A Mulher de Trinta Anos

A Mulher de Trinta Anos Honoré de Balzac




Resenhas - A mulher de trinta anos


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Shi9 12/04/2024

Reconheço que li este livro mas não cativou, não que seja ruim, ele até tem umas partes históricas interessantes. Mas teria que ler novamente para compreende-lo melhor.
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Paula 10/04/2024

A mulher de trinta anos
Em "A mulher de trinta anos", Balzac fala sobre questões pertinentes ao matrimônio e à maternidade, assim como as contradições sociais que exigiam, no século XIX, deveres entendidos como exclusivos às mulheres e que as imputavam isolamentos. Há, também, questionamentos sobre a falta de interesse quanto às mais profundas emoções das mulheres, que eram sempre vinculadas ao caráter frágil do sexo e nunca aos seus anseios sociais.
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Procyon 06/04/2024

A mulher de trinta anos ? comentário
?As mulheres têm um inimitável talento para exprimir seus sentimentos sem empregar palavras demasiado vivas; sua eloquência está sobretudo no acento, no gesto, na atitude e nos olhares. [?] a paixão ganha em profundidade o que ela parece perder em vivacidade.? (p. 66)

Livro de cunhou o termo ?balzaquiana?, A mulher de trinta anos é uma análise das mazelas do matrimônio enfrentadas pelas mulheres. Balzac narra a triste trajetória de Julie d'Espard retratando, mesmo contra a sua intenção, o casamento como instituição basilar da sociedade burguesa (?o casamento, tal como é praticado hoje, parece-me uma prostituição legal?, p. 95). Além de elogiar o amadurecimento feminino, o autor ainda trata de expectativas sociais e liberdade individual da mulher na busca pela felicidade. Curioso como todos os homens neste livro são insípidos, indivíduos ?nulos?, como ele descreve Victor d?Aiglemont. É, por fim, um romance multifacetado e que me lembra muito Os sofrimentos do jovem Werther, de Goethe, no sentido de envolver um amor proibido pelas convenções sociais (e agora me passou pela cabeça que, por alguma razão, tem uma ?quebra? de estilo no capítulo 4?).

?Luzes súbitas geralmente aparecem após reflexões ou observações anteriores, devidas ao acaso ou primitivamente feitas com despreocupação. Com frequência uma mulher desperta, de repente, à beira ou no fundo de um abismo.?(p. 55)

?A melancolia compõe-se de uma série de semelhantes oscilações morais, em que a primeira beira o desespero e a última o prazer; na juventude, é o crepúsculo da manhã; na velhice, o da tarde.? (p. 103)
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Cintia295 28/03/2024

Acabei o livro com sentimentos diversos, confusa, gostei da escrita de Balzac, mas nao curti a construção dessa historia, esse negócio da "colcha de retalhos"( usamos essa expressão na LC), nao rolou, prefiro livros mais longos, explique melhor as passagens. Opinião minha, e a minha experiência.
Mas para a época é um baita livro.

Normalmente preciso me conectar a algo do livro a história, ou personagens e nesse não conectei com ninguém, e isso atrapalha a experiência.

Mas leiam e tirem suas próprias conclusões.
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Thay 24/03/2024

A mulher de 30 anos
Livro do mês de março do clube lendo entre amigas. Apesar de ser citado várias vezes a idade dela não fez jus ao título do livro. Outra coisa eles têm a mesma idade e ela vista como uma mulher madura e ele como um jovem homem. Não indico.
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Mpbeatriz 23/03/2024

De Balzac para uma balzaquiana
Decidi, com a iminente chegada dos trinta anos, ler esse livro do Balzac. É meu primeiro contato com sua obra.
Não posso afirmar que é o livro mais incrível que já li, a narrativa não me capturou tanto (mais para o final melhorou), porém, existem pontos importantes a serem ressaltados:
Em primeiro lugar, os estudiosos afirmam que Balzac conseguiu capturar com uma precisão absurda as questões das mulheres da sua época. É possível sentir esse fato na sua leitura, que impressionou até Marx e Engels. Desse modo, encaro Julie e seus dramas mais como dramas de uma persona, uma alegoria da mulher daquela época, mais do que os dramas de uma personagem em específico. O incrível trecho em que ele fala sobre o matrimônio e a prostituição me impactou muito e ainda me soa muito atual. A emancipação feminina ainda não é plena.
Julie não me despertou muito carisma, especialmente por conta de sua relação com os filhos (que culpa têm os filhos da condição de seus pais?). Mas, gostei bastante do desenvolvimento de algumas personagens (mesmo com ausência de profundidade).
Como li na introdução (fala de uma das tradutoras), não devemos nos ater às datas, pois elas não são precisas. Segui o conselho à risca e encarei o livro sem pensar nisso. Recomendo o mesmo.

Enfim, foi uma experiência. Espero poder ler mais de Balzac.
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Mylena.Esteves 15/03/2024

Eu demorei para a fazer a resenha para não escrever por impulso.
Eu sou completamente capaz de entender e reconhecer a importância do livro e a mensagem valiosa dele, mas não consegui me apegar à personagem. Então, o livro não fluiu totalmente para mim, sei lá, não foi para mim...
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LauraFF 11/03/2024

Recortes
Este livro de balzac considerado um dos classicos, infelizmente nao me pegou muito, a historia nao parece seguir uma linha, parece o corte final de um filme que precisaríamos do corte do diretor pra realmente gostar. Não achei o livro ruim por si só, mas falta algo, as personagens não cativam, o contexto que eu achei ia ser o mais explorado também foi muito pouco. Talvez em outro momento eu releia e ache uma obra prima, por enquanto me parece que falta algo
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Messias 03/02/2024

Esse livro me surpreendeu positivamente. Gostei muito do estilo narrativo, mais dinâmico, que conta a história das personagens em saltos no tempo. Me lembrou Os anos, de Virginia Woolf - talvez ela tenha se inspirado em Balzac. Achei a história clássica, bem interessante e cativante.
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Lobita_______ 01/02/2024

Me quebrou
Eu comecei a leitura com 7 pedras na mão, ?ai que saco, homem falando como é ser mulher?, mas assim que comecei fui gostando muito. Amei a narrativa sem pé nem cabeça, a escrita, as observações? e acho que é bem isso, ele não diz como é ser mulher, ele se coloca mais como um observador ou admirador mesmo.

Eu grifei tanto esse livro e fiquei tão investida que não tinha como não dar cinco estrelas, os comentários sobre a sociedade na época, as contradições da heroína, a emoção da história: Absolut cinema!
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Beatriz3345 27/01/2024

Sublime
Meu primeiro Balzac, a escrita desse cara é de uma beleza sublime. Balzac fala da mulher e dos seus sentimentos de uma forma que nunca poderia imaginar, de tão belo, de tão contemplativo. O livro fala muito sobre o casamento e as convenções e leis sociais, principalmente daquela época, onde a mulher e suas vontades eram negligenciadas, o papel da mulher se restringia apenas em casar, cuidar da casa e gerar filhos.
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gosvn 14/01/2024

Então...
- Tema: Interessante.
- Desenvolvimento: Bem penoso.

Apesar de possuir um tema bem interessante, o desenvolvimento e o formato da escrita são os pontos fracos desse livro pois o deixam bem cansativo. Não tendo nenhum prazer na leitura.
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xLeoSaraiva 31/12/2023

"Não pensa às vezes que o amor legítimo é mais duro de suportar que uma paixão criminosa?".
"A Mulher de 30 anos" é um livro que revela, outra vez, a genialidade de Honoré de Balzac para criticar os valores de uma sociedade machista e patriarcal, feito a francesa do século XIX.

SARAIVA, L.*

Trecho da leitura (sem spoilers):
"Nós, mulheres, somos mais maltratadas pela civilização do que o seríamos pela natureza. A natureza nos impõe sofrimentos físicos que os homens não suavizaram, e a civilização desenvolveu sentimentos que eles atraiçoaram incessantemente. A natureza elimina os seres fracos, os homens os condenam a viver para entregá-los a uma constante infelicidade. O casamento, instituição sobre a qual se apoia hoje a sociedade, impõe seu peso somente a nós, mulheres: para o homem a liberdade, para nós os deveres. Dedicamos a eles toda a nossa vida, eles dedicam a nós apenas raros instantes. Enfim, o homem faz uma escolha enquanto submetemo-nos cegamente. Oh! Para o senhor posso dizer tudo. Pois bem, o casamento, tal como é praticado hoje, parece-me uma prostituição legal. Daí nasceram meus sofrimentos".

*Resenha escrita meses após a leitura.
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Valéria 31/12/2023

Infortúnios pra dar e vender
Nessa obra temos reclamações e infortúnios pra dar e vender! Nossa protagonista jovem, linda, inteligente, mimada e apaixonada casa-se com seu primo contra a vontade de seu pai, pois esse diz que não conheceu ainda homem que esteja à altura da filha.

Meses depois a jovem moça casa-se desconsiderando o que seu pai dissera-lhe e passa a viver uma vida de amargura e sofrimento. Reconhece no esposo uma pessoa de pouco discernimento, a paixão esfria e o casamento vira uma obrigação, ela sente-se uma espécie de prostituta por fazer aquilo que sente-se obrigada.

O marquês alheio a tudo continua devotado à sua esposa e graças a ela, a sua esperteza e discernimento, consegue prosperar em sua carreira política.

Desilusões, amores platônicos, amores correspondidos e impossíveis, morte, sofrimento? esses são os temperos que compõe este romance cronologicamente confuso mas cheio de reflexões que são essenciais até os dias de hj! Vale a leitura!
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