Resenhas - Capitão Britânia

Cisco 03/01/2023

A primeira vez que li esse encadernado tinha achado a história sem graça e meio confusa, me lembro de ter sofrido pra terminar de ler. Mas dessa vez eu li ele todo num dia só e até que curti a história.
Acho que ela sofre por ter páginas limitadas, já que cada edição era apenas um complemento de uma revista, mas no final a história se desenvolveu bem e não deixou nada pra trás sem explicação

Vitor 06/12/2022

Da água pro vinho
A melhor parte dessa HQ é mostrar como o Alan Moore é um gênio. As primeiras 5 ou 6 histórias (umas 50 páginas) desse encadernado foram escritas pelo Dave Thorpe, no que é basicamente o único trabalho da vida dele com quadrinhos, então daí você já tira mais ou menos a qualidade dos roteiros. É tão fraquinho, tão simples, que parece que foram escritos na Era de Prata.

Até que o Bruxo assume a escrita. A mudança é tão brusca que por um minuto eu até me perguntei se não tinha pulado algumas partes sem querer. Logo na primeira página assinada pelo Moore você percebe como a história vai evoluir pra algo mais coerente e maduro. De repente toda aquela maluquice que nos foi apresentada nas primeiras páginas é reorganizada e logo nos vemos envolvidos dentro de um arco muito interessante que, resumindo bem resumido, discorre sobre a finitude das coisas. Um trabalho muito rápido na carreira do Alan Moore, mas muito importante também, que influencia até hoje a indústria de quadrinhos em certa escala.

Gabriel Farias Martins 25/05/2020

É sempre bom conhecer mais sobre os trabalhos do buxão!
É possível identificar sementes que posteriormente já estariam em Watchmen
Gostei do desenvolvimento dos universos paralelos
São sempre fascinantes!
O constante uso de campos de concentração também recorda V de vingança
Vários pontos que podemos explorar

Danilo.Almeida 04/01/2020

Capitao Britânia e o Mundo Distorcido
Nesta edição publicada pela Salvat, temos a historia do Capitao Britânia escrita pelos ?Allan?s?, Moore e Davis.
A historia se passa em diversas realidades. Um mago chamado Mad Jim Jaspers criou uma Cibionte chamado fera que está disposto a aniquilar todos que tem super poderes (exceto ao proprio Jim Jaspers, ele nao pode mata-lo, esta na programação do Cibionte). Nisso o capitao passa por diversas realidades em uma delas o Jaspers vira um ditador e cria campo de concentração para pessoas com super podere. Em outra ele participa de um julgamento da Saturnine em uma realidade paralela e assim segue a historia em diversas realidades e mundos paralelos, com varios personagens.

Os capítulos sao curto (alguns com 8 paginas), mas sao varios e varios capitulos tornando a historia grande. Os desenhos estao muito bem retratados, principalmente a expressão de terror em alguns momentos do capitao britania que passa por maus bocados em varios alguns momentos. O roteiro do Moore esta muito bom também.

A historia pode ser um pouco confusa de se resumir, porque é historias dentro de historia. Mas o roteiro é bacana.

garrido79 18/10/2016

Distorcido demais
Este volume não me agradou muito, é muito psicodélico demais, achei o herói principal muito fraco, embora o final tenha sido melhor do que o desenvolvimento da história, ainda achei a história distorcida demais e sem muito nexo.

Samu 02/04/2016

Loucura
Obviamente não poderia ser uma história diferente em se tratando de algo do grande Alan Moore. A história é incrível e dá muitas reviravoltas, e mesmo se tratando de algo tão sobrenatural te faz tremer pela realidade dos sentimentos humanos experimentados pelos personagens. Ele te deixa mexido e filosofando sobre muitas coisas, como religião, a vida, a morte, dor, loucura, poder... de uma forma que jamais imaginei possivel em uma HQ! Embora não negue que demorei a me acostumar com a densidade da história o que me cansou um pouco e me fez demorar em sua leitura.

Marieliton M. B. 05/01/2016

Que viagem (literalmente)
Se eu disser que já havia ouvido falar do Cap. Britânia antes de ler esse quadrinho eu estaria mentindo. E se eu disser que me deu curiosidade de ler com o pretexto de conhecê-lo, também estaria mentindo. Adquiri esse quadrinho simplesmente por ter o nome de Alan Moore na capa. Ok, me julguem. 8)
E quer saber? Não me arrependo em nada de ter usado tática de escolha. A história do personagem e do arco contido nesse encadernado é uma maluquice só. É viagem dimensional, personagem “involuindo”, páginas de cabeça pra baixo, entre outras bizarrices. Mas o melhor é que tudo isso é interessante de acompanhar!
Sério, o enredo, apesar de ser bem maluco, consegue prender a atenção do leitor. E o Cap. Britânia acaba sendo, a meu ver, mais um coadjuvante do quê um protagonista. Ele tá lá apenas pra servir de elo entre as confusões causadas entre os universos.
Gostei bastante desse encadernado. Poder até parecer datado (ele é do início dos anos 80), mas como a história é bem desenvolvida, pra quem é acostumado com os quadrinhos atuais, não parece algo “penoso” de ser ler. Logo, recomendo a leitura. Seja pra conhecer o personagem, ou como no meu caso, só por ter sido escrito pelo Alan Moore.

Paulo 26/07/2015


Adquiri esse material por dois motivos: o primeiro deles é que é o primeiro encadernado do Capitão Britânia que vi ser lançado por estas bandas e achei que seria uma boa introdução a mitologia do personagem, e o segundo motivo é que este arco foi escrito por ninguém menos do que Alan Moore.
Infelizmente, quase abandonei a leitura pela metade. As primeiras histórias, que não são escritas por Alan Moore, tinham uma narrativa clássica dos quadrinhos da era de prata, cheio de textos explicativos e roteiro meio bobinho e viajado. Eu realmente não tava nessa vibe. Felizmente, resolvi dar uma insistida. O encadernado dá uma melhorada nas edições em que Moore toma as rédeas do roteiro. Apesar de manter o clima clássico, Moore explora muitos conceitos interessantes, os personagens são bem desenvolvidos e o roteiro apresenta bons pontos de reflexão. Além disso, Alan Moore nos apresenta um vilão fantástico e ainda introduz todo o conceito dos multiversos da Marvel, tão explorado hoje em dia.
Como introdução, a história não apresenta o Capitão da forma que eu esperava, mas pincela a sua origem de forma suficiente pra quem nunca leu nada do personagem, como eu.
Enfim, mesmo não sendo o material que eu esperava, nas edições finais eu estava engolindo o encadernado, e Capitão Britânia é um material indispensável pra colecionadores, e interessante para novos leitores que entrarem no clima de narrativa mais clássico.