Resenhas - A Vítima Perfeita

Michele 29/01/2021

Eu já comecei criticando a leitura porque não tava acreditando que seria sobre uma mulher desequilibrada por causa do amante (à lá Atração Fatal), mas confiei nas críticas e felizmente as coisas mudaram de rumo. Conjecturei algumas possibilidades e quase acertei haha, mas adorei as reviravoltas e especialmente o desenvolvimento das personagens.

Só me incomodou um pouco a tradução. Ninguém fala "grande" no sentido de "ótimo". Estranhei várias vezes essa palavra como se fosse comum no nosso cotidiano, além de outras colocações que não seriam utilizadas em conversações reais.

Ayan 13/03/2016

Pegada meio Gillian Flynn
Comprei esse livro por 15 reais, achei a estória bem perturbadora e decide lê-lo. Porém as poucas resenhas me desanimaram, percebi então que livro é gosto e não podemos nem seguir modinha ou muito marketing de editoras. Depois que comecei a ler não parei, leitura extremamente viciante. E estória bem diferente dos thrillers tanto policial/psicológicos de sempre. 4 estrelas

Tami 29/06/2020

Primeira obra da autora que tenho contato, gostei muito da escrita e achei um suspense bem construído!

Lucas 06/01/2016

Uma leitura frustrante e cansativa...
Entra na lista de um dos piores livros que já li, e olha que comprei este cheio de pompa na última FLIP, com direito a autógrafo e tudo... A protagonista, Naomi Jenkins não empolga nem de longe o leitor, sua narrativas me pareceram cansativas e muitas vezes sem objetivo, não passando de meras divagações superficiais (pois poderiam ser profundas, nada contra divagações).
Nem mesmo a atmosfera criada e propiciada para o romance entre a Sargento e o Inspetor dão ânimo de prosseguir na leitura. Enfim, só li até o fim pois dificilmente deixo um livro não lido após começado, mas foi um esforço daqueles. Por fim, não indico.

RPericelli 30/11/2021

Enganado pela contracapa
Meu primeiro contato com Sophie Hanna foi através dos livros escritos como a Rainha do Crime ("Os Crimes do Monograma", "Caixão Fechado" e "O Mistério dos Três Pedaços"), com uma escrita fluida e marcante, no bom estilo Agatha Christie, a contracapa de "A Vítima Perfeita" coloca Hanna como a próxima referência da escrita policial. Comprei a ideia... e me arrependi.

Comecei a leitura com expectativa que foi se esvaziando a cada página, tornando cada capítulo mais arrastado. O intercâmbio entre narrações, ao invés de impulsionar a história, funciona como pé no freio, já que a narração de Naomi é mais "intimista", pessoal e densa, em contraste com a dinamicidade que, espera-se, de uma investigação de crime em si.

Soma-se ao ritmo lento a péssima tradução: expressões idiomáticas traduzidas ao pé da letra e que, além de soar estranho, interrompem o fluxo de leitura para tentarmos dar sentido à oração; palavras rebuscadas e que destoam do linguajar policial dos anos 2000; inconstância nas escolhas de tradução...

"A Vítima Perfeita", de Sophie Hanna por Sophie Hanna, contradiz, grandemente, os elogios da contracapa.

Adriana1161 22/02/2020

Perturbador
O livro é bem legal, história diferente, perturbadora.
O início é um pouco confuso, muitos nomes e sobrenomes, muitos investigadores, vítimas, etc...
É uma trama bem intrínseca. Com alternância de narradores, que faz com que a história fique bem interessante, nada monótona.
Gostei bastante, e a autora escreve tb histórias com Hercule Poirot!
Personagens: Charlie, Naomi, Juliet, Yvon, Simon, Olivia, Graham, Sellers, Gibbs, etc

Luliane.Machado 11/09/2021

Surpreendente ?
O livro retrata a história de dois amantes que se encontram todas as quintas-feiras, durante 3 horas em um motel. O mistério inicia-se quando o homem não comparece ao encontro, o qual era fielmente cumprido há quase 1 ano.
A amante resolve procurar pelo amado na casa dele, mas tem maus sentimentos e resolve ir até a polícia, contar uma ?mentira? para forçar que a polícia o procure, pois, acredita que não estavam cumprindo com o seu papel devidamente.
Contudo, a mentira tem suas pontas de verdade e é com base nessas que a polícia começa a investigar os fatos relacionados.
A polícia descobre uma pequena rede de estupros e então busca identificar qual a relação entre o homem desaparecido, a amante mentirosa e os estupros ocorridos com diversas mulheres. Estupros esses os quais as mulheres foram escolhidas com base em seu perfil, sendo tratadas por seus nomes.
A polícia descobre uma rede de pornografia e consegue chegar aos envolvidos, entretanto, o arremate da história é feito pela amante, que explica ponto a ponto o envolvimento do personagem principal.
Obs.: Eu não fazia ideia de como o livro se desenvolveria, surpresa do início ao fim.
Muito interessante a obra. Recomendo.

Yasmin 29/06/2015

Um livro diferente do imaginei, um suspense intricado, e um desfecho interessante
Quando vi o livro entre os lançamentos da editora Rocco fiquei curiosa por dois motivos: Sophie Hannah, a autora escolhida para dar vida a Poirot tantos anos depois e o gênero, suspense psicológico. Elogiada por público e crítica Sophie Hannah traz em A Vítima Perfeita uma história que confundirá o leitor e o deixará um tanto surpreso diante do desenrolar. Com uma trama intricada, de horrores e personagens desequilibrados, a autora conquistará o leitor que aprendeu a gostar de livros onde nada é o que parece e a linha entre certo e errado tênue demais. Conheçam.

Naomi Jenkins estava preocupada e não sabia mais o que fazer, mesmo tendo prometido manter distância da casa de seu amante ela agora estava parada em frente à sua residência, seu caminhão estava estacionado no meio fio e Naomi sabia que havia algo errado. Robert sempre aparece ou avisa, por um ano eles se encontraram toda quinta-feira, no mesmo quarto de hotel e por mais que sua melhor amiga diga que Robert não presta Naomi teme por ele. Quando sua esposa, Juliet, surge dizendo que fez um favor para ambas Naomi fica chocada, não só porque Juliet a reconhece como pelo que ela diz. Temendo pelo pior Naomi procura a polícia, mas o detetive Simon e sua parceira Charlie não acreditam em sua versão, pensam que ela é mais uma amante descartada causando confusão atoa. Sem alternativa Naomi inventa para a polícia que Robert não é seu amante, e sim seu estuprador. Ela conta detalhadamente como Robert a sequestrou e a estuprou anos atrás, e conta que o reconheceu em um posto de gasolina. O detetive não quer acreditar na súbita mudança de versão, mas quando joga os detalhes do estupro que Naomi diz ter vivido em um banco de dados encontra outras vítimas semelhantes. Porém o mais surpreendente acontece quando Simon e Charlie revistam a casa de Juliet, a esposa de Robert. Entrelaçados em um caso estranho e imprevisível, Naomi, Juliet, Robert e até mesmo os detetives ficarão chocados com o desenrolar do que deveria ser uma mentira. Naomi, uma simples escultora de relógios do sol perceberá que sua mentira pode ter mais verdade do que jamais sonhou, e os detetives Simon e Charlie precisarão de toda sua perspicácia para encontrar a verdade sobre um caso que parecia simples.

É a partir dessa premissa que a história se desenrola e devo dizer que desde o primeiro capítulo desconfiei de que algo não era bem o que parecia ser. A narração é dividida entre diversos personagens, encaixando ora um e ora outro de acordo com a necessidade da trama, e por essa alternância conhecemos todos os lados desse estranho caso. Sophie Hannah constrói um caso intrigante, que levará o leitor a conclusões errôneas antes de colocar a dúvida que fará com que todo o caso se desvende. Para o leitor mais acostumado com livros policiais e investigativos o caso deve ser mais fácil de descobrir do que para os demais, mas ainda assim não é certo. Pequenos detalhes e sutilezas nas descrições da autora acerca de seus protagonistas deixam tudo complicado e nada é o que parece nesse caso macabro.

A autora me surpreendeu ao intricar dois personagens absurdamente desequilibrados, dois lobos em pele de cordeiro e ainda estou surpresa com o desenrolar do caso de estupro, mas por outro lado acertei em cheio o detalhe por trás de tudo. É um caso que vai envolver o leitor e instigá-lo capítulo a capítulo, uma narrativa fluída e impossível de largar antes da resolução final. Sophie Hannah alterna entre personagens complexos e bem desenvolvidos e alguns não tão aprofundados que na somatória geral formam um belo conjunto. Estou curiosa para saber se a Rocco vai lançar os demais livros dessa série com os detetives Simon e Charlie. O livro pode ser lido separadamente, mas depois de um caso desses é impossível não ficar curiosa com o que mais a autora pode imaginar.

Leitura rápida e envolvente, um suspense psicológico (...)

Termine o último parágrafo em:

site: http://www.cultivandoaleitura.com.br/2015/06/resenha-vitima-perfeita.html

Silvana 03/08/2015

Instigante! Diferente...
Uma estória com personagens que eu chamaria de "insanas", desequilibradas, conturbadas...Contudo, tratando-se de psicopatas, não há como acreditar que sejam sãos. Da mesma forma as vítimas, pois as reações são individualizadas e cada pessoa reage de forma diferente. Bom, a escrita é diferente do que estou acostumada a ler... Precisei passar pelas primeiras 90 páginas (na versão digital) para a estória engatar. É uma leitura intrincada...Mas, ainda assim, lá pela página 90, como já disse, a autora conseguiu prender a minha atenção a ponto de não querer largar o livro até terminar.. Fiquei muito curiosa para saber como tudo iria acaber. E o final, pelo menos para mim, no último parágrafo, rendeu uma interpretação inédita...soou como uma outra revelação...Não sei se foi só uma impressão...Não vou escrever mais nada para não comprometer a leitura de quem ainda irá ler..

Carla 13/04/2017

Não leiam
Livro péssimo. História fraca, confusa, mal escrita. Principalmente mal escrita ou mal traduzida. Personagens mal construídos e que se confundem. Desfecho previsível e enfadonho.

Ibagcaetano 14/04/2020

Prende, mas é esquecível
Suspense com guinadas de emoção são sempre minha opção.
Alguns pontos são altos, como o desenvolvimento gradativo da personagem Naomi, com quem em poucas horas me vi apegada, apesar de suas sandices.

Já a sargento é construída logo no começo. Sua personalidade é traçada e me causa um certo pesar, ela tinha tudo para ser muito maior do que realmente foi.

As vezes um pouco arrastado, deixou pontas soltas. Faz querer ler até o final, mas não se torna inesquecível.

Lais 14/03/2021

Leitura massante
O incrível caso de uma mulher que é obcecada pelo amante e faz tudo para rever ele. Possui o mistério dos estupros, mas a forma como é relatada estraga o andamento do livro.

Iuri 23/08/2021

Um homem tem uma amante e uma esposa. A amante acusa o homem de estuprá-la. Homem leva cacetada na cabeça e entra em coma. Policial feminina investiga. Esta policial tem um namorado imaginário. Esta policial conhece um boy e trepa com ele. Esposa do homem que levou a cacetada diz que sabia do estupro cometido pelo marido. A amante descobre que foi estuprada pelo boy que tá trepando com a policial. O boy estuprador vende entradas para despedidas de solteiro com direito a presenciar um estupro. A esposa do homem que levou a cacetada foi estuprada pelo boy que tá comendo a policial e que estuprou também a amante do seu marido, que levou uma cacetada e que está em coma. O boy que tá comendo a policial é irmão do homem que levou a cacetada, e que foi acusado pela amante de estuprá-la, e é cunhado da mulher que foi estuprada por ele mesmo. Só que não. O homem que levou a cacetada tem tesão em comer mulheres pós-estupro, então ele dá um jeito de se aproximar das mulheres que foram estupradas pelo irmão – que vem a ser o boy que tá comendo a policial – e que foram submetidas a sessões de estupro “ao vivo” em despedidas de solteiro vendidas pela internet. O homem em coma as vezes dá uma estupradinha básica numa ou outra para alegrar o irmão estuprador da sua esposa e da sua amante. O que acontece então é que o homem que tá em coma é irmão do boy que tá comendo a policial e que estuprou sua esposa e também sua amante , e que também tem uma esposa que participa dos estupros ora como protagonista, ora como ajudante, quando o estuprador não tem alguma vítima adequada para as sessões de estupro que ele vende através da internet. Casualmente algumas vítimas são selecionadas através de sites criados por uma web designer, melhor amiga da amante do homem em coma – e que acusou-o de estupro e que foi estuprada pelo boy, que vem a ser o amante da policial que investiga a [*****] toda – As sessões de estupro ocorrem em um teatro, que não é teatro, e, em algumas vezes, na carroceria de um caminhão (pertencente ao homem que está em coma), com direito a refeições gourmets servidas por um chef de um restaurante vip e caríssimo que vem a ser o homem que levou a cacetada na cabeça ajudando o boy que tá comendo a policial e que é o estuprador da esposa do chef caminhoneiro, sendo este o amante da mulher que acusou-o de estupro. Enquanto isto a policial continua a dar para o estuprador oculto, ao mesmo tempo que provoca sessões de investigação ao vivo entre a amante estuprada pelo esposo da mulher estuprada pelo cunhado, que também estuprou a amante, ao mesmo tempo que chora o amor perdido de um colega policial (foi por isto que ela criou o namorado imaginário que acabou por se transformar num amor real personificado no estuprador) que não quis comê-la numa festa, mesmo depois de ela ter tirado toda a roupa. No final a policial quase é demitida por ter trepado com o estuprador da mulher e da amante – e mais outras – do homem que levou a porrada na cabeça, o tal que é caminhoneiro e chef de restaurante 5 estrelas. E este é morto de acordo com a configuração de um relógio solar – construído pela amante revoltada e que é dado de presente para um chefe de polícia rabugento - codificado para inverter o “dia gêmeo” , que seria a dica da data da sua morte.

Sacou ? ……


… em resumo esta é a história desta bosta descomunal chamada “A vítima perfeita”, cometido por uma fulana chamada “Sophie Hannah”

Renata.Firpo 07/11/2016

Detestei
Enredo pesado, personagens odiáveis, e mistério previsível.

tai.reading 12/02/2023

"Eu pouso, depois me elevo novamente"
Voces não fazem ideia da quantidade de surtos que eu tive durante a leitura. Em vários momentos precisei parar de ler e raciocinar com o que eu havia acabado de ler. É um livro forte. Sobre personagens fortes e outros cruéis. É um livro cru. É um livro para aqueles que aguentam fortes emoções.
Amei como a escritora manteve/construiu o mistério. Durante a leitura fiquei curiosa para ler até a última pagina. Admiro livros assim.