Station Eleven

Station Eleven Emily St. John Mandel




Resenhas - Estação Onze


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JCarlos 11/02/2022

Onze e a metamorfose de tudo que há
Um romance distópico, uma FC mais próxima e palpável e que assusta, pois se trata de uma pandemia que assolou a humanidade, no caso, a Gripe da Geórgia.
Muito bem construída e com personagens interessantes, a história alterna entre o antes e o depois do colapso da civilização. Já não há mais o mundo como o conhecemos. Há a Sinfonia Itinerante, formada por atores e músicos que viajam pelo que sobrou dos Estados Unidos. E que em uma das cidades que restaram se defrontam com o antagonista da trama, um líder religioso chamado de O Profeta.
Estação Onze é onde habita Dr. Onze, personagem de uma história em quadrinhos criado por uma das personagens e que permea todo o livro.
A leitura é um tanto idílica e emotiva, sobre pessoas frente às suas adversidades e adaptações. Há várias referências a ficção-científica e ao mundo de antes, o que é bem interessante. E há, também, gatilhos, caso alguém precise saber.
Não sei se assistirei a série da HBO, mas gostei do que li.

?Contemplei meu lar defeituoso e tentei esquecer a doçura da vida na Terra.?
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Bea 08/02/2022

Sobreviver não é suficiente
Se eu explicasse de maneira simples, Estação Onze é sobre um medo que se torna cada vez mais real na nossa sociedade: Uma pandemia capaz de dizimar a população mundial.
Mas, se você quiser saber mais, eu diria que é sobre o quão nossa vida é conectada aos outros sem que a gente perceba.

É falado muito sobre o quão a vida virtual nos afastou dos outros ao invés de unir; mas esse livro me fez repensar essa ideia: nós somos MUITO dependentes um do outro como sociedade. O que aconteceria se esse vínculo invisível sumisse de uma noite para outra? De uma coisa podemos ter certeza: nossa vivência na Terra nunca seria a mesma.
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Isa 08/02/2022

Humano e visceral
Ao ler a sinopse de "Estação Onze", eu não poderia imaginar o rumo que a história poderia tomar. Confesso que foi uma leitura difícil, talvez pela alternância entre cenas do passado e presente, além de acompanharmos aqui vários personagens que, aos poucos, têm suas histórias entrelaçadas. Às vezes acontecia de eu me apegar muito à uma cena e a próxima ser chata, então isso quebrava a fluidez da narrativa. Porém, a partir da página cem as coisas se encaminharam para algo diferente do apresentado até então.

Gostei muito de ver como cada personagem reagiu à realidade que estava diante dos seus olhos; a perspectiva incerta de um amanhã/depois; a contemplação dos mais simples e mínimos detalhes. Queria ter visto mais de alguns personagens, como a Miranda e Elizabeth (e a questão do fanatismo religioso). Acho que a autora trouxe um mundo pós apocalíptico diferente do habitual e soube mesclar isso com elementos bem legais, como o teatro (e as diversas referências de Shakespeare) e elementos geek.

Gostei mt de ver como a hq do dr. Onze estava presente na história tbm.
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Mika Busch 01/02/2022

Ótima surpresa
Já tinha visto algumas resenhas positivas algum tempo atrás, mas o lançamento da série me animou a ler antes de assistir. Recomendo pra quem gosta de histórias com foco nas pessoas, é um livro sobre sentimentos, arrependimento, adaptação. Rápido de ler e diferente do que costumo encontrar.
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-molly 29/01/2022

estação onze
Depois de literalmente termos vivido uma pandemia assim como esse livro, da uma curiosidade de lê-lo. Assim como nós, o mundo dessa história foi atacado por um virus mortal, porem muito mais letal, a ponto das pessoas perderem a internet após três dias do surto do virus.

Eu consigo ver uma história muito boa nesse livro, e todas as coisas acabam se conectando na história, no entanto achei q ele foi escrito de uma forma muito maçante, e imagino que isso se deve ao fato de que estamos acostumados à leituras com uma outra dinâmica, coisa q esse livro faz diferente.

Eu ate recomendo dar uma chance, pq ele realmente é interessante, mas não chega perto de ser um dos melhores livros que li. Além de que as vezes ele foca em coisas que parecem nao haver sentido, o que torna a leitura tediosa, pois você nao entende o motivo daquilo
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may 24/01/2022

"O que se perdeu na calamidade: quase tudo, quase todo mundo, mas ainda existe muita beleza."
É bem louco ler esse livro no meio de uma pandemia de gripe. E apesar disso, a narrativa não é sobre a pandemia, e sim sobre as pessoas. É um livro muito bem escrito sobre relações humanas. A forma como o quebra-cabeças de personagens é montada é fascinante. Emily faz a gente viajar, pelo mundo que poderia ter sido o nosso, por isso em alguns momentos trazem gatilho de quarentena e um mundo quieto.

Eu amei a forma como as coisas se conectam, e até mesmo gostei do final em aberto que geralmente não me anima na maioria das vezes. Só não gostei de não ter alguns diálogos que eu amaria ter visto como foram, e acho que esperava um pouco mais do final.

No fim é tudo bastante melancólico, mas bonito. É sobre o renascer após uma tragédia.
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Igor.Fonseca 20/01/2022

O Futuro Que nos Espera
Enquanto lia o livro só pensava se esse era o futuro que nos espera. A história acompanha uma série de personagens num mundo pós-pandêmico onde uma gripe matou 99% da população mundial. Suas histórias estão entrelaçadas por uma história em quadrinhos chamada Estação Onze.
A escrita de Emily é muito fluida e é um prazer acompanhar esses personagens. Principalmente nas partes que se passam no fatídico dia do início da gripe e o mundo diatópico que se sucede. No entanto, após assistir a série da HBO Max, achei que a relação entre os personagens que se separaram podia ser melhor aproveitada, como foi feito na série. Mas é um excelente livro que me impressionou na descrição e me emocionou.
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Camila 19/01/2022

Melancolia, distopia, pandemia.
Comecei a ler o livro após maratonar a série produzida pela HBO MAX. Na minha inocência, acreditei que a série havia sido produzida após o início da pandemia de COVID no mundo. E foi assim que segui até o final.
Precisei ler o livro para aprofundar os temas ali tratados. Fui advertida de que houve uma generosa adaptação para o roteiro televisivo.
Mas o que mais me surpreendeu é que esta obra foi escrita em 2014-2015! Iniciar o livro com essa informação e entrar em contato com coisas que vivemos nos últimos dois anos foi surreal. O apocalipse distópico da narrativa dizima 99% da humanidade e aqueles que sobreviveram precisam iniciar uma caminhada civilizatória muito difícil. Impossível não lembrar de ?Ensaio sobre a Cegueira? do Saramago em muito momentos. Estação Onze é um livro brilhantemente escrito que retrata essa distopia e nos faz repensar a fragilidade das relações humanas. O quanto negligenciamos afetos e detalhes do nosso dia a dia que, num mundo apocalíptico, fazem muita falta. Os poucos diálogos do livro são objetivos e de uma dureza brutal. A dor e esperança dos personagens é quase palpável. Li algumas resenhas em que leitores dizem não ter se importado com nenhum personagem. Discordo. O livro faz transbordar empatia. Recomendo demais.
Andressa 27/01/2022minha estante
Quero ler o livro antes ver a série na HBO ?




Gabi Mercês 18/01/2022

Uma história intrigante e cheia de mistérios, fiquei curiosa e querendo ler mais, mas eu esperava um pouco mais do enredo
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Kenia 15/01/2022

"A Gripe da Geórgia foi tão eficiente que não havia sobrado quase ninguém."

Uma distopia audaciosa e sombria, ambientada nos dias sinistros do colapso da civilização, Estação Onze conta a história encantadora de uma estrela de Hollywood, seu aspirante a salvador, e um grupo nômade de atores vagando pelos postos dispersos da região dos Grandes Lagos, nos Eua, arriscando tudo pela arte e pela humanidade.

Numa noite de nevasca, Arthur Leander, um famoso ator, tem um ataque cardíaco no palco durante uma produção de King Lear. Jeevan Chaudhary, um ex-paparazzi e paramédico, está na platéia e vai a seu auxílio. Uma atriz infantil chamada Kirsten Raymonde observa horrorizada enquanto Jeevan realiza RCP, bombeando o peito de Arthur enquanto a cortina cai, mas infelizmente Arthur está morto. Naquela mesma noite, quando Jeevan caminha do teatro para casa, uma terrível gripe começa a se espalhar. Os hospitais estão lotados e Jeevan e seu irmão se isolam dentro de um apartamento, observando pela janela enquanto carros bloqueiam as estradas, tiros são disparados diariamente e a vida se desintegra ao redor deles.

"Não havia mais internet. Não havia mais redes sociais, não havia mais buscas de significados de sonhos, esperanças nervosas, fotografias de almoços, gritos de socorro, expressão de satisfação, status de relacionamento atualizados com imagens de coração inteiro ou partido, planos para um encontro mais tarde, apelos, queixas, desejos, fotos de bebês com roupa de ursinho no Halloween. Não havia como ler e comentar sobre a vida dos outros, logo não havia mais como se sentir menos sozinho."

Vinte anos depois, Kirsten é uma atriz da Sinfonia Itinerante. Juntos, esta pequena trupe se desloca entre os assentamentos de um mundo alterado, apresentando Shakespeare e música para comunidades dispersas de sobreviventes. Kirsten carrega consigo dois exemplares de uma HQ intitulada Dr. Onze, dado a ela por Arthur há um tempo atrás, quando ela era uma atriz infantil. Os livros foram criados por Miranda, a primeira ex-mulher de Arthur, e a única que é retratada mais a fundo na trama. Ela também guarda recortes de revistas sobre Arthur que ela encontra em casas abandonadas. Sua motivação é impulsionada em parte por sua perda de memória - ela não consegue se lembrar do ano do colapso - mas também pelo fato de que a fama de Arthur o encapsulou no tempo. Os recortes confortam Kirstin tornando esse novo mundo mais simples, seguro e fácil de se viver, mesmo que ela não se lembre bem disso.

O lema do Sinfonia Itinerante que também é tatuado em seu braço é uma célebre frase da série Star Trek: "Porque a sobrevivência é insuficiente". Mas quando chegam a cidade de St. Deborah by the Water, encontram um profeta violento que elimina qualquer um que se atreva a deixar aquela comunidade.

Ao longo de décadas e retratando vividamente a vida antes e depois da pandemia, este romance repleto de suspense está repleto de beleza. Enquanto Arthur se apaixona e dezfaz três casamentos, enquanto Jeevan assiste aos noticiários dizerem suas despedidas finais, e enquanto Kirsten se vê presa na mira do profeta, vemos as estranhas reviravoltas do destino que os conectam. Um romance de arte, memória e ambição, Estação Onze conta uma história sobre as relações que nos sustentam, a natureza efêmera da fama, e a beleza do mundo como o conhecemos.

Recomendo esse livro para qualquer pessoa aterrorizada com o fim do mundo!
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Rodrigo de Lorenzi 10/01/2022

É um livro muito bem escrito sobre relações humanas. A forma como o quebra-cabeças de personagens é montada é fascinante e demonstra um rigor técnico impressionante. É tudo bastante melancólico, mas bonito. O renascer após uma tragédia.

Mas eu devo ser um pouco estúpido ou insensível porque não me importei com ninguém.

site: https://www.tiktok.com/@rodrigodelorenzi
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Rodrigo de Lorenzi 10/01/2022

É um livro muito bem escrito sobre relações humanas. A forma como o quebra-cabeças de personagens é montada é fascinante e demonstra um rigor técnico impressionante. É tudo bastante melancólico, mas bonito. O renascer após uma tragédia.

Mas eu devo ser um pouco estúpido ou insensível porque não me importei com ninguém.

site: https://www.tiktok.com/@rodrigodelorenzi
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