A Menina que Contava Histórias

A Menina que Contava Histórias Jodi Picoult




Resenhas -


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Lilian.Ladeira 06/10/2021

Uma viagem histórica
Este com certeza é o melhor livro de Jodi que li até o momento.
Jodi faz um relato muito chocante e muito sensivel ao mesmo tempo sobre todos os horrores do holocausto.
A descoberta de que aquilo que nos causa dor pode ser apenas um grão de areia perto do que muitos passaram.
Uma pesquisa histórica incrível e uma certeza de que, independente da escolha de Sage, não há como terminar bem.
Dos meus favoritos sem duvidas.
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Miry 14/11/2021

Essa história é tensa demais
Todo mundo sabe o quanto o holocausto foi um evento tenebroso na história do mundo. Mas é se você descobrisse que a sua avó era uma sobrevivente do campo de concentração é um velhinho simpático e gentil na verdade era um comandante da SS, responsável pelo sofrimento da sua avó?

A Sage tinha uma decisão difícil pra fazer durante o livro inteiro. E a autora mostra que o que é certo e errado às vezes não estão muito claros. Pode ser que você veja as coisas numa escala gradual de cinza.

Mas eu gostei do nível de imersão que a autora proporciona. Especialmente no passado quando acompanhávamos as amigas no dia a dia do campo de concentração.
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André Marques 13/01/2022

Livro forte e intenso, como um bom expresso em uma padaria cheirando a pão fresco
Esse livro não é só sobre o Holocausto e suas feridas que ainda ardem. É sobre vários temas que se sobrepõem em uma narrativa as vezes surpreendentes, as vezes densas e sofridas demais. Como acabei de ler, ainda estou mastigando e sentindo os sabores doces e amargos da história. Recomendo e muito, virou um dos meus favoritos.
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sinara.barrosdelima 05/01/2024

História maravilhosa!
Uma história que começa devagar, sem grandes pretensões e que aos poucos vai se tornando intensa, difícil, vai mexendo com muitas emoções do leitor. Adorei a forma como a autora amarra as histórias de cada personagem e a realidade que ela descreve sobre o holocausto. Um livro para se emocionar, refletir, questionar sobre o bem e o mal,sobre ética e sobre o sofrimento humano. Maravilhoso!
Mais uma vez a Jodi não me decepcionou?
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24/03/2020

Maravilhoso!!
História incrível, te prende do início ao fim.
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Felipe - @livrografando 15/11/2020

A mestra que conta histórias (e é a própria Picoult)
A Menina que Contava Histórias é uma quebra de um hiato de oito anos em relação à abordagem do Nazismo nas tramas, desde 2012, com a primeira leitura de A Menina que Roubava Livros. Um livro bem construído, bem concatenado, com uma trama bem amarrada, bem planejada e cheia de camadas poucos personagens, além do texto magnífico e excelente de Picoult, A Menina que Contava Histórias apresenta ao leitor uma experiência muito além das expectativas, com perspectivas ousadas e diferentes, fugindo dos clichês, tendo como mote o perdão nas relações humanas e, de quebra, trazendo uma perspectiva e uma abordagem muito ousada sobre o Holocausto.

A trama narra a história de Sage, uma garota que, após ficar órfã de pai e mãe, tendo como família sua avó, Minka, e suas irmãs, Pepper e Salomon, busca como refúgio trabalhar em uma padaria chamada Pão Nosso de Cada Dia, dirigida por Marge, apelidada de Mary, a qual muito ajuda no processo de recuperação da perda recente da mãe de Sage. Além de ser proprietária do estabelecimento, Mary é facilitadora de um grupo de luto, havendo reuniões ao longo da semana. É durante esses encontros que ela conhece Josef Weber, um simpático senhor de mais de noventa anos de idade, com quem travará uma amizade.

Esta amizade será completamente abalada após Josef fazer uma confidência a Sage, a qual consiste em revelar que ele foi um criminoso de guerra na época do Nazismo e, ferrenhamente, colaborou para o sistemático extermínio de judeus, mostrando para a jovem uma fotografia do outrora jovem soldado, sorrindo para a câmera, se orgulhando do que fazia. A princípio, Sage fica consternada e pensa em negligenciar o que se sucedeu, porém, como pertence a uma família judaica, embora ela não se considere uma judia, Sage buscará meios para empurrar o até então indefctível idoso Josef Weber para a condenação, em razão de suas atrocidades contra a população judaica, realizando descobertas com a ajuda de Leo Steiner, peça fundamental para as reviravoltas na trama.

A edição do livro é relativamente simples, com uma capa que não diz muito sobre a história, no entanto, quanto a diagramação o produto é muito bem feito, o que entrega uma boa experiência ao leitor. Confesso que foi um pouco decepcionante ter como letra uma fonte mais comum do Word, e digo que foi nesse momento que o texto da trama, decaiu um pouco no ritmo, mas confesso que isso é só uma questão particular, não necessariamente a mesma sensação pode ser causada em qualquer leitor. Fora isso, a diagramação é muito boa e os capítulos não se alongam muito, entregando uma fluidez na leitura.

O texto de A Menina que Contava Histórias, sem dúvida, é o ponto alto da questão física da obra. Um texto de altíssima qualidade, aliada à dinamicidade da história e da construção de personagens, além de diálogos muito primorosos e de descrições que evidenciam que Picoult realmente é dotada de uma veia narrativa sem igual. A parte que Minka conta toda a sua história de vida, que leva uma boa parte útil da narrativa, poderia facilmente cair no marasmo, na chatice, mas Picoult é tão hábil na arte de elaborar histórias que as quase 180 páginas são escritas com muita perfeição, em nada dimuindo o nível da história (e essa parte em especial levei quase 10 dias para atravessar, porque apesar de detalhes muito minuciosos, a autora queria mostrar a habilidade de narrar que essa personagem possuía).

É importante destacar que o texto não privilegia apenas a Sage, protagonista da trama, como é de praxe acontecer, mas praticamente todos os personagens possuem falas que ajudam bastante na construção da história, como Marge, que possui uma função de auxiliar Sage em suas decisões, sua conselheira, além de ser facilitadora do grupo de luto do qual participa.

A estrutura narrativa do livro se baseia em quatro pontos de vista: Sage, Leo, Minka e Josef, todos eles representando quatro pontas de um fio entremeado: o Holocausto. Todos eles possuem um ponto de vista diferente em relação a investigação que, em determinado momento da trama, se inicia: Sage, por ter empatia com o sofrimento de sua avó, apesar de ela não se identificar com a religião judaica; Leo, que será o principal elemento que conduzirá a investigação, imprimindo nessa busca um olhar policial; Minka, por ser a vítima do Holocausto, contando sua história de vida, inclusive dentro dos campos de concentração onde foi confinada e Josef, que representa o olhar do torturador, sendo um diferencial muito significativo em se tratando de histórias literárias que tenha como pano de fundo o Nazismo.

Ainda que o clichê de o Nazismo ser utilizado como porta-voz do passado para a revelação de segredos apareça na trama, sintomática em histórias desse tipo, deve-se ponderar a proposta da trama: a história principal tem como argumento o perdão e a redenção e os seus limites. Nesse sentido, é fundamental a presença da perspectiva do torturador, porque assim ele apresentará suas justificativas e razões (embora nada possa justificar, do ponto de vista humano, tal atrocidade). Devo ressaltar que o texto da autora não nos permite fazer um juízo de valor, se ela julga tal personagem, tamanho realismo ela imprime neles, sendo assim, chegamos ao ponto de destacar alguns deles.

Como já falei anteriormente, cada personagem possui um lugar muito característico dentro da trama de Picoult, fugindo do clássico binômio vilão x mocinho. Além de serem personagens carismáticos, de fácil identificação com o leitor, a autora imprime um certo realismo em cada um deles, sendo importante destacar a figura de Josef, descrito como cidadão exemplar, pacífico, tranquilo, mas que na verdade, esconde um passado muito obscuro, o que torna o personagem um indivíduo cheio de camadas, mostrando não apenas o lado bom do ser humano, mas também o mau. Também é digno de nota a própria protagonista Sage, não apenas por ser a personagem principal em si, mas também por conta de suas ações. É amante de um homem casado, mora sozinha e trabalha em uma padaria, além das observações e diálogos que Picoult constrói para a personagem, de um primor sem igual, evidenciando que Sage é um tipo humano comum, cotidiano, e não um personagem totalmente quimérico.

Minka, de fato, A Menina que Contava Histórias (embora a protagonista seja Sage, sua neta), é uma escritora nata, sendo descrita pela história como uma pessoa que poderia competir de igual para igual com Stephen King. A personagem compõe a história para mostrar não apenas seu dom de narrar e elaborar histórias, mas por ser o objeto da investigação contra Josef, uma vez que Sage começa a desconfiar que talvez o idoso tenha sido o algoz de sua avó durante o tempo em que ficou confinada no Holocausto.

A temática do livro possa parecer talvez um pouco previsível, porque busca abordar questões da vida, como o perdão, a redenção, a culpa, as marcas de um passado obscuro, assuntos exaustivamente utilizados em trocentos romances como eixos condutores da narrativa. No entanto, Picoult se diferencia porque ela ousa em abordar essas temáticas por outro ângulo, mostrando o que o perdão significaria para o perpetrador dos indesejados do Reich e a autora também vai mais além, buscando retratar o cotidiano de um campo de concentração, as rotinas de violência e maus-tratos, mas também uma rotina de sociabilidade, ressignificando laços de amizade, como entre Minka e Darija. Sem dúvida, um tiro certeiro da autora e que elevou o livro a um altíssimo nível de qualidade de narrativa, em meio a abordagens de temas tão pesados e cruéis.

Com uma narrativa muito bem elaborada e construída em termos de texto, de tramas, de personagens, de estrutura narrativa, A Menina que Contava Histórias, sem dúvida, é um daqueles livros que, se você lê de forma minuciosa, a história fica grudada na sua mente (um clichê dizer isso, mas é a minha opinião). A forma como Picoult constrói e escreve os seus diálogos a torna uma das maiores escritoras da atualidade e uma mestra na arte de contar histórias, assim como a sua própria Minka.
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CALINE 30/03/2020

Há algum tempo esse livro está na minha lista de futuras leituras, tudo porque a nota dele no Goodreads é bastante alta e no Skoob também.
As expectativas estavam muito altas e agora posso dizer que a história conseguiu fazer jus a elas, pelo menos em parte.
Como toda história que fala sobre a Segunda Guerra Mundial e o holocausto esse é um livro doloroso. A autora fez um trabalho incrível alternando passado e presente.
Confesso que a parte do passado foi a que mais me agradou e Minka me conquistou logo de cara.
Meu único real problema com a história foi o final. Lá pelo meio do livro eu tinha ideia de para onde a autora estava querendo ir. Meu instinto de leitora dizia exatamente qual era o desfecho que ela daria a história. A revelação de toda a verdade foi muito bem estruturada, o problema é que logo depois que isso aconteceu o livro acabou. Fiquei incomodada com a forma abrupta como isso aconteceu. Minha sensação foi: "tá faltando alguma página aqui?".
Enfim, tirando esse pequeno detalhe do final (foi pequeno mesmo em comparação com todo o resto da história) é um livro que realmente vale a leitura. Jodi Picoult sabe escrever um bom drama.
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spoiler visualizar
Stefany 07/01/2024minha estante
Pois é... E por ela passar o livro todo dizendo que não e acabar fazendo o que fez no fim ?




Aline Juliany 07/09/2020

Gosto muito de ler histórias sobre a Segunda Guerra Mundial. Mas essa superou todas as que eu já li. Que história forte!
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Neiva 07/07/2020

Fazia tempo que um livro não me fazia chorar mas geralmente os que abordam a segunda guerra mundial sempre conseguem.

*spoiler de trecho do livro*

Além de toda história mostrada creio que o mais importante se detém em saber o que é o perdão, e que como diz um trecho "a única pessoa que sofre quando você guarda dentro de si todo esse ódio, é você mesma"
E também
"Perdoar não é algo que se faça pelo outro. É algo que se faz pra si mesmo"
Gostei da reviravolta e a narrativa da autora é muito boa! Vale a pena a leitura.
Ana 07/07/2020minha estante
Nossa, eu amei esse livro




montegromery 04/07/2022

um dilema moral
Um livro pesado e denso, mas com uma escrita boa que te imerge na história. Vale a pena a leitura pela reflexão trazida.

No início pensei em desistir dele, a personagem principal me irritou muito. Após algumas páginas somos apresentados a um velhinho gente boa que se revela nazista e pede para a nossa mocinha (ou vilã?) matá-lo -um adendo importante: a avó dela é judia que sobreviveu ao holocausto. A história fica cada vez mais interessante à medida que a história é narrada pela Minka e pelo Josef. A todo momento lembrei de Hannah Arendt e da Banalidade do Mal.

As estrelas tiradas foram pelos capítulos narrados pela Sage e pelo Leo, realmente não gostei dos personagens
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Ronan 12/09/2023

Esse foi um livro bem morno, tem umas surpresas, algumas coisas que eu não esperava encontrar nessa leitura, mas no fim é okzinho...

😕 😕 😕
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Sara 22/04/2020

A menina que contava histórias
Sage faz o possível para ser invisível. Ela trabalha numa padaria durante a noite, adormece durante o dia, ama uma pessoa que não pertence a ela e frequenta um grupo de luto (durante muito tempo).
Nada parece mudar quando um senhor conhecido na comunidade começa a frequentar o mesmo grupo e mostra interesse na amizade de Sage, até que ele revela seu segredo e faz um pedido.

Acompanhamos quatro histórias diferentes que se encontram e se complementam durante a trama.
Sage vive seu próprio drama, com a culpa pela morte da mãe e sua marca, mas Josef a arrasta para o drama dele e o de Minka (que é a narrativa mais intensa durante a trama, em minha opinião). A história contada em paralelo, como um conto dos irmãos Grimm, assume um papel importante conforme conhecemos melhor os personagens.
Enquanto Josef e Minka contam histórias sobre dor e medo, vamos enxergando a dor de Sage não como menor, porém mais tratável.
Além disso, a trama trabalha a questão do perdão e como é complicado tanto pedir quanto receber.
Apesar de se tratar de uma obra ficcional, senti muito cuidado da autora pelo tema e pelas vidas tocadas.
O final talvez tenha me impressionado pouco porque eu já imaginava, o que não diminuiu a sensação causada pela resolução.

"Meu pai me confiou os detalhes de sua morte. "Ania", ele dizia, "nada de uísque no meu funeral. Quero o melhor vinho de amoras. Nada de choros, preste atenção. Só danças. E, quando me baixarem no chão, quero uma fanfarra de trombetas e borboletas brancas.""
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Fabi | @almadeanaibaf 01/03/2024

Doloroso
Jodi é uma autora que não cansa de me surpreender. Ela gosta de causar desconforto em seus leitores traçando uma tênue linha entre bem x mal, vilão x mocinho; gerando empatia, onde menos imaginamos que possa surgir.

Nesse relato doloroso sobre a Segunda Guerra, contamos com o ponto de vista de um soldado da SS. É estranho "ouvir" o outro lado, entender algumas coisas. Embora nada justifique as atrocidades daquela época, foi enriquecedor para a trama conhecer este lado da história.

Neste livro, contamos ainda com uma história dentro da história; particularmente, não me agradou tanto, mas fez todo sentido para a narrativa.

A parte narrada pela Minka foi a que mais me comoveu e envolveu. O final me deixou chocada! E, como sempre, saio encantada com mais uma obra dessa autora incrível!!!
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