Ana 01/12/2009um livro difícil de classificar, caso alguém esteja preocupado com isso. Relata viagens, mas de um viajante, não de um turista (o que corresponde a uma diferença nada sutil), por lugares tão pitorescos como Camboja, Líbia, Tailândia ou a mente (perturbada?) do autor. Dividido em capítulos que podem ser lidos separadamente, mas alguns personagens às vezes reaparecem ou são citados. Difícil dizer o que é ficção ou não. E também não importa.
e de todos, meus preferidos foram "Leptis magna", sobre a viagem à Líbia, para conhecer as ruínas (uma obsessão do autor: ruínas!), "Ioga para quem não está nem aí", com personagens surreais num spa na Tailândia, esperando uma rave na ilha em frente, "O desespero da art decó", basicamente sobre a breguice sem conteúdo de South Beach, e "A chuva interior", sobre as 'ruínas' de Detroit vistas enquanto esteve na cidade, cobrindo um festival de música techno. Na verdade, esses são os temas de fundo. Mas cada texto é sobre bem mais. Ou não.