Resenhas - O Vampiro Armand

Davyd 07/04/2021

Adios Anne
Putz! Pra mim já deu.
Eu simplesmente gosto de histórias de vampiros e tals, mas pra mim, as Crônicas Vampirescas deviam ter acabado na Entrevista com o vampiro. Acho que tudo que se seguiu depois do primeiro livro foi forçado e de pouca qualidade.
Eu tentei gostar, tentei mesmo, mas não colou.
Uma pitada de erotismo "aqui e ali" vá lá, mas quando os vampiros servem de pano de fundo para um conto erótico extendido, perde a graça .
Armand era meu vampiro preferido ( obrigado Antônio Banderas ) mas a autora conseguiu acabar com o personagem com esse livrinho fraco ( obrigado Anne Rice ).
Dessa vez aprendi a lição.
Adeus.

L Soares 01/02/2021

Se está lendo na ordem, e sendo o sexto livro, acho que o cenário não precisa de explicação. Neste livro, Armand, após ver Lestar entregue à letargia parecida ao que Àqueles que deviam ser protegidos viveram por tantos séculos, conta sua história mortal e imortal a David. Da sua captura ainda criança para ser vendido como escravo sexual, seu resgate por Marius, a vida compartilhada com o vampiro milenar, sua queda e séculos como um dos Filhos das Trevas, entrando na história que partilhou com os demais vampiros já conhecidos. Culminando com sua entrega ao sol, e a história do que se passou e como sobreviveu junto a seus novos companheiros mortais. Os debates e ensinamentos de Marius, e toda a fervorosa religiosidade que permeia Amadeo/Armand por toda sua vida imortal é o que tem de mais interessante nesse capítulo das crônicas vampirescas. E talvez seja o ponto principal que conecta Armand a Lestat e Louis, ambos, cada um a seu modo, sempre em questionamentos sobre suas almas imortais. Sem spoilers, mas o ponto alto do livro pra mim é sua visita à cidade de sua infância, muito mais que a revelação sobre seu contato com o véu, que mais deixa perguntas que respostas. Me surpreendeu a interação com Lestat letárgico. E novamente sem spoilers, mas eu sinceramente esperava mais do Marius, e me chateou imensamente o final e como Armand acabou aceitando tudo tão rapidamente.

wendelwonka 07/01/2021

Amadeo/Armand
Uma ótima continuação das Crônicas Vampirescas. Uma pena q comece TÃO arrastado. A evolução do meio pro fim é incrível.

Ramon 21/11/2020

...
"Uma escola, um local de esperança, uma promessa de redenção suficientemente grande para acolher até a nós, os Filhos da Escuridão [...]" - Armand

"A história não pode ser contada sem que um elo seja ligado ao outro, e nós, pobres órfãos do tempo cronológico, não conhecemos outra forma de medir senão os de sequência" - Armand

"Talvez valha a pena fazer uma incursão ao mundo oficial de vez em quando [...]" - Armand

"Nas profundezas do Inferno [...] os demônios não se amam?" - Allesandra

- Mestre, o que acontecerá com nossas sombras se nossos corpos forem destruídos?
- Só Deus sabe, Amadeo. Eu não tenho esperanças de saber. Já vivi muito para pensar em me destruir [...] Que tenhamos vindo do nada e voltemos para o nada é algo inteiramente possível [...]

"Aproxime-se ao máximo da verdade, para mentir melhor" - Marius

"Entrei para o Mundo das Trevas com faculdades diferentes" - David

Dudu.Bridges 02/09/2020

Amadeu também poderia ser o título do livro
Uma das coisas que me cansou no livro foi o excesso de luz o personagem que tem vários nomes fica mais da metade como Amadeu e seu complexo de édipo filosófico.
Sei que tava perto do final e eu me perguntava:
Porque chama Armand? Aí no final que ele se torna o próprio do título num ambiente mais escuro resumido.
Não foi meu favorito da Anne Rice, pontos positivos para a duplicidade de personalidade que ela consegue dar a ele e sua relação independente de sexo e amor com um superior sábio.

AllenCastro 02/09/2020

Médio
Quando Armand conta a história dele e Marius, é interessantíssimo e avassalador. Fica o questionamento da visão dele em Paris também, seria ela mesmo?
Mas de novo, quando vem a parte religiosa demais, eu não me delicio muito.

Claude.Valentine 31/08/2020

Mais uma maravilha.
Resenha (longa e com SPOILERS) de O Vampiro Armand.

Há um spoiler de Memnoch também.

Finalmente terminei esse livro! Kkkk desde junho. Mas é muitíssimo normal pra mim, posso levar até meses para ler um livro mesmo que eu goste. O que obviamente foi o caso desse.

O vampiro Armand até agora ao menos no que me soou, é o livro mais mais íntimo das crônicas. Em relação ao protagonista do qual trata. O Armand para mim sempre foi um personagem muito interessante, mesmo que nós nunca o tivéssemos visto tanto. E isso é que era o mais incrível. Desde de Entrevista com o vampiro, onde começamos meio que tendo um pouco de raiva dele pelas coisas não explicadas. A partir de suas aparições nos outros livros onde não só o personagem mas o tom verdadeiro da série vai sendo revelado é que fica muito difícil não se simpatizar com aquele menino vampiro lindo, aparentemente diabólico, sinistro e muito, muito afável que descobrimos pelo olhos de Lestat.
O livro já começa com uma revelação grandiosa: Armand não foi morto pelo sol. Como achávamos que tinha pelo que ele fez em Memnoch (É sério que agonia, levou quatro anos para esse livro sair depois, como o povo daquela época aguentou essa aflição?!).

Ele se encontra com David na capela de Dora para ver Lestat - que por sua vez pirou a cabeça por seus próprios acontecimentos no livro anterior - e lá os dois decidem por insistência de David contar a história de Armand. Mais ou menos como o Louis em Entrevista.

E aí começa a história. E que história pesada. Uma coisa que eu já desconfiava desde a prévia em o vampiro Lestat, mas aqui é dito verdadeiramente. Armand, ou melhor Andrei era uma criança quando foi sequestrado da Rússia e acabou parando em Veneza. Percebi principalmente no começo que abuso foi um tema recorrente naquela parte da história. Ele foi abusado pelos turcos, e depois pelo próprio Marius. Sim é isso que acontece, mas nenhum de nós está surpreso né? Nesse ponto da história séria ridículo. E então após ser comprado pelo mestre veneziano o acompanhamos crescendo e sendo educado na cidade brilhante e suntuosa de Veneza. O tema sexual nesse livro também é bastante extenso como já havia sido mostrado explicitamente desde o ladrão de corpos - difícil não ser em qualquer livro das crônicas - E é bem interessante as linguagens que a Anne usa assim como as nuances que podem ser percebidas em cada uma dessas cenas.
A parte de Veneza para mim foi a melhor, é muito interessante acompanhar tudo aquilo. Aí vem o conflito, depois de muita coisa mesmo para tirar a tranquilidade e revelar a verdadeira "face" do protagonista.

O livro é meio arrastado confesso, algumas partes são repetitivas e até um pouco cansativas. Como todos os devaneios, visões e principalmente as partes em Kiev. Mas uau que livro! A Anne nos mostra o Armand como um personagem extremamente complexo e vulnerável. No sentido de tudo. E isso foi muito surpreendente e chocante para mim, porque eu pelo menos conclui que toda sua existência em especial a vampira foi nada. Ele nunca viveu de verdade, sempre esteve onde o colocavam. Onde os outros o designavam para estar. Apenas absorvendo o que aquele lugar e aquela situação o ofereciam e ao mesmo tempo o submetiam. A única coisa constante e que já sabemos ser uma característica de todos os personagens é sua capacidade doentia de amar. Tudo e qualquer coisa. Em particular a religião, Cristo para ser exata. De uma forma tão peculiar, única e tocante que até me pegou de jeito. (A constante presença da religião me incomodava na maioria dos livros, ainda que eu achasse tudo maravilhoso, mas aqui é muito bonito mesmo para mim que de religiosa não tenho nada). E qualquer dúvida e até raiva que eu tinha em relação a ele aqui pelo menos foram completamente dissipados. É uma história impressionantemente íntima.

Fiquei bastante triste com o que aconteceu em relação a ele e Daniel. Mas por outro lado foi incrível ver como não tinha como ser diferente. Adorei a adição de Benji e Sybelle, personagens como sempre amáveis e um pouco diferentes dentro desse universo. As últimas partes da história são as mais tocantes e intensas, como sempre com um final maravilhoso e inesperado. Destacando a parte da conversa dele com Marius, a última em que ele explica ao criador e David o que "O senhor" significa para ele, que diálogo fantástico! Me peguei chorando com aquilo.

Um certo medo que eu tinha quando vi que esse livro era narrado em primeira pessoa é que a face misteriosa e insondável do personagem fosse perdida, mas isso deu uma diferença tão grande! Vi que eu realmente conhecia muito pouco dele. Armand assim como Claudia é uma criança na pele de um "monstro", que sofreu e foi vítima de um mundo inteiro que tentou se forçar dentro dele - taí a metáfora. E quando todas essas coisas conseguiam isso, o abandonavam sem que ele desse conta.

Terminei tendo a impressão de que descobri muito mais sobre um personagem a partir do relato de nada. É um livro sobre o protagonista, que visa o mundo dentro de si mais do que o mundo ao redor mesmo que esse interfira. Talvez por isso eu tenha gostado tanto. A contradição de nomes também é uma coisa fantástica, Andrei, Amadeo e Armand. (É muito legal quando tem isso nas histórias, é tipo Adrian-Alucard ?).

Como já imaginava terminei esse livro amando ainda mais essa série e esses personagens tão incríveis e surpreendentes. É uma história maravilhosa que sei que vou reler incontáveis vezes no futuro. (Eu li esse livro sem ter lido Pandora, espero que não tenha problema).

Kkkk depois de tanto senti muita falta do Lestat narrando a história, e também queria que tivesse mais presença do Louis no livros.
Uma confusão foi que eu ouvi que o Lestat só voltava em A fazenda Blackwood, então o que foi aquele final?

Essa resenha ficou meio vaga, não consegui falar tudo que queria, mas acho que é o suficiente. E vocês o que acham do livro?

Rafaela 28/02/2020

Mais encantador do que imaginava
Um dos livros mais prazerosos das crônicas, até então. Não tinha muitas expectativas a respeito do Armand, e ele me surpreendeu. Foi uma leitura maravilhosa.

mitsuiko 15/02/2019

Diabinho Carmesim
Contando a estória de Armand, um vampiro de mais de 500 anos com aparência de menino, russo nascido em Kiev, sequestrado e vendido como um mero 'escravo', caso não fosse Marius, provavelmente enlouqueceria e morreria antes mesmo do esperado. Após o choque no mundo preternatural, da estória alucinante de "Memnoch, o demônio" (Armand segue cronologicamente Memnoch) todos estão extremamente chocados, Lestat, o que menos soube lidar com o caso se encontra em um "sono eterno" largado na capeta antiga de Dora. Onde todos os vampiros se prestam, dando mesmo que apenas uma "passadinha" para ver o louro. Vulgo David, Louis, Pandora, Gabrielle e Marius, que permanecem incessavelmente lá, e é o primeiro citado quem toma a iniciativa de conversar com nosso ruivinho, o questionando sobre sua essência, pensamentos e principalmente pelo ato impulsivo e curioso de se entregar ao sol após ter uma visão do Véu de Verônica, pois até então todos o considerava morto, Armand realmente não havia feito questão de desmentir aquilo, até aquele momento, ao menos.
Assim começamos uma aventura pela estória de Armand, seu nascimento humano, líder de uma assembléia filhos de satã e até mesmo o que o levou a corroborar com o final do Theatre des Vampires até seu amor por dois humanos Sybelle e Benjamin. No livro todo, um dos ingredientes mais fortes é a religião, com foco, obviamente no catolicismo.
Não da para fugir, nem negar. E ainda, creio que não podemos martirizar Anne Rice por isso, pois como dito antes, se trata da sequência de Memnoch, consequências causadas pelos acontecimentos do mesmo juntamente com a origem de Armand. Ademais, temos que concordar, teria SIM que ser algo muito marcante e LIGADO a religião para a atitude de banhar-se ao sol frente à uma catedral fosse tomada, afinal um vampiro antigo não se entregaria assim atoa. (vulgo os que acabam se perdendo, não sabendo o que fazerem com a própria imortalidade, como foi o caso de Magnus, cansado da própria existência e solidão)
Apenas lhes digo que nesse volume, a religiosidade é bem menos intensa, então não é algo cansativo ou repetitivo, sendo na verdade bem reflexivo.
Amei o livro, Armand é meu vampiro preferido então creio ser suspeita pra falar! KK Mas espero que aos que forem se aventurar nele, tenham uma ótima leitura e gostem do conteúdo!

Inlectus 28/01/2019

Bom.
Toda uma odisseia com surpresas e, (filosofia vampirica).

VdeVeruska 18/09/2018

Não deu...
Juro tentei...tentei de verdade....mas não deu....oh livro chato.
Cara que leitura forçada, odiei cada pagina, me frustei !
Parecia que eu estava lendo um romance hot de quinta categoria...serio, acabou com a imagem dos vampiros que eu tanto gosto.
Ainda tenho os outros livros da serie para ler...mas juro que estou sem pique nenhum...

Guynaciria 21/07/2018

Esse livro é para quem deseja conhecer o vampiro Armand um pouco mais, esse lindo imortal que foi transformado  por Marius, na Itália renascentista, quando tinha apenas 17 anos. 

Você pode imaginar que Armand tem pouco a oferecer, pelo que viu exposto nos livros A Rainha dos Condenados, ou em A entrevista com o Vampiro. Mas lembre-se que ele estava sendo retratado a partir da visão de Lestat, nosso príncipe moleque, que pouca importância dá a eventos nos quais não está inserido.

Armand, se mostrou um personagem complexo, cheio de nuances que tinha me passado despercebidas. Nunca pensei que gostaria tanto dessa história, afinal 368 páginas falando de um personagem que até então foi secundário.

Que grata surpresa foi perceber que sim, Armand é muito interessante, a forma como viveu, a sua formação religiosa, o rapto, seu sofrimento e posterior transformação, além do fato de que ele é pintado como um sedutor, que tem um atrativo físico tão intenso, que foi capaz de fazer com que homens e mulheres se apaixonassem por ele ao longo dos milênios. 

Tenho que ressaltar, que é necessário ler o livro Memnoch, antes de embarcar nessa aventura, uma vez que esse livro começa a ser narrado após os eventos descritos no anterior.

Apesar do alto grau de religiosidade que permeia esse personagem, fica claro que ele está passando por um momento de transição, em que vai ter que rever a forma como encara a sua fé.

Indico esse livro a todos que desejam conhecer esse personagem pouco maravilhoso, que desperta em nós os mais intensos sentimentos.

Valeria.Mattioli 22/08/2017

Não por mãos humanas!!
Sexto livro das crônicas, e finalmente a história de Armand é contada, pois até então só sabíamos pouca coisa dele, quando Louis contou sua história em Entrevista com o Vampiro, e seu encontro com Armand no Teatro dos Vampiros.

Aqui, Armand, ou Amadeo, é resgatado por Marius, e vemos todo o seu crescimento, assim como o despertar de sua puberdade, sua dúvidas, seus medos, até finalmente chegar ao ponto de sua transformação. O livro tem um conteúdo bem erótico, como já
é de praxe de Anne Rice, com aquela pitada de sadomasoquismo, que eu pelo menos adoro.

Fiquei muito feliz em ler da onde surgiu o Teatro dos Vampiros, quem criou esse lugar que eu amo, e descobrir como Armand chegou lá, através de Santino, líder dos Filhos das Trevas. Mais interessante ainda, é que eu achava que Armand amava o lugar, mas detestava os vampiros de lá, e na verdade não é bem assim. E aqui fica bem claro que realmente ele não se importou nenhum pouco quando Louis colocou fogo em tudo e em todos.

Já em relação ao menino Ricardo, fiquei um pouco em choque com o seu trágico fim, assim como a transformação de Sybelle e Benji em vampiros, que não deveria ter ocorrido, na minha opinião.

Uma dica : aconselho a ler as crônicas em ordem, pois vemos muitas referências de Memnoch e algumas de A história do ladrão de corpos. E como são continuações, tudo se encaixa muito bem com o final de Memnoch, o véu de Verônica, Lestat ainda em busca da sua espiritualidade etc. Engraçado a autora nos últimos livros fazer tanta questão de colocar a religião como foco do livro, o que na verdade me incomoda um pouco, e acho que ainda vem mais por aí.

Mas finalmente Lestat acordou, e espero ver mais dele nas próximas leituras, já que esse é meu vampiro favorito de todo o mundo!!!!

Bolena 07/03/2017

Não por mãos humanas...
Assim que eu conheci As Cronicas Vampirescas eu procurei a sinopse de todos os livros, assim que eu vi que tinha livros focados na história de determinados personagens como esse, sangue e ouro e pandora eu pensei: Mas porque eu leria mais de 300 páginas para saber da história de Armand e desses outros? Bem, depois de A Rainha dos Condenados Armand e Marius se tornaram dois dos meus personagens preferidos. Me apaixonei tanto pelos dois e tive que conhecer melhor sua história. Acontece que por estar tão ansiosa para conhecer a história de Armand eu não li A História do Ladrão de Corpos e Memnoch, o que é algo que não recomendo. Claro que deu para entender tudo, mas a experiência, principalmente o final do livro teria sido muito melhor se eu conhecesse a história de Memnoch, então isso é um aviso para vocês lerem antes.

Para mim o ponto alto do livro foram as recordações da infância na Rússia. Foi interessantíssimo descobrir sobre o Mosteiro das Covas, os padres enterrados e a pintura de ícones. Por mais que ele fosse religioso eu não esperava por isso. Falando em religiosidade, esse é um aspecto muito forte e presente nesse livro.
A religiosidade é algo arraigado em Armand e nada do que ele passou foi capaz de tirar isso dele. Com Marius ele vivia essa eterna contradição entre seu lado espiritual e a busca pelo prazer.

Durante a leitura não saía da minha mente a imagem da primeira vez que Lestat e Armand se viram dentro da igreja. Provavelmente muito tempo tinha se passado desde que ele tinha visitado uma igreja pela última vez e ele ficou olhando para o altar.

"Mas ele estava no corpo-a-corpo de alguma batalha maior que eu me esforçava para compreender. Olhava para os fiéis a seu redor, para o altar e todos os emblemas do Todo-poderoso e da Virgem Maria, que havia em todas as partes que se virasse."


Fiquei bastante decepcionada com o Marius nesse livro. Nos livros anteriores em que ele apareceu, ele simplesmente me conquistou. Para mim era o vampiro perfeito, gostava muito de sua beleza, inteligência e seu jeito educado. É claro que nesse livro ele continua assim, mas talvez por mostrá-lo mais intimamente tenha me causado repulsa em certos aspectos. Sei que era natural, mas para mim é difícil imaginar as muitas cenas entre ele e Armand, na época Amadeo, que devia ter uns 13 anos quando foi resgatado do bordel. Acho isso muito estranho e a autora é bem detalhista. Outra coisa é esse amor que Marius diz sentir. Durante todo livro temos uma idéia que Marius é alguém com bastante sensibilidade e um grande amor por Amadeo, ele mesmo disse não entender porque o amava tanto. Ok. Se isso era verdade porque não foi procurá-lo depois do incêndio? O deixou vivendo 300 anos sozinho. Na Rainha dos Condenados ele já havia dito algo sobre nunca ter tido coragem suficiente, então por não ter coragem deixou seu querido Amadeo viver solitário em sua tristeza por tanto tempo. Por último foi a transformação dos dois em vampiros. Sei que teve boa intenção, mas ele n ã o tinha esse direito. Simplesmente não tinha. E foi bastante hipócrita da parte dele, porque ele já havia dito antes se sentir culpado por transformar o Armand em vampiro muito jovem ainda. Acho que acima de tudo foi o sentimento de culpa e a pena que sentia que o levou a tomar essa decisão e não o amor como ele disse.

"Tenho medo dele. Não sei por quê. Talvez porque eu pudesse amá-lo de novo, e amando-o, acabaria precisando dele, só para descobrir que a paciência dele para comigo não substitui a paixão que antigamente brilhava em seus olhos"

"Como pode tanta beleza esconder um coração tão ferido e inflexível, e por que preciso amá-lo, por que preciso apoiar-me com minha fraqueza em sua força irresistível ainda que indômita? Não é ele o espírito funéreo e murcho de um morto vestido de criança?”


Fiquei encantada com os novos personagens, Sybelle e Benji. Eles amam verdadeiramente o Armand e fiquei muito feliz por ele ter encontrado companheiros assim. Foi muito bom ter reencontrado os antigos, Louis que é sempre um amorzinho. Ri quando o Armand disse que o Louis era um predador que matava indiscriminadamente por ser fraco e não conseguir distinguir quem queria morrer e quem não, os ruins dos bons. Pandora é uma personagem que me intriga bastante. Eu já não gostava muito de Gabrielle e agora gosto menos ainda depois de saber a opinião de Armand sobre ela e a forma como ela o tratou.

Indico esse livro para todos que querem conhecer esse personagem complexo que eu tanto amoeodeio.

Luiza.Thereza 07/10/2015

O Vampiro Armand
O Vampiro Armanda é o sexto na cronologia e se você não leu os livros anteriores, não tem problema, Armand pensou em você e recontou algumas partes da história de seu encontro com Luis, Claudia e Lestat (lindo, apenas. xD)

Seguindo o exemplo de O Vampiro Lestat, agora conhecemos mais detalhadamente a história de Armand. Narrado pelo próprio e escrita pelo cada vez mais misterioso David Talbot.

De um garoto tímido e traumatizado, Amadeu (outrora chamado de Andrei por sua família de Kiev) tornou-se um verdadeiro príncipe veneziano, vestindo os tecidos mais finos, aprendendo as artes da literatura, da pintura, da música e tudo o mais que Marius oferecia a ele e aos outros rapazes que viviam em seu palazzo. Ele aprendeu a amar e a ser amado por todos ao seu redor, que se rendiam às suas feições delicadas, mas era o amor à Marius que o fez desabrochar tanto como humano quanto como imortal.

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