O Santo Inquérito

O Santo Inquérito Dias Gomes




Resenhas - O Santo Inquérito


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anaclaraleitegomes 11/09/2022

Uma pessoa deve ser fiel a si mesma
?Li por obrigação, portanto não foi tão bom, mas não posso negar que o livro é interessante.
?É baseado na Branca Gomes, uma mulher que não sabe-se existiu ou se é só um mito.
?Várias coisas que li nesse livro não fazem parte da chamada inquisição e algumas coisas também não fazem parte dos costumes católicos e sim da tradição popular.
?O livro chama atenção a hipocrisia humana, as instituições como forma de poder e principalmente a banalização do mal, as pessoas se quer pensam no que estão executando: " Não diga tolices. Os denunciantes denunciam, os juizes julgam, os guardas prendem, somente. O mundo é feito assim. E deve ser assim, para que haja ordem."
?Branca é vista como uma pessoa inocente e religiosa que pode pecar a qualquer momento e levarem os outros a pecar também, o que é bastante comum na literatura brasileira.
?Enfim, gostei da leitura, do primeiro contato com o Dias Gomes.
?A história se passa na minha cidade João Pessoa;)
wryllz 11/09/2022minha estante
eu gostei bastante das outras peças dele que li, ainda quero ler essa


anaclaraleitegomes 11/09/2022minha estante
Eu quero ler o bem amado, gosto do nome e tem outras tbm


Lylyzinha 12/09/2022minha estante
Me interessei por esse livro agora. Sabia q eu acho q eu me dou melhor com Dias Gomes, do q com Machado de Assis, por exemplo ? Kkkk nao sei, mas pra mim, é bem mais fluido. Ano passado eu tive q ler "o bem amado" pra prova de literatura da escola, e por mais q tenha sido por obrigação tbm, eu real gostei da historia, nao teve tipo aquele peso de vc ter q estar lendo pra uma prova, como tem com outros livros sabe ? Pra mim, flui bem mais. Leia "o bem amado" tbm, acho q vc vai gostar


anaclaraleitegomes 12/09/2022minha estante
@lylyzinha acho que é porquê dias gomes é drama e não prosa. Prosa é realmente mais cansativo, principalmente a machadiana




Sintaxe 19/12/2023

Em defesa de Simão
Para quem não sabe, este perfil não passa de um pequeno projeto onde eu comento, avalio ou apenas expresso pensamentos e emoções surgidas durante a leitura de obras mais desconhecidas, compradas ou emprestadas - pela minha queridíssima biblioteca universitária - com o fim específico de serem postadas aqui, neste aplicativo. Meu único desejo é expandir meus horizontes literários, pois, mui embebido em clássicos, raramente me ponho a ler os livros esquecidos pelo tempo... Nessa toada, mas nem tanto, decidi compartilhar o que me veio à cabeça e ao coração ao ler esta peça, ela mesma mais ou menos desconhecida enquanto o autor é praticamente estrela de cinema, sobretudo pelo incrível O Pagador de Promessas. Não faço "reviews", ao menos, não puramente. Escrevo, apenas. E decidi escrever, neste caso, em defesa de um dos personagens rechaçados no interior e no exterior da narrativa do drama.

Simão, pai de Branca, é condenado pelo escritor por sua covardia, egoísmo e fraqueza. Frente à tortura de Augusto, o velho cristão-novo nada faz e prefere salvar sua vida à defender qualquer causa, grande ou pequena, em direto contraste com o noivo idealista. Ora, é claro que este personagem é rechaçado: mesquinho e velho, defende a própria vida em detrimento dos outros! Entretanto... Por que não? Qual o problema de uma defesa à vida? Dias Gomes pretende criticar a falta de conteúdo valorativo no âmago de Simão? Mas há sim um conteúdo deste tipo! Simão é verdadeiro adorador da vida! Sua ideologia é a vida ela mesma! É vero que, tendo sofrido nas mãos da perseguição inquisitorial, tal qual seu pai, ele acaba se afastando dos modos tradicionalmente judaicos da família. Só isso já seria o bastante para no mínimo compreender suas razões. Vivendo a vida inteira com medo, quem não capitularia? Ele viu a morte de perto, tem direito de sobre isso falar. Contudo, mais que isto, parece-me que o pai de Branca valoriza a vida mais do que as causas terrestres ou celestes. Feito os pais de Admeto, ele quer viver mesmo que isto custe as ideias dos homens. Genuíno heleno, nada há de mais precioso que a vida! Por que somos tão rápidos em censurar tais sujeitos? Parece-me que, comandados pela verdadeira ideologia do capital (no sentido, agora, marxiano da palavra), acreditamos com muita facilidade no ideal do sacrifício "elevado" em nome da pátria, do povo ou qualquer invencionice aceita entrementes. Não é por falta de resolução que Simão cede, mas por defender algo ainda mais profundo: a vida. Com todas suas dores e contradições, é a matéria do corpo que deve ser salva, não os arabescos no ar por nome de "ideais". É realmente uma pena que Dias Gomes acredite haver mais virtude num padre autoritário, crente cego da "verdade" católica, do que em Simão, realista ponderado capaz de enxergar as bizarrices da imaginação humana! E o próprio dramaturgo parece conter em si opiniões contraditórias ao desprezar a deformação do espírito humano quando dominado por suas causas inventadas, e, ao mesmo tempo, transformar Augusto e Branca em mártires altivos capazes de se sacrificarem por suas causas. Não há aí uma falta de auto-crítica? Não sei, não sou analista! Só sei que adorei a peça e adorei mais ainda o injustiçado Simão!
Senhorita_morland 10/01/2024minha estante
Pois adicione nesse projeto livros que vc lerá com o mozãoo


Senhorita_morland 10/01/2024minha estante
Vulgo eu


Senhorita_morland 10/01/2024minha estante
Hehwhwwhhwhwwhw




psyche 21/06/2010

Sobre uma mulher que era fiel à si mesma
Excelente. Eu tenho uma conexão muito forte com personagens como Branca Dias, a personagem principal desta história. Livre, forte, pura, apaixonada...

Apaixonada por tudo, pela natureza, pelo que é belo e por tudo que lhe traga conhecimentos sobre esse mundo maravilhoso em que ela julgava viver. Sim, julgava. Pois aqueles não eram capazes de enxergar a beleza que ela via julgaram que o que ela via não podia ser bom. E a acusaram de bruxaria por ser capaz de amar tudo o que Deus lhe havia dado.

Mas o que mais me apaixona em Branca Dias é a sua fidelidade à si mesma. Ela sabe quem ela é, e sabe, verdadeiramente, que não poderia ofender a Deus por amar. E isso para Branca Dias, é o que basta.
Leo Barbosa 24/08/2011minha estante
O Santo Inquérito, de Dias Gomes


Encenado pela primeira vez em 25 de setembro de 1966, a peça ?O Santo Inquérito", de Dias Gomes, baseou-se num episódio/figura histórico ? ou lendário ? o de Branca Dias, que segundo o historiado Ademar Vital, Branca ?nasceu na capital da Paraíba em 15 de julho de 1734 e morreu no ?auto-de-fé? em 20 de março de 1761, às seis horas da tarde, em Lisboa?
Podemos elencar alguns fatos abarcados nessa peça: inquisição, ditadura militar, puritanismo/práticas imorais, incomunicabilidade humana e judaísmo.

? Inquisição: Conta-se que Branca Dias no ano de 1750, na Paraíba, envolve-se com o Tribunal do Santo Inquérito. Após salvar o padre Bernardo de um afogamento. Bernardo analisa sua alegria de viver, o modo como ela se relaciona com a religião, sua relação indireta com o judaísmo,logo levam-na a ser considerada herege.
? Ditadura militar: Escrito no período do Regime Militar, a peça através da figura de Branca Dias, mostra-nos tons de revolta pela punição injusta, a censura.
? Puritanismo/práticas imorais: Há uma passagem na peça que explicita isso, quando Branca Dias é sabatinada com as perguntas do Visitador:

Visitador: Come carne em dias de preceito?
Branca: Não...
Visitador: Mata galinhas com o cutelo?
Branca: Não, torcendo o pescoço
Visitador: Come toicinho, lebre, coelho, polvo, arraia, aves afogadas?
Branca: Como...
Visitador: E se enfeita?
Branca: Também...
Visitador: Quanto tempo leva enfeitando-se?

Para Branca, viver sua religião consistia em ser devota a Deus, e não a Igreja:

?Por que me fazem todas essas perguntas, por que me torturam? Eu sou uma boa moça, cristã, temente a Deus. Meu pai me ensinou a doutrina e eu procuro segui-la. Mas acho que isso não é o mais importante.?

Incomunicabilidade humana: A grande tragédia da incomunicabilidade humana, que alimentou e alimenta ainda uma considerável parte do teatro moderno, encontra, portanto nessas obras de Dias Gomes uma expressão particularmente singela. [...] a linguagem, em vez de ser um elo entre os homens, pode se transformar numa terrível fonte de mal-entendidos e de destruição, diz o crítico literário Yan Michalski, em prefácio da obra.
Notar-se-á, o leitor, que ler além do ?Santo Inquérito, ?O pagador de promessas que tanto Branca como Zé-do-Burro passam a peça na tentativa de convencer os acusadores/antagonistas das boas intenções presente neles próprios, mas a cada nova tentativa surge uma deturpação das suas idéias. Ambos perdem essa luta com os antagonistas, mas permanecem firmes em autenticidade até o final da obra, de suas vidas.
Dias Gomes, no prólogo da obra ?Santo Inquérito?? expressa sua motivação maior: ?Até quando as fogueiras reais ou simplesmente morais (estas não menos cruéis) serão usadas para eliminar aqueles que teimam em fazer uso da liberdade de pensamento??

Padre Bernardo(Eros) versus Branca Dias(inocência)

Outro fato que marca essa obra de Dias Gomes é a peleja entre Padre Bernardo e Branca Dias. Quando Branca salva o Padre isso faz eclodir um ?paixão demoníaca? em Bernardo que causa embate com a sua realidade ?pura?, sua condição eclesiástica. O padre aproveita dessa aproximação para retirar as confidências mais recônditas da jovem. Sabe do amor que ela sente pelo noivo, Augusto Coutinho, o que contribui no padre ciúmes em relação à moça e o desejo de quer vê-la longe das ?tentações?, principalmente advindas do noivo. O beato usa a palavra de Deus como forma de convencimento duplo: a salvação de Branca e a salvação de si próprio.
O padre que antes era devoto da Igreja vê-se devotado pelo desejo por Branca, levando-o a se autoflagelar como forma de libertação desse ?Eros? que nele incide.

Conclusão: Branca antes de ser levada a fogueira física, foi levada a fogueira real, quando foi atulhada de questionamentos do visitador, quando foi censurada pelo padre. ?Santo Inquérito? é uma grande alegoria em protesto a todos àqueles que tiveram o direito de voz retirado. Essa moça é símbolo da pureza e da ingenuidade dos humildes que lutaram pelas convicções que carregavam sem que isso pudesse causar dano direto a qualquer um.

Referência bibliográfica:

GOMES,Dias, O santo inquérito; prefácio de Yan Michalski ? Rio de Janeiro: Ediouro,2004.


SG1 19/02/2014minha estante
Falou tudo! Sua resenha é perfeita!




Eunice.Vilares 15/07/2011

Adorei
Uma amiga minha tinha lido e me contado toda a história. Aí eu devorei o livro em um dia... e adorei. Gostei da Branca e de como a história se desenvolveu.
Carol Abrantes 25/02/2018minha estante
Pq seu nota 3?


Eunice.Vilares 26/02/2018minha estante
Uau... 7 anos atrás.
Deve ser porque o livro é muito denso.




regifreitas 05/06/2017

Uma das melhores leituras deste ano! Que obra fantástica! No ano de 1750, no interior da Paraíba, uma jovem é julgada pela Inquisição. Um gesto, que por muitos poderia ser considerado heroico, é completamente distorcido pela Igreja e por seus representantes. Hipocrisia. Intolerância. Abuso de poder. Uma peça em dois atos, curtinha, leitura para um único dia. Mas que texto impactante e atual! Talvez depois da Blimunda (ou quem sabe até antes dela), de “O memorial do convento” (José Saramago), Branca Dias se tornou minha personagem feminina preferida da literatura!

“Porque nem de tudo se pode abrir mão. Há um mínimo de dignidade que o homem não pode negociar, nem mesmo em troca da liberdade. Nem mesmo em troca do sol” (fala do personagem Augusto Coutinho).
Marta Skoober 05/06/2017minha estante
Gosto muito da história da Branca Dias, mas Zé do Burro deixou uma marca em meu coração.


regifreitas 06/06/2017minha estante
concordo, "O Pagador de Promessas" também é muito bom, Marta! adorei tanto esse livro que quero uma cópia para mim (o que li é do colégio). quando for nos sebos por aqui vou dar uma vasculhada. é o tipo de livro que merece releituras!




ricardo_22 03/01/2016

Resenha para o blog Over Shock
O Santo Inquérito, Dias Gomes, 34ª edição, Rio de Janeiro-RJ: Bertrand Brasil, 2015, 126 páginas.

Paraíba, 1750. Em um ato de bondade, a jovem Branca Dias se atira no rio para salvar a vida de Padre Bernardo e impede que o sacerdote morra afogado. No entanto, o que poderia ser apenas um episódio insignificante de sua vida, na verdade é o ponto de partida para que tudo comece a desmoronar.

Após o salvamento, Branca revela ao padre a sua crença em Deus, apesar de não possuir um confessor e não ir à missa aos domingos. Para ela, o mais importante era sentir Deus em todas as coisas que lhe davam prazer, mas Padre Bernardo acha suas revelações suspeitas e teme que o demônio esteja corrompendo a jovem sonhadora, por isso a procura para tentar, em vão, convertê-la. Ingênua, Branca se abre ao seu novo confessor, enquanto este, para livrá-la da heresia, é capaz de acusá-la à santa inquisição.

“(…) Deus deve estar onde há mais claridade, penso eu. E deve gostar de ver as criaturas livres como Ele as fez, usando e gozando essa liberdade, porque foi assim que nasceram e assim devem viver. Tudo isso que estou lhes dizendo é na esperança de que vocês entendam… Porque eles, eles não entendem… Vão dizer que sou uma herege e que estou possuída pelo demônio. E isso não é verdade! Não acreditem! Se o Demônio estivesse em meu corpo, não teria deixado que eu me atirasse ao rio para salvar Padre Bernardo, quando a canoa virou com ele!…” (pág. 30).

Pouco se sabe sobre Branca Dias, figura lendária do nordeste brasileiro que inspirou O Santo Inquérito. A exemplo de Joana D’Arc, Branca foi vítima da inquisição e, condenada por heresia, queimada na fogueira após ser acusada de cometer diversos atos contra a moralidade e a própria fé cristã. Ainda segundo a lenda, em noites de lua cheia ela vaga pelas ruas silenciosas da capital paraibana para visitar o noivo prisioneiro e torturado, que preferiu morrer a acusá-la por um crime que não cometeu.

Mas ao falar sobre as personagens da peça teatral escrita no auge de sua carreira como dramaturgo, Dias Gomes fez questão de deixar claro que para ele, o que realmente era importante, é que Branca Dias realmente existiu — afinal, foi sua existência que possibilitou a escrita dessa obra. Hoje, ao falar sobre as mesmas personagens, afirmo que as contradições existentes entre as diversas versões da história desta heroína do nordeste brasileiro pouco importam quando apenas engrandeceram o valor literário de O Santo Inquérito.

A riqueza da obra está muito além do fator histórico explorado pelo autor do princípio ao fim. É bem verdade que retratar a Era Colonial significa mostrar como o país era dependente das leis e costumes em vigor em Portugal, no entanto, a partir do momento que defende o direito do ser humano de expressar a sua fé, o autor está indo muito além e cumprindo o objetivo de todo artista: ser a voz de todos aqueles que, por qualquer que seja o motivo, não conseguem ser ouvidos.

Contudo, este continua não sendo o ponto principal da obra em questão. Como possui poucos personagens e os em destaque estão ainda em menor número, o dramaturgo pôde construir todos eles com a maestria necessária para que não fossem apenas meros detalhes de sua história. A protagonista, por exemplo, se divide entre a ingenuidade de uma mulher sonhadora, que vê no amor pelo noivo o seu grande alicerce, e a consistência de seus argumentos ao refletir sobre Deus e o homem como Sua humanização.

site: http://www.overshockblog.com.br/2016/01/resenha-362-o-santo-inquerito.html
Carol Abrantes 25/02/2018minha estante
Bela resenha! Parabéns e sucesso...




Layla.Ribeiro 15/11/2022

Maravilhoso!!
Este livro faz parte do gênero dramático (teatro), escrito por um dos maiores dramaturgos que esse país já teve, Dias Gomes, e tudo o que esse autor produziu foi sucesso e esta obra mantém a mesma qualidade, livro curto, estória envolvente, baseado em um acontecimento que gera dúvidas até hoje sobre a sua veracidade. A peça fala sobre Branca que foi acusada de herege pelo Santo Ofício na Paraíba, embora não se sabe se é caso ocorreu Dias Gomes fala sobre a Inquisição que realmente ocorreu aqui no Brasil e achei isso de extrema importância porque muitos pensam que foi algo que aconteceu isoladamente na Europa, o autor aborda em seu livro a hipocrisia da religião e convida o leitor a refletir sobre a dignidade humana, sem contar que a forma que foi construída a peça eu consegui perfeitamente imaginar o cenário, personagens e atuações, sem dúvidas este foi o melhor livro do gênero dramático que já li, obviamente recomendo este livro a pessoas que amam esse gênero e recomendo também àqueles que nunca leram ou até mesmo aos que não gostam.
Joao.Alessandre 15/11/2022minha estante
Muito interessante análise. Li quase nada do gênero dramático e fiquei animado pra começar com este livro.




Jadekkjkjj 12/03/2022

"Quem cala colabora"
Uma leitura indicada pela escola que me surpreendeu, pela forma em que normalmente citam a literatura eu estava meio receosa de ser chato porém foi totalmente o contrário.

A escrita de Dias Gomes é muito leve e eu li em algumas horas além de ser escrito em forma de roteiro para a peça apenas com falas

Foi de uma importância e uma resistência enorme no final Branca continuar com seus ideais não vendo problemas nas coisas que fez

O livro fala muito sobre a ganância das pessoas e so pensarem em si mesmas, a forma em que o padre mostrou que só fez isso tudo com Branca pois estava se sentindo culpado por sentimentos dele que em nada envolvia ela, mas mesmo assim ele achava que a culpa era dela e ela deveria ser punida
JurúMontalvao 12/03/2022minha estante
Interessante




Kelly 14/02/2024

Sobre O santo inquérito
Dias Gomes é um autor extremamente crítico e faz isso sem usar as entrelinhas, pelo contrário, deixa tudo muito explícito. O padre (safado, manipulador, malvado), não consegue controlar seu desejo por Branca e a denuncia para a Inquisição, assim ele ao vê-la sendo queimada na fogueira, se livra do próprio pecado ??
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#leitura #livrosvidaelar #diasgomes #osantoinquerito
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William 05/11/2010

Não é dos meus prediletos, mas a leitura é cativante, por isso dou nota alta e indico.
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Fimbrethil Call 14/04/2014

Impressionante
É o que eu posso dizer, esse livro é impressionante. A história que ele relata é impressionante. Gostei muito de ter lido.
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Paulo Victor 19/02/2015

O que esta excelente obra de Dias Gomes ressalta com impecabilidade é o poder abusivo da Igreja Católica na época relatada. O autor também nos mostra a impostura religiosa através de um dos fatos mais corriqueiros da vida que é culpar os outros daquilo que nós mesmos somos os culpados. Uma excelente obra que todos deveriam ler para entender toda a mendacidade que era cometida através da "Santa Inquisição".
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Silvio 10/04/2016

O moral da fábula "O Lobo e o Cordeiro" : "contra força não há argumentos" também cabe neste livro.
Dias Gomes, de certa forma critica os poderosos, que querem se manter no poder a qualquer custo, que temem por demais perder o poder e, para isso, usam a força que for necessária; a força bruta, mental, psicológica, social, etc. e tal.
No caso, ele exemplifica com as barbaridades e atrocidades da Igreja Católica da época. Os padres temiam perder o poder e saqueavam os bens físicos, a liberdade e até a vida sem nem mesmo explicar por quê!
O livro é muito bom, embora muito revoltante.
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18/09/2016

Peça teatral na qual uma jovem é levada a julgamento pela Inquisição. A história se passa em 1750, no interior da Paraíba.
Dias Gomes é um de meus autores nacionais preferidos. Mestre na arte de escrever, consegue construir diálogos hilários nessa obra incrível, apesar da dramaticidade da história. Filosofia, crítica social e religiosa se mesclam nesse livro, cuja protagonista muitos consideram uma versão brasileira de Joana D'Arc (particularmente, achei o trajeto de vida de ambas bem diferente, exceto pelo fato de as duas terem sido terem sido levadas a julgamento pela Inquisição).
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tray 31/07/2017

Quem tem direito de buscar a Deus?!
engraçado ver como Dias Gomes é tão atual, o conflito da fé , da busca da santidade , um padre que é salvo de um afogamento por uma moça simples , que acaba mexendo com a sua fé , mas como ele não assume isso ele acaba bagunçando a cabeça de Branca

Destrói o seu entendimento do que é fé , de como é estar com Deus , e acaba levando ela para a corte de inquisidores que acabam torturando seu noivo para arrancar uma verdade que só existe na cabeça deles .

A pergunta que fica dessa leitura é : quem tem o direito de julgar o seu relacionamento com Deus ?!
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