O gigante enterrado

O gigante enterrado Kazuo Ishiguro




Resenhas - O Gigante Enterrado


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rina 14/08/2022

lindo, mas decepcionante
Comecei o livro esperando uma aventura cheia de ação rápida, assim como nos filmes que tratam de dragões e cavaleiros (em parte por causa da sinopse e por ter o Ciclo da Herança como uma das minhas sagas favoritas, então achava que seria algo parecido), portanto fui ficando cada vez mais decepcionada na medida que avançava com a leitura. A narrativa é muito lenta, o que acabou não me agradando, e a aventura não foi o que eu estava esperando. A escrita é linda e chega a ser poética, o que é um ponto muito positivo, e o casal de idosos é amável, mas apenas isso não foi suficiente para melhorar minha experiência.
Realmente não foi um livro para mim, mas pode ser que eu tenha lido no momento errado. Pretendo reler agora que sei o modo que a fantasia é abordada, o foco maior da narrativa e as mensagens que o autor quer passar/reflexões que quer causar; e pode ser que minhas impressões mudem.
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maze 14/08/2022

difícil
não é um livro sobre cavaleiros, dragões e terras distantes isso eu garanto. também não é sobre dois velhinhos e a busca pelo filho, é muito mais.
todos os diálogos parecem um delírio e as vezes pode ser difícil se manter concentrado, mas é um ótimo livro.
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Andros.Farias 12/08/2022

O que somos além de memória
E se esquecêssemos todos os problemas que tivéssemos com alguém? Nosso amor também seria eterno ?
Axl e Beatrice, os dois protagonistas desse livro vivem numa realidade em que as lembranças são cada vez mais fugazes. Só existe o presente. E com esse plano de fundo os dois resolvem visitar o filho que os aguarda há muito tempo em outra vila.
Eu particularmente não tinha ficado tão interessado assim nesse livro, mas quando comecei a ler me apeguei muito aos personagens e ao universo em si. Apesar de existir a fantasia
ela é apenas um detalhe. Confesso que esperava mais da expectativa que é criada sobre as lembranças de Axl voltarem, mas o livro deixa claro que lembranças antigas são menos importantes que as sensações do presente. Gostei da leitura
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Madalla 30/06/2022

Resenha | O gigante enterrado, de Kazuo Ishiguro.
Quem disse que uma história pós guerra vitoriana com dragões, magias, ogros seria menos interessante se ela tivesse um casal de idoso como personagem principal!? O livro "O gigante enterrado" é sobre como momentos podem ser esquecidos por causa de uma névoa amaldiçoada, mas superados graças a uma esperança: reencontrar o filho que nem se quer lembram do rosto. Por causa da maldição da névoa do esquecimento, o amor do casal de velhinhos é posto à prova durante essa viagem ao reencontro.

A narrativa não é maçante, mas há repetições em alguns momentos. Traz à tona alguns pensamentos e medos reais advindos da idade. Um espelho de nossos queridos avós com certa dose de humor, ironia, sabedoria e uma pitada de jovialidade. Isso traz uma leveza na leitura do conto, pois o casal de idoso, Axl e Beatrice - a eterna princesa, segundo o esposo - encaram algumas situações com certo deleite.

"Mas, novamente, eu me pergunto se o que sentimos em nossos corações hoje não é como essas gotas de chuva que ainda caem sobre nós das folhas encharcadas acima, mesmo que o próprio céu tenha parado de chover."

O livro pode ser julgado pela bela capa criada e editada pela editora Companhia de Letras. O final, em si levanta algumas questões, mas longe de frustrar! Pega-se pensando na história por um tempo ao terminar de lê-la. Por isso, eu indico a sua leitura!

O que achou?

site: https://www.instagram.com/literaclassica
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Léo 17/06/2022

Uma história muito boa e tocante que estabelece diversas conexões com o dia-a-dia da velhice e os recorrentes esquecimentos, demência, culpa e morte. Genial ver como o autor implantou num cenário cavaleiresco da era Arturiana um misto de história e fantasia, mesclado a personagens principais da terceira idade.
E esses personagens têm demência, se esquecem e depois lembram, alucinam um pouquinho...tudo o esperado da fraqueza dessa etapa da vida que dificilmente é retratado.
Por outro lado, com toda a certeza, esse livro poderia ter sido genial e apresentado às mesmas ideias incríveis em 1/3 das páginas. Não havia motivo para mais história e imbróglios...
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day 09/06/2022

Maravilhoso!
Um livro maravilhoso!
Para quem gosta de fantasia tipo guerra dos tronos , esse livro irá agradar .
O melhor é que o autor não perde muito tempo detalhando muita coisa , ele é objetivo .
Beatrice e Axl , são um casal de idosos que saem da sua Aldeia atrás do seu filho que mora em uma aldeia distante .
O mundo está esquecido das coisas ,pois uma névoa misteriosa trouxe o esquecimento as pessoas .
Um livro que nos leva a reflexão , pois essa névoa do esquecimento será que não é melhor para a humanidade ? Será que se pudéssemos esquecer algumas coisas poderíamos seguir uma vida com mais tranquilidade e paz ?
O livro além de trazer bastante entretenimento com a viagem e as coisas que irão acontecer,ainda nos da muitas lições sobre a vida .
Como sempre o autor , escreve mais um livro maravilhoso.
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Janaine.Mioduski 30/05/2022

Os meandros e sulcos da memória
O Gigante Enterrado foi o meu primeiro contato com o autor e confesso que fiquei encantada com a sua sutileza e a sensibilidade ao tocar em um assunto tão corriqueiro e importante como a memória... individual e coletiva.
Enquanto lia, intercalava os pontos de vista e honestamente não sei o que seria melhor... lembra-se de tudo, ou ter uma vaga lembrança das coisas?
Se por um lado a memória vaga nos permite "criar" nossa própria realidade, a partir das nossas interpretações e lacunas preenchidas, a memória fotográfica nos permite contemplar todos os fatos, tendo (quase) plena consciência dos eventos que nos tornaram quem somos. Entretanto, mesmo em posse dos fatos e eventos continuamos interpretando a realidade a partir de quem somos, e tal memória pode ser por vezes tão dolorosa que não permite que velhas feridas cicatrizem.
Imagino que como quase tudo na vida, a resposta correta esteja no caminho do meio.
É uma jornada delicada e profunda, recomendada a todos os leitores, sejam fãs de fantasia ou não. Afinal, não seria a nossa memória apenas mais uma forma de fantasia?
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Maria Bia 23/05/2022

O preço da memória
Um livro que tráz várias reflexões e metáforas ao longo do enredo, impossível terminar essa história sem refletir sobre o amor, as memórias, censura, ódio e mt mais.
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Maylana.Spricigo 22/05/2022

senti falta de personagens femininas relevantes. me incomodou muito a imagem de mulheres frágeis e aquele "princesa" o tempo todo
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Kdnle 13/05/2022

Que isso boy?
Então, se eu gostei? Gostar é muito forte, se bem que livro histórico é o que eu menos gosto, sério eu não consigo ler.
Então é isso, um livro de aparência linda mas com um conteúdo duvidoso.
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Tati Vidal 08/05/2022

Pitoresco
Nunca tinha lido nada do Kazuo antes.

Peguei esse livro achando q seria uma fantasia das que curto e fui surpreendida. Não era, mas ainda assim era bom.

Um casal de idosos sem memorias viaja rumo a terra que agora está seu filho. Eles tem pouca lembranças, assim como seu povo, que meio que humilha eles. A viagem é recheada de curiosidades e vc vai meio captando uma mensagem aqui e ali, mas nada muito claro.

Quando chega ao final, é tudo tão fofo e melancólico que acabei vertendo algumas lagrimas.
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karinacardoso 27/04/2022

Interessante
A escrita do livro me incomodou um pouco, principalmente o excesso do uso de adjetivos, além disso, fantasia não é o meu gênero favorito, mas a história em si traz muitas questões interessantes relacionadas à vida em sociedade e isso faz com que a história se torne menos cansativa.
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João Pedro 25/04/2022

Sopa morna
Tentarei ser sucinto e direto para não desestimular a leitura de ninguém. “O gigante enterrado” é um romance de fantasia publicado em 2015, de autoria do escritor nipo-britânico Kazuo Ishiguro, vencedor do Prêmio Nobel de 2017. Dono de uma vasta produção literária, Kazuo tem como obras mais conhecidas os romances “Os vestígios do dia”, de 1989, e “Não me abandone jamais”, de 2005. O livro aqui resenhado foi lançado após um hiato de 10 anos no lançamento de romances pelo autor.

Esse livro estava há muito tempo na minha lista e já há um tempinho na minha estante. Quando comecei a ler mais, eu era um ávido leitor de literatura fantástica, e imagino que tenha sido por isso que eu desejei ler essa obra. E justamente por já ter lido muitos livros de fantasia, posso ter tido uma experiência negativa com a leitura. Kazuo Ishiguro não é um autor de ficção fantástica e isso é perceptível no decorrer do romance.

A trama aborda a história de um casal de idosos, Axl e Beatrice, que vivem em uma espécie de vilarejo subterrâneo – que me lembrou muito “O Hobbit”, de Tolkien –, em uma Grã-Bretanha situada num período longínquo, em que criaturas fantásticas coabitam com os seres humanos e o Rei Arthur repercute suas vitórias. Uma névoa misteriosa acomete a região, fazendo com que a memória de todos ali presentes seja por ela deturpada. O casal parte em busca de um filho cujo rosto não se lembram, e cujas razões pelas quais ele se foi também se mostram completamente cobertas pela névoa do esquecimento.

Apesar de conter alguns significados profundos e encobertos no enredo, foi uma experiência desagradável para mim, e que muito me custou para terminar. Foi como tomar uma sopa morna.
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