Resenhas - As Regras da Riqueza

Rodolfo.Tavares 31/12/2023

Leitura interessante
Não há uma fórmula nessas regras, são conselhos a serem seguidos se pretende sair da pobreza, ser fico e manter-se rico. Vale a leitura.

Lodir 06/08/2011

Finanças pessoais é um tema preocupante para todos. Lidar com dinheiro é algo inquietante, principalmente porque engloba muitas questões ligadas ao futuro financeiro. Todos querem ser ricos – e não precisar se preocupar com a falta de dinheiro. Dessa forma, o assunto é recorrente em revistas, jornais e na literatura de auto-ajuda financeira, onde best-sellers como “Os Segredos da Mente Milionária” encontraram espaço para o sucesso.

Richard Templar, americano que é consultor administrativo de diversas empresas, escreve livros no formato auto-ajuda em diversas áreas. “As Regras do Trabalho” é uma excelente obra sobre comportamento corporativo. “As Regras da Vida” é um livro mais genérico, com “conselhos” para diversas situações. Já “As Regras da Riqueza” têm como objetivo ajudar o leitor em suas finanças pessoas e a mudar sua mentalidade para alcançar o sucesso financeiro e a riqueza.

Ao contrário de outros autores do gênero, Templar é direto e não enrola. Apesar de o presente livro não passar de 230 páginas, há exatas 100 lições diferentes nele. Isso acontece porque cada uma não leva mais que três páginas para ser explanada. Dessa maneira, diversos conceitos aprendidos pelo autor ao longo da vida são passados ao leitor. Como eles são rápidos, é necessária uma atenção maior para que nada passe batido. Talvez a melhor forma de ler o livro seja não mais que algumas páginas por dia, apenas o suficiente para absorver as informações.

Entre outras idéias, autor explica que o dinheiro não descrimina ninguém. Não há cor, raça ou classe social. Sendo assim, só não o consegue quem não quer – ou quem não tem a mentalidade certa para consegui-lo. Templar tece a teoria de que muitas pessoas não enriquecem simplesmente porque pensam erroneamente quando o assunto é riqueza. Elas acreditam que só os desonestos e exploradores ficam ricos. É difícil ficar rico quando você acredita que só se obtém isso da forma errada. O escritor também pede que o leitor crie sua definição de riqueza e decida qual é seu objetivo com relação a ela – é difícil chegar a um lugar quando você não sabe que lugar é esse. Ele também ressalta a importância de conhecer sua presente situação financeira, já que é impossível avançar quando não se sabe onde está.

A maior parte das cem “regras” apresentadas por Templar é bastante coerente, esclarecedora e certamente levará o leitor a pensar de modo diferente ao final do livro. Ainda assim, algumas dessas dicas tornam-se repetitivas, e há até mesmo algumas parecidas. Talvez o número 100 seja extenso demais – o que levou o autor a criar mais regras apenas para completar a casa de centena.

No entanto, a lição mais importante de tudas é fortemente relembrada por Templar ao longo do livro: não adianta em nada ler o livro e esquecer tudo depois, ou simplesmente não colocar nada em prática. Um livro como “As Regras da Riqueza” é feito para ser lido e relido ao longo da vida, sempre com pausas para refletir sobre a aplicação do aprendizado na vida prática. Se você ler apenas por ler e não trazer tais regras para a sua própria vida, a leitura se tornará ociosa e inútil.