J_Piexak 09/02/2024
"Em Londres, em 1932, 13 membros da mais importante (e prestigiosa) organização de autores de livros de mistério e suspense, o Detection Club, reuniram os seus apreciáveis talentos no preparo do agora legendário e raro A MORTE DO ALMIRANTE."
Já vou avisando que, apesar da contracapa se referir a essa obra como "legendária", esse foi um dos piores livros que li.
Resumidamente, o corpo de um almirante é encontrado em um barco à deriva, ele foi apunhalado no coração mas no barco não há vestígios de sangue. A partir disso começa aquela velha história onde todos os vizinhos e familiares são suspeitos do crime, e é justamente esse o problema.
Sério que foram necessárias 13 pessoas pra escrever uma história tão clichê como essa? O pior nem é ser clichê, mas sim o fato dos personagens não serem nada carismáticos e a história se tornar cada vez mais desinteressante e cansativa conforme a leitura progride. Todo mundo que lê romances policiais sabe que a tendência é justamente o contrário. A narrativa deve ficar mais ágil e imperdível conforme as pistas são dadas e o final se aproxima.
O resultado: quando o livro chega no seu clímax, o leitor, caso não tenha descoberto a resposta do crime, não tem vontade alguma de saber. Pode ser que este sinta vontade até de pular algumas páginas, oque não vai prejudicar em na a leitura.
Enfim, li esse livro pro projeto "Lendo Agatha Christe", onde leio toda a obra dela em ordem cronológica e poderia ter pulado facilmente esse, apesar do único capítulo que ela escreveu ter sido um dos poucos realmente divertidos.