAS DA AMÉRICA LATINA (Las venas abiertas de America Latina, 1971), de Eduardo Galeano; prefácio Isabel Allende; tradução Galeno de Freitas.

"[...] o subdesenvolvimento latino-americano é uma consequência do desenvolvimento alheio, que nós, latino-americanos, somos pobres porque é rico o solo que pisamos e que os lugares privilegiados pela natureza têm sido malditos pela história" (p.287).

Essa passagem do clássico de Eduardo Galeano praticamente resume esta obra. Nela, o escritor e jornalista uruguaio busca resgatar a história da América Latina a partir da visão dos colonizados, o impacto que a chegada dos europeus acabou provocando nas civilizações que aqui viviam - muitas delas com um nível de desenvolvimento surpreendente -, mas que foram sendo paulatinamente subjugadas e dizimadas pela ambição do colonizador.

Os latino-americanos tiveram a “má sorte” de possuírem um solo riquíssimo, cuja exploração, em todas as suas formas imagináveis, levou-o até quase à exaustão. Primeiro a prata, depois o ouro, posteriormente o açúcar e outros produtos agrícolas, culminando com a dilapidação do subsolo, são retratados na primeira parte do livro. Na segunda, o autor se debruça sobre a espoliação contemporânea, advinda da estrutura perversa do capitalismo, que empobrece cada vez mais os mais pobres, enquanto enriquece ainda mais os mais ricos, gerando uma das regiões com maior desigualdade social do globo.

Lido a primeira vez há exatos vinte anos, a obra se manteve relevante, muito embora tenha ficado desatualizada em muitos pontos. Desde o início dos anos 1970, quando da sua primeira publicação, o mundo e as relações políticas e econômicas entre os países mudaram bastante. Muito embora os povos da América Latina continuem pobres e explorados.

Apesar dessa defasagem, é um trabalho essencial!

Primeira leitura: concluída em 8/2/2001.
Releitura: concluída em 8/2/2021.
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